sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Restaurante Supra di Mauro

Fui duas vezes ao restaurante Supra di Mauro, que é um restaurante que tem também uma rotisserie com delivery de seus produtos, entre eles a polenta italiana (R. Leopoldo Couto Magalhães Júnior, 681 - Itaim Bibi, São Paulo).


Aberta em 2014, a casa de Mauro Maia tem cozinha comandada por Rodrigo Bizzo, chef que, por sinal, teve passagens pelo restaurante Tre do JK.

O Supra di Mauro criou um sistema de rolha simpático e você pode trazer o seu vinho por uma taxa de R$75,00 a garrafa. Depois, você leva para casa um vinho da Puglia, como cortesia. 

A carta de vinhos tem bons produtos com preços razoáveis e o sommelier, que eu já conhecia, foi muito gentil, me mostrando a sua adega e explicando os seus vinhos.

As massas feitas no local usam sêmola de grano duro e a produção acontece numa área logo na entrada do restaurante, onde podemos assistir o seu preparo.

Na primeira vez que fomos ao Supra, pedimos estes pratos :

Agnolotti dal plin in Salsa di Arrosto (Massa piemontesa recheada com carnes, verduras e ervas ao molho de assado).

Uovo nel Tortello al Profumo de Tartufo Bianco d’Alba (Grande ravioli, recheado com ricota espinafre e uma gema de ovo quente aromatizada com pasta de trufas brancas, servido ao molho de manteiga trufada).

Para acompanhar pedimos água e uma taça de Teroldengo Rotaliano, que estava bom.

De sobremesa tivemos: um Budino de Pistache.

A conta ficou em R$267,23, com águas e 1 café Nespresso. Sinceramente Nespresso eu prefiro tomar em casa.

Na segunda vez que fomos lá pedimos pratos diferentes para conhecer: 

Costeleta D' Agnello Alle Erbe Fresce, Pesto di Menta e Patate al Salto (Costeletas de cordeiro grelhado, servida com azeite e pesto de menta), prato este que estava divino e farto.

Anatra el Pignato in Salsa di Porto e Fave con Patate Doce - Coxa / sobrecoxa de pato, à moda do Vêneto - confit, com molho de vinho do Porto e favas, com batata doce grelhada. Estava delicado, mas acho que ficaria melhor ainda com batatas comuns (Não sou muito fã de batata doce).

Desta vez, a conta sem vinho ficou em R$246,62, com águas e 1 Nespresso.

Pretendo voltar ao restaurante, pois acho que tem uma cozinha criativa e apesar de não ser barato oferece uma boa relação custo benefício.


A comida do Supra é mesmo muito boa!

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Castelo Banfi na World Wine

Durante o encontro de vinhos italianos da World Wine, tive o prazer de participar de uma aula, com degustação dos vinhos do Castelo Banfi.

A vinícola destes vinhos enviou seu representante para a América.
Ele falou sobre a região da Toscana e em especial sobre os Brunellos de Montalcino. Estes vinhos são feitos na região demarcada de Montalcino (DOCG), na Toscana, onde se produz um dos  melhores vinhos da Itália.

Além dos Brunellos, nesta região também são feitos os Rossos DOC, os Moscadellos e Sant’Antimo DOC, além da Grappa.

Os vinhos para terem a denominação “Brunello” tem que ser feitos com a uva sangiovese (conhecida na região com Sangiovese Grosso ou Brunello), na região demarcada e fazer parte do Consorcio del Vino Brunello de Montalcino. Além disto, o vinho tem que envelhecer pelo menos 2 anos em barrica de carvalho e mais 4 meses em garrafa.

Para o vinho ser designado “Reserva”, ele precisa além dos 2 anos em barrica, ficar mais 6 meses em garrafa e ser colocado em mercado após o 1 de janeiro do ano sucessivo de 5 anos do término da safra.

O apresentador nos explicou dizendo que nesta região, existe uma grande diversidade de qualidade e estilos de vinho. Ele enfatizou também que, diferente do que ocorre na França, onde os vinhos são classificados por crús, para se saber a qualidade de um vinho é necessário o conhecimento do seu produtor.

Depois da sua explanação, foram servidos 5 vinhos produzidos pela Banfi:

Foram 2 Brunellos DOCG, das safras 2007 e 2010. Estes vinhos são vinificados em contato com as cascas, em cubas híbridas de inox e madeira por um período de 10 a 12 dias, com temperatura controlada. O vinho estagia 2 anos em tonéis de vários capacidades: 60, 120 e 350 hl. O vinho ainda é envelhecido por 8 a 12 meses em garrafa, para depois ser distribuído. O vinho da safra 2010 recebeu 92 de Robert Parker.


2 Brunellos Poggio Alle Mura (vinha única) DOCG, das safras 2007 e 2010. Após a colheita o vinho passa por maceração por 12 a 13 dias. A fermentação é feita com controle de temperatura, em cubas híbridas de inox e madeira por um período de 12 a 13 dias. Aproximadamente 90% do vinho envelhece 2 anos em barrica de carvalho francês. O restante fica em barrica de carvalho esloveno. Antes de liberado, o vinho fica mais 2 anos em garrafa. O vinho da safra 2010 recebeu 95 de Robert Parker.

Provamos também o ASKA, Bolgheri Rosso 2013, que é um supertoscano que usa predominantemente a uva Cabernet Sauvignon, além da cepa Cabernet Franc. Ele é vinificado em tanques de inox com controle de temperatura por 12 a 14 dias. Depois da fermentação malolática, ele fica por 24 meses em barris de carvalho e posteriormente passa 12 meses por um estágio em madeira. Este é um vinho elegante com boa estrutura e concentração.

A safra 2010 se revelou bem superior à 2007 e produziu vinhos mais encorpados e equilibrados.

O ASKA é um vinho mais delicado e pronto para beber, apesar de ter um bom potencial de envelhecimento.

A degustação dos vinhos do Banfi foi maravilhosa!
Podemos perceber que os vinhos eram muito novos e devem evoluir muito ainda, com o tempo.

Do Brasil para Luxemburgo, Tenuta Foppa & Ambrosi

Tenuta Foppa & Ambrosi estreia neste mercado com exportação de 600 garrafas   Os ‘guris’ que começaram a elaborar vinho no porão de casa...