Grand Cru Moema começa o ano bem

A Gran Cru de Moema começou o ano de 2014 em alto estilo, convidando as pessoas, para uma degustação de bons vinhos:

O prometido Caiarossa 2006, supertoscano que alcançou a nota: WS 93 e que custa: R$430,00, foi substituído pelo Pergolaia.

Pergolaia IGT Toscana 2008, das cepas: Sangiovese (80%), Merlot e Cabernet Sauvignon, recebeu a nota 92 WS e custa R$170,00. Ele apresentava um elegante aroma de frutas vermelhas e pretas no nariz. Os seus taninos são finos, o que evidenciava uma boa estrutura e potencial de evolução.

Liberaria Cinco Reserva 2008, da região de Toro, na Espanha. Este vinho obteve a nota RP 90 e custa R$ 250,00. Mostrou no nariz, aromas de frutas negras, café e madeira. Na boca ele é elegante, com taninos vigorosos e boa persistência.

Liber  Grand Reserva 2004, da região de Toro, na Espanha, vinho que obteve a nota: RP 96+. Ele custa R$ 465,00. É um vinho complexo, intenso, bem frutado e com aromas terciários. Apresentou grande evolução, estando aparentemente no seu auge.

O prometido Gran VIU " Finca Santiaga " 2004, da região de Monsant, na Espanha, não foi servido. Ele obteve a nota: RP 94 e custa R$ 390,00.

Os vinhos foram servidos na ordem acima, todos bem evoluídos e com aromas terciários.

Durante a semana existe a opção de menu executivo sendo: 2 pratos (entrada e prato principal ou prato principal e sobremesa) R$45,00 ou 3 pratos (entrada, prato principal e sobremesa)

Aproveitei a degustação e acabei ficando para almoçar no local.

A combinação de entrada, prato principal e sobremesa, sai por R$75,00.

Como entrada pedi gambereti empanato (camarão empanado ao molho aioli e salsa). Uma delícia!.

O prato principal foi um pernil de cordeiro à Bergamo (pernil marinado por 24 horas e assado em seu próprio molho, com risoto de parmesão e pignolis).

O pernil estava bom, mas achei pouco presente, o sabor do parmesão.

Como sobremesa veio um tipo de petit gateau que estava delicioso.

A conta ficou em R$114,40,razoável pela qualidade e quantidade de pratos.

Sempre é uma boa participar destes eventos!

Sorvetes e tais

O ano começou quente em São Paulo!

Nestes dias de calor desértico, nada como um gostoso sorvete, ao cair da tarde!

Pois bem, andei reparando quantas novas e boas sorveterias abriram por aqui, ultimamente.

Temos aqui na vila, a Stuzzi  http://www.stuzzi.com.br/  Vila Madalena
Rua Paulistana, 450 T. 3816.027. Tem um chocolate Tanzania que é divino.

Sorveteria esta que oferece até opções veganas, como a receita à base de água do sorvete de Limão com Framboesa, que além de não usar leite é muitíssimo refrescante!

A Baccio de latte, http://www.baciodilatte.com.br/que  fica na rua Harmonia, 337 e nos propõe  sorvetes feitos com excepcionais matérias primas, provenientes  dos melhores produtores mundiais, como a avelã do Piemonte, na Itália e o pistache do Bronte.

E temos também a diferente sorveteria em Pinheiros, a Frida e Mina, http://www.fridaemina.com.br/ na rua Artur de Azevedo 1147, fone 25791444

Lá os sorvetes são produzidos apenas com ingredientes frescos e naturais.

Até alguns anos atrás, só tomávamos bons sorvetes nas nossas andanças pela Itália.

Mas hoje isto mudou!

Sim sorvetes aveludados, sem tanto açúcar, de sabores diferentes como o de nocciolas(avelãs), chocolate amargo, limão siciliano, pistache... não se viam até então por estas terras tropicais

Hoje já existem por aqui em São Paulo e até mesmo, sorvetes de nossas frutas típicas como cupuaçu, graviola e outros sabores podemos encontrar...

Mas tudo isso é muito recente...

Outro dia, passeando com minha esposa na Rua Deputado Lacerda Franco, encontramos a sorveteria Convívio il gelato. Existem ainda estabelecimentos no Shopping Vila Lobos e na av. Diógines Ribeiro de Lima 2.100 (alto de pinheiros).

Experimentei ali o sorvete de figo e o de chocolate amargo e achei-os muito bons!

Ao lado da sorveteria, o dono da casa abriu o La Botega, um local simpático onde vale apreciar as piadinhas e cresciones, acompanhados por uma taça de bom vinho italiano.

Piadinas são como crepes ou panquecas típicas da Itália. Podem ser recheadas por queijos, presuntos, verduras. Sua massa é muito delicada, pois só utiliza farinha e água.

Já os cresciones são as mesmas piadinas, porém fechadas como um sanduíche.

O dono da casa, Lorenzo conversou um bocado com a gente e nos falou um pouco de sua terra natal.

Outra figura simpática do estabelecimento foi o José que nos contou como eram feitas as piadinas.

Um bom programa para os dias de calor!

Restaurante Le Casserole

Quando eu morava em Florianópolis e vinha à São Paulo a serviço, comprava o Jornal da Tarde e então selecionava os melhores restaurantes para ir.

Certa vez fui conhecer o Le Casserole, quando ele era da sua fundadora, uma senhora francesa muito elegante e pomposa.

Era uma época em que eu ainda não tinha conhecimentos nesta área.

O Casserole tinha então uma cozinha sofisticada e o seu cardápio me oferecia diversos pratos desconhecidos.

Certo almoço em que lá fui eu, a senhora me sugeriu um prato especial feito com músculo.

Imediatamente perguntei se não era uma carne dura. Ela me contou que o músculo ficava 24 horas cozinhando em molho de vinho.

Resolvi experimentar e isto resultou numa das minhas primeiras experiências com a alta gastronomia. O sabor do músculo era indescritível!

Decidi então voltar várias vezes ali.

Num domingo recente, fomos ao Le Casserole, eu e minha esposa.

Hoje em dia ele é tocado pela filha da fundadora, que se chama Marie-France.

O restaurante fica no Largo do Arouche, 346 (fone: 3331-6283), em frente a colorida banca de flores do Largo. Ponto super tradicional de São Paulo.

Algumas vezes, fui ao Casserole para tomar sua divina soup de l `oignon (sopa de cebola que custa R$32,00) e também para apreciar o strudel de cereja, sobremesa esta, eleita como a melhor da casa.

As instalações deste restaurante são tradicionais e os seus pratos não sofrem de modernidades comprometedoras.

O cardápio é de um autêntico bistrô francês, com sua cozinha clássica.

O Chef é Jerônimo Silva, que pilota a cozinha há 40 anos.

Os pratos são criados pelo segundo Chef Eri Gomes, que utiliza ingredientes de origem diversa, brasileira, italiana e oriental...

Desta última que lá estive, resolvi pedir em homenagem à uma amiga que tem um coelhão de estimação,  um lapin au moutarde. Ele estava divino.

O outro prato pedido foi Calamars sautés a l’huile de truffes, citron et fines herbes, purê rustique de mandioquinha.(Lulas salteadas ao azeite de trufas, limao tahiti e ervas finas com purê de mandioquinhas rústicas. O prato que custou R$64,00, tinha sabores divinos.

Como era tradição, pedi o strudel de cereja como sobremesa, com sorvete, que por sinal,  caiu muito bem.

Saimos de lá, com vontade de voltar outras vezes.

Restaurante Le Jazz

O bom de passar os feriados em São Paulo é poder ir a lugares que, normalmente estariam lotados e com imensa fila de espera.

Um destes locais é o restaurante Le Jazz, que conta hoje em dia com 3 endereços: Rua dos Pinheiros (o primeiro inaugurado), Rua Melo Alves e agora no Shopping center Iguatemi.

Tentei num dia da semana ir no Le Jazz do Iguatemi às 15:00 e ainda tinha fila de espera.

Acredito que o grande sucesso do Bistrô se deve ao fato de ter uma cozinha boa, sem grandes sofisticações francesas e um preço razoável.

Pois bem, neste feriado, cheguei ao local, às 13:00 e ainda pude escolher a mesa.

Sentamos junto à porta da varanda, porta esta que ficava aberta, trazendo baforadas de calor, lá de fora, atrapalhando o funcionamento do ar condicionado. Seria melhor que fechassem a varanda.

Pedimos um carré d’agneau (costelas de cordeiro gratinadas com crosta de pão e mostarda de Dijon) acompanhado de cogumelos, legumes e purê de batatas. Estava muito saboroso, porém a carne um pouco dura. Este era o prato mais caro do cardápio R$70,00.

O outro prato foi uma salada Gourmand, com folhas verdes, tomates, cogumelos, favas, peito de pato defumado, ovo mollet (mole) e crocantes de presunto. Também estava divino. Esta salada custou R$34,00.

Para acompanhar, pedi um chopp Colorado Caui, que custava R$9,00 e do qual gostei.

A conta saiu em R$140,25, que para um francês no Brasil, me pareceu bem razoável.

Pretendo portanto voltar a algum outro dos Le Jazz.