segunda-feira, 25 de junho de 2018

Novos vinhos da Mistral com boa relação custo benfíco

A Mistral convidou a imprensa especializada para conhecer seus novos lançamentos de vinho que oferecem uma boa relação custo / benefício.
Visitei também a loja repaginada da Mistral que ficou mais agradável.


Por isso fui convidado para este evento e iniciei a degustação pelos vinhos brancos.
Foram eles:

Alaja Blanco 2016, da  Bodegas Luzon / Julia / Espanha, cepa Airém, com 12% de álcool. É um vinho com boa acidez e acentuada secura. Custa US$14,50, um bom preço para suas qualidades.

Soave Classico 2015, da Inama, Vêneto, Itália, da cepa Garganega, com 12% de álcool. Custa US$45,50 . Um dos que mais apreciei.

Coelheiros 2016, da Herdade de Coelheiros / Alentejo / Portugal, da casta . Custa US$45,00 e tem aromas acentuados e um pouco de defumado.

Paço de Teixeiró Avesso, da Quinta do Côtto / Douro / Portugal, da casta Avesso. Custa US$49,90 com acentuado aroma de frutas tropicais e certa salinidade.

Poblets del Monsant 2016, da Vinyes / Monsant / Espanha, das cepas: Garnacha (85%), Chardonnay (15%) e 12,5% de álcool. Custa US$49,90  um vinho muito aromático, com toques de sal.

Bouzeron 2015, de Faiveley / Bourgogne / França, da cepa Aligoté e tem 12% de álcool. Custa US$52,90 e é muito longo e seco.

Os vinhos rosados foram:

Mathilda Grenache Rosé 2016, com Teor alcóolico de 12,5%. Custa US$31,90 e é um vinho leve e fácil de beber.

Poblets del Montsant 2016, da Vinyes Compte / Montsant / Espanha, da cepa Granacha Negra, com 13% de álcool. Custa US$49,90 e é um vinho intenso.

Quanto aos tintos tivemos:

Padrillos Pinot Noir 2016, da Tikal (Ernesto Catena) / Mendoza / Argentina, com 13% de álcool. Custa US$25,90 e oferece boa relação custo / benefício.

Moulin Gassac Pinot Noir 2016, da Mas de Dumas Gassac / Languedoc-Roussillon / França, com 12,5% de álcool. Custa US35,90 e é um bom Pinot.

Morgon Hospices de Belleville 2015, de J. Drohin / Bourgogne / França, da cepa Gammay, com 13 % de álcool. Custa US$54,50.

Alaja Consecha 2016, da Bodegas Luzón / Jumila / Espanha, com 13% de álcool. Custa US$14,50 e é um vinho fácil de beber.

Finca la Solana de Luzón 2016, da cepa Monastrel, com 14,5 % de álcool. Custa US$19,50 um vinho bem aromático, com um leve frisante.

Padrillos malbec 2016, da Tikal / Mendoza, da cepa malbec, com 12,55 de álcool. Custa US$25,90. Este vinho me agradou, inclusive por oferecer boa relação custo / benefício.

Valpolicella doc Classico 2016, da Speri Vêneto, das cepas: Corvina (60%), Rondinella (30%) e Molinari (20%). Custa US%37,90.

Valpolicella Ripasso doc Classico Superiore 2015, das cepas: Corvina (70%), Rondinella (20%) e Molinari (10%). Custa US%65,90.

Lapostole Red Blend 2013, chileno, das cepas: Syrah (28%), Carmenère (22%), Merlot (25%), Cabernet Sauvignon (2%) e Cabernet Franc (2%). Custa US$34,90 e e’um vinho muito agradável, de uma grande vinícola.

Luzón Crianza Selecion2014, da Jumilla/Espanha, das cepas: Monastrel (60%) e Cabernet Sauvignon (40%). Custa US$44,50, e é bem superior ao Alaja.

Coelheiros Tinto 2015 das cepas: Aragonês e Alicante Bouschet. Custa US$45,00 e é muito agradável.

Poblets del Monsant Tinto 2014, das cepas: Garnacha (80%), Caribñena e Syrah (5%). Custa uS$49,90 e é muito bom.

Quinta do Côtto Vinha do Dote 2015, de vinhas velhas misturadas. Custa US$59,50 um vinho intenso e agradável.

Tassinaia 2014, do Castello del Terrico / Toscana, das cepas: Caberneta Sauvignon (50%) e Merlot (50%). Custa US$109,50. É um belo vinho, do mesmo produtor que faz o divino Lupicaia.

O vinho frisante Siete Grados Blanco 2016, produzido por Luzón, da cepa Moscatel de Alexandria. Custa US29,90 e é bem doce.

Madeira Duque de Clarence Rich, das cepas: Malvasia, tinta Negra e Mole. Custa US$52,90 e fica muito bom acompanhando os pastéis de Belém.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Cassis, cidade très chic da costa da Provence

No caminho de Marseille, paramos na cidade de Cassis, que fica a 30 km de Marseille e a 48 km de Aix-en-Provence (https://www.youtube.com/watch?v=IOMmwxTvics).

Como a cidade de Cassis é pequena e com ruas estreitas, o nosso veículo teve que ser parado fora do centro, e uma rua bem lotada e distante do porto.

Cassis antigamente era uma pequena vila de pescadores com um pequeno porto colorido. Hoje em dia é uma cidadela bem agitada pelos turistas.

A cidade é mesmo uma graça e é muito procurada, principalmente no verão, de onde saem os passeios para as calanques, principalmente os de barco. Calanques, por sua vez,  são as passagens das águas marinhas entre os fiordes. As águas das calanques são turquesas e as pedras são estruturas escavadas em despenhadeiros de calcário).

Outras formas de atingir as calanques são através de trilhas feitas à pé, com direito a muitas subidas e descidas, além de pedras soltas pelo chão. Para se fazer este percurso é necessário muito fôlego. Informações podem ser obtidas no Office de Tourisme, localizado no porto.




O trajeto de barco para as Calanques oferece 3 opções: visitar 3, 5 ou 8 calanques. O trajeto mais barato custa 16 euros e tem saídas frequentes. O passeio não inclui parada para banhos. Apesar da água ser convidativa pela sua beleza, parece ser bem fria.

Da cidade de Cassis, podemos avistar um castelo, que fica no topo de um morro e que hoje é um hotel Château de la Maison des Baux.

Nesta região existem várias vinícolas que podem ser visitadas. As que mais aprecio ficam na região de Bandol, a 31 km de distância dali.

Depois do carro estacionado, descemos o morro em direção  ao porto, passando por ruelas floridas e lojinhas variadas de produtos típicos.

O centrinho da cidade é uma graça, com sorveterias, restaurantes e bistrôs apinhados de turistas de todas as idades.

Fomos ao quiosque que vende passagens para as calanques e escolhemos ao percurso mais curto, só para ter uma idéia do que seriam as tais  calanques.

O barco parte cheio de turistas, e vai costeando o porto e as rochas, onde pessoas tomam sol e fazem topless, diante de um mar de cor deslumbrante.

Quando chegamos à primeira calanque, tivemos uma vista belíssima daquelas rochas brancas, que contornavam a água de um azul extraordinário!

Finalmente ,chegamos à terceira e mais bonita calanque, onde o barco parou para admirarmos uma prainha bem agitada, com pedriscos brancos, vários turistas e muitos barcos parados.

Na volta, a vista do portinho com a orla cheia de restaurantes e bares foi muito agradável!

Como o objetivo deste trecho da viagem era conhecer Marseille, continuamos nosso caminho, levando nos olhos aquela cidadezinha charmosa, onde devíeramos ter programado uma estadia!

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Porto e Douro 2018 em São Paulo

A Essência do Vinho promoveu em 12/ 03/18, um evento chamado "Porto & Douro Wine Tasting”. Para este evento, ela trouxe a representação de algumas das mais importantes vinícolas da região demarcada do Douro e apresentou rótulos raros e icônicos, além de novos lançamentos.

Os produtores presentes no evento foram: Casa Álvares, Alves de Souza, Casa Ferrerinha & Sandeman, Churchill’S, Jorge Nobre Moreira (Poeira), Lavrador de Feitosa, Lusovino / Pedra da Cancela, Messias, Porto Ceremony, Porto Ferreira, Quinta da Romaneira, Quinta da Touriga Chã, Quinta da Veiga, Quinta de la Rosa, Quinta do Castro, Quinta do Noval, Quinta do Vallado, Quinta Dona Leonor, Quinta das Murças, Quinta Nova Sra do Carmo, Quinta Santa Eufémia, Quinta Vale D. Maria, Ramos Pinto Vinhos, Real Cia Velha, Viasta Alegre &Vallegre e Wine & Soul.

A mais antiga região demarcada e regulamentada do Douro foi criada em 10/9/1756.

O perfil dos vinhos deste evento é a expressão dos distintos terroirs. O terroir é fruto da relação entre natureza, trabalho do homem e cultura.

A qualidade destes vinhos é conferida pelo Instituto dos  Vinhos Douro e Porto, que é o organismo responsável pela fiscalização, controle, certificação, promoção e proteção das duas denominações de origem.

A região do Douro é divida em 3 áreas: Baixo Corgo, Cima corgo e Douro Superior. Corgo é um dos afluentes do rio Douro.

O vinho do Porto é um vinho fortificado, isto é, adiciona-se álcool vínico ao vinho, o que lhe confere uma graduação alcoólica entre 19 e 22% de volume. Ele se divide em quatro estilos: Ruby, Tawny, Branco e Rosé.

Além de 2 Masterclasses, o evento contou com uma prova de boa gama dos vinhos da região.

Os vinhos que mais se destacaram foram:

O vinho Abandonado, do produtor Domingos Alves de Souza, utiliza uvas velhas, cujas parreiras estavam abandonadas, por isto tem este nome. Ele é importado pela Decanter.

Poeira 2013, da Lavradores de Feitosa, produzido com uvas de vinhas velhas: Touriga Nacional, Souzão e Tinta Roriz. Na safra 2009 , ganhou 95 pontos RP e é importado pela Mistral.

Quinta das Murças Marcela 2015, das cepas: Touriga Franca e Touriga Nacional. Ele é importado pela Qualimpor.

Quinta da Romaneira Syrah 2013 é importado pela Portus.

Os vinhos brancos, em geral estavam muito bons, como o Poeira, Quinta da Gaivosa e Quinta da Romaneira Verdelho.

Vários portos estiveram presentes, como o Ramos Pinto 10, apresentado por seu simpático importador.

Cada vez mais, Portugal mostra que produz tanto grandes vinhos, como outros mais simples, com custo baixo, sem perder a qualidade.

 

Do Brasil para Luxemburgo, Tenuta Foppa & Ambrosi

Tenuta Foppa & Ambrosi estreia neste mercado com exportação de 600 garrafas   Os ‘guris’ que começaram a elaborar vinho no porão de casa...