segunda-feira, 28 de maio de 2018

Marcelle é o maior porto da França e uma cidade rica de cultura

Depois de Cagnes-Sur-Mer, segui para Marseille, a fim de conhecê-la, porém com um certo receio, por ser uma cidade portuária. Em geral portos são locais perigosos. Marseille  é a segunda cidade mais populosa da França.

Fiquei com vontade de visitar a cidade, ao assistir a série Marseille que mostra uma cidade muito bonita, mas também, com grandes problemas de imigração e droga.

Ficamos hospedados no Mercure Marseille Centre Vieux Port (https://www.accorhotels.com/pt/hotel-1148-hotel-mercure-marseille-centre-vieux-port/index.shtml)  1 Rue Neuve Saint-Martin
Standard, sem café, pelo valor de EUR 130,00 por dia. Este foi um bom hotel, bem localizado, no centro velho da cidade.

Marseille é a cidade mais antiga da França e o maior porto comercial do país.


Os monumentos católicos ali, são numerosos e vários edifícios religiosos são notáveis. O marco mais famoso de Marseille é a Basílica de Nossa Senhora da Guarda. No topo da Basílica existe uma estátua de cobre dourado (coberta com folhas de ouro) de Nossa Sra, colocada no topo da torre, possui 53 metros de altura. Situa-se no alto de uma colina, donde se tem uma vista privilegiada!
Nesta catedral também vimos barcos pendurados no seu interior.

O Vieux Port, ou porto velho, é uma das atrações da cidade. Lá estão ancorados centenas de barcos e grande parte dos restaurantes da cidade. O prato típico da cidade é a bouillabaisse, uma sopa de peixes e ervas aromáticas. Inicialmente esta sopa era um prato barato dos pescadores com sobras dos pescados. Hoje em dia a bouillabaisse é cobrada cara por conta do turismo.

Em Marseille vemos grande quantidade de imigrantes transitando pela cidade, provavelmente fugidos de suas guerras. O pôr do sol com reflexos na água do porto faz um espetáculo a parte.

É muito agradável sentar numa das mesas dos bares, ao redor do Vieux Port e tomar um Pastis (bebida aromatizada com anis), com água com gás, junto com a Tarte Tatin, uma sobremesa tão francesa. O Pastis também é uma bebida típica da cidade.


Em volta da cidade, existem inúmeras Calanques, que são as passagens de águas marinhas de cor turquesa entre fiordes com estruturas escavadas em despenhadeiros de calcário. É um espetáculo vê-las! Vale um passeio perto de Marseille, por exemplo na cidade de Cassis a meia hora dali.

Ainda em Marseille o Panier é um bairro importante, pois é o local da fundação de Marseille. Ele fica próximo ao Vieux Port e suas ruas são estreitas, com cafés locais e lojinhas charmosas.

É muito divertido se perder pelas ruelas marselhesas e ser surpreendido por restaurantes de várias partes do mundo.

A cidade foi a capital européia da cultura em 2013 e tem um complexo de museus espetaculares!

Os prédios dos museus são modernos e muito bonitos! Entre eles, temos o Museu da História de Marseille e Museu Grobete-Labadie (que é um apartamento de uma família extremamente rica da cidade).

Há também o Museu de civilizações da Europa e Mediterrâneo (Mucem) que fica na entrada do Vieux Port e é composto por 3 prédios espetaculares:

Um edifício que é o coração do MuCem, possui dois grandes pavilhões: o primeiro, La Galerie de la Méditerranée é dedicado às descobertas das civilizações mediterrâneas. O segundo pavilhão recebe duas exposições temporárias, Le Noir et le Bleu. O prédio oferece também um espaço dedicado às crianças, um auditório, uma livraria e um restaurante com vista panorâmica.

O forte Saint-Jean, recentemente restaurado, é o segundo prédio do complexo. Ele é um monumento histórico cuja origem remonta ao século XII, conectado ao MuCem por uma passarela, sobre o mar. Ele permite aos visitantes, contemplar uma vista incrível.

O terceiro prédio, no bairro de Belle de Mai, abriga o Centro de Conservação e Recursos.Ele é um espaço destinado a conservação de coleções, o CCR oferece visitas aos bastidores, e ao centro de documentação e exposições temporárias.
A arquitetura pensada para comportar o Mucem harmoniza muito bem o velho e o novo.

Outros museus que tem destaque em Marseille são os museus de História Natural e Museu de Belas Artes, que ficam dentro do Palácio Longchamp, que por sinal, é um prédio espetacular, cheio de esculturas e quedas d’água em sua fachada. Na parte de trás do Museu tem um belo parque, onde podemos passear ao cair da tarde.

Por estas e outras, posso dizer que Marseille não me decepcionou, ao contrário, se revelou como uma cidade majestosa, rica em arte e muito divertida!






sexta-feira, 25 de maio de 2018

Os excelentes vinhos da Qualimpor de 2018

Participei do Wine Day da Qualimpor 2018, que aconteceu num prédio espetacular da rua Colômbia, em frente ao clube Paulistano, Casa Miracolli, onde antes deveria ter sido um palacete paulistano.

Nesta ocasião foi oferecida uma grande degustação dos produtos, do portfólio da importadora, como azeites e vinhos

Os produtores que estiveram presentes neste evento foram:

Herdade do Esporão, Alentejo

Quinta do Crasto, Douro

Quinta das Murças, Douro
Taylor’s, Douro

Quinta do Ameal, Vale de Cima

Freixenet, Cava

O evento foi destinado a enófilos, profissionais do segmento e imprensa e contou com a presença de João Roquette - o diretor da Qualimpor.

Os produtores que apresentaram seus azeites foram: Herdade do Esporão, Quinta das Murças, do Crasto e de Vargellas. Os azeites do Esporão tinham acidez entre 0,1 e 0,3% - variadas cepas de azeite e até mesmo orgânico.

Os vinhos que me chamaram a atenção, neste evento, foram:

O Esporão apresentou seus bons vinhos brancos, além dos tintos Vinha das Palmeiras, do Canto do Zë Cruz e o Torre do Esporão.

Os vinhos da Quinta do Ameal, feitos apenas com a casta Loureiro, cultivados de forma orgânica, assentam uma filosofia de produção concentrada na atenção e energia da vinha, o que resulta em uvas de grande qualidade e vinhos com personalidade e caráter. Aproveitei para conhecer também o vinho doce Spetial Harvest, que deve combinar com os doces portugueses!

Apreciei os vinhos da Quinta das Murças, cuja vinícola fica no Douro e pertence à Esporão. Pude degustar uma boa gama destes vinhos, desde os agradáveis Margem e Minas, até o excepcional VV47, que por sua vez foi elaborado com uvas de parreiras plantadas em 1947, ano em que nasci.

A Quinta do Crasto surpreendeu com seus: Crasto Reserva vinhas Velhas, Roquette & Cazes e Xisto Roquete e Cazes.

Os Portos Taylor´s extrapolou as minhas  expectativas. Seu gentil Export Sales Manager, Fernando Seixas que escondeu a cuspideira, para que todos tomassem seus vinhos, serviu uma vasta gama dos portos: os Tawny 10, 20, 30 e 40 anos; os vintage 2003, 2007, 2011 e o novíssimo 2016; o Limited Edition 1968.

Os vinhosda Taylor's estavam muito bons e notei a grande diferença entre o Tawny 10 e 20 anos. Fernando me explicou que para manter a longa vida do Tawny 10, ele era feito com grande acidez.

Bico Amarelo da Quinta do Ameal foi uma  novidade no portfólio da importadora,  produzido na região norte de Portugal.

As novas safras do Crasto Superior e do Crasto Syrah continuam muito boas.

As cavas Freixenets são produzidas pela maior produtora de espumantes do mundo. Entre elas a Ice Rosé é feita para beber acompanhada de pedras de gêlo.

Do lado de fora do prédio, a Freixenet montou carrinhos que serviam aperitivos que utilizavam a sua Ice. Escolhi um delicioso drink com gêlo, xarope de gengibre, limão tahiti e hotelã, que deve fazer sucesso no verão.

Este evento foi muito interessante, pois apresentou a gama completa dos vinhos da Qualimpor assim como seus vinhos excelentes.



A Qualimpor é uma importadora que trabalha com poucas marcas, porém de excelente portfólio de forma exclusiva. A Qualimpor distribui e comercializa os produtos por meio de equipe própria e de mais de 20 representantes nos estados brasileiros, atingindo assim todo o território nacional. Seus produtos são encontrados nas principais redes de supermercados, lojas especializadas, empórios, restaurantes e bares.

Para acompanhar a degustação, foi servido petiscos como queijos e embutidos e pães deliciosos, numa mesa farta.

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Agradeço à Tema Assessoria de Comunicação e à Qualimpor pela oportunidade de conhecer melhor os seus produtos!

segunda-feira, 21 de maio de 2018

A divina Roma e suas obras grandiaosas



Roma é cheia de obras grandiosas que tem origem na época do império Romano. Elas enfeitam a cidade e relembram o tempo todo, o passado grandioso do império.

A mais conhecida obra arquitetônica é o imponente Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, sempre lotado de turistas, e curiosamente rodeado de pessoas com vestes romanas a fim de ganhar alguns trocados dos visitantes.

Este  é o maior anfiteatro já construído no mundo e está situado a leste do Fórum Romano.

O Coliseu abrigava entre 50 mil e 80 mil espectadores. O edifício era usado para combates de gladiadores e espetáculos públicos, tais como simulações de batalhas marítimas. Em 2007, o monumento foi eleito, informalmente, como uma das sete maravilhas do mundo moderno.

O Pantheon é outro ícone de Roma, com proporções monumentais e ainda hoje tem a maior cúpula de concreto não reforçado do mundo. Ele era antigamente o templo de todos os deuses e tem sido usado como igreja. Ele fica na Piazza della Rotonda.

A região do Pantheon é o centro financeiro e político de Roma. É lá onde ficam o parlamento, os escritórios governamentais e a bolsa de valores.

Outro monumento grandioso nesta cidade monumental é a terma de Dioclesiano, que fica na praça da República. Infelizmente o que resta dela no local, são ruínas e fragmentes de algo que já deve ter sido majestoso.

O monumento à Vittorio Emanuele é ainda outra grande obra romana, feita para homenagear o primeiro rei da Itáli, após a unificação do país. Este foi um monumento muito criticado, pois dizem que ele foi feito de mármores retirados de outras obras. Ele é apelidado de “máquina de escrever" pelos italianos, por conta de seu formato.

O "Fórum Romano" foi o centro cerimonial do Império Romano, com diversos templos, arcos e igrejas e hoje está em ruínas.

Apesar de não ser grandiosa, uma interessante obra romana anda é a Bocca de la Verita. Ela é uma escultura de uma face de humanóide, com uma boca aberta. Diz a lenda que se as pessoas colocam sua mão ali e se estas mesmas pessoas mentem, terão suas mãos decepadas.

Continuando o passeio pelos monumentos, chego no rio Tibre.

O rio Tibre corta Roma, separando o centro antigo. Do outro lado está o Trastévere, um bairro alegre, colorido e cheio de restaurantes . Passear pelas margens do rio, com suas pontes finamente decoradas é um belo programa.

A ponte Emanuelle II, que cruza o rio Tebere e liga o Vaticano ao centro histórico de Roma, é uma das mais importantes.

Já a ponte de Santo Ângelo liga o imponente castelo de Santo Ângelo ao centro antigo. Ela é muito bonita e tem 14 estátuas de anjos em suas laterais.

A charmosa ilha Tiberina fica no meio do rio Tibre. Diz a lenda que, depois da queda do último rei de Roma, Tarquínio, o Soberbo, os moradores jogaram seu corpo neste rio. Com o passar do tempo, foram acumulando detritos e galhos ali que acabou por dar origem a essa ilha.

A ilha é pequena, porém guarda muitos encantos. A ilha abriga pontes milenares, um hospital com 400 anos, ainda está em funcionamento e abriga um festival de cinema, durante o verão.

Roma é mesmo uma cidade completa e esplendorosa! Cada vez que a visitamos descobrimos novas maravilhas!

Do Brasil para Luxemburgo, Tenuta Foppa & Ambrosi

Tenuta Foppa & Ambrosi estreia neste mercado com exportação de 600 garrafas   Os ‘guris’ que começaram a elaborar vinho no porão de casa...