segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Maison Rothschild no Santa Maria

O Empório Santa Maria convidou a imprensa, para divulgar sua nova importação de vinhos, tanto para sua loja, quanto para as 16 unidades da rede de supermercados St Marche.


Trata-se de importação, com exclusividade, de alguns vinhos e champagnes, da famosa casa francesa Rothschild, conhecidos por sua tradição e excelência há mais de 250 anos. (http://www.youtube.com/watch?v=H4zBOU-tGoU)

Estiveram presentes, na ocasião, Phillipe de Nicolay Rothschild, importador e Cédric Grelin, Diretor comercial, ambos esclarecendo nossas dúvidas à respeito dos produtos.

Os vinhos provados foram:

Réserve Spéciale Blanc 2013, das cepas: Sauvignon Blanc (50%) e Sémillon, produzidos com rendimentos limitados (35 hl/ha). O vinho era muito agradável, sem aquele aroma herbáceo forte presentes em alguns Sauvignons Blanc. Apresentou boa persistência e muito frescor. Achei que este vinho oferece excelente relação custo / benefício.

Champagne Barons de Rothschild Brut, feito com as cepas: Chardonnay (60%), Pinot Noir (40%) e um pouco de Pinot Meunier. O vinho tem uma longa perlage, muito delicado e persistente na boca. Os aromas apresentam pêra, frutas secas e flores brancas. Um belo produto. O sr Phillipe ressaltou que é a única brut que usa esta porcentagem da Chardonnay, pois ela é bem mais cara que a Pinot Noir.

Champagne Barons de Rothschild Rosé, das cepas: Chardonnay (85%) e Pinot Noir. Apresenta uma delicada perlage, e sua cor salmonada é muito bonita. Na boca ele é seco, de corpo intenso e longa persistência.

Réserve Spéciale Rouge 2011, que usa as cepas: Merlot (70%) e Cabernet Sauvignon. É um vinho fresco, com muita fruta vermelha, cuja  idéia básica é oferecer um vinho para o dia a dia.

Réserve Spéciale Médoc 2012, produzido com as cepas: Cabernet Sauvignon (50%) e Merlot. Este também é um vinho para o dia a dia, mas com características mais delicadas que o anterior.

Moulin de Duhart 2011, é o segundo vinho do CHâteau Duhart-Milon, produzido de videiras mais novas que o seu primeiro vinho. Os vinhedos são da área de Paulliac, ao lado dos vinhedos Lafite. Ele é feito com as cepas: Merlot (69%) e Cabernet Sauvignon. É um vinho muito equilibrado, delicado, com personalidade. Em termos de vinho, foi a melhor expressão do evento.

No Empório Santa Maria, o consumidor vai encontrar um espaço, dedicado à seleção completa dos rótulos Barons de Rothschild comercializados pelo Grupo, que inclui oito vinhos e três champagnes. Alguns desses rótulos podem ser encontrados também nas 16 unidades do supermercado St Marche.

Os vinhos importados pela casa são: Château Duhart-Milon, Château L'Évangile, Moulin de Duhart, Réserve Spéciale Blanc, Réserve Spéciale Médoc e Réserve Spéciale Rouge, acompanhados de dois excelentes Chablis: Vieilles Vignes e Les Lys.  Os champagnes são Barons de Rothschild Rosé, Brut e Blancs de Blanc. Todos esses que são conhecidos por sua tradição e excelência há mais de 250 anos. Receberam altas pontuações da Wine Spectator e Robert Parker.

A Lista completa dos vinhos à disposição no Emporio Santa Maria, com preços são:

Château L’Evangile 2006 (750 ml) .............................................................................. R$ 1.390,00 
Château Duhart-Milon 2008 (750 ml) ........................................................................ R$ 1.100,00
Moulin de Duhart 2011 (750 ml ) ................................................................................... R$ 298,00
Réserve Spéciale Rouge 2011 (750 ml) ............................................................................ R$ 85,00
Réserve Spéciale Médoc 2012 (750 ml) ......................................................................... R$ 125,00
Réserve Spéciale Blanc 2013 (750 ml) ............................................................................. R$ 85,00
Champagne Barons de Rothschild Blanc de Blancs (750 ml) ……………………………………… R$ 420,00
Champagne Barons de Rothschild Brut (750 ml) ……………………………………………………… R$ 319,00
Champagne Barons de Rothschild Rosé (750 ml ) ……………………………………………………… R$ 450,00
Chablis Daniel-Etienne Defaix Premier Cru Les Lys 2003 (750 ml) ................................ R$ 340,00
Chablis Daniel-Etienne Defaix Vieilles Vignes 2009 (750 ml) ......................................... R$ 190,00

O Sr Phillipe e seu assistente foram muito atenciosos comigo, inclusive me explicaram que a cepa Cabernet Franc é bem mais complicada de produzir do que as Cabernet Sauvignon. Por isto ela é menos utilizada, pois a região tem tido dificuldade em produzi-la.

Posso afirmar que este evento superou as minhas expectativas, com bela apresentação de Champagnes e vinhos da sua Maison.


A Suporte Comunicação cuidou da divulgação deste evento, com muito esmero.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Cividale, Friuli, Itália

Durante nossa breve estadia em Udine, resolvemos conhecer melhor a região do Friuli e, selecionamos a cidade Cividale del Friuli para visitar.

Cividale fica no sopé das colinas do leste do Friuli, nas margens do rio Narisone, próxima à Eslovênia.

A cidade, no tempo dos romanos, foi chamada Forum Julii, por ter sido fundada por Júlio César.  Entre o sétimo e o oitavo século, ela foi chamada Civitas, Civitate de Forum Julii. No final do século VIII, recebeu o nome: Civitas vel Castrum Foroiulianum.

A cidade foi ponto importante durante a primeira e segunda grande guerra.

Um dos pontos mais bonitos da cidade é a ponte do Diabo, com vista panorâmica para o rio Narisone. Dizem que ela foi construída pelo diabo, em troca da alma do primeiro transeunte que por lá passasse. O lugar onde a ponte seria feita era uma região perigosa do rio para construções. Mas o diabo a fez e foi tapeado, pois o primeiro transeunte que a atravessou foi um cão. Por isto, o diabo teve que se satisfazer com a alma do cão.

O rio Narisone parece ser muito limpo e suas águas tem um tom esverdeado muito bonito até hoje.

Ao redor do rio existem lindas casinhas floridas que tem as encostas do rio, como seu quintal. Deve ser uma viagem fazer uma refeição neste ambiente.

A cidade de Cividale, como as cidades de toda Itália, tem várias igrejas. Isto inclui sua antiga catedral.

Quando estive lá procurei na hora do almoço, um lugar para provar a comida local. Encontramos um simpático e pequeno restaurante, que só tinha lugar no balcão. E foi lá que fiquei vendo o movimento.

Vimos passar um belo prato de prosciutto crudo San Danielle com pão e não conseguimos resistir. Pedimos o mesmo prato. Foi uma experiência maravilhosa, nunca provei um presunto tão fresco e delicado em toda minha vida! 

O presunto San Danielle é nomeado com denominação de origem protegida pela lei italiana. 

É preparado exclusivamente nesta comuna e deve ter um sabor adocicado, próprio para servir com pão, frutas e vinhos brancos aromáticos. 

Ao longo dos séculos, o prosciutto de San Daniele (http://www.youtube.com/watch?v=szDrXY2rnbY) tornou-se uma valiosa mercadoria na região de Veneza e, mais recentemente, com o aumento das exportações, este presunto passou a ser feito a partir de porcos de várias variedades criados nas 12 regiões autorizadas, para além da tradicional raça de porco-vermelho-friulano. 

A cura do San Daniele leva cerca de oito meses, num local bem ventilado pelas brisas do Adriático, as responsáveis pela cor e sabor deste presunto. 
A instituição responsável pelo produto é o Consorzio del Prosciutto di San Daniele.
Vale conferir!

Desde então passei a ficar fã deste produto, tanto que no aeroporto de Veneza, encontrei um pedaço à venda e o trouxe para degustar aqui no Brasil.

domingo, 21 de setembro de 2014

Vinhos de Portugal

Em agosto de 2014, a ViniPortugal, com a assessoria de Cristina Neves Comunicação e Eventos, promoveu um encontro, para nos apresentar seus vinhos.

A ViniPortugal é uma organização que representa todo o setor vitivinícola português e tem como missão promover a qualidade e a excelência dos vinhos portugueses.

Portugal tem uma longa tradição na vinificação, que é feita ainda hoje, a partir de castas tradicionais e locais. Na sua maioria, estas castas não são encontradas em outras partes do mundo e são elas que nos proporcionam vinhos agradavelmente diferentes, com aromas únicos e com muita personalidade.

Portugal tem uma diminuta região geográfica para as vinhas, se comparada aos grandes países produtores de vinho. Apesar disto, o país tem grande diversidade e qualidade de uvas e seus vinhos são competitivos no mercado e direcionados para diferentes tipos de consumidores.

Mesmo em Portugal, são poucas as castas que são reconhecidas pelo seu nome, para além do trio Alvarinho, Baga e Touriga Nacional. A notoriedade é reduzida entre as mais de 250 castas nacionais, oficialmente registadas, com nomes tão exóticos como Esgana Cão, Amor-não-me-deixes, Carrega Burros, Cornifesto, Dedo de Dama, Dona Joaquina, Pé Comprido ou Zé do Telheiro.

O mercado brasileiro apresenta barreiras econômicas e uma complicada política de importação. Mesmo assim, Portugal está no terceiro lugar na entrada de vinhos no nosso país, superando a Itália. Assim o Brasil torna-se uma prioridade para os produtores portugueses.

Além da master Class, vários produtores estiveram presentes ao evento, apresentando seus vinhos:

Adega Cooperativa Borba, Adriamos Ramos Pinto, Agrimota,  Aveleda, Cartuxa, Casa de Cello, Casa Santos Lima, Casa Ermelinda Freitas, Casa Santos Lima, Churchill Graham, Companhia das Quintas, Cooperativa Agrícola Sto Isidro, Cortes de Cima, Dão Sul, Esporão, Granadier, Herdade da Comporta, João Portugal Ramos , Lima & Smith, Lusovini, Monte da Capela, Parras Vinhos, Quinta da Foz, Quinta de paços, Quinta do Crasto, Quinta do Cume, Quinta do Vallado,Quinta dos Termos, Roquevalle, Sociedade Agrícola da Romaneira, Sogevinus, Venâncio da Costa lima e Vinhos da Quinta da Pedra Alta.

Como em todos os anos, estes encontros promoveram uma Master Class apresentada, desta vez, pelo jornalista e crítico de vinhos do jornal Valor Econômico, da revista Prazeres da Mesa e da Rádio CBN, Jorge Lucki.

O tema deste ano era: Vinhos Especiais e Antigos.

Os vinhos apresentados foram:

Quinta de San Joanne, branco 2000, da região do Minho, é fermentado em madeira e tem 13% de álcool. As castas: Avesso, Alvarinho e Chardonnay. Ele passa 6 meses por barrica. Este é um vinho muito interessante, que apesar de branco é longevo, com um toque salgado.


Quinta dos Termos Reserva 2002, da Beira Interior, passa por barricas novas de carvalho francês, com 12,5% de álcool. É um vinho agradável, com bom volume e persistência na boca. Senti um fundinho de amargor.

Marques de Borba 2003, do Alentejo, com cepas: Trincadeira, Aragonês, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon. É um vinho gostoso, com algumas arestas no tanino, resultante de uma safra muito quente em 2003.

Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2004, usa aproximadamente 30 cepas de parreiras velhas, com 14,5% de álcool. O vinho passa 18 meses em barrica de carvalho francês. Apresenta frutas maduras no nariz. Na boca, ele é muito intenso e equilibrado, com bons taninos e longa persistência.

Cortes de Cima 1998, do Alentejo, utilizando as cepas: Aragonez (85%) e Cabernet Sauvignon. Passa 12 meses por barrica e tem 14% de álcool. Para mim, este foi o melhor vinho tinto que provei. Muito equilibrado, boa persistência, bouquet maravilhoso de frutas silvestres, especiarias, com toque de fumo.

Pera Manca 1998, do Alentejo, usa as cepas: Trincadeira (70%) e Aragones, com 13% de álcool. Este é um vinho excepcional, que melhora a cada ano de guarda. Ele tem um belo halo, que demonstra sua idade. Seu aroma tem um toque de oxidação, com frutas vermelhas e secas. Na boca os taninos são finos, com presença de empireumáticos.  

Moscatel de Setubal, produzido pela Adega Venancio Costa Lima, na região de Palmela. Ele usa a cepa Moscatel de Alexandria e passa 30 anos de barrica. Foi produzido para comemorar os 100 anos desta adega. No nariz é muito presente, com figos secos e damasco, uma delícia. Na boca é presente, o figo seco e tâmara, com acidez marcante que equilibra a doçura. Uma rara oportunidade de conhecer um vinho excepcional!

Porto Burmeister Colheita 1955, das “Vinhas do Alto”. Apresenta uma bela cor castanha. Seu bouquet é intenso de frutas secas, especiarias e mel. Na boca ele é intenso e aveludado, com longa persistência. Um vinho perfeito para encerrar a aula.


Após a Masterclass, me dirigi à feira de vinhos para conhecer outros produtos.

Um vinho interessante e bem diferente que provei foi o Gran Passo Reserva Clássico 2012, da região de Lisboa. Ele é produzido pela Casa Santos Lima, das cepas Touriga Nacional e Shiraz. Ele é feito com uvas parcialmente passificadas.

Dirigi minha atenção à uma mesa de vinhos do Porto, com diversos tipos de Porto, onde foi possível provar desde os mais simples, até os Kopke Colheita 84 e o Barros Colheita 74, que estavam maravilhosos!

Este evento tem se superado a cada ano, com apresentação de uma gama de vinhos, desde os mais simples até os grandes vinhos portugueses, enriquecendo sempre o nosso conhecimento! 


A organização de Cristina Neves Comunicação e Eventos promoveu um excelente encontro!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Restaurante Nou

Visitamos o restaurante Nou, várias vezes, pois ele tem boa qualidade de pratos e preços razoáveis (rua Ferreira de Araujo 419, Pinheiros, fone: 2609-6939).

Da última vez que lá estivemos, pedimos o prato do dia, composto de um escalope ao molho de vinho tinto, com risoto de cebola caramelizada e ervas. Seu preço: R$46,00.

Para acompanhar o prato, pedimos uma garrafinha de Château Bel Air, de Bordeaux, que é um vinho simples, mas agradável.

Voltei lá em outra ocasião, para um almoço executivo. Eram 14 horas e ainda havia espera, o que é sinal de sucesso.

Serviram como entrada, uma saladinha de folhas verdes que combinou com o molho cítrico. A outra opção era uma sopa.

Como prato principal, pedi um Penne com Shitake, tomate, abobrinha e agrião, que estava muito bom!

As alternativas oferecidas eram: Moqueca de badejo com arroz e farofa e Milanesa com purê de batata e salada de rúcula.

De sobremesa, optei por um bom abacaxi com raspas de limão e mel. 
A outra opção era um mousse de chocolate.

Para acompanhar o prato, pedi a cerveja Colorado Cauim. Ela é uma cerveja Premium America Lager, original de Ribeirão Preto, produzida com os melhores ingredientes importados e também com a brasileiríssima mandioca.

De saída, veio um café Astro, um pouco sem espuma. Talvez a máquina não estivesse bem regulada.

A conta ficou em R$ 60,96,bem razoável pelo consumido.

Um dos donos estava no balcão, ao meu lado e conversamos. Eu disse a ele que achava inteligente aquela forma de fazer um restaurante criativo, com bons ingredientes e preço razoável. 


Acho mesmo que São Paulo tem pouco espaço para restaurantes caros, ainda mais diante da crise financeira em que estamos vivendo!

Do Brasil para Luxemburgo, Tenuta Foppa & Ambrosi

Tenuta Foppa & Ambrosi estreia neste mercado com exportação de 600 garrafas   Os ‘guris’ que começaram a elaborar vinho no porão de casa...