terça-feira, 31 de dezembro de 2019

The espetacular Marani Casreli, winery of Georgia and the very gentil owner Misha Dolidze

When I decided to visit Georgia to know its wines I started by researching producers on Facebook and the first one I met was Misha Dolidze, who helped me a lot in planning my visits.

Most Georgia producers advertise their products on Facebook and have no websites, which makes communication a little difficult, because in my case the contacts were made by different means of communication!


My intention was to know from the wines made by families for their own consumption, which is very common there, to a great producer.


As I expected, it was much more interesting to visit the minors, because I was received by the producers. In the case of the great producer, an executive was the one who accompanied me and, despite being kind, could not answer some of my questions.


Misha Dolidze provided me with a list of suggestions and I got in touch with some and others didn't even respond. I was also in contact with a large producer who, while explaining that she wanted to promote Georgian wines, her representative was more interested in getting me to participate in tour and tasting packages.


Misha was able to meet us at her winery, Marani Casreli, in the evening, along with her partner Vaja, as he spent the day delivering wine to an importer. Even tired, his enthusiasm and humor were great!


Misha was proud that despite having started her activities in 2014, he already accumulated a number of awards for his wines.


The reception was very kind, with a table prepared with its supra (banquet), with cheeses from various regions of Georgia, grilled peppers and tomatoes, a delicious eggplant wrapped in a paste of nuts and spices (badridjane), roast beef and nuts. They also served their typical sweet (Churchkhela), made with nuts and topped with mix of grape juice and wheat flour. It has the appearance of a sausage.

 We also talked about the Russian invasions of Georgia and the cases of killing demonstrators, which even left the Tblisi River red with blood.



Misha showed me his clean Kvevris, to receive the new harvest that was about to begin. He explained to me that each type of grape is in contact with the skin for a while and then goes to the stainless-steel tanks before bottling.

They also produce Chacha, which is a kind of 55% alcohol grappa, tasty, but an alcohol bomb!


His wine production is about 5,500 bottles, and this year should pass to 10,000 bottles.


Then we began the tasting of the 2018 vintage wines, each accompanied by a toasting: friendship, freedom, guests, Georgia, Brazil and all the best:

 Rkatsiteteli - Mtsvane, Amber Dry, 2018, with 14% alcohol. The two grapes (70% Rkatsiteteli, 30% Mtsvane) are crushed together and go to Kvevri, where they keep it for 4 months with the skin. The Rkatsiteteli strain makes a deeply fruity wine with striking tannins, with moderate acidity and aromas of caramel, honey and dried orange. The Mtsvani grape is lighter, and has higher acidity and more green aromas. It softens this wine.


 Khikhvi 2018, with 14% alcohol. The grape is crushed in kvevri and is in contact with the skin for 6 months. The wine has aromas of wild and mineral fruit and dried fruit and apricot flavors with a striking tannin.


Mtsvane - Kisi, from grape of the same name. The Mtsvane grape (50%) has a grapefruit tone, which soon appears during fermentation. The Kisi grape brings dry fruit and spice aromas to the wine, as well as flavors of: apricot, orange lime and walnuts. It is an intense, dry wine with a strong personality. Very aromatic with striking tannins.s.


Chitstvala (bird's eye), Tetri Chitstvala (45%) Kisi (30%) and Rikatsite (25%) grape. It is a wine called dry amber. It is very dry, with a marked presence of tannins, citrus and herbs, as well as incense. It is a balanced wine that must still evolve a lot.


We also tasted your delicious Chacha to finish that feast.

This producer has a different way of indicating how many grapes are used in wine. It places a Kvevri-shaped cutout on the labels for each strain used.


On the way out we also got a bottle of each of these 4 wines and another from Chacha, which I brought to Brazil, to taste with expert wine groups.


This was certainly an exceptional visit, where I met some more of the Georgian wines and its wonderful people.

I take the opportunity to tell you a little about the history of the winery:


Marani Casreli was founded in December 2014, by 5 colleagues.The winery makes natural wine exclusively from grapes from their organic vineyards, which were planted in April 2015, on specifically selected terroirs.
After the first harvest in 2016, 3 types of wines were produced: - Kisi - single varietal wine from the grape Kisi. Bronze of Qvevri Wine International Competition. 900 bottles. - Mtsvivani - single varietal wine from Kakhuri Mtsvivani. Silver of Qvevri Wine International Competition. 450 bottles. - Chitistvala – blend from Tetri Chitstvala, Kisi and Rkatsiteli (33.33% each). Gold of Qvevri Wine International Competition, Decanter tasting score 90. 900 bottles.
After the second harvest in 2017, produced 6 types of wines were produced: Kisi, varietal wine from the grape Kisi. 200 bottles. - Mtsvivani - single varietal wine from Kakhuri Mtsvivani. 700 bottles. - Chitistvala - blend from Tetri Chitstvala, Kisi and Rkatsiteli (33.33% each). 450 bottles. - Khikhvi-Kisi - blend from Khikhvi and Kisi (50% each). 200 bottles. - Mtsvane-Kisi - blend from Kakhuri Mtsvane and Kisi (50% each). 250 bottles. - Erekle’s Wine - blend from Rkatsiteli, Kisi, Khikhvi and Kakhuri Mtsvane (35, 35, 15 and 15%, correspondingly). 700 bottles.
Marani Casreli makes amber wine using only Georgian traditional technology – long skin maceration in Qvevri. The technology is based on natural fermentation and fining, with no or very few sulfites.


terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Os exelentes vinhos alemães da Importadora Vindame

Certa vez , um produtor italiano me disse que o brasileiro é o consumidor que entende mais de vinho no mundo. Explicou-me que, como não tínhamos bons vinhos, importávamos do mundo todo, o que nos permitia conhecer melhor uma grande variedade de vinhos.


O vinho alemão foi execrado no Brasil , na fase em que importávamos vinhos de baixa qualidade. Felizmente este vinho agora está sendo reconhecido. Isto se deve em parte  graças à importadora VinD’Ame, especialista em vinhos alemães!

A importadora VinD’Ame, que iniciou suas atividades em 2015, promoveu aqui em São Paulo, um evento para divulgar o Riesling alemão.

Os vinhos desta importadora são selecionados pelo próprio proprietário, o alemão Michael Schütte, que por sinal, usa critérios bem rígidos. O feitio dos seus vinhos respeita as condições naturais e culturais e a não utilização de agrotóxicos. As podas, seleção e colheita manual das uvas são feitas para obtenção de frutas de excelência. A vinificação deve ocorrer de forma lenta, sem utilização de corretivos químicos ou artifícios típicos das grandes indústrias.

A importadora é especializada em grandes vinhos alemães, mas seu portfólio conta com produtos de outros países, como França Itália e Espanha.

Neste evento, provamos alguns de seus vinhos:

RK Riesling 2018, da região do Mosel, com 10,5% de álcool, produzido por Reichergraf von Kesseistad. Um vinho com um leve adocicado,e com aromas de frutas cítricas.

Riesling Troken (seco ) 2018, da região de Neipperg, produzido por Graf Neipper que faz parte do grupo VDP que reune os melhores produtores da Alemanha. Ele tem 12% de álcool e aroma de frutas brancas e  especiarias. Na boca ele tem boa persistência e frescor.

Kaseler Nies’Chen Kabinet 2013, da região de kassel, com 8,5% de álcool, produzido por Reichsgraf von Kesselstatt, também VDP. O vinho tipo Kabinet é feito com uvas completamente maduras, é leve e com baixo teor alcoólico. No nariz, ele tem aromas de abacaxi, e pêssego. Na boca,  apresenta certa doçura e maciez, equilibradas com refrescante acidez, com boa mineralidade.

Riesling Troken 2017, com 12% de álcool, feito por Dr. Bürklin-Wolf, do Platino, também VDP. Ele apresenta aromas de maçã e limão, com notas florais. Na boca, apresenta boa acidez e toques minerais. Ele recebeu 91 pts. da revista Adega.


Ruppertsberger Hoheburg 2017, com 13% de álcool, também do Dr. Bürklin-Wolf. Ele tem aromas de abacaxi maduro e pêssego. Tem boa persistência, frescor e mineralidade.

Ruppertsberger Riesling Auslese (colheita tardia) 2015, com 10% de álcool, também do Dr. Bürklin-Wolf. Este é um vinho excelente, com aromas de pêssego, abacaxi maduro e damasco. Na boca ele tem boa mineralidade é fino e muito persistente.

Pinot noir Troken 2015, com 12,5% de álcool, produzido por Fürst Hohenlohe Oehringen, também VDP. Tem aromas de frutas vermelhas. Na boca ele tem boa intensidade, macio, com corpo médio.

Neipperger Spätburgunder (Pinot Noir) 2014, com 12,5% de álcool, produzido por Graf Neipperg, também VDP. É um vinho com boa mineralidade, leve, equilibrado e persistente.

Neste evento foram servidos também alguns vinhos italianos:

Piemonte DOC Chardonnay 2018, com 12% de álcool, feito por Franco Francesco. Tem aromas de maçã verde e frutas tropicais. É um vinho fresco, com boa acidez e recebeu 90 pts. da revista Adega.

Barbera D’Asti DOCG Trej Amis 2017, de Franco Francesco, com 13,5% de álcool. Tem aromas de frutas vermelhas, com notas de cacau e tabaco. É um vinho leve, macio com boa acidez e taninos delicados.

Critèra Primitivo 2015, de Schola Samenti, com 13,5 % de álcool. tem aromas de frutas maduras. Na boca ele é encorpado, fresco e tem taninos equilibrados, sem aquela doçura que muitos vinhos da cepa Primitivo apresentam.

Nauna Negroamaro & Primitovo 2015, de Schola Sarmenti, com 15% de álcool. Ele tem aromas marcantes de frutas vermelhas, café, chocolate e tabaco. Na boca tem certa doçura e é redondo e complexo, com boa persistência.

Todas estas provas vem confirmar a qualidade que o vinho alemão tem!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

A Filial do restaurante Due Cuochi

Geralmente almoço no domingo em restaurantes e no último domingo escolhi o Modern Mamma Osteria, que fica no Itaim, na rua Manuel Guedes, 160. Cheguei ao meio dia e já tinha lista de espera.

Acho que este restaurante está muito badalado e tem bons pratos à um preço razoável. Aprendi, no entanto, que é necessário fazer uma reserva. A reserva só tem validade para as 12 ou 12:15 hs.

Esperei ainda um pouco mais e fui ver como estava o Due Cuochi (rua Manoel Guedes 93), estar próximo  dali e que, em minha opinião, é um  dos melhores restaurante de culinária italiana criativa de São Paulo.

Apesar dos preços mais salgados no Due Cuochi, resolvi entrar e rever seus pratos.

Então resolvi ficar e almoçar ali.

Pedimos dois pratos: um Tagliolini ao molho de tomate, camarões, limão siciliano e rúcula, que já está há tempos no cardápio e um Sofioti de queijo de cabra e nozes, na manteiga e sálvia em fonduta de figo e mel trufado.

Os pratos nos mostraram que o restaurante continua impecável, ainda que caro. Os pratos de massa giram em torno de R$80,00.

O restaurante abriu uma filial bem ao lado do próprio Due Cuochi, com um ambiente aconchegante e bem iluminado.

Eu estive ali em outra ocasião, para experimentar o seu almoço executivo. O preço do almoço é bem razoável: R$44,00  o que inclui entrada e prato principal e mais R$10,00 se desejar vinho.

Pedi Salada de folhas com molho de queijo de cabra e Lasanha com massa clara e verde com bacalhau e fonduta de queijo.

O vinho que acompanhou esta refeição foi um Montepulciano D’Abruzzo 2017, produzido pela Villa Marta, que estava bem agradável!

Os pratos do menu executivo são mais simples, mas muito bons!

O Due Cuochi prepara também pratos sob encomenda, que devem ser feitas com 24 horas de antecedência.

O Due Cuochi continua um ótimo lugar em São Paulo para comer massas e pratos italianos mais sofisticados!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

A região vinícola do Rhône e os vinhos da PNRGroup

A PNR Import promoveu uma degustação de alguns de seus vinhos da Região do Rhône Norte e Sul, aqui em São Paulo num evento, recentemente.


Cedric, diretor da PNR, aproveitou também para comunicar sua reestruturação. Passou a se chamar  PNR Group, subdividido em duas partes:

EDEGA, direcionada a atender o seu clube de vinhos.

MONVIN, responsável por cuidar da parte de pessoa jurídica, restaurantes e lojas.


Neste evento, Cedric, diretor da PNR, nos contou que o Rhône, pode ser dividido em duas partes, norte e sul.


A região norte, que representa menos de 10% da produção total, é representada por importantes vinhas, como Cote-Rôtie, Condrieu e Hermitage.

A topografia do Rhône norte é mais íngreme do que a da região sul, onde os vales são mais abertos.


Os vinhedos da região sul são mais expostos ao sol, em amplos terraços de pedras redondas e aquecidas pelo sol e varridos pelo vento Mistral.

É no sul que a uva Grenache tem maior expressão, seguida pela Syrah e Mouvèdre.

No evento foram servidos vinhos de 2 produtores, Domaine Yves Cuilleron, que faz vinhos na região norte do Rhône e Domaine de Mourchon, que por sua vez produz vinhos na região sul.

Começamos a degustação pelos vinhos da Domaine Yves Cuilleron produzidos na região entre Côtes de Rôtie e Condrieu:


Les Vignes D’à Côté Blanc 2014 da cepa Viognier, com aromas de flores brancas. É um vinho denso e fresco, que preenche a boca com notas de especiarias e damascos. Ele é oferecido pela Monvin por R$180,00


Les Vignes D’à Côté Rouge 2014 com a casta Syrah e  aromas de frutas vermelhas. Na boca é fresco e frutado. É um vinho da Monvin e custa R$150,00

Côte de Rôtie Madinière 2013, com a casta Syrah, de fermentação natural, bem seco. É um belo vinho, com toques de especiarias e tabaco. Na boca ele é macio, elegante, frutado e fresco. Ele é da Edega e custa R$555,00 no catálogo e R$415,00 para os sócios.

Côte de Rôtie Terre Sombres 2013, da cepa Syrah (sombres  em francês significa "escuro “ e  por isso o vinho tem este nome,  devido a cor escura do solo de onde ele vem ).  Ele apresenta aromas de frutas vermelhas e especiarias.  É um vinho potente, redondo e equilibrado, um espetáculo! Ele é da Edega e custa R$695,00 no catálogo e R$525,00 para os sócios.


Depois destas provas, passamos para os vinhos da Domaine de Mourchon:


Tradition Séguret du Rhône Village 2013, das cepas: Grenache (65%), Syrah (32%) e Carignan (3%). Ele apresenta aromas de frutas vermelhas e especiarias. É um vinho fácil de beber e elegante. É do catálogo da Monvin e custa R$160,00.


Grand Réserve Séguret du Rhône Village 2013, das cepas: Carignan, Grenache e Syrah. Ele tem uma cor intensa, apresenta notas de alcaçuz e especiarias e é bem equilibrado. Na boca ele é elegante e intenso, como um grande vinho deve ser! É um vinho da Edega e custa R$225,00 no catálogo e R$175,00 para os sócios.

Family Réserve Séguret du Rhône Village 2012 da cepa Syrah. É um vinho da Edega e custa R$350,00 no catálogo e R$260,00 para os sócios.

Os vinhos provados da região norte são mais austeros e precisam de mais tempo de envelhecimento, enquanto os da região sul são mais fáceis de beber e de agradar ao público em geral.

Este foi um ótimo evento e agradeço o convite para participar dele!

Do Brasil para Luxemburgo, Tenuta Foppa & Ambrosi

Tenuta Foppa & Ambrosi estreia neste mercado com exportação de 600 garrafas   Os ‘guris’ que começaram a elaborar vinho no porão de casa...