quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Arezzo - Toscana - Itália

Aproveitando por ser próxima de Cortona, a cidade de Arezzo, resolvemos visitá-la.
Arezzo que fica na Toscana também, é uma das mais importantes cidades fundadas pelos etruscos na Itália. Foi lá que foi filmado “A vida é bela”.


A cidade de Arezzo foi o berço de homens ilustres como: Francesco Petrarca (o maior poeta lírico da Itália), Piero dela Francesca e  Michelangelo (gênios da renascença), e Giogio Vasari (pintor e arquiteto).

Como o centro antigo da cidade é cercado de muros, tivemos que estacionar nos arredores e cruzarmos uma de suas portas.

Visitamos as praças e monumentos, como o de Petrarca, no meio de um belo parque.

Passeamos pela ”Piazza Grande”, com sua catedral e prédios históricos.

Visitamos a casa de Petrarca e a de Giorgio Vasari.

Encontramos lojas de alimentos sofisticados. Os acetos balsâmicos de lá variavam dos comuns até os frasco como os de perfume, com produtos envelhecidos por 10, 20 ou 30 anos,e com o preço subindo com a sua idade de envelhecimento. Não resistimos e compramos um aceto de 12 anos.



A região de Arezzo é importante na produção de vinho e produtos do campo. Para melhor conhecer as suas características visitamos o centro de informações da “Strada del Vino, del Olio e dei Sapori di Toscana”.

Mais em especial, estava interessado na “Strade de Vino Terre di Arezzo” (http://www.stradadelvino.arezzo.it/). Esta estrada tem 200Km e vai do rio Arno até o Parque natural de Caviglia.

O território de Arezzo tem uma importante produção de DOCG “Chianti Colli Arentini”e três DOC com vinhos tintos, rosés e Vinsanto: Cortona, Valdichiana e Pietraviva.

As principais cepas tintas da região são: Sangiovese, Canaiolo, Ciliegiolo,  Malvasia Nera, Syrah, Cabernet Sauvignon e Merlot.
Quanto à brancas temos: Trebbiano, Malvasia Bianca, Chardonay e Grechetto.
Os queijos produzidos na região são: Caprini, Pecorino a latte crudo e ricota.
São produzidos também ótimos azeites extra virgem.

Depois de termos conseguido informações da região, voltamos a Cortona.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Visita à Vinícola de Arnaldo Caprai - Umbria - Itália

De Orvieto me dirigi a Montefalco, ainda na Úmbria, para visitar a vinícola de Arnaldo Caprai, com seus renomados vinhos: Rosso de Montefalco e Sagrantino de Montefalco. 

Arnaldo Caprai tem uma fazenda líder na produção do vinho Sagrantino de Montefalco, usando técnicas experimentais para produzir vinhos potentes elegantes e com forte personalidade. Sua cantina foi eleita pelo guia ”Gambero Rosso” como a cantina do ano de 2006.

Apesar da distância ser de 80km de Orvieto, guiados pelo GPS, levamos quase 2 horas para chegar. A estrada era estreita, cheia de curvas e passava por regiões do campo.

Chegando na propriedade nos surpreendemos pela sua modernidade, pouco comum na região.
Arnaldo Caprai foi o produtor que conseguiu a consagração do Sagrantino, talvez o melhor vinho da Úmbria, através da utilização de métodos modernos de plantio e produção.

A uva sagrantino é de uma espécie única e cresce exclusivamente no território de Montefalco, por mais de mais de quatrocentos anos.
A bela propriedade é rica em frutas, como romãs, e uma admirável organização.

Começamos a visita pelas plantações, onde vimos, uma área experimental, onde várias formas de plantio estavam sendo testadas.

Nossa guia explicou que a uva sagrantino é muito delicada, sendo difícil o seu cultivo.
Como não notei a presença de roseiras como indicação de pragas, perguntei por que não usavam a técnica.

Recebi a explicação de que existem, espalhadas pelas plantações, estações termais que indicam a presença de umidade, e temperaturas que aumentam a chance de pragas, que são espantadas sem a utilização de agrotóxicos.
Em seguida passamos pela moderna cantina com cubas de aço inoxidável com controle de temperatura, para o processo de fermentação. Notei que, para amadurecimento do vinho, são usados 10% de barris grandes da Eslavônia e 90% de barricas pequenas francesas.
Partimos para a sala de degustação, numa sala bem moderna.

A sala fica em cima do depósito de garrafas de vinhos, com um piso de vidro onde podemos observá-los dormentes.

Na mesma sala haviam exemplares de solos das plantações e suas estruturas.
Iniciamos com o Rosso Outsider, feito com 50% de uva Merlot e 50% de Cabernet Sauvignon. Era um vinho gostoso mas nada surpreendente. Combina bem com as massas, queijos maduros e salames.
Partimos para o Rosso de Montefalco, feito com 70% da uva Sangiovese, 15% de Sagrantino e 15% de Merlot. Achei o vinho muito bom e pronto para ser bebido. Combina com massas de molho intenso, carnes vermelhas e brancas, salames e queijos curados.
Finalmente provamos o Sagrantino de Montefalco, que tem o nome de Sagrantino que, por hábito, ele era bebido na semana santa. Este vinho é feito com 100% de uva Sagrantino. Achei gostoso, porem muito novo para ser bebido. Comprei um para envelhecer uns anos na minha adega.
O vinho sagrantino combina bem com assados, carnes vermelhas, caças e queijos maduros.
Junto com os vinhos tivemos pão com o azeite delicioso da mesma propriedade. Não resisti e levei uma lata de azeite também.
Sai um pouco decepcionado com a recepção tão formal, bem diferente da Allegrini. Esperava na Úmbria uma instalação mais integrada com a região e um atendimento menos formal.
De Montefalco partimos para Firenze, na Toscana.
Finalizando informo que: os vinhos deste produtor são importados no Brasil pela World Wine (fone:0800-721-8881).

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Spoleto - Umbria - Itália

De Cortona fomos para Spoleto,cidade fundada pelos romanos em 217 AC. Esta cidade que pertence à Úmbria fica numa região pouco conhecida ao lado da Toscana.

O meu contato inicial com a Úmbria se deu quando estive em Assis hà 21 anos atrás.

A vontade de conhecer a Úmbria veio de uma feira de produtos da Úmbria, que participei em São Paulo. Era uma feira tanto de vinhos como de alimentos e ela me abriu o horizonte para aquela fantástica região.
Soube então que a Úmbria contava com a maior densidade de florestas da Itália, além da maior produção per capita do país.

Nos hospedamos em Monteluco, por sugestão de meu amigo Basile. Monteluco é uma bela montanha ao lado de Spoleto.

Ficamos no Albergo Ferretti (http://www.albergoferretti.com/ita/), um lugar simples e bacana, cujo proprietário Massimo nos deu uma calorosa e atenciosa recepção.

Além de dono do Albergo, ele era o cozinheiro e recepcionista.  Seu divertimento consiste em reconstituir motos antigas.

Como o Albergo estava vazio, Massimo sentava-se à mesa conosco para degustar vinho e contar-nos suas histórias.

O local tinha as paredes cobertas por cartazes de peças de teatro,cartazes dos artistas e amigos que passaram por lá.
A subida para Monteluco era sinuosa e estreita, transformando alguns quilômetros a percorrer, num caminho infinito.

Massimo, apaixonado pela região nos mostrou o bosque sagrado de ”leccio” (madeira da região), que rodeia a sua propriedade. Um bosque com árvores milenares que já foram até motivo de pesquisa. Dizem que São Francisco de Assis lá conversava com os animais.

No bosque existe uma pedra onde, no século III AC foi colocado o raro documento denominado ”Lex Spoletina”, onde estavam escritas as leis de utilização e preservação do bosque. Hoje este documento fica no museu cívico de Spoleto. Uma das traduções da inscrição é:
Ninguem pode violar esta caverna, exportar ou levar o que pertence a ela. Ninguem pode cortar (madeira) exceto para as necessidades anuais do serviço divino; neste dia, poderá ser cortado sem malícia, para as necessidades anuais do serviço divino. Se alguém violar (estas regras), ele deverá oferecer um ”piacolum” (oferenda de purificação) de um ”ox” a Júpiter; se alguém violar com malícia, um sacrifício expiatório deve ser oferecido a Júpiter, e 300 ”asses” (moeda da época) deverá ser fornecido em troca. O magistrado será responsável pela extração da oferenda.
Massimo nos mostrou também a capela de Santa Caterina e o exterior de um Santuário franciscano, onde os padres ainda hoje, vivem reclusos.

Conta-se que, no século V, um grupo de monges, fundou uma colônia em Monteluco, habitando grutas e vetando a presença ali de mulheres. Construiram a igreja de Madre San Juliano,que depois passaram para os beneditinos que a abandonaram no século XVI.
Em 1218, São Francisco lá ficou por um breve período, fundando um convento primitivo, que deu origem ao de hoje.

Massimo nos mostrou também um ponto onde existe um mirante, de onde se tem um panorama do vale e da cidade de Spoleto.Um lugar especial!

Descemos para conhecer a cidade de Spoleto, com sua simplicidade, que no entanto conta com sofisticadas lojas, inclusive de azeites, vinhos e embutidos. Dizem que o azeite da Úmbria é o melhor da Itália, o que pude comprovar.

Durante o passeio pela cidade antiga fomos surpreendidos, ao sair de um beco, com a divina catedral de Santa Maria Assunta, ricamente decorada, para uma cidade tão pequena, com pinturas de Fra Fillipo Lippi.

Encontrei na cidade uma sobremesa que já provara em outras viagens à Itália, que se chama ”baba al rum”. Ela parece um pão-de-ló embebido no rum. Irresistível e divino!

Passamos pela casa romana, do século I DC, que é um importante testemunho arqueológico da presença romana. Vimos também o teatro romano.

Comprei um vinho Rosso de Monteluco (€8), para provar no jantar com Massimo, bem como uma lata de azeite.

No restaurante do Albergo, a lareira já estava acesa, com uma grelha onde Massimo colocou o pão para assar e fazer a bruschetta, servida com ”prosciuto crudo” como entrada para o jantar.

Como prato principal tivemos: Stragozzi al funghi porcini freschi, acompanhado do ótimo Rosso de Montefalco ”Aquata” 2007, que combinou muito bem com o prato.
No dia seguinte fizemos a rota do ”Val del Nero” que nos levou para a cidade de Norcia, indicada pelo meu amigo Edu Simões.
Voltando a Monteluco aproveitamos o frio fim de dia, para admirar o pôr do sol do mirante.

No jantar do Albergo, Massimo preparou uma linda salada decorada com flores feitas de cenoura, funghi porcini, folhas tomate e uvas.
O prato era um maravilhoso ravióli com creme de limão e trufas negras.

Não satisfeito com o nosso frugal apetite, Massimo nos preparou um gnochi típico da Umbria. Ele era grande com recheio verde de ricota com creme de trufas.
Emocionados com a gentil recepção e o lugar tão especial, nos despedimos e, partimos em direção a Orvieto. 

domingo, 11 de dezembro de 2011

Degustação de vinhos austríacos

Degustação de vinhos austríacos
Participei de uma degustação de oito vinhos austríacos, com a presença do Consul da Áustria e de representantes da importadora.
Mais do que uma degustação, o evento foi uma verdadeira aula sobre o vinho austríaco, suas regiões, suas uvas, que por sinal, tem nomes muito estranhos e difíceis de pronunciar.
O vinho da região do Danúbio é cobiçado desde os tempos dos romanos, há dois mil anos.
A Áustria é um país que trata a natureza com o maior respeito, desta forma, 16% das fazendas e 20% das plantações de uva utilizam técnicas orgânicas.

Vine share of grape varieties in Austria
Valid from July 2010
1999







+/- ha
2009
+/- %
Total Value 1999
Total Value 2009
White Wine
Grüner Veltliner
17.479
-3.961,6
13.518
-22,7%
36,0%
29,4%
Welschriesling
4.323
-725,9
3.597
-16,8%
8,9%
7,8%
Müller Thurgau
3.289
-1.186,8
2.102
-36,1%
6,8%
4,6%
Weißburgunder
1)
-
1.995
-
-
4,3%
Riesling
1.643
220,3
1.863
13,4%
3,4%
4,1%
Chardonnay
1)
-
1.431
-
-
3,1%
Sauvignon Blanc
314
618,3
933
196,7%
0,6%
2,0%
Gemischter Satz
1.371
-564,0
807
-41,1%
2,8%
1,8%
Neuburger
1.094
-442,2
652
-40,4%
2,3%
1,4%
Muskateller
143
383,6
527
267,7%
0,3%
1,1%
Frühroter Veltliner (Malvasier)
626
-201,7
424
-32,2%
1,3%
0,9%
Scheurebe
529
-131,3
398
-24,8%
1,1%
0,9%
Other White Wine Varieties
91
63,6
155
69,7%
0,2%
0,3%
Muskat-Ottonel
418
-58,3
360
-13,9%
0,9%
0,8%
Traminer
363
-42,1
321
-11,6%
0,7%
0,7%
Bouvier
365
-130,5
234
-35,8%
0,8%
0,5%
Pinot Gris
293
-70,8
222
-24,2%
0,6%
0,5%
Roter Veltliner
258
-64,2
193
-24,9%
0,5%
0,4%
Goldburger
309
-158,6
150
-51,4%
0,6%
0,3%
Rotgipfler
118
-13,2
105
-11,1%
0,2%
0,2%
Zierfandler (Spätrot)
98
-12,9
85
-13,1%
0,2%
0,2%
Sylvaner
53
-9,6
43
-18,2%
0,1%
0,1%
Jubiläumsrebe
30
-17,2
13
-56,7%
0,1%
0,0%
Furmint
1
7,7
9
665,5%
0,0%
0,0%
Total White Wine
36.145
-6497,3
30.138
-16,6%
74,5%
65,6%
Red Wine
Zweigelt
4.350
2.126,4
6.476
48,9%
9,0%
14,1%
Blaufränkisch
2.641
584,8
3.225
22,1%
5,4%
7,0%
Blauer Portugieser
2.358
-736,7
1.622
-31,2%
4,9%
3,5%
Blauburger
884
19,5
903
2,2%
1,8%
2,0%
St. Laurent
415
363,3
778
87,5%
0,9%
1,7%
Pinot Noir
409
239,6
649
58,6%
0,8%
1,4%
Merlot
112
536,9
649
480,4%
0,2%
1,4%
Cabernet Sauvignon
312
282,8
594
90,8%
0,6%
1,3%
Blauer Wildbacher
464
-13,7
450
-3,0%
1,0%
1,0%
Roesler
²)
160,9
161
-
-
0,4%
Gemischer Satz
358
-307,0
51
-85,7%
0,7%
0,1%
Syrah
²)
137,0
137
-
-
0,3%
Cabernet Franc
27
29,3
56
107,9%
0,1%
0,1%
Andere Rotweinsorten
22
-13,9
9
-62,0%
0,0%
0,0%
Rathay
²)
9,1
9
-
-
0,0%
Total Red Wine
12.352
3418,4
15.770
27,7%
25,5%
34,4%
Total
48.497
-3078,9
45.908
-5,3%
100,0%
100,0%


As regiões vinícolas ficam na parte baixa do pais, próximas às divisas com a República Tcheca, Eslovênia e Hungria.
Basicamente são quatro divisões: Niederösterreich, Burgenland, Steiermark e Viena; que por sua vez, são subdividas em outras sub-regiões.

A região Niederösterreich tem como limite, o rio Danúbio e é a região de maior qualidade de vinhos. Lá, os vinhos de diversos tipos são feitos com uma grande variedade de uvas.
Esta região está dividida em oito sub-regiões, cada uma com sua apelação específica, correspondendo a um estilo do vinho.

A região de Burgenland é o estado federal da Áustria que fica mais a oeste do país. Próximo ao famoso lago  Neusiedlersee, esta região tem divisa com a Hungria. Os vinhos desta região formam um grande espectro de vinhos brancos, tintos e doces. Ela também está dividida em quatro sub-áreas.

Steiermark é uma das mais bonitas regiões vinícolas da Europa. Ali são produzidos vinhos aromáticos, da uva Muskateller, minerais, da uva Pinot Blanc, além da uva Chardonay (lá chamada Morillon). Está subdividida em três sub-áreas.

A região de Viena (que chega ao contorno da cidade do mesmo nome),utiliza as uvas: Grüner Veltliner, Riesling, Pinot Blanc e uvas tintas.
Os vinhos provados por mim nesta degustação foram:

Leicht Grüner Veltliner do produtor Weingut Brundlmayer de 2010. A uva utilizada é a Grüner Veltliner, com 11% de álcool. Ele tem notas cítricas, um fundo mineral e um leve fundo floral. Ele é leve na boca, tem um bom frescor. É importado pela Mistral (fone:3372-3400) e custa US$56,00. Para mim este é o segundo vinho branco da degustação.

Zobing Riesling do produtor Weingut Hirsch de 2009. Tem 12% de álcool. Ele tem notas cítricas, de pêssego e um leve tom floral. Na boca tem boa acidez e elegância. É importado pela The Special Wineries (fone: 4306.6151) e custa R$108,00. Dos brancos, este foi o que mais gostei.

Langeloiser Riesling do produtor Weingut Brundlmayer de 2010, com 12,5% de álcool. Ele tem notas cítricas, como limão siciliano, e um leve tom floral. Ele é leve na boca e fresco, com bom sabor de fruta. É importado pela Mistral e custa US$42,50. Para mim este foi o terceiro vinho branco.


Muskateller do produtor Weingut Juris de 2009. A uva utilizada é a Gelber Muskateller, com 12,5% de álcool. Neste vinho dá para sentir o forte aroma de lichia e lima, com notas florais. Ele é seco, com leve doçura na boca, mineralidade e boa acidez. É importado pela Special Weineries, bem como os vinhos abaixo e custa R$108,10. Para mim este foi o quarto vinho branco.


Rose Sankt Laurent, do produtor Weingut Brundlmayer de 2009. A uva utilizada é a Sankt Laurent, com 11,5% de álcool. Ele tem aroma de frutas frescas. Ele é fresco na boca e custa R$94,80.


Zweigelt (tinto) do produtor Weingut Scheiner Sonnenmulde de 2008. A uva utilizada é a Grüner Veltliner, com 12,5% de álcool. Ele tem aroma de frutas negras. Senti um pouco de amargor. Custa R$83,00.
Johanneshohe do produtor Weingut Pieler de 2008. A uva utilizada é a Grüner Veltliner, com 13% de álcool. Ele possui aroma de frutas vermelhas e de especiarias. Ele é intenso na boca. Custa US$119,90.
TBA Essenz (Trockenbeerenauslese) do produtor Weingut Feiler-Artinger de 2006. As uvas utilizada são Chardonnay e Welschriesling, com 5,5% de álcool. Aromas primários de abacaxi e compotas de damasco. Ele é intenso na boca, com notas de mel de flor de laranjeira e amêndoas torradas, delicado e aveludado. Excelente permanência. Custa R$310,00. Para mim este foi a grande estrela da noite. Pena que seu preço para uma meia garrafa, seja muito caro, embora plenamente justificado pelo custo da produção do vinho.

Quanto aos vinhos rose e tintos, posso dizer que não fazem muito meu gênero, pois tem um certo amargor e pouca personalidade.


Para completar este artigo, gostaria de contar que estive duas vezes na Áustria, nas cidades de Viena e Innsbruck.
Nestas viagens fiquei maravilhado com as paisagens, a educação do povo, a organização e a limpeza dos locais.
Vindo da Itália, pelo Alto Adige, cheguei em Innsbruck de carro, sem hotel reservado. Fui até a estação central, onde me perguntaram que tipo de hotel eu queria e a que preço.
Reservaram-me na hora um lindo hotelzinho, que parecia familiar, onde fui muito bem recebido. Foi uma experiência única, que já me colocou  à vontade dentro da cidade.
Na ocasião em que estive em Viena, fazia muito calor e eu fiquei num hotel quatro estrelas, porém sem ar condicionado.  Tive que dormir de janela aberta, como faziam outras pessoas na nossa vizinhança. Em Viena todos os hotéis contam com calefação mas dificilmente com ar condicionado.


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