sábado, 26 de abril de 2014

Dinan - Bretanha - França

Dinan é uma cidade murada na Bretanha, e fica na Côtes d’Amour, por onde passa o rio Rance.


A parte medieval desta cidade fica no topo de uma colina. Dinan tem muitos prédios, datando alguns do século XIII.


A cidade antiga conserva uma grande parte das muralhas, parte que pode ser percorrida.


As principais atrações desta cidade são: o teatro Jacobins que data de 1224, a igreja gótica de St. Malo, a basílica romana de São Salvador, a torre da duquesa Anne e o Château de Dinan.


Entrando na área da cidade antiga, estacionamos numa grande praça e fomos até um café para obter informações.


Ali já começamos a ver as belezas. Na parede de um simples café, existia um lindo afresco pintado.


Os restaurantes locais e charmosos se espalhavam pela cidade, muitos deles serviam frutos domar, “au feu  de bois”  (no fogão à lenha), especialidade da região: moules e frites (mariscos com batatas fritas), sardines, dorades, huitre des canales (ostras dos canais) e maquereaux (peixe da região).


Várias lojas de artesanato se espalhavam pela cidade, desde cerâmicas  até alimentos diversos.


A cidade respira idade média.  Artistas, com instrumentos desta época, davam ali, seus shows.


Descemos uma longa rua, em direção ao rio. As casas eram em enxaimel, onde a estrutura de madeira é preenchida com maça ou tijolos. Os tirantes de madeira flexíveis dão beleza às construções locais.


Chegando à base desta ladeira, avistamos o rio, que faz daquele lugar, um cenário bonito para fotografias.


Voltando ao centro antigo, encontramos uma praça charmosa, da qual saiam algumas ruas bem estreitas.



Depois desta agradável visita, partimos para a cidade de Saint Malo.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Restaurante Casa Europa

Já fomos três vezes na Casa Europa, desde que foi reinaugurada (al. Gabriel Monteiro da Silva 726).

O ambiente ficou mais agradável e informal.


Na primeira vez, pedimos de entrada, uma burrata com azeite, limão siciliano e manjericão. Estava divina! (R$30,00).


Como prato principal nesta ocasião, escolhi um risoni com polvo. Descobri que gosto mais do polvo grelhado, do que desta forma como veio, ensopado.


O outro prato pedido foi uma costela de cordeiro, que estava muito gordurosa, e tinha pouca carne.


Pedimos também uma salada de rúcula com camarões, sem graça.

Desta primeira vez, saímos um pouco decepcionados com os pratos de lá.

Porém, quando um amigo que está morando no Rio, nos convidou a sair,  voltamos à casa Europa e desta vez a experiência foi bem melhor.

Começamos de novo pela burrata e seguimos para os pratos principais que estavam bons:


Linguine alle vongole da casa, que meu amigo gostou (R$48,00).

Fettuccine integral, cogumelos, ervas e tomates frescos, muito saboroso! (R$43,00).


Salada Caprese (R$37,00).


Pedimos o vinho Quita do Monte Travesso, bem agradável.

Em suma, acho que o restaurante é simpático, com bons preços de vinho, inclusive de importação própria.

Talvez a minha falha tenha sido a escolha do prato, da primeira vez, que estive lá.

Vale a visita!



quarta-feira, 16 de abril de 2014

Honfleur, norte da França

De Ducey partimos para Honfleur, cidade esta que nos recepcionou com uma garoa chatinha. Vou aos poucos concluindo que toda a região norte da França é bem chuvosa.


Honfleur é uma comuna francesa na região da Baixa Normandia, no departamento de Calvados.


Ela é mais conhecida pelo seu antigo porto pitoresco, este último caracterizado por casas com fachadas cobertas de ardósia. O porto têm sido repetidamente representado por diversos artistas, como: Gustave Coubert, Eugène Boudin, Claude Monet. Artistas que fazem parte da escola “ Honfleur” e  que contribuiram para o surgimento do movimento impressionista.


A cidade é classificada com “quatro flores” em competição de cidades e aldeias em flor.


Ali ficamos num hotel simpático, ao lado do porto (IBIS STYLES HONFLEUR), que custou 229 Euros por dois dias com café da manhã (3 QUAI DE LA TOUR GPS :N 49° 25' 10.36'' E 0° 14' 8.40'').


Saímos do hotel para passear pelo porto, que mesmo sob chuva, nos proporcionou algumas belas fotos.


No dia seguinte, fomos passear pelas ruelas da cidade, repleta de lojas de guloseimas e de restaurantes.


Visitamos o museu do músico Erik Satie, onde existem móveis e um piano que ele utilizava. Este é um programa que ao meu ver pode ser dispensado, pois o museu é muito precário e não faz jus ao compositor, tão incrível!


Almoçamos num gostoso bistrot e pedimos uma entrada de escargot, seguida de lagosta.


Acompanhamos os pratos, com um Riesling da Alsácia, Wolfberger 2011, que estava delicioso.


A região produz cidra, que é feita com maçã. Encontramos várias lojas com cidra para vender.


De Honfleur, aproveitamos para conhecer Rouen, que é a capital da região.

No dia de nossa saída de Honfleur, vimos um desfile tradicional da cidade. A procissão de Pentecostes, onde crianças vestidas de marinheiros, levam seus barquinhos pela cidade, para serem abençoados, uma graça!


Honfleur é uma cidade que merece ser visitada, pois é muito charmosa!


História de Honfleur


A primeira notícia de Honfleur vem de Ricardo III, duque da Normandia em 1027. Na metade do século xii, a cidade era um importante porto de trânsito de bens, de Rouen para a Inglaterra.

Honfleur fica localizada na foz do Sena, um dos principais rios da França. Honfleur desfruta de uma posição estratégica, o que ficou provado na Guerra dos Cem anos. Carlos V fortificou a cidade, para proibir a entrada dos Ingleses no estuário do Sena, com o apoio da porta de Harfleur. Cidade em frente a Honfleur. 

Honfleur, no entanto, foi tomada e ocupada pelo rei da Inglaterra, em 1357, e novamente de 1419 a 1450. Fora deste período, o porto serviu como um ponto de partida para muitas expedições francesas envolvidas em ataques, ao longo da costa inglesa, incluindo a destruição parcial da cidade de Sandwich, em torno de 1450. Após esta derrota, os Ingleses deixaram a Normandia.

Após o fim da Guerra dos Cem Anos, para o fim do século XVIII, Honfleur continuou a crescer, graças à construção naval, o comércio marítimo e as expedições distantes. No entanto, sérios problemas explodiram nas guerras religiosas.

Ao mesmo tempo, a cidade também participou do movimento dos descobrimentos. Inúmeras expedições da França partiram de lá, para as Américas, incluindo as colônias francesas do Novo Mundo. 

A partir deste período, Honfleur  fez relações com o Canadá,  Louisiana, Caribe, costa da África e dos Açores, tornando-se a cidade número um, dos cinco principais portos de escravos da França. Este período viu Honfleur crescer com o desmantelamento de parte de suas fortificações.

A perda de colônias francesas na América, a concorrência com o porto de Le Havre, as guerras da Revolução Francesa e do Primeiro Império, incluindo o bloqueio continental,  causaram a ruína de Honfleur, que nunca mais se recuperou daquela forma.

Honfleur foi atacada em 25 de agosto de 1944, pelo Exército belga. 


Honfleur foi também uma das poucas cidades da Normandia que não sofreu nenhuma destruição durante a Segunda Guerra Mundial.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Italian Concept no Pasquale

Pela segunda vez, fui convidado para um evento da Italian Concept di Tereza Amoroso, a fim de provar vinhos de sua importação, desta vez no restaurante Pasquale.


Neste encontro, foram apresentados então, 7 vinhos, de um portfólio da importadora de 15 vinhos.


Durante o ano de 2014, outros eventos serão realizados por esta importadora, em São Paulo, com a presença de sommelier e outros profissionais voltados ao mundo do vinho.


Os vinhos servidos neste evento foram:


Gavi DOCG 2012 DOCG branco, do produtor La Raia, do Piemonte. Tem 12,5% de álcool e tem aromas florais, um vinho agradável. Custa R$61,00.


Gavi Pisé DOCG 2011 DOCG Pisé branco, do produtor La Raia. Custa R$140,00. É um vinho melhor que o anterior, mais intenso e com mais acidez.

Caligiano Chianti DOCG 2011, da Badia di Morrona, da Toscana. Combina com o verão, por ser um vinho leve e custa R$51,00.

Taneto Toscana IGT da Badia di Morrona 2011. Ele é feito com as cepas Sangiovese (90%) Merlot (5%) e Syrah. Vai bem com carne e é mais complexo que o anterior. Tem 14% de álcool e custa R$53,00.


Bursôn 2010, da vinícola Randi da Emilia Romana, IGT Ravenna. Este vinho me lembrou um pouco o sabor dos Lambruscos. Custa R$59,00.

Amato Syrah Cortona DOC 2010, que é feito pela Giannoni Fabri, da Toscana, vinho que foi apresentado por Marco Giannoni, proprietário da vinícola. Este vinho é feito com a cepa Syrah, O vinho custa R$56,00, é leve e combina com o verão.

Vin Santo Cortona DOC 2005 de Giannoni Fabri, com a cepa Trebbiano semi desidratada. Ele fica envelhecendo em pequenas barricas por 6 anos. Tem uma cor âmbar e aromas de avelã e uma grande persistência. O vinho é maravilhoso e sua meia garrafa custa R$135,00.


Provoquei o produtor, com a seguinte pergunta: “Este vin santo combina com cantucci?”, ao que ele respondeu ofendido: “O hábito de molhar o cantucci em vinho doce só deve ser feito, se utilizarem vinhos industrializados.” E este não era o caso. Enxarcar o vin santo, com migalhas de cantucci seria uma heresia...

A apresentação foi feita na parte de trás do Pasquale, durante a tarde sob forte calor, o que prejudicou a prova do vin santo, uma vez que é um vinho que aquece.


De qualquer maneira, o evento foi bom para complementar meu conhecimento de outros vinhos desta importação.

Do Brasil para Luxemburgo, Tenuta Foppa & Ambrosi

Tenuta Foppa & Ambrosi estreia neste mercado com exportação de 600 garrafas   Os ‘guris’ que começaram a elaborar vinho no porão de casa...