quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Viña Tabalí

Fui convidado pela World Wine (fone; 3383-7477), para conhecer sua nova importação exclusiva: Viña Tabalí.


A vinícola Tabalí tem suas propriedades no vale do Limarí, próximo ao deserto de Atacama e do oceano Pacífico.


A região é caracterizada pela sanidade dos vinhedos, devido à não ocorrência de geadas e chuvas durante a colheita. O clima da região é seco, o que representa um diferencial no Chile, por propiciar um amadurecimento lento das uvas.


Os vinhedos se estendem por 180 ha de solos calcários, argilosos e pedregosos.

Durante o evento foram servidos vários vinhos, divididos em 4 categorias:


Tabalí Reserva, Reserva Especial, Talinay e Icone:

Os brancos, das cepas: Sauvignon Blanc 2012, Chardonnay 2012 e Viognier 2013, que custavam R$54,00 eram agradáveis, com boa acidez e frescor. Gostei mais do Sauvignon Blanc 2012.


Os tintos: das cepas: Pinot Noir 2012, Syrah 2011, Carmenère 2011, Cabernet Sauvignon 2011 e Merlot 2011, custavam R$59,00, na garrafa normal e R$39,00 na de  375ml. O que mais gostei foi o Syrah e acho que o Cabernet Sauvignon pedia um prato para acompanhar.

Ainda da categoria Reserva, provei o Late Harvest 2011, da cepa Moscatel Rosado, que custa R$35,00, com boa acidez e doçura, de forma equilibrada.

No grupo de Reserva Especial, os vinhos que se mostraram mais redondos foram apresentados:


Os  2 brancos, da safra 2012, que custam R$75,00, feitos com as cepas: Sauvignon Blanc e  Chardonnay.


Os tintos eram: Pinot Noir 2012, que custa R$85,00, Syrah, com o mesmo preço e o Especial Blend (Sirah 74%, Merlot 14% e Cabernet Sauvignon), que saía por R$125,00. Destes, achei que o Pinot Noir foi o que mais se sobressaiu.


No grupo Talinay, grupo de vinhos que oferecem uma boa relação custo benefício, graças à excelente qualidade, provei: O Sauvignon Blanc 2012, que custa R$106,00. O Chardonnay 2012, que passa 11 meses em barrica de carvalho francês e se mostrou maravilhoso (custa R$134,00). O Pinot Noir 2011, que custa R$134,00 e fica 12 meses em barrica de carvalho francês, tem excelentes taninos.

Finalmente chegamos ao excepcional Payen 2010, da cepa Syrah, com 14% de graduação alcoólica, que fica por 18 meses em barrica de carvalho francês (90% novas).  Ele custa R$360,00 e merece uma guarda maior, pois tem potencial de amadurecimento.


Agradeço à World Wine e à Suporte Comunicação pelo convite!
Pude assim conhecer vinhos com bons preços e qualidade superior.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

50 grandes vinhos de Portugal

Em setembro de 2013, a ViniPortugal apresentou os 50 grandes vinhos de Portugal, selecionados por Dirceu Vianna Júnior. Dirceu é o único brasileiro que obteve o título de Master of Wine.


Dirceu adotou como critério para escolha dos vinhos: o consumidor, suas preferências, e os diferentes poderes de compra.


Um dos principais propósitos deste encontro foi o de demonstrar a riqueza de Portugal, com os vinhos de diversas regiões deste país, incluindo o máximo de castas portuguesas, nos seus mais distintos estilos.

Para a ocasião, foram selecionados vinhos bons e não caros, perfeitos para o dia a dia e outros excepcionais, com preços mais salgados.

Surpreendi-me com os vinhos verdes, que por sinal, foram os primeiros que tomei na minha vida e que tinham uma qualidade duvidosa. Hoje em dia, existem vinhos brancos verdes bons, com preços bem razoáveis, entre R$50,00 e R$145,00.

Foram escolhidos também, bons vinhos brancos do Dão, Lisboa e do Douro.

Senti falta de alguns bons brancos do Alentejo.

Chamaram-me a atenção, os brancos:


Covela Escolha 2012 (1), da Lima Smith Ltda, da região do Vinho Verde, das cepas Avesso e Chardonnay. É importado pela Magnum (fone: 41-3019-6213) por R$145,00.


Casa Senra 2012 (5), de Abrigueiros, da região do Vinho Verde, da cepa Loureiro.


Muros de Melaço 2011 (9), de Anselmo Mendes, da região do Vinho Verde, da cepa Alvarinho. É importado pela Decanter por R$140,00.


Royal Palmeira (10), da Idealdrinks, da região do Vinho Verde, da cepa Loureiro. É importado pela Idealdrinks por R$90,00.

Faltaram nesta mostra, os espumantes, já que Portugal tem bons exemplares deles.

Parti então para a prova dos tintos, que era a maioria.
 Os melhores tintos, em geral, mereciam uma guarda maior, ou seja, por mais tempo, pois ainda tinham a evoluir.

Alguns vinhos tintos me surpreenderam:

Herdade da Pimenta Grande Escolha 2010 (17), do Alentejo, das cepas: Syrah, Touriga Franca e Touriga Nacional, que é importado pela Rju (fone 11-21444460) por R$180,00.


Catuxa 2009, da Fundação Eugênio Almeida (20), do Alentejo, das cepas: Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet. Ele é importado pela Adega Alentejana (fone: 11- 50445760), por R$135,90.


Cortes de Cima Reserva 2009 (21), do Alentejo, das cepas; Aragonez, Syrah, Petit Verdot e Touriga Nacional. É importado pela Adega Alentejana por R$477,00. Em Portugal custa 56,50 euros.


Vinha Pan 2009 (25), de Luiz Pato, da Bairrada, da cepa Baga. É importado pela Mistral (fone: 3342-3400), onde custa R$217,90.

Pintas 2010 (37), da Wine & Soul, do Douro, de várias cepas, que é importado pela Adega Alentejana, por R$438,50. Em Portugal ele custa 59 Euros.


Batuta 2010 (39), da Niepoort, do Douro, das cepas T. Franca, Tinta Roriz, Rufete, Malvasia e outras. É importado pela Mistral, conde custa R$428,00. Em Portugal custa 56 euros.

Quinta do Pessegueiro 2010 (41), das cepas: T. Nacional, T. Franca, Vinas Velhas e Roriz. É importado pela World Wine.

CV 2010 (42), da Quinta do Vale D. Maria, do Douro, de várias cepas. É Importado Pela World Wine (fone: 3383-4320) por R$281,34.

Chryseia 2009 (44), da Symington Family Estates Vnhos, do Douro, das cepas: T. Nacional e T. Franca. É importado pela Mistral por R$412,00 e em Portugal por 39,50.

Quinta do Noval Touriga Nacional 2009 (45), do Douro. Ele é importado pela Adega Alentejana por R$367,00. Custa 49,50 euros em Portugal.

Finalmente fui à prova dos fortificados e gostei de todos eles:


Bacalhôa Moscatel Roxo 2001 (47), da Bacalhôa Vinhos de Portugal, da cepa Moscatel Roxo. É importado pela Portuscale ( fone: 2404-7070) por R$173,25.


Justinos Madeira Colheita 1995 (48), da casta Tinta Negra. Importado pela Porto a Porto / Casa Flora, por R$170,00.


Graham’s Tawny 30 Anos (49), da Symington Family Estates Vinhos, das castas: T. Nacional e Franca, Tinta Barroca, Roriz e Cão,  Importado pela Mistral onde custa R$638,90.


Burmeister Porto Colheita 1963 (50), da Sogevinus Fine Wines. Importado pela Adega Alentejana, onde custa R$918,60.


Os demais vinhos do evento foram:


Quinta da Leveda 2012 (2), da casta Azal.


Soalheiro 2012 (3), da casta Alvarinho. É importado pela Mistral por R$95,00.

Quinta da Gomariz Grande Escolha 2012 (4), das castas: Alvarinho, Loureiro e Trajadura. É importado pela Decanter por R$80,00.

Tapada dos Monges 2012 (6), das cepas: Loureiro, Arinto e Trajadura. É importado pela Garrafeira Real.

Muros Antigos 2012 (7), da cepa Loureiro. É importado pela Decanter por R$50,00.

Portal do Fidalgo 2011 (8), da cepa Alvarinho. Importado pela Casa Flora, onde custa R$53,50.

Morgado de Santa Catherina 2010 (12), de Lisboa, da cepa Arinto. Importado pela Wine por R$90,00.

Redoma Reserva 2011 (13), do Douro, das cepas: Rabigato, Codega, Donzelinho e Arinto. É importado pela Mistral por R$218,00.

Conceito 2010 (14), do Douro. É importado pela Épice (2910-4662) por R$180,00.

Cortes de Cima trincadeira 2011 (15), do Alentejo. Importado pela Adega Alentejana por R$151,60.

Terra D’Alter Touriga Nacional 2010 (16), do Alentejo, que é importado peal Obra Prima (41-3085-0030) por R$49,70.

Tinto da Talha Grande Escolha 2009 (18), do Alentejo, das cepas: Alicante Bouschet e Touriga Nacional. É importado pela adega Alentejana por R$56,00.

CantoX 2009 (19), do Alentejo, das cepas: Syrah, Alicante Bouchet e Touriga Nacional.

Dona Maria Reserva 2008 (22), do Alentejo, das cepas: Alicante B., Petit Verdot e Syrah. Importado pela Decanter, onde custa R$178,25.

Conde D’Ervideira Private Selection 2008 (23), do Alentejo, das cpas: Aragonez, Trincadeira e Alicante B. É importado pela Intercom (27-3341-8338) por R$150,00.

Aliança Bairrada Reserva 2011 (24), das cepas: Touriga N., Baga e Tinta Roriz.

Marques de Alorna Reserva 2009 (26), do Tejo. É importado pela Adega Alentejana por R$165,30.

Julia Kemper 2009 (27), do Dão, das cepas: Touriga N., Tinta R., Alfrocheiro e Jaen. É importado pela Gracciano (9999-25655) por R$85,00.

Quinta da Fonte Do Ouro Touriga Nacional 2009 (28), do Dão. É importado pela Adega dos 3 (98187-8244) por R$160,00.

Casa da Passarela Vinhas velhas 2009 (29). É importado pela Vinica (fone:4221-9107), por R$139,00

Quinta do Serrado Reserva 2009 (30), do Dão, das cepas: T. Nacional, Alfocheiro e Jaen.

Quinta do Perdigão T. Nacional 2009 (31), do Dão. É importado pela Mistral por R$228,85.

Quinta da bica Reserva 2005 (32), do Dão, das cepas: T. Nacional, Alfocheiro, T. Roriz e Jaen. É importado por Gracciano Import por R$87,00.

Quinta do Vallado Reserva Blend 2011 (33), do Douro. É importado pela Cantu (fone: 9579-2805) por R$185,00.

Quinta da Casa Amarela 2011 (34), do Douro, das cepas: T. Franca, Tinta Roriz e T. Nacional É importado por Wine Mundi por R$440,00.

Casa Ferreirinha Callabriga 2010 (35), do Douro, das cepas: T. Franca, T. Nacional e T. Roriz. É importado pela Zahil.

Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2010 (36), do Douro. É importado pela Qualimpor.

Poeira 2010 (38), do Douro. É importado pela mistral por R$257,71.

Passadouro T. Nacional 2010 (40), do Douro. É importado pela Adega Alentejana por R$214,00.

Quinta de la Rosa Reserva 2009 (43), do Douro, das cepas: T. Nacional, T. Franca e T. Roriz. É importado pela Ravin por R$288,00.

Quinta do Portal Auru 2009, do Douro (46), das cepas T. Nacional, T. Roriz e T. Franca. Este vinho tinha um aroma muito estranho e é importado pela Wine and roses (fone: 21-2293-0097) por R$649,00.

A escolha de vinhos é algo muito pessoal. Acho que não colocaria alguns vinhos selecionados e, no entanto,  senti falta de outros.



O evento foi bem organizado por Cristina Neves Comunicação e Eventos (http://www.cristinaneves.com.br/).

domingo, 17 de novembro de 2013

Evento Vinhos de Portugal 2013

Participei novamente este ano, da Grande Degustação de Vinhos portugueses 2013, ocorrida no dia 22 de junho de 2013, no Hotel Tivoli Mofarrej.


Este evento teve a finalidade de apresentar a diversidade do vinho português ao público brasileiro.


No início do evento participei da Master Class, apresentada pelo Master of Wine Dirceu Viana Jr., brasileiro que mora em Londres há muito tempo. Dirceu escolheu os 50 melhores vinhos de Portugal para o mercado brasileiro, que seriam apresentados num outro evento. Neste evento foram apresentados 6 vinhos:


1) Quinta de Azevedo 2012, com 11% de álcool, branco, verde, produzido por Sogrape Vinhos. Este vinho apresentava uma acidez exagerada, difícil de beber, característica que deve ter sido acentuada por ele ter sido servido quente. Ele é importado pela Zahil.


2) Morgado de Sta. Catherina 2010, branco, da região de Bucelas, da cepa Arinto, com 13,5% de álcool. Achei muito ácido.


3) Manoella 2010, da região do Douro, produzido por Wine & Soul e importada por Vera Villaça (5094-5760).  Ele é feito com as cepas; Touriga Nacional (60%), Touriga Franca (10%), Tinta Roriz (10%) e Tinta Francisca. O vinho não me agradou por que seus taninos estavam acentuados.


4) Confidencial tinto 2011, feito pela Casa Santos Lima, da região de Lisboa. Ele foi produzido com 10 castas diferentes, que são mantidas em sigilo pelo produtor.


5) Mouchão 2007, da região do Alentejo, feito pelas cepas: Alicante Bouchet e Trincadeira. Ele é produzido pela Herdade Mouchão e importado pela Adega Alentejana. Este se mostrou um bom vinho.


6) Dom Bella 2010, com 13,5% de álcool, produzido por Idealdrinks, na região do Dão. Importado por Marina Boggio (fone: 2061-8529). Para mim foi o melhor vinho do painel.

Achei a apresentação monótona e pouco esclarecedora, pois o apresentador não tinha desenvoltura para falar e não respondia objetivamente às perguntas.

Terminando a degustação fui conhecer outros produtos do evento.

Como havia gostado do vinho Dom Bella, fui experimentar outros vinhos da Idealdrinks:


O Royal Palmeira 2009, da cepa Loureiro, que por sinal, estava muito bom, embora com um preço salgado.

Provei também o espumante Rosé Colina, que não me agradou por ser muito ácido.


Experimentei os vinhos da João Portugal Ramos, Duorum: Reserva 2009 e colheita 2011, que estavam bem gostosos. Estes vinhos são produzidos no Douro, pelo enólogo que fazia o Barca Velha.

Como já conhecia e gosto dos vinhos da Cartuxa, fui provar os agradáveis: Cartuxa 2010, branco do Alentejo e o Pêra-Manca 2010, da mesma região.


Os Churchill’s Estates, Touriga Nacional Douro 2009 e Churchil’s Estates Douro 2010 me agradaram. A simpática proprietária da vinícola Churchill’s me informou que este nome veio de um dos proprietários, nada tendo a ver com o primeiro ministro inglês.

Em seguida, passei a degustar os vinhos do Porto:

Da Conceito provei o Conceito Porto Vintage 2005, que estava bom.


Da Adriano Ramos Pinto provei os: Porto Quinta de Ervamoira – 10 anos e O Porto LBV 2005, que estavam excelentes. Eu estava mais acostumado a provar os Ramos Pinto mais simples, que encontramos em geral no comércio, mas estes me surpreenderam.

Da Sogevinus, provei os: Burmeister 20 anos e o Kopke 10 anos brancos. Vinhos excelentes.

Da Churchill’s provei: Tawny Port 10 anos e o LBV 2007, que estavam muito bons.

Provei também o Thasos Moscatel de Setúbal 2008 que estava muito agradável, com forte aroma cítrico.

O evento foi bom para conhecer melhor os vinhos de regiões menos badaladas de Portugal. Para mim, os fortificados foram  o ponto alto do evento.



Como sempre, a organização, por parte de Cristina Neves, Comunicação & Eventos foi muito bem feita.

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