Reservamos o quarto dia de visita à São Petersburg para conhecer o famoso museu Hermitage, que fica ao lado do principal rio da cidade, o Neva.
Compramos o ingresso no hotel, o que nos garantiu uma entrada mais fácil ,em um dos museus mais lindos do mundo!
Ele é um dos maiores museus de arte do mundo e sua vasta coleção possui itens de praticamente todas as épocas, estilos e culturas da história russa, européia, oriental e do norte da África. Seu acervo está distribuído em dez prédios, situados ao longo do rio Neva, dos quais sete constituem, por eles mesmos, monumentos artísticos e históricos de grande importância.
Neste conjunto, o papel de prédio principal cabe ao Palácio de inverno, que foi a residência oficial dos Czares, quase ininterruptamente desde sua construção até a queda da monarquia russa.
Organizado ao longo de dois séculos e meio, o Hermitage possui hoje um acervo de mais de 3 milhões de peças. O museu mantém ainda um teatro, uma academia musical e projetos subsidiários em outros países. O núcleo inicial da coleção foi formado com a aquisição, pela imperatriz Catarina II, em 1764, de uma coleção de 225 pinturas flamencas e alemãs.
O Palácio de Inverno foi erguido como uma glorificação da Rússia, numa época em que seus governantes desejavam tornar São Petersburgo uma das mais brilhantes capitais da Europa, através de um plano de edificações em toda a cidade. Ele tem um estilo barroco, concebido em proporções imponentes ,com fachada movimentada por uma variedade de elementos arquitetônicos e com luxuriante decoração interna e externa.
A distribuição, dos mais de 460 aposentos, segue uma ordem lógica, com as salas mais importantes - a Sala do Trono, a Igreja, o Teatro e o grande Vestíbulo, localizadas nas projeções das esquinas, interligadas por uma sucessão de saletas, dormitórios, galerias e depósitos. Alguns dos ambientes ainda preservam a decoração original da época.
Na frente do teatro existe uma grande praça, com um alto minarete no meio. A entrada principal da praça tem grandes arcos decorados.
Já na entrada principal encontramos uma escadaria com piso de mármore coberto por carpete e corrimãos de ferro batido, com a parte de cima dourada.
Cada sala parece ser a mais bonita, com esculturas, quadros e muito dourado nas molduras e candelabros.
Cada sala tem um teto diferente da outra, com trabalhos em auto relevo e algumas até com pinturas e teto de vidro. Os lustres de cristal iluminam bem as salas
De dentro do museu dá pode se ver, através das janelas: O rio Neva, Jardins internos e a praça frontal.
Os pisos são bem variados, de mármore, mosaicos e marchetaria.
O acervo de quadros é espetacular, de várias fases da pintura, de grandes mestres de todo mundo como: Rembrantd, com seu filho pródigo, Picasso, Matisse, Van Gogh, Renoir, Munch, Van Dongen e muitos outros.
Uma das salas, de Maurice Denis, nos impressionistas, é bela e colorida!
Study of a Woman in red de Jean Jaques Henner e um quadro da Mulher de Prateado In London, de 1907 de Charles Hoffbauer, entre milhares de outros, chamaram minha atenção.
Atravessando a praça principal, temos o prédio onde ficam os Impressionistas.
Depois desta visita maravilhosa, fomos comer um Strudel de Cereja num café da av. Nevsky. Divino!
Em seguida fomos à um mercado, próximo ao hotel, onde pudemos ver produtores de flores e verduras, pessoas simples, vendendo seus produtos.
Este foi o único local na Rússia que vimos pessoas mais humildes e necessitadas.
Próximo ao mercado, havia uma bela igreja, que infelizmente estava em restauração.
No dia seguinte, voamos para Riga, que é a capital da Letônia.
Esta será uma nova história, aguardem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário