domingo, 12 de janeiro de 2014

Restaurante Le Casserole

Quando eu morava em Florianópolis e vinha à São Paulo a serviço, comprava o Jornal da Tarde e então selecionava os melhores restaurantes para ir.

Certa vez fui conhecer o Le Casserole, quando ele era da sua fundadora, uma senhora francesa muito elegante e pomposa.

Era uma época em que eu ainda não tinha conhecimentos nesta área.


O Casserole tinha então uma cozinha sofisticada e o seu cardápio me oferecia diversos pratos desconhecidos.

Certo almoço em que lá fui eu, a senhora me sugeriu um prato especial feito com músculo.

Imediatamente perguntei se não era uma carne dura. Ela me contou que o músculo ficava 24 horas cozinhando em molho de vinho.

Resolvi experimentar e isto resultou numa das minhas primeiras experiências com a alta gastronomia. O sabor do músculo era indescritível!


Decidi então voltar várias vezes ali.

Num domingo recente, fomos ao Le Casserole, eu e minha esposa.
Hoje em dia ele é tocado pela filha da fundadora, que se chama Marie-France.

O restaurante fica no Largo do Arouche, 346 (fone: 3331-6283), em frente a colorida banca de flores do Largo. Ponto super tradicional de São Paulo.


Algumas vezes, fui ao Casserole para tomar sua divina soup de l `oignon (sopa de cebola que custa R$32,00) e também para apreciar o strudel de cereja, sobremesa esta, eleita como a melhor da casa.

As instalações deste restaurante são tradicionais e os seus pratos não sofrem de modernidades comprometedoras.

O cardápio é de um autêntico bistrô francês, com sua cozinha clássica.
O Chef é Jerônimo Silva, que pilota a cozinha há 40 anos.

Os pratos são criados pelo segundo Chef Eri Gomes, que utiliza ingredientes de origem diversa, brasileira, italiana e oriental...


Desta última que lá estive, resolvi pedir em homenagem à uma amiga que tem um coelhão de estimação,  um lapin au moutarde. Ele estava divino.


O outro prato pedido foi Calamars sautés a l’huile de truffes, citron et fines herbes, purê rustique de mandioquinha.(Lulas salteadas ao azeite de trufas, limao tahiti e ervas finas com purê de mandioquinhas rústicas. O prato que custou R$64,00, tinha sabores divinos.


Como era tradição, pedi o strudel de cereja como sobremesa, com sorvete, que por sinal,  caiu muito bem.

Saimos de lá, com vontade de voltar outras vezes.





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