domingo, 16 de setembro de 2018

O agradável restaurante L' Entrecot de Paris

O restaurante L’Entrecôte de Paris pertence a uma rede de restaurantes que, como o próprio nome diz, é especialista em Entrecôte (contra-filé) e oferece apenas este prato principal. O restaurante tem várias casas distribuídas pelo Brasil, sendo 6 delas situadas em São Paulo.

O restaurante do Itaim, onde estive, é pequeno e tem um ar de bistrô parisiense, com ladrilhos hidráulicos pelo chão e um clima intimista.

Recentemente, o restaurante vem passando por um processo de reestruturação e divulgação, oferecendo novos pratos, entradas e saladas.

A divulgação está sendo feita pela empresa Getoguether, que me convidou para este evento.

Eles vem fazendo uma campanha de vinhos, oferecendo descontos e fazendo eventos onde oferecem vinhos secretos, servidos com o rótulo coberto, a serem descobertos pelos clientes.

Os preços do restaurante são razoáveis, inclusive dos vinhos, que vendidos em taça podem custar à partir de R$15,00.

Existe também a opção do cliente levar a garrafa de vinho de casa, o que não ocorre muito, e pagar uma rolha razoável de R$40,00 pelo serviço.

Neste processo de divulgação, o restaurante  convidou jornalistas, para conhecer seus pratos e vinhos, selecionados pelo seu sommelier Marceau Dvin.

Para iniciar este evento foram servidas entradas, como burrata com tomatinhos cereja, além de outro prato de queijos.

O Entrecôte, por sua vez, pode ser servido em 4 tamanhos, sendo o maior deles, de 220,gr, corte argentino, que custa R$83,80. Eu pedi o de 180 gr. (R$59,80), que vinha com batata e um molho cremoso que, para mim parecia ter mostarda.

A carne, que pedi estava ao ponto, muito macia e saborosa e a batata sem muita gordura.

O segredo do restaurante diz respeito ao molho do contra-filé.

Como o francês é especialista em molhos, também o L'Éntrecôte tem sua própria fórmula para sua carne e não revela seus ingredientes, fazendo deste molho um mistério gastronômico.

Os vinhos secretos que foram servidos são:

Barbera Silenzio, que custa R$69,90, na Adega Central e estava bem delicado e aromático.

Marcel Malbec, de Cahors, na França, intenso e agradável.

Pinotage 2017, da Robertson Winery, da cepa Pinotage, particularmente é uma cepa da África do Sul, que não curto muito.

O último vinho é o Californiano Boogle Vineyards, da cepa Petit Syrah, intenso e profundo. Para mim este foi o melhor vinho da noite.
Como sobremesa pedi uma das minhas preferências francesas, a tarte tatin, que não me decepcionou.

O evento foi muito agradável, num ambiente descontraído. Vale à pena visitar o restaurante!

domingo, 9 de setembro de 2018

Os vinhos do Uruguai tem melhorado a cada ano. Wines of Uruguai 2018

O Uruguai divulga seus vinhos aqui no Brasil, através de uma feira anual, denominada Wines of Uruguai e vem mostrando cada vez mais, a evolução de seus vinhos.

O Uruguai está crescendo nas atividades de enoturismo. Muitas das suas vinícolas permitem visitas e oferecem restaurantes, além de hospedagem.

A uva emblemática do país é a Tannat, que é originária da França. Ela vem da região de Madiran, mais especificamente do país Basco. Na França, esta variedade de uva é responsável por produzir o tradicional vinho francês Madiran.

A cepa Tannat é a que tem a maior quantidade de polifenóis, o que ajuda no tratamento das enfermidades cardiopulmonares.

O oceano Atlântico, o rio da Prata e o rio Uruguai são os limites do Uruguai e determina em grande parte, o caráter dos seus vinhos.

O país tem uma grande amplitude térmica, com noites mais frias, que faz com que o crescimento graduais das uvas seja periódico. Desta forma proporciona um melhor desenvolvimento de aromas e sabores de suas uvas.

O território do Uruguai tem diferente regiões vinícolas, em função de combinação de climas e solos, que são: Zona Sul, Litoral Oeste, Norte, Sudeste e Centro.

Apesar do país ser pequeno, ele conta com 190 vinícolas, e a população local tem um alto consumo de vinhos, muito acima do Brasil: 24,5 litros per capta.

A cepa tinta mais produzida é a Tannat (49%), seguida da Merlot (19%), Cabernet Sauvignon (10%), Cabernet Franca (7%) e outras.

A branca principal é a Sauvignon Blanc (32%), Chardonnay (20%), Viognier (8%), Albariño (5%) e outras.

Os vinhos Tannat tem um estilo próprio, alguns deles seduzem pela sua rusticidade e outros pela elegância e tem características inconfundíveis.

Participei de uma Masterclass onde foram servidos vinhos de tipos muito distintos, bem como valores. Vou comentar alguns deles:

Da vinícola Pizzorno provei o Tannat Maceración Carbônica 2018, que usa a cepa Tannat, da mesma forma que o Beujolais Nouveau usa a cepa Gammay. Em suma, o vinho é produzido por um  processo, que se inicia com o esmagamento das uvas, para que o açúcar da fruta seja liberado no suco a ser fermentado, por meio da ação de leveduras. O vinho obtido é então submetido a vários tratamentos, como clarificação e estabilização, até chegar ao ponto de ser engarrafado. Este é um vinho leve, que deve ser consumido jovem. Custa R$74,90 na Grand Cru.

A Garzón trouxe o Petit Clos 2016 que me surpreendeu pela qualidade dos tanino, estrutura e delicadeza. Ele é feito com a cepa Cabernet Franc. Custa R$328, na World Wine.

Da Carrau, provei o Juan Carrau Gran Reserva 2016, das cepas: Tannat, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. Ele é um belo vinho e é importado pela Zahil.

Alto de la Balena 2013, da cepa Merlot,  bem interessante. É importado pela Winebrands por R$178,00.

Da Cerro Chapeu, provei o Ysern Gran Tradition Tannat 2016. Este vinho é produzido no extremo norte do país, na divisa com o Brasil e muito me agradou. Ele é importado pela Vinhos do Mundo.

A Marichal trouxe o Reserve Collection Tannat 2004, que com os seus14 anos , ainda apresentava boas características. Ele é importado pela Ravin.

O vinho que mais me agradou foi o Narbona Luz de Luna Tannat 2014, da vinícola Finca Narbona.

Da Pisano provei o Arretxea Tannat 2011, das cepas Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat. Ele estava muito bom, redondo e é importado pela Mistral.

Tendo em vista que os vinhos da Masterclass eram tintos, aproveitei este evento para provar vários brancos uruguaios que sempre me agradaram.

No evento ainda foram servidos petiscos deliciosos.

A organização da Ch2a, de Alessandra Cassolato foi primordial e  o evento teve um funcionamento perfeito!

sábado, 1 de setembro de 2018

Roteiro da Viajem 2018 Norte de Portugal eNoroeste da Espanha

A viagem de 2018 durará 24 dias e vai ser concentrada no norte de Portugal e noroeste da Espanha.

O início será em Madri, por 4 noites, aproveitando a conexão da Ibéria.


De lá vou para o Porto e do aeroporto direto para a cidade de Guimarães (42 minutos, 55km) (1 noite), que fica na região do Minho. Guimarães é uma cidade histórica e é considerada a cidade berço de Portugal.


Próximo de Guimarães fica  a cidade de Braga (0:30, 26 km), que é a principal cidade do Minho. onde existem Mansões do século XVIII e a igreja espetacular de São Jesus do Monte, com escadarias decoradas.



O destino seguinte é o a cidade de Viana do Castelo, (1:00, 81 Km) (2 noites). A cidade tem uma grande beleza, por estar no estuário do rio Lima. Desta cidade partiram navios para as grandes navegações do século XVI. As riquesas obtidas no comércio entre Brasil e Europa financiou as luxuosas mansões  da cidade.

De Viana vou à cidade de Ponte de Lima (0:30, 31 Km), que tem este nome por que tem uma ponte romana.

De Viana vou ainda às vinícolas: Bodegas as Laxas (1:20, 104 Km), nas Rias Baixas, na Espanha. Próximo de lá, no Minho, vou também à vinícola Soalheiro (0:08, 5 Km).

A nova parada será em Amares (2 noites) numa pousada que já foi mosteiro: Pousada Mosteiro dos Amares (1:00, 77 Km).

De lá volto para o rio Douro para ficar em Peso da Régua (1:35, 150 Km) (3noites). Lá vou visitar as vinícolas:

Quinta de Napolis Nieeport 22:00, 20 Km), Alves de Souza (0:20, 12 Km) e Taylors (0:36, 29 Km) (onde são produzidos os seus vinhos do Porto).

Em seguida vou para Viseu (0:50, 70 Km), na região do Dão, Para visitar as vinícolas: Qta da Pellada (0:51, 42 Km) e Quinta da Falorca (0:13, 10 Km).

Irei então Para a cidade de Salamanca, na Espanha (2:16, 225 Km), onde já estive.

A próxima parada é a cidade de Leon (2:00, 206 Km) (2 noites).

O destino seguinte será conhecer a cidade da peregrinação: Santiago de Compostela (4:16, 425 Km) (2 Noites).

De Santiago de Compostela vou a Ovar, para visitar Igreja Matriz de Santa Maria de Valega, próximo a Ovar (3:17, 272 km).

Chegando ao fim da viajem volto para o Porto (0:32, 43 Km)

No Porto, onde já estive, vou visitar as vinícolas: Grahams e Taylors.

Aí termina a viagem.

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