O comércio de queijos nacionais vem crescendo, tanto em qualidade, como em quantidade. O grande problema, que eu não compreendo, é como queijos nacionais que não pagam impostos de importação podem sair mais caros que os importados.
Em São Paulo existem lojas especializadas em queijo brasileiro, entre elas o Mestre Queijeiro (rua Simão Alvares 112) e a Queijaria (rua Aspicuelta 35).
A Queijaria abriu em anexo à sua loja, a Queijaria Pizza, que trabalha com massa de fermentação natural e queijos nacionais.
Fui conhecê-la, assim como seus produtos e fiquei contente, pois os preços das pizzas, que são individuais, são bem razoáveis, variando entre R$30,00 e R$40,00.
Pedi então uma pizza chamada Queijaria, feita com queijo de búfala de Marajó, queijo de ovelha, queijo de cabra e queijo azul, que custou R$35,00
A outra pizza pedida foi a Mantiqueira, produzida com molho de tomate fresco, queijo de búfala e grana, acompanhada de manjericão e azeitonas, no valor de R$35,00.
Achei as pizzas gostosas, mas sou daqueles mais tradicionais, pois prefiro as pizzas com mais tomates, mais úmidas e com queijos mais convencionais. Gosto também das pizzas mais atuais com abobrinha, berinjela ou as de alho.
Ainda assim pretendo voltar à Queijaria para experimentar outras pizzas e ver se passo a apreciar mais estas novidades!
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
sexta-feira, 31 de maio de 2019
segunda-feira, 27 de maio de 2019
Casa aberta da importadora La Pastina
A importadora La Pastina, que engloba a World Wine, faz anualmente um evento, denominado Casa Aberta, para apresentar seus produtos ao público.
A sede da La Pastina fica na av. Presidente Wilson 1.866, Ipiranga, num prédio imponente com jardins e um pátio, onde os eventos são feitos.
A La Pastina importa, além de vinhos de vários países, outros produtos comestíveis, principalmente da Itália.
As principais linhas de vinho são de origem italiana.
Neste evento as mesas estavam dispostas desta forma:
Vinhos das regiões:
Douro e Dão, muito bem representado por Raphael, cuja família é da região do Dão
Toscana, Abruzzo e Puglia.
Puglia
Toscana do produtor Cecci.
Franceses da região da Provence
Argentina da Ruca Malen
Norte Americanos da Beringer
Grupo de alimentos:
Vinagres franceses aromatizados
Mostardas francesas de Dijon
Azeite e azeite tartufado italiano e sais, inclusive tartufados.
Azeitonas e aperitivos
Atum e sardinha espanhola
Estavam presentes neste evento vários chef fazendo e servindo as massas com molhos italianos importados pela La Pastina.
Este agradável evento foi feito num espaço coberto com lonas e com música ao vivo.
Agradeço ao convite e a oportunidade de rever e conhecer mais os produtos da importadora.
A sede da La Pastina fica na av. Presidente Wilson 1.866, Ipiranga, num prédio imponente com jardins e um pátio, onde os eventos são feitos.
A La Pastina importa, além de vinhos de vários países, outros produtos comestíveis, principalmente da Itália.
As principais linhas de vinho são de origem italiana.
Neste evento as mesas estavam dispostas desta forma:
Vinhos das regiões:
Douro e Dão, muito bem representado por Raphael, cuja família é da região do Dão
Toscana, Abruzzo e Puglia.
Puglia
Toscana do produtor Cecci.
Franceses da região da Provence
Argentina da Ruca Malen
Norte Americanos da Beringer
Grupo de alimentos:
Vinagres franceses aromatizados
Mostardas francesas de Dijon
Azeite e azeite tartufado italiano e sais, inclusive tartufados.
Azeitonas e aperitivos
Atum e sardinha espanhola
Estavam presentes neste evento vários chef fazendo e servindo as massas com molhos italianos importados pela La Pastina.
Este agradável evento foi feito num espaço coberto com lonas e com música ao vivo.
Agradeço ao convite e a oportunidade de rever e conhecer mais os produtos da importadora.
segunda-feira, 20 de maio de 2019
Os vinhos da importadora Vinci
Nestes momentos de crise, enquanto algumas importadores reduzem sua verba de marketing, a Vinci entrou numa rota mais agressiva de divulgação.
Neste ano, de 2019, promoveu eventos tanto para a imprensa especializada em vinho, como para seus clientes, em geral.
Nos eventos, além de seus vinhos, a Vinci ofereceu também alguns petiscos de bom gosto para acompanhá-los.
Participei de uma degustação de vinhos recém-chegados a catálogo da Vinci, além de uma seleção de rótulos que ofereciam excelente relação custo-benefício. Nesta degustação, provamos também vinhos que harmonizavam perfeitamente com os deliciosos pratos da Páscoa.
Os vinhos foram distribuídos em grupos e mesas, desde dos brancos e rosé, até os tintos e no final, um Porto para harmonizar com chocolate.
Os vinhos estavam dispostos no sentido dos menos encorpados aos mais, de forma que, ao seguir a sequência, um vinho não passava por cima do seguinte.
Pudemos conhecer vinhos de uma vasta gama de preço, desde de R$53,00, o Talise Braco até R$218,00 o Tinto Dão, Porta dos Cavaleiros Reserva. O Porto Tawny ,da Niepoort, custava R$136,80.
No segundo evento foi cobrado R$100,00 dos participantes, valor que seria abatido posteriormente na compra dos vinhos expostos.
Neste caso eram vinhos argentinos, da vinícola de Laura Catena, que eram divididos em duas linhas:
A linha La Posta que é linha de entrada da vinícola e a linha Luca, com vinhos mais elaborados, que passavam por barrica.
Neste outro evento esteve presente a Sommelier da vinícola Adriana Gomes é muito simpática e que me explicou muitas coisas à respeito das vinícolas da família Catena.
O personagem principal da empresa é o pai da família, Nicolás Catena, que foi quem iniciou os negócios de vinho na Argentina e revolucionou o Malbec.
A filha de Nicolás Laura Catena tem a vinícola e produz os vinhos La Posta e Luca
O principal enólogo do grupo Catena é Alejandro Vigil, que também é proprietário da vinícola El Enemigo, junto com Adriana Catena, filha mais nova de Nicolás.
Tanto os vinhos da Catena como El Enemigo são importados pela Mistral.
Os encontros foram muito interessantes e eu pude conhecer melhor o portfólio da Vinci e rever amigos do mundo do vinho!
Neste ano, de 2019, promoveu eventos tanto para a imprensa especializada em vinho, como para seus clientes, em geral.
Nos eventos, além de seus vinhos, a Vinci ofereceu também alguns petiscos de bom gosto para acompanhá-los.
Participei de uma degustação de vinhos recém-chegados a catálogo da Vinci, além de uma seleção de rótulos que ofereciam excelente relação custo-benefício. Nesta degustação, provamos também vinhos que harmonizavam perfeitamente com os deliciosos pratos da Páscoa.
Os vinhos foram distribuídos em grupos e mesas, desde dos brancos e rosé, até os tintos e no final, um Porto para harmonizar com chocolate.
Os vinhos estavam dispostos no sentido dos menos encorpados aos mais, de forma que, ao seguir a sequência, um vinho não passava por cima do seguinte.
Pudemos conhecer vinhos de uma vasta gama de preço, desde de R$53,00, o Talise Braco até R$218,00 o Tinto Dão, Porta dos Cavaleiros Reserva. O Porto Tawny ,da Niepoort, custava R$136,80.
No segundo evento foi cobrado R$100,00 dos participantes, valor que seria abatido posteriormente na compra dos vinhos expostos.
Neste caso eram vinhos argentinos, da vinícola de Laura Catena, que eram divididos em duas linhas:
A linha La Posta que é linha de entrada da vinícola e a linha Luca, com vinhos mais elaborados, que passavam por barrica.
Neste outro evento esteve presente a Sommelier da vinícola Adriana Gomes é muito simpática e que me explicou muitas coisas à respeito das vinícolas da família Catena.
O personagem principal da empresa é o pai da família, Nicolás Catena, que foi quem iniciou os negócios de vinho na Argentina e revolucionou o Malbec.
A filha de Nicolás Laura Catena tem a vinícola e produz os vinhos La Posta e Luca
O principal enólogo do grupo Catena é Alejandro Vigil, que também é proprietário da vinícola El Enemigo, junto com Adriana Catena, filha mais nova de Nicolás.
Tanto os vinhos da Catena como El Enemigo são importados pela Mistral.
Os encontros foram muito interessantes e eu pude conhecer melhor o portfólio da Vinci e rever amigos do mundo do vinho!
domingo, 12 de maio de 2019
O excelente ecriativo restaurante Chef Vivi
Já sou um apreciador do restaurante Vivi, e resolvi voltar lá (http://www.chefvivi.com.br/web/). Ele fica na rua Girassol, na Vila Madalena, em São Paulo.
A chef e proprietária chegou a montar um restaurante na China em 2004 e estudou culinária por 6 anos na Inglaterra. No ano de 2010 ela estagiou no DOM e no Mani, restaurantes consagrados de São Paulo.
O restaurante Chef Vivi é pequeno, moderno e charmoso. Em seu ambiente podemos ouvir suave som de jazz, música da minha preferência e que ajuda relaxar.
O cardápio é bastante criativo e deve agradar as pessoas que gostam deste tipo de cozinha contemporânea, com ingredientes tipicamente brasileiros, a maioria deles orgânicos.
Todo dia a chef Vivi cria um novo cardápio para o almoço e outro para o jantar.
As opções de almoço saem a um preço fixo de R$58,00 , o que inclui um prato e uma sobremesa e R$63,00, se acrescentar a entrada.
As entradas que já provei nas minhas idas ao restaurante foram:
Purê de batata doce, beterraba assada, abobrinha italiana e brotos de vegetais.
Lâminas de vegetais crus, salsa de azeitona, com mousse de queijo de cabra
Creme de cebola caramelizado, com queijo parmesão tostado.
Mini berinjela, mandioquinha e batata roxa em emulsão de queijo de cabra.
Os Pratos principais:
Costela suína assada lentamente, cuscuz marroquino e ervas
Peixe do dia ao forno, arroz tailandês com leite de côco, lascas de castanha do Pará cruas e crisps de alho poró.
Folhas de sêmola, cogumelos salteados e molho de gorgonzola.
As sobremesas:
Bolo de tâmaras com calda de caramelo
Salada de frutas com mel in natura
Cocada branca com cocada queimada
Todos os pratos estavam deliciosos!
É impressionante que a chef consiga usar ingredientes frescos e simples e faça com eles grandes pratos, todos muito saborosos e criativos!
Na última vez em que lá estive, fui conhecer pessoalmente a chef Vivi, que é uma simpatia! Ela tem a simplicidade das pessoas competentes e criativas e foi muito gentil conosco! Esta atitude me surpreendeu, pois neste mundo gourmetizado, onde as estrelas brilham, muitas vezes, a arrogância é grande, infelizmente.
A chef Vivi foi uma descoberta e para minha alegria, seu excelente restaurante fica pertinho de casa!
Até seus preços são bem alinhados a qualidade e quantidade dos alimentos oferecidos.
Por estas e outras que recomendo uma visita a este restaurante! Você não irá se arrepender!
A chef e proprietária chegou a montar um restaurante na China em 2004 e estudou culinária por 6 anos na Inglaterra. No ano de 2010 ela estagiou no DOM e no Mani, restaurantes consagrados de São Paulo.
O restaurante Chef Vivi é pequeno, moderno e charmoso. Em seu ambiente podemos ouvir suave som de jazz, música da minha preferência e que ajuda relaxar.
O cardápio é bastante criativo e deve agradar as pessoas que gostam deste tipo de cozinha contemporânea, com ingredientes tipicamente brasileiros, a maioria deles orgânicos.
Todo dia a chef Vivi cria um novo cardápio para o almoço e outro para o jantar.
As opções de almoço saem a um preço fixo de R$58,00 , o que inclui um prato e uma sobremesa e R$63,00, se acrescentar a entrada.
As entradas que já provei nas minhas idas ao restaurante foram:
Purê de batata doce, beterraba assada, abobrinha italiana e brotos de vegetais.
Lâminas de vegetais crus, salsa de azeitona, com mousse de queijo de cabra
Creme de cebola caramelizado, com queijo parmesão tostado.
Mini berinjela, mandioquinha e batata roxa em emulsão de queijo de cabra.
Os Pratos principais:
Costela suína assada lentamente, cuscuz marroquino e ervas
Peixe do dia ao forno, arroz tailandês com leite de côco, lascas de castanha do Pará cruas e crisps de alho poró.
Folhas de sêmola, cogumelos salteados e molho de gorgonzola.
As sobremesas:
Bolo de tâmaras com calda de caramelo
Salada de frutas com mel in natura
Cocada branca com cocada queimada
Todos os pratos estavam deliciosos!
É impressionante que a chef consiga usar ingredientes frescos e simples e faça com eles grandes pratos, todos muito saborosos e criativos!
Na última vez em que lá estive, fui conhecer pessoalmente a chef Vivi, que é uma simpatia! Ela tem a simplicidade das pessoas competentes e criativas e foi muito gentil conosco! Esta atitude me surpreendeu, pois neste mundo gourmetizado, onde as estrelas brilham, muitas vezes, a arrogância é grande, infelizmente.
A chef Vivi foi uma descoberta e para minha alegria, seu excelente restaurante fica pertinho de casa!
Até seus preços são bem alinhados a qualidade e quantidade dos alimentos oferecidos.
Por estas e outras que recomendo uma visita a este restaurante! Você não irá se arrepender!
sábado, 4 de maio de 2019
Leon, linda cidade de Leon e Castela, da Espanha
Da cidade de Salamanca na Espanha, fomos para Leon, que fica na comunidade autônoma de Castela e Leon, que faz parte do Caminho de Santiago de Compostela.
Leon é famosa por sua catedral gótica e por diversos outros monumentos e edifícios, como a Basílica de San Izidoro, onde está o Panteão Real.
O mausoléu é ricamente decorado e lá foi enterrada a família real do reino medieval de Leon. Eles também possuem uma das melhores coleções do mundo de pinturas românticas.
Outro ponto de interesse de Leon é a Casa Botines, que é uma das primeiras obras do arquiteto catalão Antonio Gaudi, ocupada atualmente por um banco.
Vale visitar o Mosteiro de São Marco que foi construído no século XVI.
Leon é conhecida por suas fiestas, como as realizadas durante a Páscoa e suas procissões foram declaradas de Interesse Internacional. Nestas datas, visitantes de diversas partes do mundo vem a cidade e participam de suas tradições.
Como na maioria das cidades da Espanha, Leon não foge à regra, ela é muito animada e agitada, com muitos jovens, turistas e peregrinos passando por lá.
Ficamos hospedados no Alfonso V Hotel – https://www.hotelalfonsov.com/ Apto duplo, com taxas e café. que ficou em R$ 910,23 por 2 noites. É um hotel antigo, mas muito bem localizado.
Como eu aprecio mais os aperitivos espanhóis do que os pratos, em geral pesados, frequentei alguns restaurantes / bares com este intuito.
Um deles foi o Camarote Madri, onde se pega e paga no balcão, muito gostoso e sempre lotado!
Outro restaurante que fui e que fica no passeio principal é o Ezequiel, onde comemos o Pulpo a la Galega, que é um polvo com páprica e batatas, típico da região.
Pedimos também aspargos brancos com maionese (espárragos extra de navarra, Juanchu) e boletos com foie gras ralado (cogumelos).
O vinho K-Naia, da cepa Verdejo acompanhou bem esta refeição.
Outro vinho que provamos em Leon, foi o Ramon Bilbao da Rioja
Visitamos o novo Musac Museu de Arte Contemporânea de Castela e Leon, um prédio espetacular, todo envidraçado, parecendo uma caixa de lápis de cor. O acervo não é tão interessante, mas visitar o prédio vale muito a pena!
A cidade tem várias esculturas de bronze, mas a que chama mais a atenção é a escultura do gigante, que tem uma história interessante.
Esta Escultura La Vieja Negrilla é de autoria de Amâncio Gonzalez. Forte e expressiva ela representa um olmo, uma árvore imensa que existia em Villahibiera de Rueda- o pueblo onde nasceu e passou a infância, o escultor. Um olmo pode viver 500 anos. Este olmo, no entanto, acabou por morrer muito antes, lentamente, atingido por uma enfermidade. Esta árvore era tão grande que precisava de quatro pessoas adultas para abraçá-la. Seu interior era oco e permitia que as crianças do pueblo brincassem ali. Assim fez Amancio em sua infância. Um misto de árvore e gigante que o acolheu quando criança e que foi motivo de muitas fantasias e alegrias. Hoje o olmo não existe mais. Mas o artista transformou a árvore perdida nesta escultura! O autor fez o braço do gigante no chão com os dedos para o sol para simbolizar os últimos brotos, o último alento daquele gigante que se agarra à vida. O outro braço fez voltado para terra e expressa as raízes da árvore, raízes de um povo. Muitas crianças passam por ele, em León e são convidadas a brincar. Parece que este gigante está triste, mas não é verdade, quando as crianças sobem em seu corpo negro, o gigante se alegra. E assim, este lindo gigante-olmo segue interagindo, não com os meninos de Villahibiera, mas com as crianças do mundo todo, que passam por ali!
Por estas e outras é que Leon é uma bela cidade que merece ser visitada.
Depois de Leon, fomos para a cidade de Santiago de Compostela.
Leon é famosa por sua catedral gótica e por diversos outros monumentos e edifícios, como a Basílica de San Izidoro, onde está o Panteão Real.
O mausoléu é ricamente decorado e lá foi enterrada a família real do reino medieval de Leon. Eles também possuem uma das melhores coleções do mundo de pinturas românticas.
Outro ponto de interesse de Leon é a Casa Botines, que é uma das primeiras obras do arquiteto catalão Antonio Gaudi, ocupada atualmente por um banco.
Vale visitar o Mosteiro de São Marco que foi construído no século XVI.
Leon é conhecida por suas fiestas, como as realizadas durante a Páscoa e suas procissões foram declaradas de Interesse Internacional. Nestas datas, visitantes de diversas partes do mundo vem a cidade e participam de suas tradições.
Como na maioria das cidades da Espanha, Leon não foge à regra, ela é muito animada e agitada, com muitos jovens, turistas e peregrinos passando por lá.
Ficamos hospedados no Alfonso V Hotel – https://www.hotelalfonsov.com/ Apto duplo, com taxas e café. que ficou em R$ 910,23 por 2 noites. É um hotel antigo, mas muito bem localizado.
Como eu aprecio mais os aperitivos espanhóis do que os pratos, em geral pesados, frequentei alguns restaurantes / bares com este intuito.
Um deles foi o Camarote Madri, onde se pega e paga no balcão, muito gostoso e sempre lotado!
Outro restaurante que fui e que fica no passeio principal é o Ezequiel, onde comemos o Pulpo a la Galega, que é um polvo com páprica e batatas, típico da região.
Pedimos também aspargos brancos com maionese (espárragos extra de navarra, Juanchu) e boletos com foie gras ralado (cogumelos).
O vinho K-Naia, da cepa Verdejo acompanhou bem esta refeição.
Outro vinho que provamos em Leon, foi o Ramon Bilbao da Rioja
Visitamos o novo Musac Museu de Arte Contemporânea de Castela e Leon, um prédio espetacular, todo envidraçado, parecendo uma caixa de lápis de cor. O acervo não é tão interessante, mas visitar o prédio vale muito a pena!
A cidade tem várias esculturas de bronze, mas a que chama mais a atenção é a escultura do gigante, que tem uma história interessante.
Esta Escultura La Vieja Negrilla é de autoria de Amâncio Gonzalez. Forte e expressiva ela representa um olmo, uma árvore imensa que existia em Villahibiera de Rueda- o pueblo onde nasceu e passou a infância, o escultor. Um olmo pode viver 500 anos. Este olmo, no entanto, acabou por morrer muito antes, lentamente, atingido por uma enfermidade. Esta árvore era tão grande que precisava de quatro pessoas adultas para abraçá-la. Seu interior era oco e permitia que as crianças do pueblo brincassem ali. Assim fez Amancio em sua infância. Um misto de árvore e gigante que o acolheu quando criança e que foi motivo de muitas fantasias e alegrias. Hoje o olmo não existe mais. Mas o artista transformou a árvore perdida nesta escultura! O autor fez o braço do gigante no chão com os dedos para o sol para simbolizar os últimos brotos, o último alento daquele gigante que se agarra à vida. O outro braço fez voltado para terra e expressa as raízes da árvore, raízes de um povo. Muitas crianças passam por ele, em León e são convidadas a brincar. Parece que este gigante está triste, mas não é verdade, quando as crianças sobem em seu corpo negro, o gigante se alegra. E assim, este lindo gigante-olmo segue interagindo, não com os meninos de Villahibiera, mas com as crianças do mundo todo, que passam por ali!
Por estas e outras é que Leon é uma bela cidade que merece ser visitada.
Depois de Leon, fomos para a cidade de Santiago de Compostela.
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