O vinho alemão foi execrado no Brasil , na fase em que importávamos vinhos de baixa qualidade. Felizmente este vinho agora está sendo reconhecido. Isto se deve em parte graças à importadora VinD’Ame, especialista em vinhos alemães!
A importadora VinD’Ame, que iniciou suas atividades em 2015, promoveu aqui em São Paulo, um evento para divulgar o Riesling alemão.
Os vinhos desta importadora são selecionados pelo próprio proprietário, o alemão Michael Schütte, que por sinal, usa critérios bem rígidos. O feitio dos seus vinhos respeita as condições naturais e culturais e a não utilização de agrotóxicos. As podas, seleção e colheita manual das uvas são feitas para obtenção de frutas de excelência. A vinificação deve ocorrer de forma lenta, sem utilização de corretivos químicos ou artifícios típicos das grandes indústrias.
A importadora é especializada em grandes vinhos alemães, mas seu portfólio conta com produtos de outros países, como França Itália e Espanha.
Neste evento, provamos alguns de seus vinhos:
RK Riesling 2018, da região do Mosel, com 10,5% de álcool, produzido por Reichergraf von Kesseistad. Um vinho com um leve adocicado,e com aromas de frutas cítricas.
Riesling Troken (seco ) 2018, da região de Neipperg, produzido por Graf Neipper que faz parte do grupo VDP que reune os melhores produtores da Alemanha. Ele tem 12% de álcool e aroma de frutas brancas e especiarias. Na boca ele tem boa persistência e frescor.
Kaseler Nies’Chen Kabinet 2013, da região de kassel, com 8,5% de álcool, produzido por Reichsgraf von Kesselstatt, também VDP. O vinho tipo Kabinet é feito com uvas completamente maduras, é leve e com baixo teor alcoólico. No nariz, ele tem aromas de abacaxi, e pêssego. Na boca, apresenta certa doçura e maciez, equilibradas com refrescante acidez, com boa mineralidade.
Riesling Troken 2017, com 12% de álcool, feito por Dr. Bürklin-Wolf, do Platino, também VDP. Ele apresenta aromas de maçã e limão, com notas florais. Na boca, apresenta boa acidez e toques minerais. Ele recebeu 91 pts. da revista Adega.
Ruppertsberger Hoheburg 2017, com 13% de álcool, também do Dr. Bürklin-Wolf. Ele tem aromas de abacaxi maduro e pêssego. Tem boa persistência, frescor e mineralidade.
Ruppertsberger Riesling Auslese (colheita tardia) 2015, com 10% de álcool, também do Dr. Bürklin-Wolf. Este é um vinho excelente, com aromas de pêssego, abacaxi maduro e damasco. Na boca ele tem boa mineralidade é fino e muito persistente.
Pinot noir Troken 2015, com 12,5% de álcool, produzido por Fürst Hohenlohe Oehringen, também VDP. Tem aromas de frutas vermelhas. Na boca ele tem boa intensidade, macio, com corpo médio.
Neipperger Spätburgunder (Pinot Noir) 2014, com 12,5% de álcool, produzido por Graf Neipperg, também VDP. É um vinho com boa mineralidade, leve, equilibrado e persistente.
Neste evento foram servidos também alguns vinhos italianos:
Piemonte DOC Chardonnay 2018, com 12% de álcool, feito por Franco Francesco. Tem aromas de maçã verde e frutas tropicais. É um vinho fresco, com boa acidez e recebeu 90 pts. da revista Adega.
Barbera D’Asti DOCG Trej Amis 2017, de Franco Francesco, com 13,5% de álcool. Tem aromas de frutas vermelhas, com notas de cacau e tabaco. É um vinho leve, macio com boa acidez e taninos delicados.
Critèra Primitivo 2015, de Schola Samenti, com 13,5 % de álcool. tem aromas de frutas maduras. Na boca ele é encorpado, fresco e tem taninos equilibrados, sem aquela doçura que muitos vinhos da cepa Primitivo apresentam.
Nauna Negroamaro & Primitovo 2015, de Schola Sarmenti, com 15% de álcool. Ele tem aromas marcantes de frutas vermelhas, café, chocolate e tabaco. Na boca tem certa doçura e é redondo e complexo, com boa persistência.
Todas estas provas vem confirmar a qualidade que o vinho alemão tem!
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