Viajando a turismo independente por várias vezes, principalmente pela Europa, ainda encontro algumas dificuldades.
Procurarei passar um pouco da minha experiência para vocês.
A viagem ideal, a meu ver, é de carro, pois permite ir a locais onde outras formas de transporte são praticamente impossíveis.
Na minha primeira viagem pela Europa, em duas pessoas, pensei em alugar um carro pequeno e barato. Conclusão: as malas não cabiam no porta malas, o que inviabilizava pararmos em qualquer lugar. Além disto, o carro, diferente do que eu pensava, não andava o suficiente em auto-estradas e balançava muito com o vento.
Numa outra vez, fiquei satisfeito por ter um upgrade de carro. Ao invés de receber um carro de médio porte, recebi uma perua grande, o que no fim foi um transtorno, pois tive que manobra-la em cidades antigas e em ruas estreitas. Além disso, o consumo de combustível foi bem maior.
Voltando ao combustível, os carros a Diesel são mais econômicos, além de serem em geral turbinados, o que dá uma boa performance ao carro. Este combustível é mais barato na Europa.
Acho o GPS um equipamento indispensável. É interessante pedir as coordenadas do local de destino, pois em algumas cidades da Europa a numeração das ruas é bastante precária e as vinícolas ficam em estradas vicinais. Acho melhor levar o aparelho do Brasil, pois a locação do GPS, em alguns paises, custa praticamente o preço do mesmo. O mapa pode ser atualizado aqui no Brasil, para o destino escolhido. Deve-se treinar com o GPS antes de viajar, pois existe uma dificuldade em nos adaptarmos à sua linguagem, não muito clara. No caso do Português, por exemplo, é bastante difícil de entender a pronúncia do nome das ruas.
Um cuidado fundamental deve ser tomado com a locadora do veículo, na hora da sua retirada. É importante anotar todos os problemas do carro, principalmente na lataria e nos acessórios, para não ser cobrado por eles, na sua devolução. Escolha uma locadora com a qual você já tenha tido uma boa experiência, pois eu tive vários problemas com uma das tradicionais, ao escolher apenas pelo preço. Sempre encha o tanque antes de devolver o veículo para não arriscar ser cobrado, como se ele estivesse vazio. Casa se opte por ter mais de um motorista, será cobrado um seguro adicional, que nem sempre é informado na retirada.
Cuidado ao deixar o veículo com pertences, pois conheço vários casos, inclusive em cidades do interior, em que arrombaram o porta malas e levaram tudo. Nunca deixe nada a vista.
Se a distância a percorrer for longa e as cidades no trajeto, pouco interessantes, deve-se ir por auto-estradas. Diferente do Brasil, as outras estradas passam por dentro das cidades, retardando e dificultando bastante a viagem.
Obtenha, antes de viajar, a carta de motorista internaconal, pois existem vários países onde ela é obrigatória.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
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