No continente, pegamos um ferry para a cidade de Messina, e de lá, fomos direto para Taormina e em seguida para a cidade de Siracusa, que foi colônia de Corinto, em 734 A.C.
Siracusa foi importante cidade-Estado até ser conquistada pelos romanos em 212 A.C.
Com seus inúmeros monumentos, esta cidade foi, segundo Cícero (cônsul romano), a mais bela de todas as cidades.
Um passeio por esta agradável cidade, revelou os seus encantos. Porém a cidade e seus monumentos carecia de amplo restauro.
Fomos em seguida à Agrigento, cidade que se ergueu no local de Akragas, imponente vilarejo do mundo grego antigo, poderoso rival de Siracusa.
Lá fomos visitar sua área arqueológica, conhecida como vale dos templos e pudemos ver as ruínas dos templos gregos.
Foto: Cefalu
Partimos então para Palermo e de lá para uma linda praia chamada Cefalu.
Foto: Cefalu
Cefalu é uma vila de pescadores muito bucólica que tem uma grande estrutura de rocha, que mais parece uma fortaleza.
Foto: Rocha em Cefalu
Com o objetivo de ampliar o conhecimento dos vinhos Sicilianos, participei no dia 17/03/2010, de uma degustação de vinhos Sicilianos da produtora Planeta.
Com vinhedos em 5 regiões da Sicília, Sr. Alesio, que juntamente com um irmão e sobrinha são proprietários da vinícola, fez uma apresentação de 6 dos seus vinhos, importados pela Interfood (fone:(11) 2602-7255).
A vinícola utilizar as cepas autóctones: Ulmo, Frappato, Nero D'Avola e Moscato Bianco. Além destas uvas, trabalha também com as Cabernet Sauvignon, as Cabernet Franc, Chardonnays, além da uva Fiano, vindas da região da Campanha, também no sul da Itália.
Desta forma, usando todas estas uvas, a vinícola cria vinhos diferenciados, em função dos diversos terroir da Sicília.
Os 5 vinhedos ficam em regiões cujas altitudes variam, desde o nível do mar até 1200m de altitude e produzem cerca de 13 rótulos.
Conforme o proprietário, o terreno da Sicilia é muito variado, a cada palmo mudam suas características.
No extremo sudeste da ilha, a predominância é de calcáreo, como ocorre em Champagne.
Foram degustados 5 vinhos:
1) Alastro Bianco 2008, das uvas Grecanico (70%) e Chardonnay (30%), tem um aspecto amarelo-palha claro brilhante, aromas de pêssego, melão e toques de baunilha. Na boca, revelou ser um vinho suave e bem estruturado, com boa acidez e uma deliciosa mineralidade.
É um vinho muito agradável, que combina com sopas, risotos de cogumelos ou lulas, peixes frescos e macarrão com tomates e ricota.
O preço dele é de R$78,90, e a graduação alcóolica é de 12,5%
2) Cometa 2007, da casta Fiano.
Com um aspecto mais amarelo que o primeiro, demonstrou ser um vinho de qualidade superior, mas com preço um pouco alto por sua qualidade. Talvez um dos motivos do preço ser alto, seja o fato do vinho ter as classificações de 2 bicchieri, RP 88 e WE 91 pontos.
Ele tem bom corpo, um intenso aroma cítrico e notas balsâmicas, de lavanda e camomila. Na boca se mostrou mais potente que o primeiro.
Seu preço é de R$151,30, e tem 14,5% de graduação alcóolica.
3) Cerasuolo di Vittoria 2007, das uvas Nero D'Avola (60%) e Frappato (40%).
Com uma cor rubi intensa, com reflexos rosa, e intenso aroma floral.
Tem uma boa estrutura e persistência média.
Ele vai bem com pratos como tortas de beringela, massas com atum fresco e queijos semicurados.
Custa R$97,82 e tem 13% de graduação alcóolica.
4) Burdese 2006 das castas Cabernet Sauvignon (70%) e Cabernet Franc (30%). A idéia do nome é a de seguir o corte Bordalês do vinho.
Sua cor é mais intensa que o anterior e o aroma é de frutas vermelhas, flores e um toque mineral.
O vinho é muito potente, porém um pouco jovem demais. Na boca demonstrou bons taninos e boa persistência. Acredito que com uma "guarda" ele deva evoluir como vinho, justificando seu preço.
Ele combina com pratos mais intensos como bolognesa, espaguetti alla carbonara e pratos à base de carne vermelha.
Custa R$151,30 e a graduação alcóolica é de 14,5%
5) Santa Cecília 2006, da casta Nero d`Avola.
Para mim este foi o melhor vinho da noite. Tem aspectos frutados, taninos redondos e uma ampla sensação na boca...
Tem uma cor ainda, mais intensa que os anteriores e aromas de frutas sêcas, com excelente persistência.
Obteve 3 bichchieri do Gambero Rosso, RP90 Pts. e WS90Pts.
Quanto à harmonização requer pratos mais fortes também, como massas à bolognesa e pratos à base de carne.
Custa R$151,30 e tem 14% de álcool.
6) Moscato di Noto 2006, da uva moscato bianco.
Conforme o produtor, a Sicília faz vinho com uma diversa gama de uvas, principalmente da uva Marsala da região próxima a Palermo.
Este é um vinho que tem um sabor encantador, explodindo na boca, sem excesso de açúcar.
Nesta safra, recebeu a nota de 2 Bicchieri do guia Gambero Rosso.
Acompanha bem sobremesas, exceto chocolate, além de queijos azuis, tipo gorgonzola.
Custa R$141,75 (meia garrafa) e tem 11,5% de alcóol.
Além destes vinhos, provamos o azeite Planeta Extra virgem. O produtor não entende por que os brasileiros não chamam o azeite de olio, confundindo-o com o acceto balsâmico.
Este azeite tem 0,36 de acidez, apresentando uma cor amarelo ouro com reflexos esverdeados.
No nariz demonstrou um intenso perfume vegetal e aromático, com acento de frutas cítricas, tomates verdes e folhas.
Seu sabor tem um final longo e picante.
Seu preço é de R$34,77, para 250ml.
Esta degustação confirmou para mim, o seguinte:
A Sicilia produz grandes vinhos, concorrendo com os bons italianos, sem no entanto, ter um preço exorbitante.
Diferente também da minha experiência com a gastronomia siciliana (que me pareceu um pouco carregada), os vinhos são finos e muito delicados.
Com vinhedos em 5 regiões da Sicília, Sr. Alesio, que juntamente com um irmão e sobrinha são proprietários da vinícola, fez uma apresentação de 6 dos seus vinhos, importados pela Interfood (fone:(11) 2602-7255).
A vinícola utilizar as cepas autóctones: Ulmo, Frappato, Nero D'Avola e Moscato Bianco. Além destas uvas, trabalha também com as Cabernet Sauvignon, as Cabernet Franc, Chardonnays, além da uva Fiano, vindas da região da Campanha, também no sul da Itália.
Desta forma, usando todas estas uvas, a vinícola cria vinhos diferenciados, em função dos diversos terroir da Sicília.
Os 5 vinhedos ficam em regiões cujas altitudes variam, desde o nível do mar até 1200m de altitude e produzem cerca de 13 rótulos.
Conforme o proprietário, o terreno da Sicilia é muito variado, a cada palmo mudam suas características.
No extremo sudeste da ilha, a predominância é de calcáreo, como ocorre em Champagne.
Foram degustados 5 vinhos:
1) Alastro Bianco 2008, das uvas Grecanico (70%) e Chardonnay (30%), tem um aspecto amarelo-palha claro brilhante, aromas de pêssego, melão e toques de baunilha. Na boca, revelou ser um vinho suave e bem estruturado, com boa acidez e uma deliciosa mineralidade.
É um vinho muito agradável, que combina com sopas, risotos de cogumelos ou lulas, peixes frescos e macarrão com tomates e ricota.
O preço dele é de R$78,90, e a graduação alcóolica é de 12,5%
2) Cometa 2007, da casta Fiano.
Com um aspecto mais amarelo que o primeiro, demonstrou ser um vinho de qualidade superior, mas com preço um pouco alto por sua qualidade. Talvez um dos motivos do preço ser alto, seja o fato do vinho ter as classificações de 2 bicchieri, RP 88 e WE 91 pontos.
Ele tem bom corpo, um intenso aroma cítrico e notas balsâmicas, de lavanda e camomila. Na boca se mostrou mais potente que o primeiro.
Seu preço é de R$151,30, e tem 14,5% de graduação alcóolica.
3) Cerasuolo di Vittoria 2007, das uvas Nero D'Avola (60%) e Frappato (40%).
Com uma cor rubi intensa, com reflexos rosa, e intenso aroma floral.
Tem uma boa estrutura e persistência média.
Ele vai bem com pratos como tortas de beringela, massas com atum fresco e queijos semicurados.
Custa R$97,82 e tem 13% de graduação alcóolica.
4) Burdese 2006 das castas Cabernet Sauvignon (70%) e Cabernet Franc (30%). A idéia do nome é a de seguir o corte Bordalês do vinho.
Sua cor é mais intensa que o anterior e o aroma é de frutas vermelhas, flores e um toque mineral.
O vinho é muito potente, porém um pouco jovem demais. Na boca demonstrou bons taninos e boa persistência. Acredito que com uma "guarda" ele deva evoluir como vinho, justificando seu preço.
Ele combina com pratos mais intensos como bolognesa, espaguetti alla carbonara e pratos à base de carne vermelha.
Custa R$151,30 e a graduação alcóolica é de 14,5%
5) Santa Cecília 2006, da casta Nero d`Avola.
Para mim este foi o melhor vinho da noite. Tem aspectos frutados, taninos redondos e uma ampla sensação na boca...
Tem uma cor ainda, mais intensa que os anteriores e aromas de frutas sêcas, com excelente persistência.
Obteve 3 bichchieri do Gambero Rosso, RP90 Pts. e WS90Pts.
Quanto à harmonização requer pratos mais fortes também, como massas à bolognesa e pratos à base de carne.
Custa R$151,30 e tem 14% de álcool.
6) Moscato di Noto 2006, da uva moscato bianco.
Conforme o produtor, a Sicília faz vinho com uma diversa gama de uvas, principalmente da uva Marsala da região próxima a Palermo.
Este é um vinho que tem um sabor encantador, explodindo na boca, sem excesso de açúcar.
Nesta safra, recebeu a nota de 2 Bicchieri do guia Gambero Rosso.
Acompanha bem sobremesas, exceto chocolate, além de queijos azuis, tipo gorgonzola.
Custa R$141,75 (meia garrafa) e tem 11,5% de alcóol.
Além destes vinhos, provamos o azeite Planeta Extra virgem. O produtor não entende por que os brasileiros não chamam o azeite de olio, confundindo-o com o acceto balsâmico.
Este azeite tem 0,36 de acidez, apresentando uma cor amarelo ouro com reflexos esverdeados.
No nariz demonstrou um intenso perfume vegetal e aromático, com acento de frutas cítricas, tomates verdes e folhas.
Seu sabor tem um final longo e picante.
Seu preço é de R$34,77, para 250ml.
Esta degustação confirmou para mim, o seguinte:
A Sicilia produz grandes vinhos, concorrendo com os bons italianos, sem no entanto, ter um preço exorbitante.
Diferente também da minha experiência com a gastronomia siciliana (que me pareceu um pouco carregada), os vinhos são finos e muito delicados.
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