domingo, 15 de fevereiro de 2015

Zadar, Croácia

Depois de conhecermos Rovinj, partimos para Zadar, que é uma cidade no centro da região da Dalmácia. https://www.youtube.com/watch?v=__3sG4cDXr0

A viagem que fizemos foi longa, 400 km, dois túneis de 6 km cada um e muitas curvas, serra e muito vento!

Em Zadar, ficamos hospedados no Hotel Donat. Majstora Radovana 7 (http://www.hotel-donat.com/), com sistema all inclusive, por E$ 216,00 por 2 dias. Fiquei animado com o all inclusive no início, porém o hotel mais parecia uma colónia de férias dos filmes de regimes comunistas, com quartos simples, comida pesada e básica e serviço de segunda.

A cidade de Zadar está bem descaracterizada, pois em vários locais, entre as ruínas romanas, prédios foram construídos, sem nada a ver com o estilo da cidade.

Durante a segunda grande guerra, a região foi invadida pelos italianos, sendo abandonada por estes em 1944.

De 1947 a 1991, a cidade pertenceu à Iugoslávia.

A guerra separatista se iniciou em 1990 terminando apenas em 1995.

A cidade foi dominada pelos romanos no século 33 AC. No século 6 Zadar foi atingida por um terremoto, que destruiu muito de seus prédios. 

Zadar ganhou sua estrutura urbana ainda no tempo dos romanos; durante o tempo de Júlio César e imperador Augustus, A cidade foi fortificada e as muralhas da cidade, com torres e portões, foram construídas. No lado ocidental da cidade, foram edificados: o fórum, a basílica e o templo, enquanto do lado de fora da cidade: o anfiteatro e cemitérios. O aqueduto que forneceu água para a cidade é parcialmente preservado até hoje. 
Dentro da cidade antiga, a cidade medieval tinha construído uma série de igrejas e mosteiros.

Durante a Idade Média , Zadar ganhou o seu aspecto urbano, que tem sido mantido até hoje. Na primeira metade do século 16, Veneza fortificou Zadar, com um novo sistema de muralhas defensivas. 

Em 1873, sob o domínio austríaco, as muralhas de Zadar foram convertidas, de fortificações em passeios elevados, com as linhas de paredes preservadas.

Das suas quatro portas, a Porta Marina, incorpora as relíquias de um arco romano, enquanto a Porta di Terraferma, foi concebida no século 16, pelo artista Veronese Michele Sanmicheli. 

Nos bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial, quarteirões inteiros foram destruídos em Zadar, embora algumas estruturas tenham sobrevivido.

Marcos mais importantes: 

Fórum Romano, o maior no lado oriental do Adriático, fundado pelo primeiro imperador romano Augusto, como consta de duas inscrições em pedra que data do século 3.


A maioria dos vestígios romanos foi utilizada na construção das fortificações. 

Dois quarteirões de Zadar foram embelezados com colunas de mármore elevados. 
Uma torre romana fica no lado leste da cidade e alguns restos de um aqueduto romano podem ser vistos do lado de fora das muralhas.

A igreja de São Donato, que é um edifício redondo monumental do século 9 em estilo pré-românica, é a estrutura preservada mais importante de seu período, na Dalmácia.

A Catedral de St. Anastasia, basílica em estilo românico também, construída no século 13 (estilo românico alta), é a maior catedral da Dalmácia.

As igrejas de St. Crisógono e São Simeão, onde se encontra a arca de prata ou relicário de São Simeão, também são exemplos arquitetónicos finos em estilo românico.

Igreja de São Crisógono, uma igreja românica monumental tem refinados ornamentos românicos.

Para mim, a maior atração da cidade é o órgão do mar!

Este órgão é uma criação sensacional! https://www.youtube.com/watch?v=Sy_LMwP-raM

Um objeto arquitetônico experimental, que toca música por meio de ondas do mar. 

Quando as ondas batem nos degraus, de mármore, furados e ligados à calçada por tubos, o ar percorre este caminho, produzindo lindos sons aleatórios e harmônicos.

O dispositivo foi feito pelo arquiteto Nikola Basic, como parte do projeto para re-desenhar a nova costa.

Depois de tentar comer no hotel, apenas porque era all inclusive, sem bons resultados, resolvemos procurar um bom restaurante em Zadar. Passamos então na frente do Café Atrit, onde encontramos um garçom simpático e aproveitamos para conversar com ele, sobre vinhos croatas da região.

Lá almoçamos carpaccio, presunto cru, risoto de camarão e pasta com cogumelos.

Estava bem gostoso!

Depois ao sair do café, passamos por uma feira livre, onde provamos Kinquat, um misto de limãozinho com laranjinha. Uma delícia!

Por curiosidade visitamos também um shopping, que foi um dos mais feios e sem graça que já conheci.

Como o clima estava chuvoso, não pudemos conhecer o arquipélago de Zadar, composto de mais de 300 ilhas. Pelo que pesquisei, muitas ilhas tem belas praias para visitar.

Cheguei à conclusão de que, esta é uma cidade que pode ser deixada de lado na visita à Croácia. A não ser  por pessoas que sejam atraídas por ruínas...


De Zadar empreendemos uma longa viagem para Dubrovnick!

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