quarta-feira, 1 de julho de 2015

Trogir, ilhota da Croácia

Saímos de Split e fomos conhecer a cidade de Trogir, uma cidade histórica e um porto da Croácia, na costa oriental do mar Adriático. A cidade fica a 27 km de Split, no condado de Split-Dalmácia. A estradinha para chegar lá é litorânea, com um intenso tráfego!

Trogir foi fundada por colonos gregos da ilha de Vis no século III A.C. e tornou-se um grande porto na época romana.

Trogir possui 2.300 anos de tradição. Sua rica cultura foi influenciada pelos gregos, romanos e venezianos. A cidade reúne palácios, igrejas, torres, fortalezas, todos numa pequena ilha, inscrita em 1997, na lista do Patrimônio da Humanidade da UNESCO.

A cidade constitui o complexo românico-gótico mais bem preservado do Adriático e, possivelmente, da Europa Central.

O centro medieval de Trogir, cercado por muralhas, inclui um castelo e torre preservados e uma série de residências e palácios dos períodos românico, gótico, renascentista e barroco. O edifício mais grandioso é o da igreja de São Lourenço, cujo portal principal ocidental é uma obra prima de Radovan e tem o trabalho mais significativo do estilo romanesco-gótico na Croácia.

Trogir fica numa ilha, ligada ao continente, por uma ponte. Ela é pequena, é pode ser conhecida em poucas horas.

Estacionamos bem pertinho do centro e fomos passear pela cidadela. Paramos num restaurante à beira mar, onde cadeiras de balanço, cobertas por guarda-sóis, permitiam os clientes apreciarem um aperitivo, admirando a paisagem. A curiosidade deste restaurante era o seu banheiro, simples e pequeno, mas decorado de forma “almodovariana”, com pinturas sugestivas e coloridas na parede.

Percorremos toda a cidade, pelos seus labirintos floridos, com lojas de artesanato, até chegarmos ao forte, que fica na ponta da ilha.

Os barcos ancoram junto à cidade, para levar os turistas a visitar as diversas ilhas da região. Como estávamos de passagem, só pudemos admirá-los.

Ainda em Trogir, paramos numa loja de vinhos, onde perguntei a respeito de importação dos vinhos croatas. O simpático proprietário me disse que as vinícolas na Croácia, em sua maioria são pequenas, com dificuldades para exportar. Comprei ali, um vinho sugerido pelo vendedor: Zlatan Plavac, com as uvas da variedade Plavac Mali, que amadureceram em várias vinhas nas encostas viradas a sul da ilha de Hvar.

Após a passada por Trogir, continuamos nossa viagem em direção a Sibenik.

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