quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Wines of Chile 2015

No mês de agosto de 2005 aconteceu o evento de vinhos do Chile, no hotel Unique, em São Paulo, promovido por Cristina Neves.

Neste mesmo evento contamos também com um seminário sobre inovações nos vinhos do Chile.

Os vinhos do Chile representam 59% dos vinhos importados pelo Brasil, posição alcançada pelos seus excelentes produtos e também como resultado de um bom trabalho de divulgação.

O Chile, com suas 14 regiões distribuídas ao longo de 1.200 km e tendo como fronteiras o Oceano Pacífico e a Cordilheira dos Andes, produz uma enorme gama de vinhos.

Estiveram presentes neste evento, representantes de 35 vinícolas, inclusive algumas das mais importantes deste país, com uma vasta gama de vinhos disponíveis e oferecidos para degustação.

Neste ano de crise, os eventos foram poucos, porém contaram com uma grande frequência das pessoas nos que ocorreram.

Desta vez, por já conhecer a maioria dos vinhos, escolhi os melhores para provar:

Entre os vinhos que mais gostei, posso citar:

Errazuris Dom Maximiliano 2012, da cepa Cabernet Sauvignon (75%), Carmenère (10%) e Malbec (o restante). Apesar de novo, para um vinho de grande potencial, ele estava bastante equilibrado e delicioso. Importado pela Vinci.

Da Viña Montes não deixei de provar o exótico Outer Limits, além dos: Montes Alpha M e o Purple Angel (Carmenère). Todos eles muito bons!

Do Viña El Principal gostei do Memorias 2011, das cepas Cabernet Sauvignon e Petit Verdot.  Importado pela Decanter.

Da Casa Silva, gostei muito do Carmenére Microterroir de los Lingues 2008.

Da Caballo Loco, apreciei o Numier Sixteen, que estava bem intenso.

Da Kenos, provei e gostei do Cabernet Franc.

Gostei também do Tralca 2010, da vida Bisquet, além do La Roya Gran Syrah 2014, de importação da World Wine.

O Protegido 2008, da Viña Maipo, se mostrou um excelente vinho!

O evento foi muito bem organizado e nos ofereceu gentilmente deliciosos petiscos para acompanhar os vinhos que provamos!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Restaurante Peti

Nesta semana passada, fui convidado por minha esposa, a almoçar no restaurante Peti.
O restaurante Peti fica na rua Cotoxó, 110  (fone 3873-0099), dentro da loja Pintar de materiais artísticos, lá no fundão.


Este restaurante tem um aspecto charmoso e despojado e está inserido num contexto inusitado.
Suas mesinhas ficam próximas a uma horta do próprio chef e estão situadas numa área clara com uma cobertura de vidro.

A proposta do chef é interessante, pois oferece um menu a 38,50 reais (um preço bem acessível) e inclui entrada, prato principal e sobremesa, sem falar no pãozinho com azeite, manteiga e sal do couvert.

O chef parece trabalhar com ingredientes mais em conta, sem, no entanto, perder a criatividade na confecção dos pratos.


O chef trabalhou alguns anos na França e Irlanda e se chama Victor Dimitrow, com passagem em Lyon, na Paul Bocuse.

Utilizando ingredientes da estação, tenta fazer composições criativas e com equilíbrio, tais como:
Camarão grelhado, mandioquinha, couve e feijão fradinho e maionaise de açafrão;


Filé mignon na brasa, purê de batata com queijo da canastra, vagem, cebola crocante e outros...


Neste almoço que fizemos na nossa visita ao Peti, pedimos como entrada, uma saladinha verde com dadinhos de tapioca e um ovo pochè sob purê de ervilhas e quiabos fritos. Esta segunda entrada foi apreciada por minha esposa que gostou muito da invenção. O prato alternava crocância com o aveludado do purê e o ovo com gema mole dava um sabor especial ao prato e como não dizer uma cor amarela linda? Justo num lugar de tintas e Artes?


Em seguida pedimos um prato de arraia com banana da terra e um risoto de abóbora com ricota.
Infelizmente a arraia era escura e gordurosa e o pouco molho que havia, não conferia ao prato um sabor agradável. Não gostei!

Minha esposa que comeu o correto risoto de abóbora não se sentiu tão infeliz como eu.


Felizmente a sobremesa salvou o deslize da arraia mal orquestrada. Pedimos uma torta de chocolate amargo, com caramelo salè e pipocas carameladas, que estava bem feita e agradável.


O serviço do Peti é bom e fazendo alguns acertos, pode se tornar um local agradável no bairro da Pompéia para se fazer uma refeição colorida e fora da rotina!
Vamos aguardar!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Tannat Tour 2015

O Uruguai apresentou seus vinhos no evento Tannat Tasting Tour 2015, em agosto de 2015.
Evento bem organizado pela empresa CH2A da Alexandra Casolato.

Estiveram presentes 24 vinícolas, que representavam a maioria das vinícolas uruguaias.

O Uruguai é o maior produtor de Tannat do mundo, com cerca de 3.000 ha plantados por esta uva.

A Tannat é originária de Madiran, que fica perto de Bordeaux e encontrou no Uruguai, um terroir perfeito para o seu desenvolvimento.

O clima úmido do Uruguai e seus solos argilosos ofereceram condições excepcionais para desenvolvimento da Tannat.

A Tannat dá origem a vinhos de muito caráter, bastante corpo e estrutura, muito tanino, com grande intensidade de cor, aromas deliciosos de frutas escuras e chocolate e em geral de ótima concentração. Estes vinhos acompanham muito bem pratos de carnes vermelhas, com molhos fortes. Muitas vezes ele é utilizado em assemblage com a Merlot, para que o vinho resulte mais suave.

A Tannat é uma cepa difícil, devido à sua textura rígida e adstringente.
Esta grande acidez, em geral, produz vinhos que são o oposto aos que as pessoas procuram.

Os vinhos tem uma média baixa de graduação alcoólica, por volta de 13%. No entanto, no evento foi apresentado um vinho, da Bodega Garzon, Reserva, que apresentava 16,5% de álcool.

Os vinhos brancos, que em média são bons, tem o predomínio da cepa Sauvignon Blanca.
Existem também: Viognier, Torrontés, Marsanne, Sauvignon Gris, Moscado Bianco e Gewuztraminer.

Nesta apresentação, gostei mais dos vinhos resultantes de assemblage, que fazem mais meu gênero.

Alguns vinhos me chamara a atenção:

Da Bodega Garzon, eu já apreciava o branco Albarinho, mas gostei também do Tannat, que oferece uma boa relação custo / benefício e que tem taninos mais suaves. A importadora é a World Wine.

Para matar minha curiosidade, provei o Malbec da Gimenez Mendez, cujos taninos eram bem agressivos.

A vinícola Viñedo de los Vientos trouxe vinhos que também ofereciam boa relação custo / benefício. O vinho branco Estival, feito com as cepas: Gewürztraminer (60%), Chardonnay (30%) e Moscado Bianco se destacou neste evento.

A Marichal apresentou vinhos bem equilibrados.

Os aperitivos servidos no evento estavam muito bons e fartos!

Sempre vale a pena participar destes eventos, de forma a ampliar o conhecimento dos convidados sobre os vinhos.


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