Depois de passearmos pela maravilhosa cidade siciliana de Taormina, fomos a um agradável restaurante chamado Nero d'Avola (uva típica da Sicília) e fizemos uma reserva para a noite seguinte.
Este restaurante nos foi indicado por uma conhecida de minha esposa, que havia jantado lá alguns meses antes.
O local é muito bonito, com um grande salão e um delicioso terraço, de onde podíamos avistar a lua em seu esplendor naquela noite!
Escolhemos o terraço pela sua vista e também pela brisa que refrescava a noite de outono, muito agradável.
A missão, de escolher um prato naquele cardápio com tantos pratos deliciosos, não foi fácil!
Como já havíamos conhecido a famosa cebola doce de Matera, perguntamos sobre ela, ao garçom que nos falou que a de Taormina também não ficava atrás.
Pedimos então um antipasto composto de azeitonas, cebolas d’água, peperones (pimentão) e pommodori (tomates), banhados em vários tipos de azeites da região, uma delícia!
Em seguida provamos um peixe espada ao pesto siciliano, (tomate seco, alcaparras e azeitonas) e um prato de calamares com funghi e guanciale (porco preto – Nero dei Nebrodi), que estava uma preciosidade!
Para acompanhar estas gostosuras, pedimos um vinho da região do Etna, o vulcão que avistamos de Taormina. Este vinho é feito com as cepas: Carricante e Catarratto. Um vinho simples, mas muito agradável.
Como gostei muito dos pratos, fui cumprimentar o chef Turi Siligato, que estava passando pelas mesas próximas. Ele nos contou que pescava os próprios peixes e cultivava suas ervas para adicionar aos pratos.
Comentei com Turi, que eu escrevia sobre vinhos, viagens e restaurantes. Gentilmente ele me trouxe um belo vinho Passito de Panteleria da vinícola da Vinisola como cortesia. O vinho é passificado da uva Zibibbo, (Moscato de Alexandria).
Não satisfeito com isto, ele trouxe também um vinho doce da ilha de Salinas, local onde foi filmado o maravilhoso filme “O Carteiro e o Poeta”. Um vinho extraordinário, feito pela vinícola Tasca da Almerita. Este vinho foi feito com a cepa Malvasia e encerrou com chave de ouro, o nosso jantar, deixando em nossas bocas, sua doçura delicada e seus aromas de mandarino e sabores inebriantes.
Como eu havia falado com Turi sobre a enorme cebola da Puglia, ele resolveu nos trazer um enorme limão da Sicília, que não ficava atrás.
Depois de toda esta maravilhosa experiência e de conhecermos um chef tão dedicado e gentil, um verdadeiro representante das iguarias da Sicília, voltamos ao hotel apreciando a luz prateada da lua refletida na bela cidade de Taormina!
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Vinhos Carménère Da Viña Carmen
A importadora Mistral promoveu um encontro bem interessante para comemorar os 22 anos da descoberta da casta Carménère no Chile.
Distribuiu em 5 mesas, os vinhos da Viña Carmen, desta cepa, com pratos que harmonizassem com cada um deles.
A Viña Carmen é uma das mais tradicionais e antigas vinícolas do Chile, fundada em 1850.
Em 1994, a cepa Carménère (aparentemente desaparecida no mundo) foi descoberta no Chile e se tornou a uva icônica deste país. Isto teve uma repercussão positiva no mercado mundial.
Os vinhos da Carmen são considerados entre os melhores da América do Sul e foram indicados 8 vezes, nos últimos 10 anos, como representantes da vinícola do ano, pela revista Wine & Spirits. Estes vinhos também foram apontados como “a value brand of the year” ( melhor relação qualidade / preço do ano) pela mesma revista.
Entre os bons vinhos da Carmen, o vinho Carmen Gold Reserve Cabernet Sauvignon 2009 recebeu 95 pontos no guia Descorchados.
Neste evento foi lançado a linha de vinho Premier, que é superior a linha top Classic existente.
Os vinhos Gran Reserva foram repaginados, voltando ao estilo tradicional e aristocrático de alguns anos atrás. O Chardonnay Gran Reserva 2009 recebeu 90 pontos de R. Parker.
Inicialmente foi servido o vinho Carmen Premier Chardonnay 2015, que apresentou frutas brancas no nariz, além de um toque floral e tostado. O vinho tinha muito frescor, com boa acidez. É um Chardonnay muito agradável, que custa US$23,90.
Na primeira mesa, combinando com comida Thay, foi servido o Carmen Insigne Carmeénere 2015, que é um vinho leve. Parte dele passa por barrica, para manter o seu frutado. Este vinho custa US$15,90.
Na segunda mesa, estava o Premier Carménère 2015, um vinho macio, com um aroma frutado. Apresentou boa estrutura com taninos delicados. Custa US$23,90.
O vinho casou bem com o prato de barriga de porco com chutney e erva doce, feito por um chef catalão.
Na mesa três serviram o Gran Reserva Carménère 2013, que resulta de vinhedos de rendimento bem reduzidos, com colheita de uvas bem maduras. Este é um vinho mais intenso e redondo. Custa US$36,90.
O vinho acompanhou um Farfalle com creme de mascarpone e queijo raclete gratinado.
Já a mesa 4 apresentou o vinho Winemaker’s Reserve Carménère Blend 2009 com as castas Carignan (10%) e Cabernet Sauvignon (5%), que deram mais corpo ao vinho. Um vinho que passa 14 meses por barricas de carvalho francesas. Para mim, este foi o vinho que mais apreciei e que apresentou frutas maduras, especiarias e tanino bem aveludado. Custa US$89,90.
Este vinho acompanhou um prato com quirera cremosa, queijo taléggio e ragu de vitela.
O último vinho apresentado foi o IIII Lustros 2012, criado especialmente para comemorar os 20 anos do redescobrimento da Carménère no Chile. Este é um vinho muito interessante e marca bem a presença da cepa.
Agradeço a Mistral e à Sofia Carvalhosa, por mais este convite, uma oportunidade única para conhecer melhor esta cepa icônica do Chile!
Distribuiu em 5 mesas, os vinhos da Viña Carmen, desta cepa, com pratos que harmonizassem com cada um deles.
A Viña Carmen é uma das mais tradicionais e antigas vinícolas do Chile, fundada em 1850.
Em 1994, a cepa Carménère (aparentemente desaparecida no mundo) foi descoberta no Chile e se tornou a uva icônica deste país. Isto teve uma repercussão positiva no mercado mundial.
Os vinhos da Carmen são considerados entre os melhores da América do Sul e foram indicados 8 vezes, nos últimos 10 anos, como representantes da vinícola do ano, pela revista Wine & Spirits. Estes vinhos também foram apontados como “a value brand of the year” ( melhor relação qualidade / preço do ano) pela mesma revista.
Entre os bons vinhos da Carmen, o vinho Carmen Gold Reserve Cabernet Sauvignon 2009 recebeu 95 pontos no guia Descorchados.
Neste evento foi lançado a linha de vinho Premier, que é superior a linha top Classic existente.
Os vinhos Gran Reserva foram repaginados, voltando ao estilo tradicional e aristocrático de alguns anos atrás. O Chardonnay Gran Reserva 2009 recebeu 90 pontos de R. Parker.
Inicialmente foi servido o vinho Carmen Premier Chardonnay 2015, que apresentou frutas brancas no nariz, além de um toque floral e tostado. O vinho tinha muito frescor, com boa acidez. É um Chardonnay muito agradável, que custa US$23,90.
Na primeira mesa, combinando com comida Thay, foi servido o Carmen Insigne Carmeénere 2015, que é um vinho leve. Parte dele passa por barrica, para manter o seu frutado. Este vinho custa US$15,90.
Na segunda mesa, estava o Premier Carménère 2015, um vinho macio, com um aroma frutado. Apresentou boa estrutura com taninos delicados. Custa US$23,90.
O vinho casou bem com o prato de barriga de porco com chutney e erva doce, feito por um chef catalão.
Na mesa três serviram o Gran Reserva Carménère 2013, que resulta de vinhedos de rendimento bem reduzidos, com colheita de uvas bem maduras. Este é um vinho mais intenso e redondo. Custa US$36,90.
O vinho acompanhou um Farfalle com creme de mascarpone e queijo raclete gratinado.
Já a mesa 4 apresentou o vinho Winemaker’s Reserve Carménère Blend 2009 com as castas Carignan (10%) e Cabernet Sauvignon (5%), que deram mais corpo ao vinho. Um vinho que passa 14 meses por barricas de carvalho francesas. Para mim, este foi o vinho que mais apreciei e que apresentou frutas maduras, especiarias e tanino bem aveludado. Custa US$89,90.
Este vinho acompanhou um prato com quirera cremosa, queijo taléggio e ragu de vitela.
O último vinho apresentado foi o IIII Lustros 2012, criado especialmente para comemorar os 20 anos do redescobrimento da Carménère no Chile. Este é um vinho muito interessante e marca bem a presença da cepa.
Agradeço a Mistral e à Sofia Carvalhosa, por mais este convite, uma oportunidade única para conhecer melhor esta cepa icônica do Chile!
sábado, 10 de dezembro de 2016
Vinhos da artista Drew Barrymore vira moda
Muita gente que trabalha no cinema está partindo para o mundo do vinho: Francis Ford Coppola, Angelina Jolie e Bradd Pit, Gerard Depardieu... e agora a ex menininha do ET e ex pantera, Drew Barrymore, que acaba de entrar no mercado vínico.
Por estas e outras, a World Wine fez o lançamento, com exclusividade, no mercado brasileiro, dos vinhos desta atriz, num recente coquetel, no restaurante Le Bife.
Drew, apaixonada por vinhos, tem 3 rótulos que levam a sua assinatura, produzidos pela renomada vinícola californiana Carmel Road.
Fundada em 1999, a vinícola Carmel Road sempre teve certeza do grande potencial do Vale de Salinas, no distrito de Monterey, influenciada pelas geladas brisas provenientes do Oceano Pacífico. Pois bem, esta vinícola cria vinhos refrescantes, provenientes de seus vinhedos fincados nos sopés desse incrível vale.
Os vinhedos da Carmel Road são certificados e sustentáveis por SIP (Sustentabilidade na Prática) e CCSW (Certified California Sustainable Winegrowing).
Apaixonada por viagens e vinhos, a atriz Drew Barrymore decidiu compartilhar um pouco dessa cultura e abriu sua própria vinícola, que hoje tem colaboração de Kris Kato, um enólogo da Carmel Road. A parceria entre Carmel Road e Barrymore Wines reúne empresas familiares, com raízes na Califórnia, e partilha o desejo de mostrar para o mundo, o potencial dessa região.
Dentro do litoral acidentado de Monterey e com a influência implacável do oceano, Carmel Road Winery cria um vibrante Chardonnay, Pinot Noir e Riesling, que capturam a essência desta região notável.
Foram estes vinhos apresentados no evento, em meio à uma ambientação de cinema:
Barrymore Pinot Grigio 2015, produzido em vinhedos da própria artista, um vinho fresco, com boa acidez e equilíbrio como os bons vinhos italianos desta cepa. Custa R$193,60.
Pinot Noir Monterey 2014, que entre os vinhos tintos, foi e qual mais gostei, por ser mais intenso e equilibrado, com bons taninos. Custa R$200,20
Drew’s Blend Pinot Noir 2013. Este é um vinho resultante do blend de 3 vinhedos, bem leve e delicado, com frutas marcando sua presença. Custa R$216,70.
Junto com os vinhos apresentados, foram servidos deliciosos aperitivos feitos pela cozinha do Le Bife.
Agradeço à World Wine e à Suporte Comunicação por mais este convite e a excelente experiência de juntar duas coisas tão interessantes da Cultura, O vinho e o cinema!
Por estas e outras, a World Wine fez o lançamento, com exclusividade, no mercado brasileiro, dos vinhos desta atriz, num recente coquetel, no restaurante Le Bife.
Drew, apaixonada por vinhos, tem 3 rótulos que levam a sua assinatura, produzidos pela renomada vinícola californiana Carmel Road.
Fundada em 1999, a vinícola Carmel Road sempre teve certeza do grande potencial do Vale de Salinas, no distrito de Monterey, influenciada pelas geladas brisas provenientes do Oceano Pacífico. Pois bem, esta vinícola cria vinhos refrescantes, provenientes de seus vinhedos fincados nos sopés desse incrível vale.
Os vinhedos da Carmel Road são certificados e sustentáveis por SIP (Sustentabilidade na Prática) e CCSW (Certified California Sustainable Winegrowing).
Apaixonada por viagens e vinhos, a atriz Drew Barrymore decidiu compartilhar um pouco dessa cultura e abriu sua própria vinícola, que hoje tem colaboração de Kris Kato, um enólogo da Carmel Road. A parceria entre Carmel Road e Barrymore Wines reúne empresas familiares, com raízes na Califórnia, e partilha o desejo de mostrar para o mundo, o potencial dessa região.
Dentro do litoral acidentado de Monterey e com a influência implacável do oceano, Carmel Road Winery cria um vibrante Chardonnay, Pinot Noir e Riesling, que capturam a essência desta região notável.
Foram estes vinhos apresentados no evento, em meio à uma ambientação de cinema:
Barrymore Pinot Grigio 2015, produzido em vinhedos da própria artista, um vinho fresco, com boa acidez e equilíbrio como os bons vinhos italianos desta cepa. Custa R$193,60.
Pinot Noir Monterey 2014, que entre os vinhos tintos, foi e qual mais gostei, por ser mais intenso e equilibrado, com bons taninos. Custa R$200,20
Drew’s Blend Pinot Noir 2013. Este é um vinho resultante do blend de 3 vinhedos, bem leve e delicado, com frutas marcando sua presença. Custa R$216,70.
Junto com os vinhos apresentados, foram servidos deliciosos aperitivos feitos pela cozinha do Le Bife.
Agradeço à World Wine e à Suporte Comunicação por mais este convite e a excelente experiência de juntar duas coisas tão interessantes da Cultura, O vinho e o cinema!
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Polignano al Mare, belíssima, Puglia, Itália
Depois de nos hospedarmos na região do Abruzzo, partimos para a Puglia, pois esta região nos foi indicada por um amigo pugliese, que conheci em Trieste.
A Puglia fica no salto da bota Itália, banhada pelo mar Adriático, no lado direito, onde fica também a belíssima cidade de Polignano a Mare. O mais incrível, pude perceber ao fazer as pesquisas para a minha viagem, é que os guias de viagem para a Itália, nem citam esta bela cidade.
Polignano é a cidade natal do cantor e compositor de música popular italiana, Domenico Modugno, que escreveu e cantou várias músicas populares, como “Volare”. Até existe na cidade uma estátua para homenagear o cantor.
A cidade de Polignano, que remonta do século IV A.C, fica a 30 km de Bari, capital da província do mesmo nome. Ela foi fundada pelos gregos, com o nome de Neapolis, inicialmente.
Polignano foi construída sobre falésias, de até 20 m de altura, junto ao mar de águas azuis! Lá também podemos apreciar numerosas grutas muito bonitas nas rochas.
Felizmente Polignano ainda é pouco explorada pelo turismo de massa.
A cidade tem uma pequena parte antiga, onde fica a Catedral da cidade, alcançada através da Porta Vecchia.
Ficamos hospedados no Hotel Castellinaria –http://www.hotelcastellinaria.it/, em apto duplo standard, com café da manhã, pelo período de 2 dias, por 257,22 euros, Este hotel fica na região de San Vito, um pouco ao norte de Polignano. Tomei a decisão de ficar fora da cidade de Polignano, pois parar o carro na cidade é complicado, e em geral ali, os estacionamentos por hora.
Depois de nos alojarmos, fomos conhecer a cidade, parando antes no porto de San Vito, onde existe uma prainha charmosa, com barcos pesqueiros coloridos. Muito bucólico!
A cidade de Polignano tem um restaurante famoso, chamado Grotta Palazzese, que fica numa das cavernas junto ao mar. Neste local, apenas uma grade proteje os clientes, do mar. A vista do local é muito bonita, porém a Grotta estava lotada e sem possibilidade de fazer reserva para aquela noite. No hotel, mais tarde, nos disseram que o restaurante era muito caro e que os pratos não condiziam com preço cobrado.
Na cidade ainda, provamos o famoso café especial do Mario Campanella, feito com panna, café, casca de limão e amaretto. O local é muito simpático, com um ar meio Kitch, mas muito agradável.
Para jantar, seguimos a sugestão do recepcionista do hotel, e acabamos indo ao Bastione, que fica à beira mar, local onde melhor comemos nesta cidade! Um dos frutos do mar que eles serviam, eram os ouriços, que não ousei pedir. Não gosto de frutos do mar com cheiro forte.
Como pratos, pedimos:
Croccante di Patate, Zucchine e Gamberi (batatas crocantes com abobrinha e camarão);
Fricelli com funghi, speck e pomodorino (massa típica com fungo, speck e tomatinhos);
Calamarata, vongole, gamberi e melanzane (Beringelas fritas com camarões e vôngole).
O vinho Chardonnay da Tomaresca acompanhou muito bem o nosso jantar que ficou em 56 euros.
De sobremesa, gentilmente nos trouxeram trouxinhas de massa filo com frutas.
No dia seguinte, que por sinal, estava chuvoso, fomos conhecer a vinícola Polvanera, a cidade de Alberobelo e a Grotte de Castellana.
A visita à Polvanera será tema de outro post. Aguardem!
Voltamos depois a Polignano para ver o mar e a cidade de outros ângulos.
Fomos jantar em outro restaurante sugerido por puglieses, chamado de Meravigloso, muito bom também, onde provamos:
Um maravilhoso capocollo (speck) di Martina Franca com stracciatella (que é o coração da burrata).
Friti di calamari i gamberi (lulas e camarões empanados com uma leve casca e fritos)
Carpaccio de pulpo (polvo).
Orecchietta di grano arso con cime di rapa (pasta com ricota e tomate).
Cavatello integrale (massa típica feita em casa) com mexilhões e tomatinhos.
De sobremesa veio um sorbet de limone.
A conta ficou por volta de 70 euros, razoável para tudo que comemos e com uma bela qualidade.
Após o jantar, fomos tirar fotos na estátua de Domenico Modugno.
E no final da noite, passamos de novo pelo ponto turístico mais visitado de Polignano, que é uma ponte sobre a pequena, mas linda, praia da cidade.
Despedimo-nos de Polignano e partimos em direção à cidade de Lecce.
A Puglia fica no salto da bota Itália, banhada pelo mar Adriático, no lado direito, onde fica também a belíssima cidade de Polignano a Mare. O mais incrível, pude perceber ao fazer as pesquisas para a minha viagem, é que os guias de viagem para a Itália, nem citam esta bela cidade.
Polignano é a cidade natal do cantor e compositor de música popular italiana, Domenico Modugno, que escreveu e cantou várias músicas populares, como “Volare”. Até existe na cidade uma estátua para homenagear o cantor.
A cidade de Polignano, que remonta do século IV A.C, fica a 30 km de Bari, capital da província do mesmo nome. Ela foi fundada pelos gregos, com o nome de Neapolis, inicialmente.
Polignano foi construída sobre falésias, de até 20 m de altura, junto ao mar de águas azuis! Lá também podemos apreciar numerosas grutas muito bonitas nas rochas.
Felizmente Polignano ainda é pouco explorada pelo turismo de massa.
A cidade tem uma pequena parte antiga, onde fica a Catedral da cidade, alcançada através da Porta Vecchia.
Ficamos hospedados no Hotel Castellinaria –http://www.hotelcastellinaria.it/, em apto duplo standard, com café da manhã, pelo período de 2 dias, por 257,22 euros, Este hotel fica na região de San Vito, um pouco ao norte de Polignano. Tomei a decisão de ficar fora da cidade de Polignano, pois parar o carro na cidade é complicado, e em geral ali, os estacionamentos por hora.
Depois de nos alojarmos, fomos conhecer a cidade, parando antes no porto de San Vito, onde existe uma prainha charmosa, com barcos pesqueiros coloridos. Muito bucólico!
A cidade de Polignano tem um restaurante famoso, chamado Grotta Palazzese, que fica numa das cavernas junto ao mar. Neste local, apenas uma grade proteje os clientes, do mar. A vista do local é muito bonita, porém a Grotta estava lotada e sem possibilidade de fazer reserva para aquela noite. No hotel, mais tarde, nos disseram que o restaurante era muito caro e que os pratos não condiziam com preço cobrado.
Na cidade ainda, provamos o famoso café especial do Mario Campanella, feito com panna, café, casca de limão e amaretto. O local é muito simpático, com um ar meio Kitch, mas muito agradável.
Para jantar, seguimos a sugestão do recepcionista do hotel, e acabamos indo ao Bastione, que fica à beira mar, local onde melhor comemos nesta cidade! Um dos frutos do mar que eles serviam, eram os ouriços, que não ousei pedir. Não gosto de frutos do mar com cheiro forte.
Como pratos, pedimos:
Croccante di Patate, Zucchine e Gamberi (batatas crocantes com abobrinha e camarão);
Fricelli com funghi, speck e pomodorino (massa típica com fungo, speck e tomatinhos);
Calamarata, vongole, gamberi e melanzane (Beringelas fritas com camarões e vôngole).
O vinho Chardonnay da Tomaresca acompanhou muito bem o nosso jantar que ficou em 56 euros.
De sobremesa, gentilmente nos trouxeram trouxinhas de massa filo com frutas.
No dia seguinte, que por sinal, estava chuvoso, fomos conhecer a vinícola Polvanera, a cidade de Alberobelo e a Grotte de Castellana.
A visita à Polvanera será tema de outro post. Aguardem!
Voltamos depois a Polignano para ver o mar e a cidade de outros ângulos.
Fomos jantar em outro restaurante sugerido por puglieses, chamado de Meravigloso, muito bom também, onde provamos:
Um maravilhoso capocollo (speck) di Martina Franca com stracciatella (que é o coração da burrata).
Friti di calamari i gamberi (lulas e camarões empanados com uma leve casca e fritos)
Carpaccio de pulpo (polvo).
Orecchietta di grano arso con cime di rapa (pasta com ricota e tomate).
Cavatello integrale (massa típica feita em casa) com mexilhões e tomatinhos.
De sobremesa veio um sorbet de limone.
A conta ficou por volta de 70 euros, razoável para tudo que comemos e com uma bela qualidade.
Após o jantar, fomos tirar fotos na estátua de Domenico Modugno.
E no final da noite, passamos de novo pelo ponto turístico mais visitado de Polignano, que é uma ponte sobre a pequena, mas linda, praia da cidade.
Despedimo-nos de Polignano e partimos em direção à cidade de Lecce.
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