Depois de nos hospedarmos na região do Abruzzo, partimos para a Puglia, pois esta região nos foi indicada por um amigo pugliese, que conheci em Trieste.
A Puglia fica no salto da bota Itália, banhada pelo mar Adriático, no lado direito, onde fica também a belíssima cidade de Polignano a Mare. O mais incrível, pude perceber ao fazer as pesquisas para a minha viagem, é que os guias de viagem para a Itália, nem citam esta bela cidade.
Polignano é a cidade natal do cantor e compositor de música popular italiana, Domenico Modugno, que escreveu e cantou várias músicas populares, como “Volare”. Até existe na cidade uma estátua para homenagear o cantor.
A cidade de Polignano, que remonta do século IV A.C, fica a 30 km de Bari, capital da província do mesmo nome. Ela foi fundada pelos gregos, com o nome de Neapolis, inicialmente.
Polignano foi construída sobre falésias, de até 20 m de altura, junto ao mar de águas azuis! Lá também podemos apreciar numerosas grutas muito bonitas nas rochas.
Felizmente Polignano ainda é pouco explorada pelo turismo de massa.
A cidade tem uma pequena parte antiga, onde fica a Catedral da cidade, alcançada através da Porta Vecchia.
Ficamos hospedados no Hotel Castellinaria –http://www.hotelcastellinaria.it/, em apto duplo standard, com café da manhã, pelo período de 2 dias, por 257,22 euros, Este hotel fica na região de San Vito, um pouco ao norte de Polignano. Tomei a decisão de ficar fora da cidade de Polignano, pois parar o carro na cidade é complicado, e em geral ali, os estacionamentos por hora.
Depois de nos alojarmos, fomos conhecer a cidade, parando antes no porto de San Vito, onde existe uma prainha charmosa, com barcos pesqueiros coloridos. Muito bucólico!
A cidade de Polignano tem um restaurante famoso, chamado Grotta Palazzese, que fica numa das cavernas junto ao mar. Neste local, apenas uma grade proteje os clientes, do mar. A vista do local é muito bonita, porém a Grotta estava lotada e sem possibilidade de fazer reserva para aquela noite. No hotel, mais tarde, nos disseram que o restaurante era muito caro e que os pratos não condiziam com preço cobrado.
Na cidade ainda, provamos o famoso café especial do Mario Campanella, feito com panna, café, casca de limão e amaretto. O local é muito simpático, com um ar meio Kitch, mas muito agradável.
Para jantar, seguimos a sugestão do recepcionista do hotel, e acabamos indo ao Bastione, que fica à beira mar, local onde melhor comemos nesta cidade! Um dos frutos do mar que eles serviam, eram os ouriços, que não ousei pedir. Não gosto de frutos do mar com cheiro forte.
Como pratos, pedimos:
Croccante di Patate, Zucchine e Gamberi (batatas crocantes com abobrinha e camarão);
Fricelli com funghi, speck e pomodorino (massa típica com fungo, speck e tomatinhos);
Calamarata, vongole, gamberi e melanzane (Beringelas fritas com camarões e vôngole).
O vinho Chardonnay da Tomaresca acompanhou muito bem o nosso jantar que ficou em 56 euros.
De sobremesa, gentilmente nos trouxeram trouxinhas de massa filo com frutas.
No dia seguinte, que por sinal, estava chuvoso, fomos conhecer a vinícola Polvanera, a cidade de Alberobelo e a Grotte de Castellana.
A visita à Polvanera será tema de outro post. Aguardem!
Voltamos depois a Polignano para ver o mar e a cidade de outros ângulos.
Fomos jantar em outro restaurante sugerido por puglieses, chamado de Meravigloso, muito bom também, onde provamos:
Um maravilhoso capocollo (speck) di Martina Franca com stracciatella (que é o coração da burrata).
Friti di calamari i gamberi (lulas e camarões empanados com uma leve casca e fritos)
Carpaccio de pulpo (polvo).
Orecchietta di grano arso con cime di rapa (pasta com ricota e tomate).
Cavatello integrale (massa típica feita em casa) com mexilhões e tomatinhos.
De sobremesa veio um sorbet de limone.
A conta ficou por volta de 70 euros, razoável para tudo que comemos e com uma bela qualidade.
Após o jantar, fomos tirar fotos na estátua de Domenico Modugno.
E no final da noite, passamos de novo pelo ponto turístico mais visitado de Polignano, que é uma ponte sobre a pequena, mas linda, praia da cidade.
Despedimo-nos de Polignano e partimos em direção à cidade de Lecce.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
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bela materia
ResponderExcluirterra do meu avô
andre gialluisi