segunda-feira, 10 de abril de 2017

Taormina, pérola da Sicília

Depois que saímos de Matera, partimos para Taormina, que fica na ilha da Sicilia. A viagem foi longa e cansativa, com trechos de estrada simples e alguns desvios, além de uma travessia de balsa pelo estreito de Messina. (https://www.youtube.com/watch?v=Lu4fzjNiyBo)

Em Taormina, ficamos hospedados num hotel indicado por uma amiga. O Hotel oferecia um bom serviço e ficava perto da entrada da cidade: La Pensione Svizzera, via Luigi Pirandello, 26. Ele nos custou US$467, por 3 noites.

Taormina é uma cidade mais cara que outras do sul da Itália, por ser muito badalada!

A cidade foi fundada em 396 AC, no alto do monte denominado Tauro, pelos gregos que inicialmente a chamavam de “Tauromenion”. Augusto, posteriormente, expulsou os habitantes da cidade, substituindo-os por colonos romanos. Taormina passou então a ser visitada pela nobreza romana.

Taormina já era nossa conhecida antes, em 1997,quando ficamos hospedados num hotel barulhento por uma noite, o que nos levou a ir embora no dia seguinte. Nesta época eu não fazia reserva antecipada de hotel, o que resultava, às vezes, neste tipo de problema.

Para quem visita a Sicília, acho que Taormina é imperdível, apesar de ser muito invadida por turistas que nos dificultam até de tirar fotografias!

A cidade é chamada de Pérola do Mar Jônico, pois é cheia de terraços panorâmicos com vistas maravilhosas para o mar e para o vulcão Etna.


Entrando pela porta de Messina, chegamos à sua rua principal, que é o Corso Umberto, cheia de lojas e restaurantes. A tentação ali é grande, inclusive quando passamos nas lojas de vinho, que oferecem o que há de melhor na ilha. O Corso Umberto termina na porta de Catânia, de onde se avista bem o vulcão Etna.

O Corso Umberto tem várias travessias e duas praças, a Piazza IX Aprilea e a Piazza Duomo, onde fica a Catedral da cidade, dedicada a São Nicolau, construída no século XIII. Lá existe uma bela sacada com vista para o mar.

Passando pela entrada Messina, e indo pelo lado esquerdo, chegamos nas às ruínas do Teatro Grego, construído no século III AC e ampliado pelos romanos no século II DC. Lá são apresentados vários shows, no período de maio a setembro. Tentei reservar desta vez ingresso para o show de Eros Ramazotti, mas infelizmente já estava lotado hà mais de 3 meses.

O jardim da Villa Comunale, que é jardim público de Taormina, é um canto de paz dentro da cidade. Com suas flores, fontes e obras de arte é um bucólico lugar para visitar! Lá podemos apreciar uma escultura em bronze de dois anjos sentados num banco. Todos que passam por ela, tiram foto junto ao casal.

As praias próximas à cidade podem ser acessadas por um funicolare. Elas são banhadas por um mar cristalino e deslumbrante e requerem  que ao visita-las levemos um sapato de borracha para entrar na água, pois o fundo é de cascalho bem liso.

Visitamos a praia de Isola Bella, onde ficamos nos refrescando do calor. Este é um local com muita gente, mas mesmo assim vale muito a pena. No local existem vários Lidos, que são espaços fechados, com serviço de bar, restaurante e cadeiras de praia e guarda sol. Levamos uma toalha e ficamos nos locais livres.

Aproveitamos para provar o arancini, que é um bolinho de risoto grande e típico! Tomamos também uma granite, um tipo de raspadinha de gêlo com suco de frutas, bem próprio da região.

Almoçamos no restaurante Ciclope, uma pasta a la norma (com berinjela, ricota defumada ralada e molho de tomate), prato típico da Sicília e também uma pasta ao funghi.

No dia seguinte, nadamos na praia de Mazzarò que fica ao lado da Isola Bella.

Em Taormina, jantamos no restaurante Nero d’Avola, onde conhecemos o simpático chefe Turi Siligato, do qual já falei no artigo (http://vinhoprazer.blogspot.com.br/2016/12/restaurante-nero-davola-de-taormina.html).

No dia seguinte jantamos divinamente em outro bom restaurante L’Arco dei Cappuccini:

Carpaccio de polvo

Cocktail de gamberonis

Spaguetti a la botarga de tonno (atum)

Depois de todos estes passeios,  nos despedimos de Taormina e partimos para Tropea, que fica na Calabria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Avaliação Nacional de Vinhos faz história e mostra a força do vinho brasileiro em novas regiões produtoras

Três das 16 amostras mais representativas são de vinícolas fora do Rio Grande do Sul, na maior edição na história do evento marcada pela div...