A fabricante das adegas Artes Des Caves promoveu em maio de 2017 sua 11ª edição da Mania de Vinhos no Shopping D & D, onde fica a sua loja.
Foram dispostas mesas pelos corredores do Shopping, onde haviam também representantes de importadores e de produtores de algumas iguarias. Os vinhos foram oferecidos no local, com descontos sobre os preços de tabela.
Os vinhos, na sua maioria, custavam menos de R$100,00, o que tornou possível conhecermos vários exemplares que ofereciam uma boa relação custo / benefício.
Na minha opinião, houveram algumas agradáveis surpresas, como os vinhos nacionais da Villagio Grando. A vinícola responsável por ele fica em Herciliópolis, nos campos de altitude de Santa Catarina. Os vinhos deste produtor são muito agradáveis e tem um preço razoável, o que não ocorre com outros produtores nacionais que ganharam fama.
A Lidio Carraro, do Vale dos Vinhedos, do Rio Grande do sul trouxe também uma boa seleção de seus vinhos.
As importadoras e vinhos presentes neste evento foram:
Bodegas,
Dominio Cassis,
Inovini,
Mistral,
Obra Prima
Ravin.
Vinci,
Weinkeller,
Wine Experience,
A Artes Des Cave trouxe duas marcas de vinho de sua importação: O espanhol, Pinna Fidelis, com o seu delicioso Reserva, um dos vinhos mais caros da feira (R$147,00) e o argentino Malco, também com seu top, Icono, que custava R$154,00.
A Casa Bento, Pães Artesanais (Vila Mascote, fone: 5565-0649) ofereceu neste evento deliciosos pães e pastas.
A importadora Weinkeller (rua Cristiano Viana 441, lj 31, fone: 4114-6789) trouxe, além dos seus vinhos alemães, embutidos e mostardas artesanais.
Este foi um bom evento que nos revelou vinhos e produtos com preço mais em conta e de boa qualidade!
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
terça-feira, 22 de agosto de 2017
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Pienza, uma linda cidadela na Toscana
Aproveitando a hospedagem na casinha que alugamos no sul da Toscana, decidi visitar cidades próximas na região que eu ainda não conhecia. Uma destas foi Pienza, que é uma graça de cidade, localizada em uma colina, com uma incrível vista para o Val d’Orcia. Ela está na lista de patrimônios da humanidade da UNESCO.
A cidade é conhecida como o local de nascimento do papa Pio II, que a transformou, de um borgo medieval, na primeira cidade planejada renascentista da Itália.
O nome original da cidade era Corsignano e foi renomeada Pienza, em homenagem ao papa que a remodelou.
Pienza é uma pequena cidade, repleta de lojas de artesanato, de restaurantes e cafés, com boas opções de bebidas e comidas. Uma perdição gastronômica!
Uma das especialidades da cidade são os queijos pecorinos (de ovelha). Encontrei uma loja tentadora deles: La Bottega del Cacio com vários queijos stagionato (curados) com vários produtos, como por exemplo: fungo.
Como eu sempre penso em vinhos, acabei comprando um queijo curado em mosto de vinho, uma delícia!
Outra coisa comum em toda a Toscana é encontrar sanduíches de porchetta (porco inteiro recheado com especiarias e embutidos) divinos! De fato, mais uma iguaria de babar em Pienza!
A catedral da cidade, ou Duomo, fica na praça principal, que por sua vez, tem também uma linda cisterna, alvo de muitas fotos! Na mesma praça ficam os prédios: Palácio Episcopal, Palazzo Piccolomini, Palazzo Comunale e o Palazzo Ammannati.
Passemos por esta cidade, onde tomamos um cafezinho na Terrazza Val D’Orcia, acompanhado de uma deliciosa “torta de pere e cioccolato” (torta de pera e chocolate).
Pienza é uma tranquilidade e o negócio é deixar o tempo passar e se perder pelas suas ruazinhas: Via dell’Amore, Via della Fortuna, Via del Bacio, até chegar ao mirante, nas costas do Duomo e apreciar a vista para o Val d’Orcia.
Saindo de Pienza, passamos num lindo borgo, onde eram produzidos e comercializados vinhos e azeites da região. Este local tinha uma incrível vista!
Aproveitamos esta mesma tarde para conhecer Montepulciano, comentado no próximo artigo.
A cidade é conhecida como o local de nascimento do papa Pio II, que a transformou, de um borgo medieval, na primeira cidade planejada renascentista da Itália.
O nome original da cidade era Corsignano e foi renomeada Pienza, em homenagem ao papa que a remodelou.
Pienza é uma pequena cidade, repleta de lojas de artesanato, de restaurantes e cafés, com boas opções de bebidas e comidas. Uma perdição gastronômica!
Uma das especialidades da cidade são os queijos pecorinos (de ovelha). Encontrei uma loja tentadora deles: La Bottega del Cacio com vários queijos stagionato (curados) com vários produtos, como por exemplo: fungo.
Como eu sempre penso em vinhos, acabei comprando um queijo curado em mosto de vinho, uma delícia!
Outra coisa comum em toda a Toscana é encontrar sanduíches de porchetta (porco inteiro recheado com especiarias e embutidos) divinos! De fato, mais uma iguaria de babar em Pienza!
A catedral da cidade, ou Duomo, fica na praça principal, que por sua vez, tem também uma linda cisterna, alvo de muitas fotos! Na mesma praça ficam os prédios: Palácio Episcopal, Palazzo Piccolomini, Palazzo Comunale e o Palazzo Ammannati.
Passemos por esta cidade, onde tomamos um cafezinho na Terrazza Val D’Orcia, acompanhado de uma deliciosa “torta de pere e cioccolato” (torta de pera e chocolate).
Pienza é uma tranquilidade e o negócio é deixar o tempo passar e se perder pelas suas ruazinhas: Via dell’Amore, Via della Fortuna, Via del Bacio, até chegar ao mirante, nas costas do Duomo e apreciar a vista para o Val d’Orcia.
Saindo de Pienza, passamos num lindo borgo, onde eram produzidos e comercializados vinhos e azeites da região. Este local tinha uma incrível vista!
Aproveitamos esta mesma tarde para conhecer Montepulciano, comentado no próximo artigo.
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Vinhos de Portugal 2017 - Um excelente encontro.
Portugal possui uma das produções vinícolas mais premiadas do mundo. Graças a uma feliz combinação de fatores, envolvendo clima, solo, grande diversidade de uvas e ainda, profissionais competentes e conceituados, o país vem conseguindo produzir ótimos vinhos ao longo dos anos.
A quarta edição do evento “Vinhos de Portugal”, chega à cidade de São Paulo com mais de 400 rótulos para degustação e 64 produtores portugueses. No Rio serão mais de 70 produtores e quase 500 rótulos. Os eventos aconteceram em junho, de 2 a 4 no Rio e de 9 a 11 de 2017, em São Paulo, e são resultado de uma parceria entre os jornais O Globo, Público (Portugal) e, em São Paulo, ganha a força do Valor Econômico. A iniciativa também conta com a parceria da ViniPortugal.
As atividades principais em São Paulo, aconteceram em diversos espaços do shopping JK: no Mercado de Vinhos, nas Salas de Provas, Cursos e Harmonizações. Na Área de Convivência, cercada por um ambiente charmoso e descontraído, o visitante teve a oportunidade de comprar alguns dos vinhos provados no evento.
Os eventos de vinhos portugueses são sempre uma festa, tanto pela simpatia deste povo, quanto pelos belos exemplares de vinhos, cada vez melhores e mais premiados.
Neste encontro, foi possível ter contato direto com vários produtores e conhecer um pouco das suas histórias.
Comecei provando os vinhos verdes, de Anselmo Mendes, que usa diversas cepas regionais. Grandes vinhos!
Foi-se o tempo em que vinho verde era sinônimo de vinho ruim. Hoje em dia, a região que faz o vinho verde aprendeu a tirar o máximo de suas cepas regionais, produzindo vinhos delicados, com boa acidez e aromas muito agradáveis de beber.
Além dos famosos vinhos brancos, Anselmo Mendez trouxe bons vinhos tintos, uma minoria na região. Todos os seus vinhos são importados pela Decanter.
Conversei também com o sr. Alves de Souza, dono da vinícola Quinta da Gaivosa, da região do Douro, que com sua simplicidade e mãos calejadas pelo trabalho por longo período, contou-nos suas histórias:
Nesta Quinta há um vinho denominado “Abandonado”, que tem um rótulo só datilografado com o nome. Ele é proveniente de umas vinhas que estavam abandonadas e que seriam retiradas. Sr Alves resolveu então fazer um vinho com elas e então, este vem ganhando vários prêmios mundiais.
Sr Alves estava muito contente, pois lhe mostraram uma revista, com ele na capa. Ele,apesar da idade, é considerado um pioneiro do Douro Moderno. Ele também nos mostrou fotos da sua adega, que é muito moderna, dentro de um prédio todo em concreto aparente. Os seus vinhos são importados pela Decanter.
Só este papo já valia o evento!
Mas continuamos fazendo outras experiências.
Aproveitei para rever o sr. Luis Pato, que é um excelente produtor de vinhos da Bairrada. Sobre ele eu já havia publicado uma entrevista :(http://vinhoprazer.blogspot.com.br/2016/08/entrevista-com-o-fabuloso-luis-pato-da.html).
Pato me contou neste evento que produzia um vinho laranja à partir da cepa tinta baga. Disse que oxigena o vinho, de forma que a tintura fica no fundo e depois ele retira o caldo. Coloca então este caldo em contato com a uva branca Maria Gomes (também chamada de Verão Pires), para que ele fique alaranjado. O vinho é uma delícia.
Falei para ele que sua vinícola parece mais um laboratório, devido às experiências feitas ali. Questionei se as experiências que ele faz sempre dão certo. Ele respondeu: “Nem sempre”.
Provei novamente seus deliciosos vinhos para conhecer suas novas safras. Os seus vinhos são importados pela Mistral.
Ao lado deste stand, ficava o stand da Nieeport, da região do Douro e apresentava uma grande gama de vinhos deliciosos. Vinhos importados pela Mistral.
Da quinta geração de uma família de origem holandesa, o simpático Dirk, dono da Nieeport, atual dirigente da vinícola, não poupou esforços para mostrar a gama de seus deliciosos vinhos do Douro e do Dão.
Provei também os deliciosos portos da Nieeport, podendo comparar os LBV (lattle bottle vintage) 2005 e 2012. Foi uma viagem no tempo.
Também degustei os vinhos da Poças Junior, cuja vinícola fica no Douro. Estes vinhos são importados pela Obra Prima.
Lá, neste outro stand, pude provar, além dos excelentes vinhos tintos, os Porto Tawny 10 e 20 anos.
Não pude deixar de experimentar os maravilhosos vinhos da Quinta do Crasto, que são importados pela Qualimpor.
A Quinta do Valado também trouxe alguns de seus belos exemplares, importados pela PPS.
Provei também vinhos da Quinta da Romaneira, inclusive o Porto Tawny 10 anos. Estes são importados pela Portus.
Outra grande presença de vinhos nesta exposição foi a dos Moscatéis de Setúbal da José Maria da Fonseca, importados pela Decanter.
A Sivipa trouxe também o Moscatel roxo de Setúbal, que é feito com uma cepa diferente da Moscatel comum, importado pelo Templo de Baco.
Rolou muito papo e vinhos de primeira linha nesta tarde.
Este é apenas um resumo desta experiência maravilhosa!
Ainda havia muitos vinhos a conhecer, mas o evento tinha um tempo limitado de 2 horas, infelizmente!
A quarta edição do evento “Vinhos de Portugal”, chega à cidade de São Paulo com mais de 400 rótulos para degustação e 64 produtores portugueses. No Rio serão mais de 70 produtores e quase 500 rótulos. Os eventos aconteceram em junho, de 2 a 4 no Rio e de 9 a 11 de 2017, em São Paulo, e são resultado de uma parceria entre os jornais O Globo, Público (Portugal) e, em São Paulo, ganha a força do Valor Econômico. A iniciativa também conta com a parceria da ViniPortugal.
As atividades principais em São Paulo, aconteceram em diversos espaços do shopping JK: no Mercado de Vinhos, nas Salas de Provas, Cursos e Harmonizações. Na Área de Convivência, cercada por um ambiente charmoso e descontraído, o visitante teve a oportunidade de comprar alguns dos vinhos provados no evento.
Os eventos de vinhos portugueses são sempre uma festa, tanto pela simpatia deste povo, quanto pelos belos exemplares de vinhos, cada vez melhores e mais premiados.
Neste encontro, foi possível ter contato direto com vários produtores e conhecer um pouco das suas histórias.
Comecei provando os vinhos verdes, de Anselmo Mendes, que usa diversas cepas regionais. Grandes vinhos!
Foi-se o tempo em que vinho verde era sinônimo de vinho ruim. Hoje em dia, a região que faz o vinho verde aprendeu a tirar o máximo de suas cepas regionais, produzindo vinhos delicados, com boa acidez e aromas muito agradáveis de beber.
Além dos famosos vinhos brancos, Anselmo Mendez trouxe bons vinhos tintos, uma minoria na região. Todos os seus vinhos são importados pela Decanter.
Conversei também com o sr. Alves de Souza, dono da vinícola Quinta da Gaivosa, da região do Douro, que com sua simplicidade e mãos calejadas pelo trabalho por longo período, contou-nos suas histórias:
Nesta Quinta há um vinho denominado “Abandonado”, que tem um rótulo só datilografado com o nome. Ele é proveniente de umas vinhas que estavam abandonadas e que seriam retiradas. Sr Alves resolveu então fazer um vinho com elas e então, este vem ganhando vários prêmios mundiais.
Sr Alves estava muito contente, pois lhe mostraram uma revista, com ele na capa. Ele,apesar da idade, é considerado um pioneiro do Douro Moderno. Ele também nos mostrou fotos da sua adega, que é muito moderna, dentro de um prédio todo em concreto aparente. Os seus vinhos são importados pela Decanter.
Só este papo já valia o evento!
Mas continuamos fazendo outras experiências.
Aproveitei para rever o sr. Luis Pato, que é um excelente produtor de vinhos da Bairrada. Sobre ele eu já havia publicado uma entrevista :(http://vinhoprazer.blogspot.com.br/2016/08/entrevista-com-o-fabuloso-luis-pato-da.html).
Pato me contou neste evento que produzia um vinho laranja à partir da cepa tinta baga. Disse que oxigena o vinho, de forma que a tintura fica no fundo e depois ele retira o caldo. Coloca então este caldo em contato com a uva branca Maria Gomes (também chamada de Verão Pires), para que ele fique alaranjado. O vinho é uma delícia.
Falei para ele que sua vinícola parece mais um laboratório, devido às experiências feitas ali. Questionei se as experiências que ele faz sempre dão certo. Ele respondeu: “Nem sempre”.
Provei novamente seus deliciosos vinhos para conhecer suas novas safras. Os seus vinhos são importados pela Mistral.
Ao lado deste stand, ficava o stand da Nieeport, da região do Douro e apresentava uma grande gama de vinhos deliciosos. Vinhos importados pela Mistral.
Da quinta geração de uma família de origem holandesa, o simpático Dirk, dono da Nieeport, atual dirigente da vinícola, não poupou esforços para mostrar a gama de seus deliciosos vinhos do Douro e do Dão.
Provei também os deliciosos portos da Nieeport, podendo comparar os LBV (lattle bottle vintage) 2005 e 2012. Foi uma viagem no tempo.
Também degustei os vinhos da Poças Junior, cuja vinícola fica no Douro. Estes vinhos são importados pela Obra Prima.
Lá, neste outro stand, pude provar, além dos excelentes vinhos tintos, os Porto Tawny 10 e 20 anos.
Não pude deixar de experimentar os maravilhosos vinhos da Quinta do Crasto, que são importados pela Qualimpor.
A Quinta do Valado também trouxe alguns de seus belos exemplares, importados pela PPS.
Provei também vinhos da Quinta da Romaneira, inclusive o Porto Tawny 10 anos. Estes são importados pela Portus.
Outra grande presença de vinhos nesta exposição foi a dos Moscatéis de Setúbal da José Maria da Fonseca, importados pela Decanter.
A Sivipa trouxe também o Moscatel roxo de Setúbal, que é feito com uma cepa diferente da Moscatel comum, importado pelo Templo de Baco.
Rolou muito papo e vinhos de primeira linha nesta tarde.
Este é apenas um resumo desta experiência maravilhosa!
Ainda havia muitos vinhos a conhecer, mas o evento tinha um tempo limitado de 2 horas, infelizmente!
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Os vinhos excelentes da Quinta do Meão
Os vinhos portugueses vêm cada vez mais recebendo altas pontuações da crítica internacional. Uma das vinícolas que está neste rol de grandes vinhos é a Quinta do Vale Meão. Foi ela que mandou seu representante internacional, Pedro Calheiros Lobo, para mostrar aqui pra gente, numa apresentação, os vinhos por eles produzidos e importados pela Mistral.
A vinícola Quinta Vale do Meão está localizada no Douro Superior, no maior meandro do rio, onde fica o monte Meão.
Pedro Calheiro, nesta apresentação, começou fazendo uma explanação sobre a história da vinícola e contou-nos que Antónia Adelaide Ferreira, personalidade famosa na região, comprou as terras onde hoje fica a vinícola e iniciou, do zero, a plantação e vinificação.
Nesta região são encontrados 3 tipos de solo: Xisto, Granito e Aluvião. As plantações foram feitas onde cada cepa se adaptava melhor.
As vinhas foram plantadas por blocos, separados por variedades, com especial destaque para a Touriga Nacional. Esta variedade era pouco plantada na região, até os anos 80, devido à sua baixa produtividade e dificuldade no seu cultivo. A TN acabou de provar ser uma variedade particularmente bem adaptada ao terroir do Douro Superior.
A proporção de cepas na QVM é: Touriga Nacional (40%), Tinta Roriz (25%), Touriga Franca (20%), Tinta Amarela (5%), Tinta Barroca (5%), Tinta Cão (2%), Souzão (2%) e outras tintas.
A estratégia da QVM é cultivar a vinha de forma a harmonizar com o meio ambiente, procurando garantir o equilíbrio do ecossistema, por acreditarem que uma vinha sã é a base sólida para se produzir bons vinhos.
O objetivo da Quinta é obter vinhos originais e de grande complexidade e combinar métodos de vinificação tradicionais em lagares, com a moderna tecnologia.
Os primeiros vinhos foram lançados em 1999 e tiveram, desde o início, uma excelente aceitação, tanto pela crítica internacional, como pelos Connaisseurs. Os vinhos obtiveram altas notas dadas pelos especialistas, chegando o Porto Vintage 2011 a receber 98 pontos da Wine Expectator. O Quinta do Vale Meão 2011 recebeu 97 pontos da Wine Expectator, alcançando o quarto lugar de 100 melhores vinhos do mundo.
Terminando esta explanação, Pedro nos convidou a provar seus famosos vinhos:
Iniciamos a degustação provando o Meandro Branco 2015, feito com as cepas: Arinto (50%) e Rabigato, compradas de outro produtor da região. A Arinto entra com seu frescor e a Rabigato,, com notas de fruto maduro. Este vinho fica 7 meses sobre a borra, resultando num vinho muito agradável, equilibrado e persistente. Ele tem 14% de álcool e custa US$52,90.
Meandro Vale do Meão 2013, produzido com as cepas: Touriga Nacional (35%), Touriga Franca (34%) Tinta Roriz (20%) além de outras. Este é o segundo vinho da vinícola e é complexo e harmônico. Sua safra 2013 recebeu 92 pontos de Robert Parker. Ele tem 14% de álcool e custa US$55,90.
Monte do Meão Baga Douro 2013, cuja cepa é a estrela da região da Bairrada. Este vinho é delicado e com personalidade marcante, mostrando que o Douro também pode produzir boas Bagas. Ele tem 14% de álcool e custa US$99,90.
Monte Meão Touriga Nacional 2012, plantada em solo granítico. Ele é outro vinho com personalidade e qualidade. Ele tem 14% de álcool e custa US$129,00.
Finalmente chegamos ao fabuloso Quinta Vale do Meão 2013, que usa as mesmas cepas do vinho Meandro, mas com muito mais estrutura e delicadeza. O vinho é inesquecível, com muita persistência na boca, aromas terciários, além de muita fruta. Ele tem 14% de álcool e custa US$249,50.
O último vinho apresentado foi o premiado Quinta do vale do Meão Vintage 2014, vinho de minúscula produção, muito profundo e agradável, tanto no palato como no nariz. Este vinho merece mesmo todos os elogios da crítica e seu preço é US$159,90 e tem 19,5% de álcool.
Um grand finale para uma apresentação tão interessante!
Agradeço muito à Mistral e à Sofia Carvalhosa Comunicações pelo convite para participar deste grande evento e provar grandes vinhos portugueses!
A vinícola Quinta Vale do Meão está localizada no Douro Superior, no maior meandro do rio, onde fica o monte Meão.
Pedro Calheiro, nesta apresentação, começou fazendo uma explanação sobre a história da vinícola e contou-nos que Antónia Adelaide Ferreira, personalidade famosa na região, comprou as terras onde hoje fica a vinícola e iniciou, do zero, a plantação e vinificação.
Nesta região são encontrados 3 tipos de solo: Xisto, Granito e Aluvião. As plantações foram feitas onde cada cepa se adaptava melhor.
As vinhas foram plantadas por blocos, separados por variedades, com especial destaque para a Touriga Nacional. Esta variedade era pouco plantada na região, até os anos 80, devido à sua baixa produtividade e dificuldade no seu cultivo. A TN acabou de provar ser uma variedade particularmente bem adaptada ao terroir do Douro Superior.
A proporção de cepas na QVM é: Touriga Nacional (40%), Tinta Roriz (25%), Touriga Franca (20%), Tinta Amarela (5%), Tinta Barroca (5%), Tinta Cão (2%), Souzão (2%) e outras tintas.
A estratégia da QVM é cultivar a vinha de forma a harmonizar com o meio ambiente, procurando garantir o equilíbrio do ecossistema, por acreditarem que uma vinha sã é a base sólida para se produzir bons vinhos.
O objetivo da Quinta é obter vinhos originais e de grande complexidade e combinar métodos de vinificação tradicionais em lagares, com a moderna tecnologia.
Os primeiros vinhos foram lançados em 1999 e tiveram, desde o início, uma excelente aceitação, tanto pela crítica internacional, como pelos Connaisseurs. Os vinhos obtiveram altas notas dadas pelos especialistas, chegando o Porto Vintage 2011 a receber 98 pontos da Wine Expectator. O Quinta do Vale Meão 2011 recebeu 97 pontos da Wine Expectator, alcançando o quarto lugar de 100 melhores vinhos do mundo.
Terminando esta explanação, Pedro nos convidou a provar seus famosos vinhos:
Iniciamos a degustação provando o Meandro Branco 2015, feito com as cepas: Arinto (50%) e Rabigato, compradas de outro produtor da região. A Arinto entra com seu frescor e a Rabigato,, com notas de fruto maduro. Este vinho fica 7 meses sobre a borra, resultando num vinho muito agradável, equilibrado e persistente. Ele tem 14% de álcool e custa US$52,90.
Meandro Vale do Meão 2013, produzido com as cepas: Touriga Nacional (35%), Touriga Franca (34%) Tinta Roriz (20%) além de outras. Este é o segundo vinho da vinícola e é complexo e harmônico. Sua safra 2013 recebeu 92 pontos de Robert Parker. Ele tem 14% de álcool e custa US$55,90.
Monte do Meão Baga Douro 2013, cuja cepa é a estrela da região da Bairrada. Este vinho é delicado e com personalidade marcante, mostrando que o Douro também pode produzir boas Bagas. Ele tem 14% de álcool e custa US$99,90.
Monte Meão Touriga Nacional 2012, plantada em solo granítico. Ele é outro vinho com personalidade e qualidade. Ele tem 14% de álcool e custa US$129,00.
Finalmente chegamos ao fabuloso Quinta Vale do Meão 2013, que usa as mesmas cepas do vinho Meandro, mas com muito mais estrutura e delicadeza. O vinho é inesquecível, com muita persistência na boca, aromas terciários, além de muita fruta. Ele tem 14% de álcool e custa US$249,50.
O último vinho apresentado foi o premiado Quinta do vale do Meão Vintage 2014, vinho de minúscula produção, muito profundo e agradável, tanto no palato como no nariz. Este vinho merece mesmo todos os elogios da crítica e seu preço é US$159,90 e tem 19,5% de álcool.
Um grand finale para uma apresentação tão interessante!
Agradeço muito à Mistral e à Sofia Carvalhosa Comunicações pelo convite para participar deste grande evento e provar grandes vinhos portugueses!
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