segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Israel produz bons vinhos, como os da vinícola Golan Heigts Winery

A importadora Inovini trouxe para o Brasil, a gerente geral de exportação da vinícola israelense Golan Heights, Yael Gal para apresentar seus vinhos.

A Golan Heights Winery é estritamente Kosher, muito embora estes cuidados para elaboração do vinho, não acrescentem características especiais a eles.

Israel é considerado por muitos, o berço da produção de vinhos. No entanto, com a difusão do islamismo na região, e suas consequentes medidas restritivas, os vinhedos foram destruídos. Foi com a volta dos judeus à Terra Santa, no século XIX, que as vinhas voltaram a ser plantadas, mas a revolução qualitativa dos vinhos israelenses somente ocorreu na década de 80, com o plantio de variedades nobres de uvas em locais mais frescos.

Hoje, apenas 15% da produção é voltada a vinhos feitos exclusivamente para cerimônias religiosas e os melhores produtores conseguem talhar vinhos de qualidade bastante elevada.
Israel disputa historicamente com a Georgia e a Armenia, a origem do vinho. Diz a lenda, que Noé já cultivava vinhas, antes mesmo do dilúvio. Sua nau foi parar no monte Ararat, na Armênia, onde ele  passou a plantar uvas e fazer vinho.

Não existe um sistema de denominação oficial em Israel, que estabelece regras para os vinhos. O país está dividido em 5 regiões: Galileia, Shomron, Shimshom, Harey Yehuda e Hanegev.

Quanto às variedades de uvas mais cultivadas em Israel, temos as tintas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Petit Sirah e Carignan; e, para as brancas: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Emerald Riesling e Muscat.

Israel é um pequeno país e uma das suas melhores regiões vinícolas fica na divisa nas colinas de Golan, onde fica a Yarden, com vinhedos nas altitudes que variam entre 400 m e 1.200 m.

Desde os seus primeiros anos de atividade, a vinícola Golan vem conquistando os mais altos prêmios e reconhecimentos nos mais respeitados concursos internacionais, dos mais famosos críticos de vinhos do mundo. Em 2008 foi a primeira vinícola israelense a figurar na lista Top 100 da Wine Spectator, com o vinho Yarden Cabernet Sauvignon 2004. Em 2011 a Golan Heights conquistou o prêmio “Gran Vinitaly”, após dois de seus vinhos atingirem as notas mais altas no concurso italiano. Em 2012 foi escolhida a “Vinícola do Novo Mundo” pela Wine Enthusiast.

A vinícola plantou seus primeiros vinhedos em 1976 e a primeira vindima ocorreu em 1983. O primeiro vinho lançado foi o Yarden Sauvignon Blanc, 1983. Hoje em dia ela exporta vinhos para 32 países.

Eles tem 28 vinhas divididas em 430 blocos, com 20 variedades de uva (13 tintas e 7 brancas), todas de origem europeia.


Hoje em dia existem vinícolas que estão reintroduzindo castas antigas na região.

Com objetivo de apresentar seus vinhos, a Golan Heights trouxe 6 vinhos para degustação.
Ela iniciou com os brancos:

Mount  Hermon White 2017, das cepas: Chardonnay, Sauvignon Blanc e Gewurztraminer. Ele é um vinho fresco, aromático e ideal para se beber jovem e custa R$109,90.

Yarden Chardonnay, que tem um tom mais amarelado , fica 7 meses em barrica. É um vinho delicioso, que deve ser aberto com mais idade. Ele custa R$152,80.
A degustação começou pelos vinhos tintos. O primeiro deles foi o Mount Hermon Red, das cepas: Cabernet Sauvignon, Malbec Petit Verdot e Cabernet Franc. É um vinho frutado, produzido para o consumo imediato e custa R$109,90.

Yarden Syrah 2015 veio depois e passa 8 meses em barrica. É um bom exemplar da Syrah e custa R$262,50.

Yarden Cabernet Sauvignon 2015 fica por 18 meses em barrica e é excelente. Ele deve ser guardado por mais tempo a fim de mostrar toda sua expressão e custa R$291,70.

Foi servido também o vinho fortificado Yarden Muscat (500ml), muito aromático e agradável, principalmente para acompanhar alguns doces de frutas, queijos azuis e Foie Gras. Ele custa R$120,90.

Todos os vinhos apresentados oferecem um desconto substancial, quando comprados em caixas de 6 unidades.

A representante da Inovini  explicou que os vinhos israelenses tem um preço razoável, pois os vinhos de Israel são isentos de imposto de importação no Brasil.

Agradeço à Inovini por me oferecer esta bela experiência!

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