No segundo dia que eu estava em Barcelona em 201, peguei o metro, que ficava próximo ao meu hotel e fui para o centro da cidade, para conhecer o Palau de la Música Catalana, uma obra de Lluís Domènech i Montaner, construído entre 1905 e 1908.
O Palau é uma pérola arquitetônica do modernismo catalão e é a única sala de concertos declarada Patrimônio da Humanidade, pela Unesco.
O edifício modernista articula-se em torno de uma estrutura metálica central coberta de vidro que ilumina tanto o prédio, que ele não necessita de iluminação artificial durante o dia.
A sala apresenta uma acústica excelente. Muitos dos melhores intérpretes e maestros do mundo do último século como Richard Strauss, Daniel Barenboim, Igor Stravinski, Arthur Rubinstein, Pau Casals e Frederic Mompou desfilaram por este auditório, um autêntico santuário da música da Catalunha.
Infelizmente, o que ocorre muito nestas cidades antigas, é que o prédio fica entre 2 ruas estreitas, sendo difícil a sua visualização completa por fora. Apesar disto, é possível notar a beleza de detalhes e cores que compõem a fachada do prédio. Na esquina de duas ruas, a fachada apresenta uma estátua de são Jorge.
A entrada para vista no prédio se dá pelo bar, onde já fiquei deslumbrado com os vitrais e a riqueza de detalhes dos móveis e da construção.
Em seguida passei pelo saguão central, com uma escadaria espetacular, toda trabalhada, vitrais e lustres de cristal esplendorosos!
No nível superior do prédio existem amplas janelas e portas, de onde se pode ver os detalhes da fachada do prédio.
O mais espetacular é o acesso à sala de espetáculo, muito iluminada durante o dia pelas amplas janelas com vitrais, além de um outro enorme vitral colorido no teto da sala.
Esta visita que realizei é feita em grupo e vale muito a pena participar dela para conhecer uma obra de arte única no mundo.
Ao sair do Palau, fui para a Boqueria, o bairro central antigo, com suas diversas ruelas. Lá fui visitar o mercado La Boqueria, que além de ter os produtos espanhóis de alimentação, conta com diversas lanchonetes.
Este é o tipo de local que me atrai. Os seus frutos do mar são os mais variados possível. As lojas são de doces como os torrones, ou de frutas secas e frescas. Além de outras bancas de verduras, condimentos, legumes, queijos, cogumelos, sorvetes e outras delícias.
Aproveitei meu passeio por lá para tomar um chope, acompanhado de um prato de feijão temperado, servido por uma figura típica da região.
Andando pelas ramblas, mais tarde, cheguei à catedral de Sta Eulália, um prédio no estilo gótico, construído entre os séculos XIII e XV, sobre uma antiga catedral românica.
Em outra viagem que fiz à Barcelona, na praça em frente à catedral , existiam rodas de pessoas dançando a Sardana. Uma dança típica catalã. Cada roda era formada por pessoas de uma mesma faixa etária, a fim de promover um desempenho mais harmônico entre as pessoas.
Depois do passeio pela ramblas, voltei ao hotel.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
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