No dia 11/08/2011 a Grand Cru promoveu em São Paulo, uma prova de boa parte de seus de vinhos, a um custo de R$180,00. 
Foram apresentadas  34 mesas, chamadas por estações temáticas, representando vários países e diferentes terroirs, que ofereciam desde champagnes até vinhos brancos e tintos. 
Como sempre acho estas experiências muito importantes para conhecer o mundo do vinho e seus sabores diversos, a um custo razoável. 
As mesas ofereciam: 
1)   Champagne e Espumantes, variando os valores, de R$29,00 preço de um razoável Argentino Nocturno Brut até o maravilhoso Gosset Grand Reserve por R$290,00. 
2)   Vinhos brancos leves: desde o gostoso Albarinho Don Olegario (espanhol), (R$79,00), passando pelo Saint Clair Block Sauvignon Blanc (Nova Zelândia), que tem um excelente custo benefício (R$99,00), até o Henry Bourgeois Pouilly Fumé Demoiselle, que é bem gostoso, mas custa R$160,00. 
3)   Brancos estruturados: Apresentaram o Saint Clair Omaka Reserve Chardonnay (Nova Zelândia), que custa R$105,00, com excelente relação custo / benefício, o Amiot Guy Saint Aubin 1er Cru em Remilly (Bourgogne), excelente, bem diferente do primeiro e que custa R$265,00 
4)   Pinot noir: Passando do sem graça Amiot Guy Bourgogne Rouge (R$95,00), até o divino Lambrays Morey Sant Denis (R$340,00).  Ao degustar estes Pinot noir, continuo com a opinião de que é muito difícil achar um bom vinho francês com um preço baixo, infelizmente. 
5)   Itália: Nesta mesa a coisa pegou, a escolha dos vinhos foi muito boa! O mais barato foi o Feudo Maccari Saia (117,00), da Sícilia. O mais caro foi o Ornellaia Le Serra Nuove ITG (R$290), da mesma região que o vinho mais caro da Itália, Tenuta Dell’Ornelaia (US$166 nos EUA e R$2.370 no Brasil). O vinho que mais gostei foi Talenti Brunello di Montalcino DOCG (R$220,00). 
6)   França: Esta mesa ofereceu vinhos mais simples e gostosos como o Delas Freres Vacqueyras (R$98,00) e também o Château Faugeres (R$324,00), que é um vinho bem melhor ,com um preço a meu ver, não justificável, pois é muito caro para a sua qualidade. 
7)   Espanha: Apresentou o vinho fraco, Predicador (R$98,00),  e o excelente Clos Martinet (R$290,00) 
8)   Cepas emblemáticas: Nesta mesa estava o vinho Talenti Rosso di Montalcino DOC, simples mas interessante (R$85,00) e o leve e agradável espanhol Valtuille Cepas Centenárias (R$238,00). 
9)   Achados do novo mundo: Nesta mesa onde os vinhos variavam de R$45,00 a R$84,00, nenhum deles me entusiasmou. 
10)                   Achados do velho mundo: a mesma opinião do item anterior. 
11)                  Diamandes (Mendoza): Apresentou vinhos interessantes, desde o Perlita by Diamandes Shiraz-Malbec (R$59,00) até o bom Diamandes Gran Reserva Corte (R$88,00). 
12)                  Escorihuela: Como já conhecia esses vinhos e não os acho muito interessantes, não os provei. 
13)                   Doña Paula : Desde o gostoso Estate (R$58,00) até o bom Selecion de Bodega Malbec (R$160,00). 
14)                  Cobos: Neste caso valeu a pena provar todos os vinhos nesta mesa. Ressalto o Cobos Bramare Chardonnay Marchiore Vineyard (R$160, 00)e o divino Malbec Marchiore Vineyard (R$395,00). Não esteve presente o top da vinícola, o “Único”, que custa R$890,00. 
15)                  Pulenta Estate: Não provei estes vinhos. 
16)                  Dante Robino: Não provei. 
17)                  Humberto Canale: Já tomei e gostei do Reserva Pinot noir (R$89,00). 
18)                  Zorzal: Não provei. 
19)                  Viñha Altarir (Chile): Bons vinhos, ficando na faixa de R$139,00 a R$290,00 
20)                  Leyda / Tabali : Não provei 
21)                  Santa Rita: Desde o bom Medalha Real (R$77,00) até o maravilhoso Casa Real (R$290,00). 
22)                  Matetic: Estavam lá desde o bom Sauvignon Blanc (R$59,00) até o delicioso Syrah (R$290,00). 
23)                  Koyle: Achei os vinhos bem básicos. 
24)                  Pizzorno (Uruguai): Não provei. 
25)                  Castellroig (Itália): Não provei. 
26)                  Brancaia: Esta mesa apresentou uma vertical, da safra 1994 a 2008 (R$342,00). Este é um excelente produtor da região de Chianti, que produz um vinho com a mesma classe dos supertoscanos. 
27)                  Produttori del Barbaresco: Não provei. 
28)                  Fattoria San Pancrazio:Não provei. 
29)                  Bodegas Camoiña (Espanha): Não provei. 
30)                  Bordeaux Tradition (França): Não provei. 
31)                  Matarromera (Espanha) 
32)                  Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo (Portugal): Como já estive nessa vinícola e gosto dos vinhos, confirmei minha preferência, provando os tops: Quinta Nova Touriga Nacional e o Reserva (R$290,00). 
33)                  Quinta do Noval: Neste tradicional produtor de Porto, provei os bons vinhos Douro (R$290,00) e o Porto LBV (R$120,00). 
34)                   Allegrini (Itália): Provei o gostoso Poggio al Tesoro Mediterra Toscana ITG (R$89,00) e o ótimo La Poja ITG (R$390,00). 
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
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