quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Passeio por Rimini - Marche - Itália


Saindo de Peschiera, nos dirigimos à Urbino, que fica na região do Marche.
No caminho, entretanto, resolvemos passar pela cidade de Fellini, Rimini, que fica na Emilia Romgna.
Como dizia Fellini: um bom vinho é como uma boa película, dura um instante e te deixa na boca um um sabor de glória; é novo em cada gole e, como ocorre em cada película, nasce e renasce em cada saborear.

Ficando no mar Adriático, é uma cidade pesqueira e é o principal destino de beira mar da Riviera, para os italianos.
É uma área que já foi habitada pelos etruscos, úmbrios, gregos e gauleses. A cidade era tida como um bastião contra os gauleses invasores, provavelmente para caçar os javalis para Asterix.

A cidade atraiu a atenção de diversos imperadores romanos, incluindo Augusto, que fez muito pela cidade, e Adriano em particular. Este grandioso período, em sua história, foi personificado pela construção de prestigiosos monumentos como o Arco de Augusto, a ponte de Tibério e o anfiteatro.

Procuramos por pontos turísticos e o guia nos indicou o Palazzo del Podestá, do século XVIV.

É um templo Malatestiano, construído para ser uma igreja franciscana, mas transformado em 1450, pelo grande arquiteto Florentino Leon Battista Alberti, em um dos mais grandiosos monumentos renascentista da Itália.

A obra foi encomendada por Sigismundo Malatesta, um descendente da família governante de Rimini, conhecido como um dos homens mais devassos e cruéis de sua época.

No interior do prédio existem esculturas de Agostino di Duccio e de Piero dela Francesca. Lá existem relevos com senas de orgia e figuras curiosas como a de um elefante.
O Papa PioII declarou o edifício como “templo de adoradores do diabo” e queimou a efígie de Malatesta, acusando-o de ter cometido assassinato, adultério, incesto, sacrilégio e perjúrio.
Fomos então passear pela orla e como era domingo estava tudo fechado para o tráfico de carros.

Tentamos tirar uma foto da praia, que não foi possível devido às construções junto a ela.
Desapontados com as experiências lá vividas, chegamos à conclusão de que: Fellini precisou criar as suas belezas, pois sua cidade não era das mais belas...

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