segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Visita à Montalcino - Toscana - Itália

Fomos à Montalcino para conhecer a vinícola San Polo, propriedade da família Allegrini, que por sua vez, produz um dos Brunellos de Montalcino, que está entre os melhores vinhos italianos.

A charmosa e pequena cidade medieval, inscrita pela Unesco como patrimônio da Humanidade,  vive em função dos vinhos Brunellos.

No final dos anos 1800 o vinho da região de Montalcino era um vinho branco doce denominado Moscadello de Montalcino. Nesta época, Clemente Santi começou a estudar o potencial da uva Sangiovese, na sua variedade Sangiovese grosso, localmente denominada Brunello por sua cor escura.

Por volta de 1860, Ferrucio Biondi-Santi iniciou a produção de um vinho tinto, que se mostrou de ótima qualidade. Este vinho passou a ser consumido na região, devido ao seu alto preço fora. Foi apenas em 1950 que ele tornou-se popular na Itália e no resto do mundo.

Para serem chamados de Brunello de Moltalcino DOCG, os vinhos devem ser feitos exclusivamente com uvas Sangiovese da região e envelhecidas em barricas por, no mínimo 24 meses e, mais 4 meses em garrafa, antes de serem comercializados.

Estes vinhos harmonizam com carne vermelha, principalmente caça, de preferência acompanhada de trufa. Combinam também com queijo pecorino (de ovelha) italiano.

A região do DOCG Brunello de Montalcino fica nas encostas de um morro, cuja cidade se localiza em seu topo.

Os 221 produtores de vinho, os produtores de Brunello, estão agregados num consórcio que fica numa região com uma área de 24.000 Hectares.

No contorno da cidade, podemos encontrar imponentes casas, sedes das vinícolas, com suas entradas cercadas de ciprestes, típicas propriedades da Toscana.
As lojas de vinhos se espalham pela cidade de Montalcino, disponibilizando para prova dos apreciadores de vinho, inúmeras marcas de Brunellos e Rossos de Montalcino, de vários produtores.
Passeando pela pequena  cidade, passamos pelo Duomo di San Salvatore, que é uma igreja românica gótica do século XIV, com sua frente decorada com mármore preto e branco.

Durante o percurso pela rua principal da cidade, vimos uma lousa, na porta de um restaurante chamado L‘Angolo. Um local simples, que no entanto, apresentava um cardápio tentador.

Fomos lá almoçar e pedimos os pratos que chamaram a nossa atenção: “Carpaccio de funghi porcini freschi com tartufo nero e queijo grana padano”, e  também “Vitelo ao molho de Brunello”. 



Para acompanhar esta refeição, pedimos duas taças de Brunello de Montalcino DOCG, produzido pela vinícola Fanti. Sua cor era púrpura intensa. Seu aroma era trufado, com notas minerais, integrado com o frutado e especiarias. Na boca apareceram taninos densos, macios e sedosos, com um fundo picante. Uma maravilha. 


Toda essa maravilha nos custou apenas  €25.

Comparando este valor com os preços cobrados nos restaurantes do Brasil... isto foi mesmo uma pechincha! Acredito que os preços daqui, resultam dos altíssimos impostos que pagamos!
A experiência foi única, o prato de funghi era mesmo divino, com suave aroma e sabor de trufa, um prazer indescritível!

Visitamos a fortaleza “Rocca”, que fica na entrada da cidade. Sua função era a de proteger a cidade dos inimigos.  Rocca tem cinco torres e dentro dela existe também uma Enoteca.
Contam que, no processo de unificação da Itália, a região de Montalcino ficou numa posição política neutra. Por este motivo, sua população foi castigada e obrigada a enterrar os mortos resultantes deste conflito. Receberam então o nome pejorativo de ”beccamorti” (papa mortos).

Depois do almoço fomos visitar a “Cantine Casato Prime Donne” ,vinícola de Donatella Cinelli Colombini, nesta mesma região de Montalcino.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

San Gimigniano - Toscana - Itália

Cercada de oliveiras e vinhedos fica San Gimigniano, uma cidade medieval da Toscana, famosa pelas suas torres feudais. No passado, lá existiam 72 torres, construídas pelas famílias influentes locais, para mostrar seus poderes. Hoje restam ainda 14 torres (estas torres não podiam ser construídas numa altura superior à da Comune).

A cidade foi fundada no século III AC pelos Etruscos, ganhando este nome no 10º século, em homenagem ao Bispo Saint Giminianus, que defendeu a cidade de Átila o Huno.

O centro da cidade tem quatro praças: Piazza dela Cisterna, Piazza Dome, Piazza Pecori e Piazza dele Erbe.

O vinho produzido na região é o Vernaccia de San Giminiano, produzido com a uva Vernaccia, que cresce na região. Este vinho foi considerado um dos melhores vinhos brancos italianos na renascença.

O filme ”Chá com Mussolini” foi parcialmente filmado em San Giminiano. Os afrescos que nele apareceram, foram protegidos da destruição na segunda grande guerra. Eles estão dentro do Duomo.
Estivemos lá há 21 anos, quando a cidade era bem tranquila. Dessa época para cá, a Itália teve um grande desenvolvimento, tornando-se então, um importante polo turístico, o que fez com que acabasse com a tranquilidade desta cidade.

Paramos num estacionamento fora dos muros da cidade e subimos as colinas até sua praça principal.
O agito era grande e tivemos que tirar foto do poço na Piazza dela Cistera, junto a um grupo de turistas. A praça é pavimentada com ladrilhos postos em forma de espiga.

Passamos pela Piazza Duomo, no estilo medieval, onde artistas pintavam as suas belezas.
San Giminiano é repleta de lojas de artesanato, principalmente de cerâmica feita e pintada à mão (pinto a mano, em italiano).

Contornamos os muros pelas ruas íngremes que os acompanham, apreciando a vista dos vales e das parreiras.

Descobrimos pelo passeio na cidade, o hotel Bel Soggiorno, onde ficamos hospedados há 21 anos, onde tem um restaurante com um amplo vidro, que dá uma bela vista para o vale. Nesta época que lá nos hospedamos, jantamos um delicioso prato de javali.

Visitamos um museu, no topo da cidade, que conta a história do vinho da região. San Giminiano fica no coração da região do Chianti.

Almoçamos na simpática Enoteca, Wine bar chamada Divinorum, coberta por uma parreira que mantem a temperatura amena. Comemos uma salada e javali afetati.

Provamos o delicioso Panizi da uva Vernaccia de San Giminiano 2007. Apesar de ser de 2007, é um vinho muito fresco. Recomendo abrir uma meia hora antes de tomar, para que ele fique mais leve. Este vinho é importado pela World Wine, e está na promoção por R$70,00.

Depois da visita, nos encaminhamos para a cidade de Siena.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Degustação de vinhos Tokaji

Curioso por aprimorar meus conhecimentos sobre os vinhos Tokaji (Tokaj em Húngaro), participei de uma degustação, com a presença de um dos proprietários da Royal Tokaji Wine Company, Ben Howkins.

Esta companhia foi fundada por 2 sócios: Ben Howkins e Hugh Johnson (profundos conhecedores de vinho), em 1990, sendo ela a primeira empresa estrangeira a investir na região de Tokaji.

Ben contou neste evento, que como na maior parte dos casos, o processo de produção do Tokaji foi descoberto pelo acaso. A Hungria sofreu uma invasão da Turquia, o que provocou a paralização da colheita de uvas local. Meses depois os turcos saíram da Hungria e os colhedores das uvas da região voltaram ao trabalho. Eles colheram então as uvas secas e guardaram-nas em barricas.

Quando o vinho que existia em estoque acabou, os produtores resolveram provar o produto que estava nas barricas.  O suco que drenou destas uvas deu origem ao atual vinho Tokaji.
Para se chegar no Tokaji de hoje, foram necessários séculos de experimentos até se descobrir a proporção ideal entre vinho seco e o botritizado.

As adegas atuais na região do Tokaji formam labirintos de túneis, atingindo no total, 30 Km de extensão.
A Tokaji Aszu foi a primeira produção original de vinhos doces na Europa.
Tokaji é um vinho, uma região e uma cidade da Hungria. Aszu refere-se a um estilo único de vinho produzido na região classificada como Tokaji.

Esses excelentes vinhos doces, tem uma grande acidez, com uma porcentagem alcoólica em torno de 10 a 11%. Isto demonstra que não é necessário uma grande concentração de álcool, para se obter um bom vinho doce.

A região de Tokaji fica a 240 Km à nordeste de Budapeste, nas montanhas Zemplen, na confluência dos rios Tisza e Bodrog. O encontro destes 2 rios, sendo que um é frio e outro mais quente, cria uma neblina no local, propiciando o aparecimento do Botritys, ou também chamado de “Podridão nobre”. A Botritys Cinerea é um fungo que seca as uvas, concentrando os seus componentes. A uva resultante deste processo é chamada de fruta Azsu.

No final do século XVII o Tokaji era tão bem visto nas cortes da Europa, que o príncipe da Transilvânia, Francis Rackoczi, procurou classificar as melhores vinhas entre as 28 vilas da região. Desta forma, o famoso território de Tokaji foi a primeira região demarcada de toda Europa.
Com a segunda grande guerra, a Hungria passou para o domínio soviético até 1990, período em que a qualidade do vinho caiu. Neste período o vinho foi processado apenas pelo estado, e não pelos produtores. Isto ocorreu de forma bruta, pois as uvas eram misturadas independentes de suas qualidades, gerando um vinho ácido.

O vinho Tokaji tem um alto preço, pois para o seu feitio é necessário à utilização de muitas uvas. Cada parreira, por exemplo, fornece aproximadamente apenas uvas para uma taça de vinho.
A fermentação é feita em barricas usadas (140 litros). As barricas são feitas de carvalho húngaro e ficam em adegas que se estendem por túneis de 2km. Ali repousam por um período de pelo menos 3 anos, determinado pela legislação.
O feitio do Tokaji inclui a mistura de uvas botritizadas com o vinho seco.
A classificação Aszu leva em conta quantos puttonyius (cestas de uva seca) são adicionados aos barris de vinho seco.
Atualmente esta classificação se baseia na concentração de açúcar do vinho, quanto mais doce o vinho, maior será seu preço.
Desta forma, a classificação assim se dá:
3 puttonyius correspondem a 60 - 90 g de açúcar por litro.
4 = 90 - 120g.  5= 120 – 150g.  6 = 150 – 180g.
Aszu Essência 180 – 450g e Essência 450 - 850g.
Os alimentos que harmonizam com os vinhos Tokaji doces são: foie gras, comidas asiáticas, queijos azuis e doces de chocolate.

A degustação da qual participei apresentou 4 vinhos, importados pela Inovini (fone: 3623-2288):
1)   Tokaj Fumint 2009, que é um vinho seco, com 14% de álcool, feito da uva fumint. Ele é fermentado em barrica de carvalho, sendo envelhecido em barricas por 6 meses. Ele foi lançado em 2006 e foi o bestbuy da revista Decanter. A sua forte acidez dá uma longevidade para o vinho. No nariz podemos sentir um aroma de damasco e mel. Na boca é perceptível o gosto da uva Fumint, com toques de ervas e mineralidades. É um vinho muito interessante e agradável. Seu preço é R$89,00


2)   Áts Cuvée Late Harvest 2008, que é feito com a mistura da uva seca com a madura. É feito com as uvas Fumint, Harslevelu e Muscadt. Sua graduação alcoólica é de 10%. O seu aroma é de frutas tropicais frescas, tendo na boca, um final cítrico. Seu preço é de R$99,00

3)   Blue Lable Tokaji Aszú- 5Puttonyos 2007, feito com as uvas: Fumint, Harslevelu e Muscadt. É um vinho bem balanceado ( acidez e álcool). Ele tem uma cor dourada intensa, com um sabor de damasco e casca de laranja adocicada. Seu preço é R$225,00

4)   Gold Lable Tokaji Aszú 6 puttonyos 2006, das mesmas uvas do anterior. Tem uma cor dourada vívida, com aromas complexos de frutas secas e com um toque mineral que chega ao palato. Seu preço é de R$325,00.

A degustação foi inesquecível, pois me lembrou da viagem que fiz à região da Hungria, quando passei também por Viena e Praga.

Minha expectativa em relação a Praga era muito grande, em função do relato de amigos que estiveram por lá. Budapeste, no entanto, foi para mim, uma surpresa! Uma cidade linda, com diversos monumentos e casas de banho suntuosas, como a Gallert.

Lá provei o verdadeiro Goulash (comida de vaqueiro), que já havia degustado em forma de sopa na Alemanha. É um guisado de carne de vaca, ao qual se adiciona carne de porco cortada em cubos e rapidamente dourada em gordura quente. Junta-se então ali, farinha, cebola e a páprica. Uma delícia!
Budapeste surpreende pela beleza das suas mulheres!

Antes esta cidade era famosa pelos seus prostíbulos, fama esta que o governo pretende extirpar.

A cidade foi fundada pelos romanos em 89 AC, na margem direita do rio Danúbio, com o nome de “Aquincum”, no local denominado Óbuda (velho buda em húngaro). Do outro lado do rio foi se formando um povoado denominado Peste.

Por volta de 900 DC a região foi ocupada pelos Magiares, que fundaram o reino da Hungria. Ao sul de Óbuda, em frete à Pest, os magiares ergueram, em 1241, um castelo real, numa localidade que seria chamada de Buda, tornando-se capital da Hungria, em 1361.

A junção destes dois nomes (Buda e Peste) resultou no nome atual da cidade.
Recomendo uma viagem a esta região!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Enoturismo


Estive hospedado na “Fatoria del Colle”, uma fazenda do século XVI, na região do Chianti, na Toscana, Itália, com uma infraestrutura de Enoturismo.

Esta fazenda é hoje propriedade da Sra. Donatella Colombini, um local cheio de histórias que pertenceu à sua família. Uma família composta de juristas e hereges que em 1592 construiu no local, uma capela e parte da vila atual.

Sempre existiram problemas entre a igreja e os proprietários da fazenda, na época da reforma protestante.
A igreja excomungou os donos da fazenda e o Grand Duque da Toscana confiscou as propriedades da família, incluindo a Fattoria De Colle, que retornou a eles, 300 anos depois.

Com o passar do tempo, a Villa del Colle foi crescendo e enriquecendo, tornando-se um abrigo para os nobres caçadores que lá ficavam no inverno.

Por lá passaram figuras importantes e entre elas: Pietro Leopoldo d’Asburgo (imperador da Áustria) que fez de lá seu secreto local. Ele usava o fato de acompanhar a drenagem do pântano do Val di Chiana, como álibi para seus frequentes encontros com amantes na Fattoria del Colle. Era ali que ele se encontrava com a Condessa Isabella, com seus longos cabelos negros e grandes olhos românticos.
A produtora de vinhos Donatella Cinelli Colombine herdou esta propriedade em 1998. Foi ela a primeira empresária do setor vinícola a introduzir na Itália, o sistema de cantina aberta à visitação.
Hoje ela tem duas propriedades na Toscana, a Fatoria del Colle, onde produz os vinhos:
1)   Chianti Superiore DOCG (com a uva Sangiovese).

2)   Cenenterolla DOC Orcia (com a uva Sangiovese).
3)   Sanchimento IGT Toscana Bianco (com a uva Traminer).
4)   Passito Aromático da Uva Traminer.
5)   Leone Rosso DOC Orcia (com a uva Sangiovese e merlot).
6)   Rosa di Tetto IIGT Toscana Rosato.
7)   Vin Santo Dei Chianti.
8)   Grappa Di Chianti.
9)    Olio extra virgine DOP Terre di Siena.
E a propriedade em Montalcino, onde são produzidos os premiados vinhos:
1)   Rosso de Montalcino DOC

2)   Brunello de Montalcino DOCG Selezione Prime Donne.
3)   Brunello de Montalcino DOCG Riserva.
4)   Grappa di Brunello.
A sra.Donatella é uma pessoa muito arraigada à terra e à tradição e é por isso, que seus vinhos (na maioria) são produzidos com uvas autóctones.
Ela adaptou sua propriedade “Fattoria de Colle”, com instalações para abrigar turistas interessados em conhecer a produção de vinhos e a região.
A propriedade fica entre a Crete Sinesi e o Val d’Orcia, regiões intocadas e pouco conhecidas da Toscana.

Ela iniciou abrindo alguns dos quartos da sua antiga propriedade, onde fica sua residência, como locais de hospedagem.

Hoje em dia, o complexo turístico tem: 18 apartamentos com banheiro, duas piscinas, quadra de tênis, escola de cozinha e um centro de saúde, além de uma vila com piscina privada.

Os quartos podem ser alugados para duas pessoas, com café da manhã, com um preço variando entre €73,40 (€90,00 com refeição) e €93,40 (€110 com refeição), dependendo da época do ano. Existem também apartamentos e vilas, que podem ser locados por grupo de até 6 pessoas, com um preço variando entre €730 a €1510 por semana. (As reservas podem ser feitas pelo site: www.cinellicolombini.it)
As habitações contam com móveis antigos que, no entanto, são bem confortáveis.

A vila tem uma piscina de 259 m2. A fazenda conta com uma extraordinária vista sobre a “Crete Cinesi” e o ”Vale d’Orcia”, cercada de plantações de uva e de oliveiras.

Como acomodação, encontra-se às vezes disponível, um antigo quarto, que era do Grã-duque da Toscana e de sua amante Isabella.

Donatella construiu também um restaurante no local, contratando um chefe para preparar as refeições, juntamente com a degustação de seus vinhos.

Além de serem transmitidas informações sobre o conhecimento do vinho, são ministrados, na Fatoria del Colle, cursos de culinária, dirigidos pela chef Helle Poulsen Tesio, formada na Escola Romana “Atavolaconlochef”. Este curso dá uma idéia da diferença entre a antiga e a moderna culinária da Toscana.
Outras atividades são propiciadas ali, tais como: passeio por trilhas (para colocar as pessoas em contato a natureza e a vida no campo), visitas às cidades próximas, como Siena.
Com o objetivo dos turistas  interagirem com a história do local, Donatella disponibilizou a parte mais velha da propriedade, como a casa antiga, a capela e o monastério medieval, para serem visitados.
O local está estruturado para eventos, como festas, casamentos e encontros de empresas, com pessoal que fala, além do italiano, francês, inglês e português.

Algumas atividades esportivas podem ser feitas ali: andar por trilhas, nadar, jogar tênis, andar de mountain bike e bilhar.

O contato que tive pela terceira vez com Donatella, na sua propriedade, fechou com chave de ouro, o meu passeio pela Toscana. Nesta ocasião, fui convidado para um jantar com sua família e seus clientes franceses. Nele foram servidos pratos harmonizando com diversos vinhos de sua produção. Numa certa altura do jantar, foi oferecido um azeite recém prensado, de uma safra excessivamente seca, com baixa produtividade. O azeite tinha uma tonalidade verde intenso e um sabor maravilhoso, além de ter uma acidez imperceptível.

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