A maior
feira de vinhos das Américas, denominada Expovinis Brasil é feita anualmente em
São Paulo.
O ExpoVinis Brasil é o palco onde os
principais produtores nacionais e internacionais podem apresentar seus rótulos
a compradores de todo o Brasil e da América Latina.
Entre 24 e 26 de abril, mais de 400 expositores desembarcaram em São Paulo para a 16ª edição do ExpoVinis Brasil, o
maior salão de vinho das Américas.
O resultado: cerca de 60 mil garrafas abertas e
degustadas por mais de 19 mil
pessoas!
Inicialmente neste evento, participei
de uma aula sobre os vinhos Bordeaux e Bordeaux Superior. Conforme o
palestrante da aula, não existe uma exigência para estas denominações, ficando
ao cargo do produtor, a classificação dos vinhos.
Os vinhos degustados, tanto brancos como
tintos, eram em geral, bem básicos.
Havia um grupo de produtores de
Brunello de Montalcino que vieram através da Cooperativa Laspiga.
Esta foi uma excelente
oportunidade que tivemos, para comparar diversos Rossos e Brunellos de Montalcino de
11 produtores:
Bellaria, Cappana, Collelceto
(www.collelceto.it), Collemattoni (www.collemattoni.it), La Serena, La Mannella
(www.lamannella.it), La Rasina, Lisini, Solaria, Ventolaio e Capanna.
Os produtores muito simpáticos!
O simpático proprietário serviu
um delicioso Moscadelle de Montalcino. Vendemmia Tardia (cepa Moscato). Prová-lo
foi uma boa experiência, pois nunca havia provado este vinho antes.
O estande da França foi bastante
amplo, abrangia a maioria de regiões e tipos de vinhos.
Gostei do Pouilly-Fumé do
Domaines des Mariniers.
Do Rhône, provei os vinhos do
Conte de Gallean, cujo Côtes du Rhône custa 4 euros no produtor e nós aqui
pagamos por ele, um absurdo.
Como curiosidade, fui visitar o
stand russo, com seus espumantes, doces para o meu gosto. O vinho interessante
era um tinto bem doce, da cepa cabernet Sauvignon.
O stand grego, do produtor Cavino,
também foi interessante, com seus espumantes, vinhos brancos, tintos, Ouzos, azeites
e o Spirituose.
Gostei mais dos vinhos brancos.
Do Brasil, visitei a vinícola
Francione, de Santa Catarina, onde tomei o Sauvignon Blanc e seus top tintos,
que, aliás, são bons. Já havia provado e gostado do Chardonnay e do seu rosé.
Da África do Sul, provei o vinho
M.M.M., que é feito das cepas: Malbec, Merlot e Mouvédre. Interessante vinho,
cuja cepa Malbec puxa mais para o estilo da França.
De Portugal, visitei a Herdade da
Malhadinha, onde provei o bom Monte da Pecegueira, que por sua vez, pegou o
segundo lugar na classificação de tintos importados do evento. Provei e gostei
ainda dos Syrahs.
A Itália e a Espanha também
contavam com áreas de exposição na feira, onde diversos produtores de várias regiões
expunham seus produtos.
Como sempre, o evento foi interessante e
pôde acrescentar muito ao meu conhecimento de vinhos.