domingo, 7 de setembro de 2014

Tasting Wines of Chile

Em Julho de 2014 a Wines of Chile, uma associação responsável pela divulgação dos vinhos do Chile no mercado mundial, promoveu um evento em São Paulo.

Dele participaram 30 vinícolas que apresentaram seus diversos vinhos. As vinícolas foram: Bisquertt, Bodegas y Viñedos de Aguirre, Calcu, Caliterra, Casa Silva, Casablanca, Casas Toqui, Chateau los Boldos, Cono Sur, De Martino, Echeverria, El Principal, Emiliana. Falerina, Loma Larga, Miguel Torres, Misiones Reguengo, Montes, Odfjell, Requingua, San Pedro, Santa Carolina, Santa Ema, Santa Helena, Siegel, Tarrapacá, Valdiveso, Viña Lauca, Viña Ventisquero e Yali.

O Chile fechou o 1º semestre de 2014, com uma participação de quase 50% no mercado de vinhos no Brasil, se tornando o principal destino de investimentos do Chile. O Brasil tornou-se assim, o 5º lugar na lista de exportações de vinhos do Chile.

Neste evento participei também da Masterclass, que se denominou: Os extremos do Chile, por realçar vinhos elaborados sob condições extremas de terroirs do país. A apresentação ficou por conta de sommelier Héctor Riquele.

O Chile cada vez estende mais seu terroir, incluindo até mesmo o Deserto de Atacama e Patagônia. 

Os vinhos apresentados no evento foram:

Lago Ranco Sauvignon Blanc 2013, produzido pela Casa Silva na região austral, no terroir mais sul do Chile, Patagônia. É um vinho agradável, com boa acidez, um vinho amável e intenso. A importadora é Vinhos do Mundo (www.vinhosdomundo.com.br).

Talinay Chardonnay 2012, produzido por Tabali, na costa fria do norte Chile, no vale Limarí. Este é um vinho agradável, com boa mineralidade, boa persistência e final de boca. Ele é produzido na costa fria do norte do Chile, com influência marítima.

Los Patricios Chardonnay2010, produzido por Pandolf Price. Apresentou aromas que lembram acetona. Na sua produção são usadas leveduras selvagens com fermentação em barricas. É um vinho agradável, equilibrado e com bom corpo. Tem boa mineralidade e um final persistente e elegante.

Galardia del Iata Cinsault 2013, produzido por De Martino, no vale Itata, região de alta pluvionometria. É um vinho fácil de beber, equilibrado, com muitas frutas vermelhas. Ele é importado pela Decanter (www.decanter.com.br).

Outer Limits old Roots Cinsault 2013, produzido por Montes no vale Iata. Ele tem uma cor intensa. É um vinho agradável. Gostei dos Cinsault do Chile que provei. O importador é a Mistral (www.mistral.com.br).

Tara Red Wine 1 2012, da Ventisqueiro, tendo como base a cepa Pinot Noir. Este vinho é produzido num oásis do deserto de Atacama, vale Huasco. É um vinho de boa estrutura, com taninos firmes e delicados. Ele é importado pela Cantu (fone: 984048601).

Los Despedidos Pais 2013, produzido pela San Pedro no vale Itata. É um vinho bem interessante, de produção artesanal, autoria de 3 enólogos. A cepa utilizada é uma Cinsault da região. É um vinho moderno e o seu nome surgiu pois os enólogos seriam despedidos se fizessem um vinho ruim, pois estas uvas eram usadas para vinho de mesa. O importador é a Interfood (www.interfood.com.br)

Syrah Aconcagua Costa 2012, produzido pela  Errazuris com a cepa Syrah, no vale do Aconcagua. É um vinho saboroso, fresco, com acidez integrada. É um vinho jovem com personalidade. A vinícola produz grandes vinhos no Chile, como o Dom Maximiniano.

El insolente Rogue Vine Carignan 2010, da Rogue Vine. Gostei muito deste vinho que fica em barrica neutra por 14 meses.

Piedras Pizarras Cabernet Sauvignon 2013, Produzido pela Santa Carolina, no vale de Cachapoal. O aroma me lembrou licor de cereja. Mostrou-se interessante e é importado pela Casa Flora (www.casaflora.com.br).


Depois da Masterclass fui à feira, onde vários vinhos da Masterclass não estavam disponíveis.

Os vinhos que mais me impressionaram foram:

Montes Alpha M 2011,  para mim era o melhor vinho da feira (R$420,69), produzido pela Montes.

Q Clay 2011, das cepas Syrah e Cabernet Sauvignon, da Bisquertt Family Vineyards, importado pela World Wine (33839348) por R$150,00. 

Memorias 2009, das cepas Cabernet Sauvignon e Petit Verdot, produzido por Viña el principal e importado pela Decanter por R$164,90.

Orzada Carmenere e o Malbec 2011, produzido pela Odjelll (R$82,3) e importado pela World Wine.

Ventisquero Vertice 2009, das cepas Carmenere e Syrah, produzido pela Vinha Ventisquero e importado pela Cantu (R$149,99).

Altura 2008 (R$664,80) que está com preço absurdo para o que ele apresenta e Carmenere Microterroir de Los Linues 2007 (R$279,00), que é o melhor Carmenere que já provei, ambos produzidos por Casa Silva.


O evento foi muito bem organizado pela Ch2a Comunicação, sob a supervisão da Alessandra Battochio Casolato.
Os espaços foram bem dimensionados e o serviço estava impecável. 

Agradeço o convite.

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