sábado, 29 de novembro de 2014

Restaurante Clos des Tapas

Mais uma vez aproveitei a promoção do Personalité Itau para conhecer outro restaurante, O Clos des Tapas (rua Domingues Fernandes 548, Vila Nova Conceição fone: 3045-2220).


O termo Clos se referem aos terroirs europeus conhecidos por produzirem as melhores uvas de cada safra.


A idéia do Clos des Tapas é explorar o singular, misturando a ingredientes brasileiros, ingredientes e características da cozinha espanhola. A cozinha deste restaurante tem acentuado toque ibérico e mediterrâneo.

O ambiente ali é muito agradável e bonito. A casa tem um pé direito alto e é muito simpática!


Sua adega é grande, contando com mais de 400 rótulos, e está dividida em 2 zonas de temperatura. Ela fica no segundo andar, junto ao bar.

O serviço é gentil, inclusive do sommelier, que nasceu no Porto, e hoje praticamente não tem mais sotaque. Ele me sugeriu o vinho Pago de Cirsus 2010, Vendemia Selecionada Navarra, que custou R$123,00, enquanto na importadora Decanter ele vale R$95,70 (sobrepreço de menos de 20% bem razoável). O enólogo me disse que o restaurante repassa ao cliente o desconto dado pela importadora.

A água servida é o ponto negativo, pois por ser importada custa R$12,00. Temos águas brasileiras tão boas quanto às italianas e a preços melhores.

Neste menu, que custava R$85,00 por pessoa, temos incluído um couvert, entrada, prato principal e sobremesa.

Vou relatar minha refeição agora:


Couvert: composto de pães artesanais, gazpacho, azeitonas temperadas, manteiga de amburana com castanha do pará e conserva de legumes caseira, deliciosos!

Entrada:


Salada de abobrinha com folhas frescas e queijo de cabra.


Tartare de pato com gema de ovo de codorna crua em cima, abacaxi, mostarda ancienne. Estava divino.

Pratos principal:


Pancceta com salada de feijão fradinho e ar de tucupi. Este foi o primeiro prato de barriga de porco que já provei e que não achei muito gorduroso.

Arroz cremoso de ervilhas e abóboras.


Apesar da diversidade dos pratos, o vinho escolhido não era muito encorpado mas caiu bem.


A sobremesa do menu, o Clos Shake não estava disponível, mas foi trocada pelo alfajor de doce de leite com bolinho de chuva e sorvete de iogurte. Ela estava boa, mas não é o tipo de sobremesa que eu pediria...


O preço total da refeição para o casal foi R$349,00, com serviço incluído, o que é muito bom para a quantidade e qualidade dos produtos oferecidos.

Vimos no cardápio normal que o Clos é um restaurante com preços salgados.


O menu de 8 pratos custa, fora da promoção R$180,00 e o de 4 R$130,00. Vale a visita! Fica a dica!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Prova de vinhos da casa Rothschild

O Consul geral da França no Brasil, convidou a imprensa, neste segundo semestre de 2014, para divulgar os vinhos da famosa casa Rothschild.

Trata-se de alguns vinhos e champagnes, da importante casa francesa Rothschild, conhecidos por sua tradição e excelência há mais de 250 anos. (http://www.youtube.com/watch?v=H4zBOU-tGoU)

Estiveram presentes neste evento, o Consul geral da França no Brasil, além de Phillipe de Nicolay Rothschild e Cédric Grelin, Diretor comercial da PRN Import.

Os vinhos oferecidos foram acompanhados de deliciosas comidinhas preparadas pelo chef Alain Uzan, do restaurante Avek. Não faltaram ostras frescas para harmonizar com os Chablis.

O Consul agradeceu a presença do Sr. Phillipe e enalteceu o trabalho de sua família que coincide com a história do vinho na França. Sr. Phillipe nos contou sua última empreitada na região de Champagne. Falou a respeito da produção de seus espumantes na região. Disse-nos que a casa produz apenas 1.200 garrafas da Champagne Extra Brut.  Destas, ele trouxe para o Brasil, 10% do total.

Os vinhos provados nesta ocasião foram:

Os Champagnes: 

Champagne Barons de Rothschild Brut, feito com as cepas: Chardonnay (60%), Pinot Noir (40%) e um pouco de Pinot Meunier. O vinho tem uma longa perlage, muito delicado e persistente na boca. Os aromas apresentam pêra, frutas secas e flores brancas. Um belo produto. O Sr Phillipe ressaltou que esta é a única brut que usa esta porcentagem da Chardonnay, pois esta uva é bem mais cara que a Pinot Noir.

Champagne Barons de Rothschild Rosé, das cepas: Chardonnay (85%) e Pinot Noir. Apresenta uma delicada perlage e sua cor salmonada é muito bonita. Na boca ele é seco, de corpo intenso e longa persistência.

Champagne Barons de Rothschild Blanc de Blancs, feito com a cepa: Chardonnay. O vinho tem um alto nível de pureza e intensidade. Ele é sedoso, cítrico, com frutas brancas. A perlage é longa e muito delicada. Maravilhoso.

Champagne Barons de Rothschild Extra Brut, feito com as cepas: Chardonnay (60%), Pinot Noir e Pinot Meunier (40%). O vinho é límpido, mostrando um tom dourado leve, com uma longa perlage. Os aromas apresentam pêra, frutas secas que se misturam com flores brancas e brioches. O ataque é fresco e vivo. Para mim, este foi o champagne que mais gostei nesta ocasião.

Os vinhos da região de Chablis, do produtor Daniel-Etienne Defaix, da mesma importadora dos outros produtos do evento:

Chablis Vielles Vignes 2009. Ele é produzido a partir de vinhas que tem em média 47 anos. O vinho é vivo e muito agradável. Um belo Chablis.

Vaillon Premier Cru Vaillon 2002. É um vinho bem frutado, com uma bela estrutura mineral. No nariz apresenta notas de manteiga, brioche, especiarias e compotas de frutas glaciadas. Na boca ele é redondo, mineral, com um belo final fresco e frutado.

Premier Cru, Côte de Lecht 2002. É um vinho de grande estrutura e excelente mineralidade. Delicado no nariz, com notas de lichia e pêssegos. Na boca ele é redondo, amplo e delicado. Foi o Chablis que mais gostei. Disse Daniel que as uvas deste vinho ficam na região mais inclinada da propriedade.

Premier Cru, Le Lys 2003. Ele apresenta aromas florais, com notas de chá, mel e acácia. Na boca ele é floral, com mineralidade e frescor. É um vinho muito equilibrado, com longo final. O pai do proprietário dizia que este  é o mais intelectual dos Chablis. 

Os vinhos de Bordeaux:

Réserve Spéciale Blanc 2013, das cepas: Sauvignon Blanc (50%) e Sémillon, produzidos com rendimentos limitados (35 hl/ha). O vinho é muito agradável, sem aquele aroma herbáceo forte presentes em alguns Sauvignons Blanc. Apresentou boa persistência e muito frescor. Acho que este vinho oferece excelente relação custo / benefício.

Moulin de Duhart 2011, de Pauillac. É o segundo vinho do CHâteau Duhart-Milon, produzido por videiras mais novas que o seu primeiro vinho. Os vinhedos são da área de Paulliac, ao lado dos Lafite. Ele é feito com as cepas: Merlot (69%) e Cabernet Sauvignon. É um vinho muito equilibrado, delicado, com personalidade.

Blason de L' Evangile 2009, do Pomerol, das castas Cebernet Sauvignon (70 a 80%) e Cabernet Franca.  É o segundo vinho da casa. Ele é envelhecido por 15 meses em barrica. É um vinho encorpado e acredito que,  gastronômico.

Chateau L' Evangile 2006, de Pomerol, feito com as cepas: Cabernet sauvignon 80% e Cabernet Franca. O vinho fica amadurecendo por 18 meses em barricas de carvalho (70% novas). Ele é um vinho encorpado, elegante, com muita delicadeza e persistência.

Carruades de Lafite 2005 Pauillac, feito das cepas: Cabernet Sauvignon (50 a 70%), Merlot (30 a 50%) e Cabernet Franc e Petit Verdot (0 a 5%). Este é o segundo vinho do Château Lafite Rothschild. Ele usa as uvas que não são utilizadas em seu Grand Vin (primeiro da casa). O envelhecimento é feito por um período de 18 a 20 meses em barrica de carvalho (10%novo). Em termos de vinho, foi a melhor expressão do evento.

Alguns dos vinhos apresentados estão à venda no Empório Sta Maria:

Château L’Evangile 2006 (750 ml) .............................................................................. R$ 1.390,00 
Château Duhart-Milon 2008 (750 ml) ........................................................................ R$ 1.100,00
Moulin de Duhart 2011 (750 ml ) ................................................................................... R$ 298,00
Réserve Spéciale Rouge 2011 (750 ml) ............................................................................ R$ 85,00
Réserve Spéciale Médoc 2012 (750 ml) ......................................................................... R$ 125,00
Réserve Spéciale Blanc 2013 (750 ml) ............................................................................. R$ 85,00
Champagne Barons de Rothschild Blanc de Blancs (750 ml) ……………………………………… R$ 420,00
Champagne Barons de Rothschild Brut (750 ml) ……………………………………………………… R$ 319,00
Champagne Barons de Rothschild Rosé (750 ml ) ……………………………………………………… R$ 450,00
Chablis Daniel-Etienne Defaix Premier Cru Les Lys 2003 (750 ml) ................................ R$ 340,00
Chablis Daniel-Etienne Defaix Vieilles Vignes 2009 (750 ml) ......................................... R$ 190,00


Posso afirmar que este evento superou as minhas expectativas, com a bela apresentação de Champagnes e vinhos da sua Maison, além dos maravilhosos Chablis apresentados.


A MktMix Assessoria de Comunicação cuidou da divulgação deste evento, com muito esmero.

domingo, 16 de novembro de 2014

Ljubljana, capital da Eslovênia

Depois de conhecermos o lago Bled, partimos em direção a capital da Eslovênia, Ljubljana. (http://www.youtube.com/watch?v=kjZ0bQQLhCo).

Para transitar pelas estradas da Eslovênia, consegui uma boa dica na vinícola Simcic, a respeito dos pedágios da Eslovênia. Comprei um passe, que vale por uma semana, a um preço bem razoável. Isto me ajudou muito, principalmente quando descobri que colocando o selo no para-brisa, bastava passar por uma cabine especial, sem precisar de se comunicar com o operador do pedágio.

A cidade de Liubljana foi uma grata surpresa para mim! Uma cidade bonita, organizada e com um povo bem alegre também!

Ficamos hospedados no Hotel Premier Slon. (Rua: Slovenska cesta 34, 1000 fone: 4 6204100 (http://www.hotelslon.com/) Valor, com café da manha e taxas, E$100,00 o apto duplo). O hotel, apesar de grande, era muito bom e muito bem localizado, próximo ao centro da cidade.

Descansados da viagem, no dia seguinte ao da nossa chegada, saímos cedo do hotel e logo estávamos no centro, por onde passa um rio, que corta a cidade e com 3 belas pontes que o atravessam. Uma delas tinha esculturas de dragões nas suas extremidades.

O povo de Liubljana é muito alegre! Neste sábado podíamos ver e ouvir bandas de música tocando e o povo dançando e bebendo em volta delas. Gente de todas as idades e até mesmo muitos bebês com seus pais!

O centro de Liubljana conta com belos prédios, muitos da época da nouvelle vague e rococó. 
Uma cidade efervescente e cheia de cafés espalhados!

As igrejas, em vários estilos, também se espalham por todos os lados. O povo, em geral na Eslovênia, é católico. Visitamos a bela Catedral de San Nicholas!

Existia no centro da cidade no dia que a visitamos, uma feira, com todo tipo de produtos, desde lindas cerejas, servidas por belas garotas, funghis de vários tipos, aspargos verdes e até produtos de artesanato local. Aproveitamos o passeio pela feira, para provar deliciosos aspargos frescos grelhados.

Do outro lado do rio, havia várias lojas de muito bom gosto, com produtos requintados e iguarias locais. Aproveitei para comprar uma caixa com vários licores de frutas e um vinho regional, é claro!

Existia uma profusão de azeites normais e aromatizados. Procuramos por um azeite embalado em lata para trazer, mas nos disseram que era proibido este tipo de recipiente no país.

Os alegres bares eram muito exóticos, inclusive um deles tinha a uma escultura de uma vaca de cabeça para baixo no teto... muito engraçado!

Esculturas e belas fontes se espalhavam pela cidade, tornando o nosso passeio bem agradável.

Muitos músicos faziam suas apresentações. Encontramos inclusive, um garoto com sua sanfona, tocando e ganhando o seu dinheiro com os passantes.

Aproveitamos o fim do dia para subir no morro, que abriga um castelo no centro da cidade. De lá, pudemos ter uma visão superior da cidade.

No castelo, aproveitamos para jantar num belo restaurante: “Gostilnica na Gradu”, reformado em estilo moderno.

Iniciamos provando o gostoso espumante Gold Seckt, feito pelo método Charmat, da mesma região da vinícola que visitei, Gorisca Brda.

Como entrada, pedimos um delicioso sanduíche com aspargos, pancetta e trufas da Ístria.

Como prato principal, selecionamos uma carne de ombro de veado ao molho de cebola e vinagre, com pepinos e purê de batatas, que achei bem rústico. Não é o tipo de prato que aprecio.

O outro prato era um sea bass da Eslovênia com brócolis, couve flor e chips de alcachofra. Outro prato muito exótico e saboroso.

Para acompanhar este prato, pedi uma taça do vinho da Vina Krapez.

Pedi também o vinho Garantza 2008, da Matjaz Kramar, também da região Gorisca Brda.

Um jantar bem gostoso e diferente!

Voltamos ao hotel e no dia seguinte fomos visitar um belo parque, que, aliás, é o que não falta na cidade. Aproveitamos o café local para nos sentarmos e curtirmos um pouco o tempo lá.

Pelo caminho, passamos por uma igreja ortodoxa, onde disfarçadamente tirei uma foto durante o culto, por achar um lugar muito bonito.

Estivemos também na National Gallery onde tivemos a oportunidade de conhecer a obra de impressionistas eslovenos.

Procuramos neste dia, um restaurante tradicional, fora do agito da cidade, encontramos o Gostilna, com uma decoração mais tradicional, com um belo bar.

Para acompanhar a refeição provamos o vinho Capris Merlot 2006, da Vinakoper, da região da Slovenska Istria, que fica mais próxima ao mar.

Apreciamos um prato de massa com lagosta, carangueijo e botarga e também vitela com aspargos, por 60 euros para o casal.


No dia seguinte seguimos viagem para a cidade que abriga as cavernas de Postojna.

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