De Liubljana, partimos para outro ponto alto da Eslovênia, a cidade de Postojna, a 52 km da capital, onde fica o maior complexo de cavernas do país. https://www.youtube.com/watch?v=aWWOQCzS7TM
Ficamos no Kras Hotel, que fica na rua Trzaska Cesta 1
(http://www.epiceco-hotels.com/en/hotels/hotel-kras-postojna.html/)
O custo da hospedagem, num o apto duplo, com café da manhã e taxas foi de E$ 87,00.
(http://www.epiceco-hotels.com/en/hotels/hotel-kras-postojna.html/)
O custo da hospedagem, num o apto duplo, com café da manhã e taxas foi de E$ 87,00.
O complexo de Postojna conta com uma imensa gruta, com 20 km de galerias exploradas e é visitado anualmente por milhares de turistas vindos de todo o mundo.
A caverna é tão grande que, durante a segunda grande guerra, os alemães armazenavam ali cerca de mil barris de combustível para aeronaves. Este depósito foi destruído em 04/1944 pelos partisans eslovenos.
No complexo de Postojna existe um amplo estacionamento, com diversas lanchonetes, lojas de souvenires e uma recepção. Deste local parte um trem elétrico, de bitola muito reduzida, que leva os visitantes às galerias mais recônditas da gruta. A organização é perfeita, sendo tudo sinalizado em esloveno e inglês.
Do ponto final do trem, na caverna Velika Gora, saem grupos de turistas, agrupados por dialeto, conduzidos por guias, num tour de 1,3 Km. No interior da caverna temos uma temperatura que varia entre 8 e 10 º C, com uma umidade de 95%, sendo necessário levar um agasalho, de preferência impermeável.
A visão da caverna é estonteante, salas enormes, com luzes de diversos tons iluminando suas belezas, num caminho ladeado de estalagmites, estalactites e colunas, além de covas inacessíveis e esculturas que a água e o calcário moldaram por milênios.
Nas galerias visitadas não aparecem os rios subterrâneos. Tais galerias são decoradas por uma vasta gama de estalactites brancas, em forma de agulhas, enormes pingentes e espaguetes de rochas frágeis.
As estalagmites tomam formas familiares, como: peras, couve-flor e castelos de areia. Existem também ali, colunas bizarras, colunas e cortinas translúcidas de pedra que mais parecem fatias de bacon.
Os ambientes são amplos e bem iluminados e deslumbram os visitantes.
Dentro da caverna é proibido fotografar, sendo que os teimosos, como eu, podem e são repreendidos constantemente pelo guia. É impossível não levar esta lembrança deste magnífico local!
O passeio pela caverna leva por volta de 1:30 hora, terminando num salão, denominado Concert hall, conhecido por sua acústica excepcional. Um local com espaço para 10 mil pessoas, onde orquestras sinfônicas, octetos e uma variedade de solistas já se apresentaram.
Na escuridão da caverna sobrevive uma espécie de salamandra, que vive em estado larval, denominada Proteus. Ela mantém o metabolismo numa lentidão, que pode passar anos sem comer. No passado, os esloveno acreditavam que o Proteus era o filhote do dragão.
Além das cavernas, a cidade tem como atração o Castelo Predjama, construído dentro de uma rocha, com uma parte equilibrada à beira de um abismo. Abaixo do castelo fica a entrada de um outro conjunto de cavernas, que também podem ser visitadas.
Nesta noite de passeios por Postojna, descobrimos o Restavracija (restaurante) Proteus, que ficava em frente ao nosso hotel.
O restaurante nos surpreendeu, tanto pelo seu serviço esmerado como pelos seus pratos e sua decoração.
Ali tinha uma lousa com o cardápio em esloveno, que era incompreensível e outra com dicas em inglês.
Os pratos que pedimos foram:
Peixe com aspargos, sopa com massa, molho de presunto e coelho.
Tudo muito gostoso e honesto!
No dia seguinte partimos para o litoral, em direção à linda cidade de Piran.
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