sábado, 6 de junho de 2015

Grand Tasting 2015 da Grand Cru

A importadora Grand Cru promove anualmente um Grand Tasting em boa parte do Brasil, para mostrar seus vinhos ao público.

Neste ano de 2015, trouxeram desde vinhos que ofereciam boa relação custo / benefício, como outros de primeira linha, de vários países.

Estes encontros são muito interessantes para enriquecer o nosso conhecimento sobre as diversidades do mundo do vinho.

Para participar deste evento, não sendo convidado, o preço é de R$250,00,  razoável pela qualidade  e quantidade dos vinhos provados.

A maioria das safras disponíveis é nova. Os vinhos de guarda ainda devem evoluir muito.

A quantidade de vinhos servida é muito grande, não sendo possível provar tudo. É interessante estabelecer estratégias durante a degustação, para privilegiar as provas de alguns vinhos pois não podemos beber todos.

A ordem mais interessante é partir dos espumantes, seguidos dos rosés e os tintos. Os tintos mais encorpados devem ficar para o final, para não se sobrepor aos mais simples.

Os vinhos italianos, de regiões pouco badaladas tem me surpreendido muito. A Campânia e a Puglia fazem parte destas regiões e trabalham com cepas próprias maravilhosas como: Greco , Aglianico, Taurasi, Negroamaro e Primitivo.

Os vinhos espanhóis foram um ponto alto da degustação. O top foi o maravilhoso com o Pingus PSI 2011.


Para quem quiser conhecer um pouco do que foi apresentado, aqui vão as mesas e os vinhos do encontro que me chamaram mais a atenção.

Os vinhos estavam dispostos em mesas, algumas de produtores e outras temáticas.

Já na entrada iniciamos brindando com espumantes, que ia desde as Cavas e Prosecco, chegando à Champagne Gosset Brut Excelence (R$295), que apresentava uma bela perlage, persistência e sabor.

Grandes brancos do mundo, onde se destacou, para mim, o San Salvador Blanco 2013, que custa R$147,00. O Monte Branco Raposeira 2012, que custa R$75,00 me agradou.

Grandes Brancos do Novo Mundo: O Saint Clair Pioneer Sauvignon Blanc 2013 (R$158,00) se destacou.

Grandes brancos: o Latour Martillac 2010 (R$364,00) estava espetacular!

Através da elegância dos rosés, conheci produtos de vários países. O que mais gostei foi o Leyda reserva Rose 2013 (R$51).


Pinot Noir pelo mundo: apresentou uma boa diversidade, da cepa. Gostei do Matetic EQ 2012 (R$169), do Saint Claie Pioneers 2011 (R$173), mas gostei mais ainda do Bouchard Beaune du Chateau 1er cru 2009 (R$239).

Vinhos de autor: gostei mais do Casajús Antigos Viñedos 2009 (R$201), mas o melhor mesmo foi o Pingus PSI 2011 (R$234).


Grandes ícones do mundo: neste grupo de bons vinhos o Glaetzer Araperenna Shiraz Cabernet Sauvignon foi o campeão (R$382).

Terroirs da itália: apresentou bons vinhos, sendo o Tre Donne Barolo DOCG 2009 (R$246) um pouco novo, mas o campeão.

Ícones do velho mundo: O Delas Freres Crozes-Hermitage des Grandes Chenins 2011 (R$213) e o Vega Sicilia Pintia 2008 (R$350) se destacaram, sendo o Vega, o melhor.

À partir daí começaram as mesas de produtores:

Argentina: Zorzal Vineyard & Winery: como eu já conheço e gosto dos vinhos, provei apenas o Eggo Pinot Noir 2015 (R$155), que é fermentado em cubas de concreto, em formato de ovos. Bem interessante.

Viña Cobos: gosto dos vinhos deste produtor e provei apenas o Cobos Bramare Lujan de Cuyo Cabernet Sauvignon 2012 (R$262), que estava muito bom.

Humberto Canale: por conhecer os vinhos não pude deixar de provar o excelente Altair 2008 (R$472).

Chile: Viña Koyle: apresentou boa relação custo / benefício. Gostei mais do Koyle Royale Tempranillo Mouvèdre 2012 (R$111).

França: Château La Nerthe: provei o branco e o tinto (R$312),  gosto muito.

Itália: Brancaia: nesta casa de vinhos divinos, provei o bom Brancaia Il Bianco 2013 (R$85). O Brancaia Ilatraia Maremma IGT 2011 estava divino (R$376).

Mazzei: o branco Belguardo vermentino Toscana Bianco IGT 2013 (R$68) tem bom preço pela sua qualidade. O Fonterutolo Chinte Classico DOCG 2012 (R$152) é um bom representante da região.

Villa Matilde: Em termos de vinho italiano achei muito bom conhecer estes vinhos da Campânia, desde o Greco di Tufo DOCG 2012 (R$114), até o divino Taurasi DOCG 2007 (R$316).

Talenti: O Brunello di Montalcino DOCG 2010, que representa a safra campeã, foi o melhor Brunello do evento.

San Marzano: Os vinhos da Puglia apresentados mostraram belos Primitivos, como o San Marzno Anniversario 62, de 2010 (R$198).

La Velona: O Brunello di Montalcino 2009 (R$260) se mostrou bem equilibrado.

Tedeschi: O Amarone Della Valpolicella 2010 (R$320) estava um pouco novo, mas muito bom.

Portugal: Chrchill’s: O Chrchill’s Dry White 10 anos - Porto (R$126) -surpreendeu bem.

Não provei os vinhos destas mesas:
Achados do velho mundo; França: Bordeaux; Argentina: Escorihuela Gascon, Pulenta Estate, Antucura, House Casa del vino, RJ Viñedos; Chile: Morandé, Vistamar, Mancura, Viña Leyda; África do Sul: Klein Constantia; Espanha: Bodegas Pablo, Bodegas Mauro, Bodegas Volver, Viña Vilano, Casal Branco & Perescuma; Libano: IXSIR e Sobremesa.
Uma boa mesa de acompanhamentos para as bebidas não faltou no evento.

Agradeço à Grand Cru, bem como a Camila e ao Tiago, pela magnífica experiência que me proporcionaram.

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