Neste ano de 2015, trouxeram desde vinhos que ofereciam boa relação custo / benefício, como outros de primeira linha, de vários países.
Estes encontros são muito interessantes para enriquecer o nosso conhecimento sobre as diversidades do mundo do vinho.
Para participar deste evento, não sendo convidado, o preço é de R$250,00, razoável pela qualidade e quantidade dos vinhos provados.
A maioria das safras disponíveis é nova. Os vinhos de guarda ainda devem evoluir muito.
A quantidade de vinhos servida é muito grande, não sendo possível provar tudo. É interessante estabelecer estratégias durante a degustação, para privilegiar as provas de alguns vinhos pois não podemos beber todos.
A ordem mais interessante é partir dos espumantes, seguidos dos rosés e os tintos. Os tintos mais encorpados devem ficar para o final, para não se sobrepor aos mais simples.
Os vinhos italianos, de regiões pouco badaladas tem me surpreendido muito. A Campânia e a Puglia fazem parte destas regiões e trabalham com cepas próprias maravilhosas como: Greco , Aglianico, Taurasi, Negroamaro e Primitivo.
Os vinhos espanhóis foram um ponto alto da degustação. O top foi o maravilhoso com o Pingus PSI 2011.
Para quem quiser conhecer um pouco do que foi apresentado, aqui vão as mesas e os vinhos do encontro que me chamaram mais a atenção.
Os vinhos estavam dispostos em mesas, algumas de produtores e outras temáticas.
Já na entrada iniciamos brindando com espumantes, que ia desde as Cavas e Prosecco, chegando à Champagne Gosset Brut Excelence (R$295), que apresentava uma bela perlage, persistência e sabor.
Grandes brancos do mundo, onde se destacou, para mim, o San Salvador Blanco 2013, que custa R$147,00. O Monte Branco Raposeira 2012, que custa R$75,00 me agradou.
Grandes Brancos do Novo Mundo: O Saint Clair Pioneer Sauvignon Blanc 2013 (R$158,00) se destacou.
Grandes brancos: o Latour Martillac 2010 (R$364,00) estava espetacular!
Através da elegância dos rosés, conheci produtos de vários países. O que mais gostei foi o Leyda reserva Rose 2013 (R$51).
Pinot Noir pelo mundo: apresentou uma boa diversidade, da cepa. Gostei do Matetic EQ 2012 (R$169), do Saint Claie Pioneers 2011 (R$173), mas gostei mais ainda do Bouchard Beaune du Chateau 1er cru 2009 (R$239).
Vinhos de autor: gostei mais do Casajús Antigos Viñedos 2009 (R$201), mas o melhor mesmo foi o Pingus PSI 2011 (R$234).
Grandes ícones do mundo: neste grupo de bons vinhos o Glaetzer Araperenna Shiraz Cabernet Sauvignon foi o campeão (R$382).
Terroirs da itália: apresentou bons vinhos, sendo o Tre Donne Barolo DOCG 2009 (R$246) um pouco novo, mas o campeão.
Ícones do velho mundo: O Delas Freres Crozes-Hermitage des Grandes Chenins 2011 (R$213) e o Vega Sicilia Pintia 2008 (R$350) se destacaram, sendo o Vega, o melhor.
À partir daí começaram as mesas de produtores:
Argentina: Zorzal Vineyard & Winery: como eu já conheço e gosto dos vinhos, provei apenas o Eggo Pinot Noir 2015 (R$155), que é fermentado em cubas de concreto, em formato de ovos. Bem interessante.
Viña Cobos: gosto dos vinhos deste produtor e provei apenas o Cobos Bramare Lujan de Cuyo Cabernet Sauvignon 2012 (R$262), que estava muito bom.
Humberto Canale: por conhecer os vinhos não pude deixar de provar o excelente Altair 2008 (R$472).
Chile: Viña Koyle: apresentou boa relação custo / benefício. Gostei mais do Koyle Royale Tempranillo Mouvèdre 2012 (R$111).
França: Château La Nerthe: provei o branco e o tinto (R$312), gosto muito.
Itália: Brancaia: nesta casa de vinhos divinos, provei o bom Brancaia Il Bianco 2013 (R$85). O Brancaia Ilatraia Maremma IGT 2011 estava divino (R$376).
Mazzei: o branco Belguardo vermentino Toscana Bianco IGT 2013 (R$68) tem bom preço pela sua qualidade. O Fonterutolo Chinte Classico DOCG 2012 (R$152) é um bom representante da região.
Villa Matilde: Em termos de vinho italiano achei muito bom conhecer estes vinhos da Campânia, desde o Greco di Tufo DOCG 2012 (R$114), até o divino Taurasi DOCG 2007 (R$316).
Talenti: O Brunello di Montalcino DOCG 2010, que representa a safra campeã, foi o melhor Brunello do evento.
San Marzano: Os vinhos da Puglia apresentados mostraram belos Primitivos, como o San Marzno Anniversario 62, de 2010 (R$198).
La Velona: O Brunello di Montalcino 2009 (R$260) se mostrou bem equilibrado.
Tedeschi: O Amarone Della Valpolicella 2010 (R$320) estava um pouco novo, mas muito bom.
Portugal: Chrchill’s: O Chrchill’s Dry White 10 anos - Porto (R$126) -surpreendeu bem.
Não provei os vinhos destas mesas:
Achados do velho mundo; França: Bordeaux; Argentina: Escorihuela Gascon, Pulenta Estate, Antucura, House Casa del vino, RJ Viñedos; Chile: Morandé, Vistamar, Mancura, Viña Leyda; África do Sul: Klein Constantia; Espanha: Bodegas Pablo, Bodegas Mauro, Bodegas Volver, Viña Vilano, Casal Branco & Perescuma; Libano: IXSIR e Sobremesa.
Uma boa mesa de acompanhamentos para as bebidas não faltou no evento.
Agradeço à Grand Cru, bem como a Camila e ao Tiago, pela magnífica experiência que me proporcionaram.
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