terça-feira, 14 de junho de 2016

Colmar, coração do vinho alsaciano

Vindo de Baden-Baden, na Alemanha, chegamos à Colmar, França, que seria a nossa base para visitar 3 vinícolas tops da Alsácia: Huguel, Paul Blanck e Domaine Weinbah.

Colmar situa-se em uma paisagem relativamente plana, banhada pelo rio Lauch, a aproximadamente 20 km a leste do rio Reno, entre Basileia (60 km) ao sul e Estrasburgo (65 km) ao norte, próximo da fronteira Alemanha-França.

Colmar é uma linda comuna francesa, capital do departamento do Haut-Rhin (Alto Reno), na região Alsácia, aos pés dos Vosges. (www.youtube.com/watch?v=ZRLwC4wpMaU).

Ficamos ali no hotel Mercure Centre – 15 rue Golbery. Fone: (00XX33) 3 8941 717 (http://www.accorhotels.com/pt/hotel-0978-hotel-mercure-colmar-centre-unterlinden/index.shtml). O período de 3 dias custou-nos E$ 312,00, com café da manhã incluso. O hotel não fica no centro da cidade, mas nem tão longe dos lugares mais interessantes. O café da manhã era bem servido, com queijos e geleias.

Colmar tem suas casas enxaimel, seus canais e o seu centro da cidade muito florido e cheio de canais. A cidade é a porta de entrada para o mundo do vinho, do vinho da Alsácia, com um estilo muito agradável.

A cidade tem um porte médio, com o mais notável e rico patrimônio. Local de nascimento do famoso escultor Bartholdi, pai da famosa Estátua da Liberdade Guiando o Povo.


O ponto mais interessante de Colmar, a meu ver, é a  "Petite Venise”, onde tudo deve ser feito num passeio a pé, ao longo dos lindos canais. Pode-se também passear por eles em barcos.

O Musée Unterlinden possui uma das obras mais dramáticas e belas obras do estilo gótico, o Rétable d’Issenheim de Mathias Grünewald e Niklaus von Hagenau. Os painéis foram realizados entre 1490 e 1510, graças à encomenda do Monastério dos Antonins d’Issenheim, um dos pontos de parada essenciais para a peregrinação até Saint Jacques de Compostella.

Colmar atrai também milhões de turistas, todos os anos,  pelo romantismo de seus bairros e pela qualidade do seu patrimônio arquitetural. A cidade é pequena e fácil de ser visitada. A região mais turística encontra-se na parte mais antiga da cidade.

Na Petite Venise se encontra o Marché Couvert (Mercado Coberto), que é uma antiga construção de tijolos. O mercado tem, além dos produtos locais, bares onde se podem provar deliciosas cervejas.


Na região histórica de Colmar, encontramos várias construções extraordinárias. A que mais me chamou a atenção foi a Maison des Têtes, a Casa das Cabeças.

A Alsácia tem um sistema de marcar o tipo de comércio da cada casa, através de criativas placas pintadas ou recortadas com desenhos.

Um pássaro que identifica a Alsácia é a cegonha, que faz seus ninhos no topo das casas, que por sua vez, são pintadas com diversas cores, dando um charme especial à cidade.

Fizemos algumas refeições nos restaurantes de Colmar, mas não tivemos muita sorte, até o escargot que pedimos estava meio sem graça. Alguns lugares são turísticos e nem sempre se esmeram na preparação dos pratos.

Rever Colmar foi uma agradável experiência e foi também um local de apoio perfeito para as visitas as demais cidadezinhas e vinícolas desta bucólica região!



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