terça-feira, 29 de novembro de 2016

Vinícola siciliana Donnafugata apresenta seu novo vinho: Tancredi.

As importadoras de vinho tem cada vez usado mais a sua criatividade. Para lançar o vinho Tancredi, da vinícola italiana Donnafugata, a importadora World Wine se uniu à Acierno, uma marca ítalo-brasileira de móveis de design assinado por grandes autores, para fazer um evento diferente: uma degustação de vinhos em meio à uma exposição de obras do artista Paulo Sayeg, que se inspirou nos rótulos da Donnafugata para fazer uma série de ilustrações. (https://www.youtube.com/user/DonnafugataWine)

Donnafugata é uma das melhores vinícolas da Sicília, uma das únicas da ilha, premiada pelo guia Gambero Rosso. De propriedade da família Rallo, a vinícola foi fundada em 1983 e, em pouco tempo, reposicionou a região no mapa vitivinícola mundial, elaborando uma extensa linha de vinhos de prestígio. Seus vinhedos encontram-se em 3 locais da Sicília: 10 hectares ficam na cidade de Marsala, onde se encontra a sede da vinícola; 250 hectares na DOC Contessa Entellina; e 10 hectares na cobiçada ilha de Pantelleria.



O nome da vinícola vem de uma história curiosa: Quando as tropas napoleônicas invadiram Nápoles, no início do século XIX, a rainha Maria Carolina (irmã da infeliz Maria Antonieta), foi obrigada a fugir para a Sicília. Algum tempo depois, o escritor Tomasi di Lampedusa escreveu sua obra-prima, O Leopardo (Il Gattopardo) (https://www.youtube.com/watch?v=qb0IlSBFVt0), e batizou a propriedade onde a rainha se refugiava, de Palazzo di Donnafugata (Palácio da mulher em fuga). Esta é a origem do nome da vinícola Donnafugata e também inspira a logomarca que representa a rainha, com cabelos ao vento.

O Diretor de Exportações, Fabio Genovese apresentou, neste evento, seu novo vinho, o Tancredi 2011, feito com um interessante blend das cepas: Cabernet Sauvignon, Nero d’Avola e Tannat. Este é um intenso vinho, delicado e bem gastronômico, preferencialmente usado para harmonizar com carnes vermelhas e de caça. Custa R$295,90.


Além deste vinho, foi oferecida uma degustação de outros vinhos:

Anthìlia Bianco, cuja uva principal é a siciliana; Catarrato, que se mostrou um vinho com muita personalidade, acidez e mineralidade.

Outro vinho também apresentado neste momento foi o Sedara Rosso 2011, que predominantemente utiliza a cepa siciliana Nero d’Avola, um vinho encorpado e agradável.

O vinho Sherazade 2013, outro presente foi  feito da cepa Nero d’Avola. É um vinho bem frutado e com boa estrutura.

Senti falta do vinho Ben Ryé Passito de Pantelleria, que é um dos melhores vinhos de sobremesa da Itália. Fabio explicou que na ilha de Pantelleria pratica-se uma "agricultura heróica" pois ali, as encostas vulcânicas foram transformadas a duras penas, em vinhedos e as plantas são conduzidas junto ao solo, para se protegerem dos ventos incessantes. Esse vinho Ben Ryé é elaborado com 100% de Moscato de Alexandria (ou Zibibbo, como é apelidada no sul da Itália).

Além da degustação de vinhos, provamos uma série de antipastos deliciosos, que harmonizavam com o ambiente e os vinhos.


Foi um ótimo evento e por mais este convite, eu agradeço à World Wine e a Suporte Comunicação. Obrigado!

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