Saímos de Polignano al mare, passamos por Ostuni e chegamos finalmente à cidade de Lecce, ainda na Puglia. (https://www.youtube.com/watch?v=7ZrSqW2-p2M).
Nos hospedamos no Grand Hotel Tiziano (http://www.grandhoteltiziano.it/). (https://www.youtube.com/watch?v=7ZrSqW2-p2M). Apesar do hotel ficar fora da cidade antiga, seu acesso era próximo e o hotel bem confortável.
A cidade foi fundada há mais de 2000 anos pelos gregos. Ela sofreu diferentes influências, pois fez parte de vários impérios: Romano, Bizantino, Normando e Espanhol. É conhecida como a Florença do Sul, devido à riqueza do seu Barroco em todo o seu centro histórico.
Os prédios de Lecce seguem uma arquitetura barroca, que por sinal, atingiu seu apogeu no século 17. A rica decoração de seus prédios foi possível graças ao material usado, a pietra de Lecce, que pode ser esculpida facilmente. A cidade também é famosa pelas oficinas de papier-mâché.
O caminho que fazíamos para entrar na cidade antiga, incluía passar pela imponente porta Napoli (arco di Trionfo), que é uma das 3 portas de entrada do centro histórico da cidade.
Passeando pelo centro, víamos lojas de artesanato e restaurantes tentadores! Na Piazza Duomo, fica a catedral e o Seminário que é um palácio da antiga cidade de Lecce..
No caminho que fazíamos diariamente até o centro, passávamos pela Basilica de Santa Crocce, que é uma das igrejas bonitas da cidade velha de Lecce. Ela tem uma fachada ricamente decorada com animais, figuras grotescas e legumes, além de uma grande rosácea. Pena que quando estivemos lá, ela estava com boa parte da fachada em restauro, não permitindo-nos ter uma visão completa.
Conhecemos também a Porta Rudiae, chamada de Sant’Oronzo, que é encimada por uma estátua do santo padroeiro de Lecce, e de outros patronos da cidade: Santa Irene e São Domingos.
Outros pontos interessantes que conhecemos foram as ruínas da Roma Imperial, como o anfiteatro do século II d.C, que abrigava 25.000 pessoas. Atualmente só é possível admirar um terço desta estrutura, já que o resto permanece subterrâneo, escondido na Praça Sant’Oronzo.
Por desconhecimento fizemos em Lecce algumas refeições, uma gostosa e uma outra bem fraca, numa noite chuvosa, próximo à porta de Nápoli.
Na noite seguinte, para compensar, fomos ao restaurante Vecchia Osteria, onde vivemos uma experiência muito boa!
De entrada trouxeram-nos antipastos que incluíam uma straciatella (coração da burrata), beringela, abobrinha e pimentão da casa
Um dos pratos principais que pedimos foi uma pasta típica de Salento, com pomodori e queijo caccio cavalo com ricota.
O outro prato foi Grigliata mista, com gamberoni (camarão), seppia (lula), polpo (polvo) e spiedino.
O vinho que acompanhou esta incrível refeição foi o rosé Mjère, rosto di Salento, que harmonizou muito bem com os pratos.
Voltamos para o hotel, depois deste lauto jantar, cantando debaixo da chuva.
No dia seguinte jantamos no Doppio Zero, que também era uma lanchonete muito boa.
Provamos uma salada com cestinha de grana e spec.
Nesta lanchonte, pedi um sanduíche, cujo pão parecia uma casca de tartaruga, enorme!
O vinho que acompanhou tal refeição foi I Satiri Candido.
Provei também o vinho Primitivo da Cantarele, que era superior ao anterior.
Ainda em Lecce, encontrei uma iguaria numa loja de guloseimas, um peixe minúsculo, típico da Puglia, em conserva, que me foi apresentado por um pugliano, em outra viagem, chamado de sciuma del mare. Trouxe para provar em casa!
Aproveitamos Lecce também para conhecer as praias próximas, que ficavam nas duas costas da Puglia, mar Adriático e Tirreno. Conhecemos também a charmosa cidade de Galipoli.
De Lecce, partimos para a bela cidade de Matera, que fica na Basilicata.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Tanat Tasting Tour do Uruguai 2016
Tenho participado dos eventos Tanat Tasting Tour, promovidos pela Wines of Uruguay e tenho sentido a cada ano, uma melhora dos seus vinhos.
Neste ano de 2016 me surpreendi com alguns vinhos do nosso país vizinho, pela qualidade em relação ao preço, principalmente dos vinhos brancos.
A maior parte da produção de vinhos do Uruguay fica numa região próxima a Montevidéu.
Neste ano tivemos a presença aqui no Brasil, de 22 vinícolas, com algumas delas procurando inclusive, importador no Brasil.
O Uruguay produz a maioria dos seus vinhos tintos com a uva Tannat, que é uma cepa que quando é mal processada resulta em vinhos muito tânicos.
Entre os vinhos brancos, um dos que mais me agrada é o Garzon Albarino, que é muito agradável e equilibrado. Ele é importado pela World Wine onde custa R$90,20. Provei e apreciei também o Chardonnay da Ariano, que tem um toque adocicado, próprio de muitos vinhos Chardonnay da América do Sul. Ele é importado pela Santa / Galeria dos Vinhos.
O vinho rosé Artesana, da uva Tanat também estava bem agradável.
Encontrei alguns blends de uvas desconhecidos por mim, como o Tanat / Merlot e o Tanat / Zinfadel da vinícola Artesana.
O Barccobosca trouxe um interessante Syrah e o bom Tanat Reserve. Eles são importados pela Domno. O nome do vinho é Ombu como homenagem a árvore, do mesmo nome, nativa do Uruguay. Dizem que os proprietários daquelas terras guardavam suas riquezas sob as árvores dali.
A vinícola Casa Grande, que ainda não conta com importador aqui no Brasil, trouxe o gostoso Tannacito.
A vinícola Juanico apresentou o delicioso e equilibrado Don Pascoal Preludio 2009, da uva Tannat. Ele custa R$408,00, na Interfood.
O Pisano Axis Mundi 2011, da cepa Tannat estava muito bom. Ele é importado pela Mistral por R$616,00.
A Vinci trouxe os Vinhos da Viña Progresso. Preferi o Sudo de Elisa, da uva Tannat. Ele custa R$308,54.
Para acompanhar os vinhos, foi oferecida uma farta quantidade de petiscos, todos muito gostosos!
O evento foi muito bem organizado pela simpática equipe da Ch2A, da Alessandra Caselato, a quem agradeço desde já o convite.
Neste ano de 2016 me surpreendi com alguns vinhos do nosso país vizinho, pela qualidade em relação ao preço, principalmente dos vinhos brancos.
A maior parte da produção de vinhos do Uruguay fica numa região próxima a Montevidéu.
Neste ano tivemos a presença aqui no Brasil, de 22 vinícolas, com algumas delas procurando inclusive, importador no Brasil.
O Uruguay produz a maioria dos seus vinhos tintos com a uva Tannat, que é uma cepa que quando é mal processada resulta em vinhos muito tânicos.
Entre os vinhos brancos, um dos que mais me agrada é o Garzon Albarino, que é muito agradável e equilibrado. Ele é importado pela World Wine onde custa R$90,20. Provei e apreciei também o Chardonnay da Ariano, que tem um toque adocicado, próprio de muitos vinhos Chardonnay da América do Sul. Ele é importado pela Santa / Galeria dos Vinhos.
O vinho rosé Artesana, da uva Tanat também estava bem agradável.
Encontrei alguns blends de uvas desconhecidos por mim, como o Tanat / Merlot e o Tanat / Zinfadel da vinícola Artesana.
O Barccobosca trouxe um interessante Syrah e o bom Tanat Reserve. Eles são importados pela Domno. O nome do vinho é Ombu como homenagem a árvore, do mesmo nome, nativa do Uruguay. Dizem que os proprietários daquelas terras guardavam suas riquezas sob as árvores dali.
A vinícola Casa Grande, que ainda não conta com importador aqui no Brasil, trouxe o gostoso Tannacito.
A vinícola Juanico apresentou o delicioso e equilibrado Don Pascoal Preludio 2009, da uva Tannat. Ele custa R$408,00, na Interfood.
O Pisano Axis Mundi 2011, da cepa Tannat estava muito bom. Ele é importado pela Mistral por R$616,00.
A Vinci trouxe os Vinhos da Viña Progresso. Preferi o Sudo de Elisa, da uva Tannat. Ele custa R$308,54.
Para acompanhar os vinhos, foi oferecida uma farta quantidade de petiscos, todos muito gostosos!
O evento foi muito bem organizado pela simpática equipe da Ch2A, da Alessandra Caselato, a quem agradeço desde já o convite.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
O restaurante e bar Teus, de Pinheiros
Avaliação de restaurante é algo interessante, pois nem sempre batem as opiniões daquele que escreve com aquele que lê.
Um dos 10 restaurantes que apareceram na publicação de uma revista, como lugar revelação de 2016 é o “Teus” (Pinheiros, rua Natingui 548).
Muitas vezes eu procuro uma boa avaliação para ir visitar cada um dos restaurantes e, em geral, não publico sobre aqueles que não gosto.
O restaurante Teus tem um estilo mais de bar do que restaurante e conta com um bom movimento desde seu início.
O estilo do Teus é moderno, com pé direito alto, paredes de tijolo à vista, chão de cimento cozinha que pode ser vista através de uma janela e um espaço com mesas no terraço.
O chef é Francisco Farah que já trabalhou em restaurantes na Europa, no Eñee e no Bufê Charlô. Foi no Charlô que conheceu seu sócio, Pedro Grando, que cuida do salão.
O cardápio do Teus é bem limitado e oferece apenas uma opção de prato para o almoço executivo, o que não me empolgou.
No dia em que fui ao Teus o menu oferecia peixe com mexilhões e batatinhas na manteiga. O peixe era a tainha. Infelizmente não gosto nem de tainha, nem de mexilhão.
Pedi então o polvo grelhado, com batatinhas ao murro e aioli (R$55,00). Gostei do polvo, que veio ao ponto e achei o preço bem razoável.
Fui lá uma segunda vez e o prato do dia era o bife grelhado na manteiga com alho e ovo frito, além de fritas e pão da casa. Como eu queria algo diferente, pedi o arroz de polvo. Desta vez, no entanto, o molho parecia barbecue e achei que ele não combinava com o polvo.
Apesar do local ser simpático, acho que outros restaurantes locais, como o Piu, Anima Vinum e Nou oferecem mais opções, por um custo similar.
Um dos 10 restaurantes que apareceram na publicação de uma revista, como lugar revelação de 2016 é o “Teus” (Pinheiros, rua Natingui 548).
Muitas vezes eu procuro uma boa avaliação para ir visitar cada um dos restaurantes e, em geral, não publico sobre aqueles que não gosto.
O restaurante Teus tem um estilo mais de bar do que restaurante e conta com um bom movimento desde seu início.
O estilo do Teus é moderno, com pé direito alto, paredes de tijolo à vista, chão de cimento cozinha que pode ser vista através de uma janela e um espaço com mesas no terraço.
O chef é Francisco Farah que já trabalhou em restaurantes na Europa, no Eñee e no Bufê Charlô. Foi no Charlô que conheceu seu sócio, Pedro Grando, que cuida do salão.
O cardápio do Teus é bem limitado e oferece apenas uma opção de prato para o almoço executivo, o que não me empolgou.
No dia em que fui ao Teus o menu oferecia peixe com mexilhões e batatinhas na manteiga. O peixe era a tainha. Infelizmente não gosto nem de tainha, nem de mexilhão.
Pedi então o polvo grelhado, com batatinhas ao murro e aioli (R$55,00). Gostei do polvo, que veio ao ponto e achei o preço bem razoável.
Fui lá uma segunda vez e o prato do dia era o bife grelhado na manteiga com alho e ovo frito, além de fritas e pão da casa. Como eu queria algo diferente, pedi o arroz de polvo. Desta vez, no entanto, o molho parecia barbecue e achei que ele não combinava com o polvo.
Apesar do local ser simpático, acho que outros restaurantes locais, como o Piu, Anima Vinum e Nou oferecem mais opções, por um custo similar.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Ostuni, cidade branca da Puglia
Da cidade de Polignano Al Mare, partimos para Lecce, parando para conhecer, no caminho, a cidade de Ostuni (https://www.youtube.com/watch?v=iTpNpAdegjU).
Assim como outras cidades muradas, em Ostuni tivemos que deixar o carro num bolsão de estacionamento e subir a pé para o centro antigo.
Fizemos isto e aproveitamos para apreciar as lojinhas de artesanato e alimentos locais pelo caminho.
Visitamos também a igreja de São Francisco e fomos até o Duomo Central, muito bonito.
Ostuni nos lembrou nossa viagem à Grécia, graças à igual brancura dos seus prédios.
As lojas de alimentos eram tentadoras e aproveitamos para provar uma burrata com tomates, azeitonas, tarallis e azeite maravilhoso.
Descansamos das subidas na praça principal e provamos um interessante cocktail de figo da índia. De lá partimos para Lecce, cidade mais ao sul da Puglia.
Ostuni é uma das cidades das mais interessantes ao sul da Itália, famosa pelo efeito de suas casas caiadas de branco, e por sua arquitetura mediterrânea.
Além das ladeiras, a cidade de Ostuni tem vários níveis, escadarias, ruas estreitas, becos e arcos. Há vestígios da Idade Média em todos os seus cantos, em todas as vistas para o mar, no portal de um palácio, nas paredes de um convento ou na frente de uma igreja.
O brilho de suas casas caiadas, em contraste com o marrom rosado de seu monumento principal, faz com que a cidade se destaque no verde da área circundante.
A região em torno Ostuni tem sido habitada desde a Idade da Pedra. A cidade de Ostuni tem a fama de ter sido originalmente estabelecida pelo Messápios, uma tribo do período pré-clássico, e destruída por Hannibal durante as guerras púnicas. Em seguida, ela foi reconstruída pelos gregos. Seu nome “Ostuni” é decorrente da palavra grega Astu que significa "cidade nova”.
Esta cidade foi construída em cima de uma colina e ainda fortificada pelas antigas muralhas. Ostuni é comumente referido como "a Cidade Branca" (La Città Bianca em italiano ).
A Cathedral é o marco mais conhecido de Ostuni. Construída entre 1435 e 1495, no estilo gótico tardio, tem uma fachada tripartida, dividida por duas tiras de pilastra. Acima do portal central há uma magnífica rosácea com 24 costelas finamente esculpidas. O interior da igreja é do século XVIII e tem um teto de nível e capelas laterais barrocas.
No topo do morro, numa praça, em ambos os lados da catedral, pode-se ver o Palazzo Vescovile e Palazzo del Seminario, unidos por um alpendre coberto arqueado elegante (1750), onde há um animal alado.
As muralhas da cidade são outro ponto interessante. Parte dela foi destruída pelo terremoto de 1456.
A Coluna de Sant’Oronzo, que fica no centro da área histórica, foi construída em 1771 com base em uma idéia do maestro local, Giuseppe Greco. Ela tem uma forma piramidal e mais de 20 metros de altura, com a estátua de Santo Oronzo no topo. Expressão perfeita do estilo barroco.
A Igreja de Santo Spirito foi construída em 1637 pelo bispo Melingi. Ela conta com uma nave com uma abóbada de pedra e uma luneta. Sua fachada é plana, com um portal que atinge as suas dimensões e os elementos ornamentais. É a mais antiga igreja (1450) e originalmente situada no frontispício da igreja medieval de Ognissanti, localizada na piazza del Moro.
Ostuni é rodeada de oliveiras e parreiras, onde são produzidos azeites e vinhos de ótima qualidade.
Existem na região, as Masseries construídas no século XVI. Masseries são casas de fazenda fortificadas, construídas para fins de defesa, para repelir os ataques marítimos e terrestres. Elas também se tornaram o centro de uma comunidade social e agrícola. Muitas vezes foram construídas em cima de grutas existentes, onde os moinhos foram criados. Ao redor do prédio principal, também se encontram casas para trabalhadores agrícolas, estábulos e uma igreja.
Depois de um período de negligência, as masseries foram revitalizadas e agora oferecem o tipo de hospitalidade rural que permite aos turistas entrar em contato com os ritmos e as paisagens da região.
O passeio pela cidade de Ostuni foi muito agradável pois é um local que vale a pena ser visitado, apesar de não constar da recomendação dos guias de viagem.
Assim como outras cidades muradas, em Ostuni tivemos que deixar o carro num bolsão de estacionamento e subir a pé para o centro antigo.
Fizemos isto e aproveitamos para apreciar as lojinhas de artesanato e alimentos locais pelo caminho.
Visitamos também a igreja de São Francisco e fomos até o Duomo Central, muito bonito.
Ostuni nos lembrou nossa viagem à Grécia, graças à igual brancura dos seus prédios.
As lojas de alimentos eram tentadoras e aproveitamos para provar uma burrata com tomates, azeitonas, tarallis e azeite maravilhoso.
Descansamos das subidas na praça principal e provamos um interessante cocktail de figo da índia. De lá partimos para Lecce, cidade mais ao sul da Puglia.
Ostuni é uma das cidades das mais interessantes ao sul da Itália, famosa pelo efeito de suas casas caiadas de branco, e por sua arquitetura mediterrânea.
Além das ladeiras, a cidade de Ostuni tem vários níveis, escadarias, ruas estreitas, becos e arcos. Há vestígios da Idade Média em todos os seus cantos, em todas as vistas para o mar, no portal de um palácio, nas paredes de um convento ou na frente de uma igreja.
O brilho de suas casas caiadas, em contraste com o marrom rosado de seu monumento principal, faz com que a cidade se destaque no verde da área circundante.
A região em torno Ostuni tem sido habitada desde a Idade da Pedra. A cidade de Ostuni tem a fama de ter sido originalmente estabelecida pelo Messápios, uma tribo do período pré-clássico, e destruída por Hannibal durante as guerras púnicas. Em seguida, ela foi reconstruída pelos gregos. Seu nome “Ostuni” é decorrente da palavra grega Astu que significa "cidade nova”.
Esta cidade foi construída em cima de uma colina e ainda fortificada pelas antigas muralhas. Ostuni é comumente referido como "a Cidade Branca" (La Città Bianca em italiano ).
A Cathedral é o marco mais conhecido de Ostuni. Construída entre 1435 e 1495, no estilo gótico tardio, tem uma fachada tripartida, dividida por duas tiras de pilastra. Acima do portal central há uma magnífica rosácea com 24 costelas finamente esculpidas. O interior da igreja é do século XVIII e tem um teto de nível e capelas laterais barrocas.
No topo do morro, numa praça, em ambos os lados da catedral, pode-se ver o Palazzo Vescovile e Palazzo del Seminario, unidos por um alpendre coberto arqueado elegante (1750), onde há um animal alado.
As muralhas da cidade são outro ponto interessante. Parte dela foi destruída pelo terremoto de 1456.
A Coluna de Sant’Oronzo, que fica no centro da área histórica, foi construída em 1771 com base em uma idéia do maestro local, Giuseppe Greco. Ela tem uma forma piramidal e mais de 20 metros de altura, com a estátua de Santo Oronzo no topo. Expressão perfeita do estilo barroco.
A Igreja de Santo Spirito foi construída em 1637 pelo bispo Melingi. Ela conta com uma nave com uma abóbada de pedra e uma luneta. Sua fachada é plana, com um portal que atinge as suas dimensões e os elementos ornamentais. É a mais antiga igreja (1450) e originalmente situada no frontispício da igreja medieval de Ognissanti, localizada na piazza del Moro.
Ostuni é rodeada de oliveiras e parreiras, onde são produzidos azeites e vinhos de ótima qualidade.
Existem na região, as Masseries construídas no século XVI. Masseries são casas de fazenda fortificadas, construídas para fins de defesa, para repelir os ataques marítimos e terrestres. Elas também se tornaram o centro de uma comunidade social e agrícola. Muitas vezes foram construídas em cima de grutas existentes, onde os moinhos foram criados. Ao redor do prédio principal, também se encontram casas para trabalhadores agrícolas, estábulos e uma igreja.
Depois de um período de negligência, as masseries foram revitalizadas e agora oferecem o tipo de hospitalidade rural que permite aos turistas entrar em contato com os ritmos e as paisagens da região.
O passeio pela cidade de Ostuni foi muito agradável pois é um local que vale a pena ser visitado, apesar de não constar da recomendação dos guias de viagem.
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