Pela primeira vez, participei do Wine Day da Qualimpor, no Museu da Casa Brasileira, onde foi oferecida uma grande degustação dos produtos do portfólio da importadora: vinhos e azeites do Esporão, vinhos da Quinta do Crasto e da Quinta dos Murças, vinhos orgânicos da Quinta do Ameal, vinhos do Porto Taylor´s e cavas Freixenet.
O evento foi destinado a enófilos, profissionais do segmento e imprensa e contou com a presença de João Roquette - diretor da Qualimpor; do enólogo do Esporão - David Baverstock; de Tomás Roquette - produtor do Crasto; do diretor da Quinta de Murças - Nuno Cabral; do produtor da Quinta do Ameal -Pedro Araújo; do diretor da Taylor´s- Fernando Seixas e do diretor da Freixenet no Brasil-Fabiano Ruiz.
Os vinhos que me chamaram a atenção neste evento foram:
Os vinhos da Quinta das Murças, cuja vinícola fica no Douro e pertence à Esporão. Pude degustar uma boa gama de vinhos, desde os agradáveis Margem e Minas, até o excepcional VV47, que por sua vez foi elaborado com uvas de parreiras plantadas em 1947, ano em que nasci.
As novas safras dos conhecidos Esporão Reserva e do Monte Velho Tinto 2015, surpreendentes!
Os Portos Taylor´s Edição Especial 325 anos e Taylor´s Single Harvest 1967, que estavam maravilhosos.
Bico Amarelo da Quinta do Ameal, uma novidade no portfólio da importadora, produzido na região norte de Portugal.
As novas safras do Crasto Superior e do Crasto Syrah que continuam muito boas
As cavas Freixenets, que são produzidas pela maior produtora de espumantes. Entre elas a Ice Rosé, que é feita para beber com pedras de gêlo.
Os produtores que estiveram presentes neste evento foram:
Herdade do Esporão, Alentejo
Quinta do Crasto, Douro
Quinta das Murças, Douro
Taylor’s, Douro
Quinta do Ameal, Vale de Cima
Freixenet, Cava
Este evento foi muito interessante, pois apresentou a gama completa dos vinhos da Qualimpor, vinhos estes excelentes e que eu conhecia apenas parcialmente.
Neste evento foram servidas também comidinhas feitas pela chef Morena Leite, dona do Capim Santo, que estavam deliciosas.
Por me interessar muito pelos vinhos da Qualimpor, resolvi pesquisar um pouco sobre ela e tirar algumas dúvidas que surgiram com o seu proprietário.
A Qualimpor foi criada em 1995 pelo português João Roquette, para importar e distribuir os vinhos e azeites da Herdade do Esporão, vinícola de seu irmão, localizada na região do Alentejo. Posteriormente, em 2002, João Roquette passou a importar também os vinhos da Quinta do Crasto, na região do Douro, pertencente ao outro irmão de Roquette. No início de 2011 foi lançada a Quinta dos Murças, a nova vinícola do grupo Esporão localizada no Douro. Entre 2012 e 2014 passou a importar os produtos da gigante espanhola Freixenet e os vinhos do Porto da conhecida Taylor´s. Em 2015, incorpora em seu portfólio os vinhos da Quinta do Ameal.
Importadora exclusiva de todas essas marcas, a Qualimpor distribui e comercializa os produtos por meio de equipe própria e de mais de 20 representantes nos estados brasileiros, atingindo assim todo o território nacional. Seus produtos são encontrados nas principais redes de supermercados, lojas especializadas, empórios, restaurantes e bares.
Entrevista
1) Como a Qualimpor, diante da crise atual, consegue fazer eventos desta amplitude, enquanto os concorrentes estão reduzindo estes eventos?
Primeiramente, apesar de um cenário ainda ruim na política brasileira, comparado com o ano passado, economicamente o ano está melhor e consequentemente gerando maior otimismo em nosso segmento.
No nosso caso, contamos também com o suporte das marcas e portanto, continuamos num caminho constante de construção das marcas e, de suporte e relacionamento com o mercado. Consideramos que em épocas de crise, os investimentos devem ser mantidos ou até alavancados, pois devemos aproveitar as novas oportunidades.
2 ) A crise não afetou muito a importadora?
Afetou ao mercado todo. Consumidores retraíram o consumo, migraram de marcas e faixas de preço, mas não deixaram de consumir o vinho, o que é muito bom. Tivemos que repensar estratégias, fazer alguns esforços e conseguimos obter resultados positivos no ano passado. Nesse primeiro semestre de 2017 o mercado recuperou folego e o resultado acumulado está mais alto que o do mesmo período de 2016. Acreditamos que devemos continuar com as estratégias de longo prazo, fazendo ajustes, mas sem “congelar” diante dos fatos.
3) Qual é o maior mercado da importadora? Restaurantes? Empórios? Supermercados? Quanto corresponde (%) a cada setor.
Estamos presentes em todos estes setores, cada um com sua importância e perfil. Claramente temos os supermercados como clientes únicos resultando maiores volumes, mas empórios, restaurantes e outros mantêm seus volumes ano a ano. Como estamos muito bem distribuídos pelo Brasil e em outros canais como hotéis, catering, conveniência, mini mercado, padarias, hortifrúti que virou supermercado, empório com restaurante, etc, seria injusto ou impreciso falar em percentuais. Diria que hiper + super (sem empórios) detêm aproximadamente 30% do volume de vendas.
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Agradeço à Tema Assessoria de Comunicação pela oportunidade de conhecer melhor os produtos da Qualimpor
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
segunda-feira, 26 de junho de 2017
domingo, 18 de junho de 2017
Restaurante Le Jazz
Fico contente quando vejo restaurantes que se expandem durante a crise, como é o caso do Le Jazz. O grupo abriu mais 3 casas, sendo elas “Le Jazz Melo Alves”, “Le Jazz Iguatemi” e agora o “Petit Bar” (ao lado do primeiro, na rua dos Pinheiros).
Por este motivo, fiz uma entrevista com Gil Carvalhosa Leite, um dos proprietários do “Le Jazz”, para confirmar a minha impressão sobre o sucesso da casa.
Gil me falou sobre seu restaurante , numa conversa rápida porém proveitosa que tivemos. Contou-me sobre sobre os pratos que mais saíam tais como o filé au poivre e o filé moutarde, muito requisitados pelos clientes.
Ele também me deu a dica de alguns ingredientes básicos para o sucesso de um prestador de serviços.
Por exemplo, ter uma linha bem definida de produtos, neste caso de uma brasserie. Ter produtos com identidade e qualidade, bem elaborados e com um preço razoável. Numa época de crise, como esta, diminuem as pessoas que podem e querem pagar caro por uma refeição.
Os proprietários de um restaurante também precisam arregaçar as mangas.
Gil contou que, logo no início do Le Jazz, ele ficava recebendo pessoalmente os clientes no restaurante, enquanto seu sócio, Chico Ferreira ficava na cozinha.
Hoje em dia eles contam com um terceiro sócio, Paulo Bitelman, que cuida da administração e finanças do grupo.
A trilha sonora de uma brasserie deve ser condizente com o gosto do público. Neste caso, eles tocam clássicos do jazz, que também é um motivo da decoração da casa.
O restaurante, a seu ver, também precisa oferecer algum agrado ao cliente. No caso do Le Jazz, a água é oferecida grátis e vem numa garrafinha.
Gostei disto, pois eu mesmo detesto restaurantes que fica empurrando caras águas importadas!
Uma boa assessoria de imprensa também é uma pedida, que neste caso é feita por Sofia Carvalhosa Comunicação.
Outra dica é uma decoração e serviço mais simples, que não gerem altos custos, o que resulta em preços melhores.
Gil me falou que na época que abriram o Le Jazz, já existiam muitos outros bistrôs e por isso, preferiram chamá-lo de brasserie.
Terminando a entrevista, pedi ao Gil, uma reserva para domingo, no Petit.
E assim fiz, fui lá conhecê-lo!
Cheguei lá no domingo seguinte à entrevista, às 14 horas, horário de abertura dos sábados e domingos.
A frequência era pouca, mas o vizinho Le Jazz bombava. Parece, no entanto que, o Petit tem movimento à noite.
O Petit não oferece pratos para refeição, pois é um bar e o seu negócio é oferecer petiscos e bebidas.
Escolhi provar então o delicioso croquete de bacalhau com azeite e salsinha, que custa R$14,00, por 4 unidades.
Pedi também o polvo a provençal com molho momesco (curry), que saiu por R$48,00.
Os drinks são o forte da casa e minha esposa provou e gostou muito do Pink Sour (27,00), o drink tinha uma bela apresentação e sabor, como resultado da mistura de cachaça, clara de ovos, limão e açúcar.
Eu fiquei só na cervejinha Estela (R$9,50), mesmo.
A conta ficou em R$96,00
Estes locais charmosos Petit e Le Jazz são estabelecimentos charmosos em São Paulo e vale a pena conhecê-los!
Para quem quiser saber mais um pouquinho do Le Jazz, dê uma espiada no artigo que publiquei em 2014, neste mesmo blog!
Por este motivo, fiz uma entrevista com Gil Carvalhosa Leite, um dos proprietários do “Le Jazz”, para confirmar a minha impressão sobre o sucesso da casa.
Gil me falou sobre seu restaurante , numa conversa rápida porém proveitosa que tivemos. Contou-me sobre sobre os pratos que mais saíam tais como o filé au poivre e o filé moutarde, muito requisitados pelos clientes.
Ele também me deu a dica de alguns ingredientes básicos para o sucesso de um prestador de serviços.
Por exemplo, ter uma linha bem definida de produtos, neste caso de uma brasserie. Ter produtos com identidade e qualidade, bem elaborados e com um preço razoável. Numa época de crise, como esta, diminuem as pessoas que podem e querem pagar caro por uma refeição.
Os proprietários de um restaurante também precisam arregaçar as mangas.
Gil contou que, logo no início do Le Jazz, ele ficava recebendo pessoalmente os clientes no restaurante, enquanto seu sócio, Chico Ferreira ficava na cozinha.
Hoje em dia eles contam com um terceiro sócio, Paulo Bitelman, que cuida da administração e finanças do grupo.
A trilha sonora de uma brasserie deve ser condizente com o gosto do público. Neste caso, eles tocam clássicos do jazz, que também é um motivo da decoração da casa.
O restaurante, a seu ver, também precisa oferecer algum agrado ao cliente. No caso do Le Jazz, a água é oferecida grátis e vem numa garrafinha.
Gostei disto, pois eu mesmo detesto restaurantes que fica empurrando caras águas importadas!
Uma boa assessoria de imprensa também é uma pedida, que neste caso é feita por Sofia Carvalhosa Comunicação.
Outra dica é uma decoração e serviço mais simples, que não gerem altos custos, o que resulta em preços melhores.
Gil me falou que na época que abriram o Le Jazz, já existiam muitos outros bistrôs e por isso, preferiram chamá-lo de brasserie.
Terminando a entrevista, pedi ao Gil, uma reserva para domingo, no Petit.
E assim fiz, fui lá conhecê-lo!
Cheguei lá no domingo seguinte à entrevista, às 14 horas, horário de abertura dos sábados e domingos.
A frequência era pouca, mas o vizinho Le Jazz bombava. Parece, no entanto que, o Petit tem movimento à noite.
O Petit não oferece pratos para refeição, pois é um bar e o seu negócio é oferecer petiscos e bebidas.
Escolhi provar então o delicioso croquete de bacalhau com azeite e salsinha, que custa R$14,00, por 4 unidades.
Pedi também o polvo a provençal com molho momesco (curry), que saiu por R$48,00.
Os drinks são o forte da casa e minha esposa provou e gostou muito do Pink Sour (27,00), o drink tinha uma bela apresentação e sabor, como resultado da mistura de cachaça, clara de ovos, limão e açúcar.
Eu fiquei só na cervejinha Estela (R$9,50), mesmo.
A conta ficou em R$96,00
Estes locais charmosos Petit e Le Jazz são estabelecimentos charmosos em São Paulo e vale a pena conhecê-los!
Para quem quiser saber mais um pouquinho do Le Jazz, dê uma espiada no artigo que publiquei em 2014, neste mesmo blog!
segunda-feira, 12 de junho de 2017
Cantu Wine Day 2017
Pela primeira vez participei, em maio de 2017, do Cantu Wine Day, onde foram apresentados para prova, mais de 250 rótulos dos vinhos do seu portfólio. Vários produtores participaram do evento.
A mesas neste evento foram dispostas por país, sendo que a Itália era o país com mais vinhos, seguido da França.
Comecei provando vinhos italianos, divididos por região:
Sicília, com seu branco fresco, e com sua uva icônica: a Nero d’Avila. Entre os vinhos, o Etna Rosso da região do vulcão Etna, vem de um solo negro e por causa disso tem personalidade marcante!
Puglia, com seus vinhos das cepas Primitivo e Negroamaro. Estas são cepas pouco conhecidas, principalmente a Negroamaro, que produz vinhos bem estruturados e longevos. A Primitivo já está ganhando fama, principalmente entre as mulheres, graças ao seu final adocicado na maioria dos seus vinhos.
Campania, com os vinhos da Terradora, com os brancos Fiano de Avelino e Falangina e os tintos: Aglianico e Taurasi e o rosé da cepa Aglianico. A Campania, além de ter excelentes vinhos é uma região muito bonita, excelente cozinha marítima, que harmoniza bem com o Fiano.
Alguns vinhos da Toscana, como da região de Pizza, não são muito comuns e também estavam presentes. O Perbruno é um vinho intenso, que precisa de um longo envelhecimento e algum tempo em decanter.
A Toscana estava muito bem representada, como seus Chianti até o Brunello e Rosso de Montalcino.
A maioria de seus vinhos deve utilizar a uva Sangiovese. Os Supertoscanos, com uvas internacionais também estavam lá.
O Veneto apresentou seus vinhos da Montesor, que incluíam o Cabernet Sauvignon, o Ripasso e os divinos Amarones, com sua alta graduação alcoólica e um fundo adocicado, graças à sua técnica de produção de apassimento (as uvas ficam secando por aproximadamente 3 meses para então serem processadas).
A France trouxe Champagnes Lanson, Pink, que é muito boa e tem uma embalagem bem diferente!
Da Bourgogne, vieram bons vinhos, com sua delicada uva Pinot Noir, que se adapta melhor nesta região. No resto do mundo os Pinot não se igualam aos Borgonha.
Bordeaux, com várias sub-regiões, que trabalham principalmente com as cepas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot, em diferentes proporções, resultando em diferentes vinhos.
O Chateau Pourcieux representou a Provence, com sua cor rosa claro incomparável e um corte tradicional: Syrah, Grenache, Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mouvedre e Carignan.
A Alemanha também estava representada com seus Riesling, e até o vinho Troken (seco) apresentava um pouco de doçura.
Alguns vinhos da Espanha também eram disponíveis, mas acabei não provando-os.
Do Chile provei o único Ramirama Trinidad Vineyard, das cepas: Syrah, Cabernet Sauvignon e Carménère que, por sinal, eu não conhecia. Um vinho que tem um belo corpo e persistência.
Os Estados Unidos trouxeram da Califórnia, vinhos com o interessante nome: Menage à Trois. Alguns continham a cepa tradicional dos Estados Unidos, a Zinfadel, que vem da italiana Primitivo.
Portugal também esteve presente com vinhos de várias de suas regiões: Dão, Alentejo, Verde e Bairrada.
Infelizmente não tive oportunidade de provar alguns, como os da argentina Suzana Balbo, por que na hora que cheguei na mesa, o local já estava lotado.
Enquanto algumas importadoras estão fazendo eventos por regiões, este evento nos forneceu um amplo panorama dos vinhos do mundo. Os vinhos apresentaram uma vasta gama de preços e boa relação custo benefício!
Agradeço à Cantu pela oportunidade.
A mesas neste evento foram dispostas por país, sendo que a Itália era o país com mais vinhos, seguido da França.
Comecei provando vinhos italianos, divididos por região:
Sicília, com seu branco fresco, e com sua uva icônica: a Nero d’Avila. Entre os vinhos, o Etna Rosso da região do vulcão Etna, vem de um solo negro e por causa disso tem personalidade marcante!
Puglia, com seus vinhos das cepas Primitivo e Negroamaro. Estas são cepas pouco conhecidas, principalmente a Negroamaro, que produz vinhos bem estruturados e longevos. A Primitivo já está ganhando fama, principalmente entre as mulheres, graças ao seu final adocicado na maioria dos seus vinhos.
Campania, com os vinhos da Terradora, com os brancos Fiano de Avelino e Falangina e os tintos: Aglianico e Taurasi e o rosé da cepa Aglianico. A Campania, além de ter excelentes vinhos é uma região muito bonita, excelente cozinha marítima, que harmoniza bem com o Fiano.
Alguns vinhos da Toscana, como da região de Pizza, não são muito comuns e também estavam presentes. O Perbruno é um vinho intenso, que precisa de um longo envelhecimento e algum tempo em decanter.
A Toscana estava muito bem representada, como seus Chianti até o Brunello e Rosso de Montalcino.
A maioria de seus vinhos deve utilizar a uva Sangiovese. Os Supertoscanos, com uvas internacionais também estavam lá.
O Veneto apresentou seus vinhos da Montesor, que incluíam o Cabernet Sauvignon, o Ripasso e os divinos Amarones, com sua alta graduação alcoólica e um fundo adocicado, graças à sua técnica de produção de apassimento (as uvas ficam secando por aproximadamente 3 meses para então serem processadas).
A France trouxe Champagnes Lanson, Pink, que é muito boa e tem uma embalagem bem diferente!
Da Bourgogne, vieram bons vinhos, com sua delicada uva Pinot Noir, que se adapta melhor nesta região. No resto do mundo os Pinot não se igualam aos Borgonha.
Bordeaux, com várias sub-regiões, que trabalham principalmente com as cepas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot, em diferentes proporções, resultando em diferentes vinhos.
O Chateau Pourcieux representou a Provence, com sua cor rosa claro incomparável e um corte tradicional: Syrah, Grenache, Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mouvedre e Carignan.
A Alemanha também estava representada com seus Riesling, e até o vinho Troken (seco) apresentava um pouco de doçura.
Alguns vinhos da Espanha também eram disponíveis, mas acabei não provando-os.
Do Chile provei o único Ramirama Trinidad Vineyard, das cepas: Syrah, Cabernet Sauvignon e Carménère que, por sinal, eu não conhecia. Um vinho que tem um belo corpo e persistência.
Os Estados Unidos trouxeram da Califórnia, vinhos com o interessante nome: Menage à Trois. Alguns continham a cepa tradicional dos Estados Unidos, a Zinfadel, que vem da italiana Primitivo.
Portugal também esteve presente com vinhos de várias de suas regiões: Dão, Alentejo, Verde e Bairrada.
Infelizmente não tive oportunidade de provar alguns, como os da argentina Suzana Balbo, por que na hora que cheguei na mesa, o local já estava lotado.
Enquanto algumas importadoras estão fazendo eventos por regiões, este evento nos forneceu um amplo panorama dos vinhos do mundo. Os vinhos apresentaram uma vasta gama de preços e boa relação custo benefício!
Agradeço à Cantu pela oportunidade.
quarta-feira, 7 de junho de 2017
Restaurante oriental criativo Mica
Ontem caminhando no Largo da batata em Pinheiros, acabamos descobrindo um lugar transado para almoçar. Este pequeno restaurante chama-se Mica e fica à rua Rua Guaiacui, 33, que por sinal, só tem um quarteirão.
Sentamo-nos no balcão e fomos atendidos por jovens gentis e descolados, que logo nos trouxeram um gostoso suco de pepino, limão e gengibre. Diferente, não?
O Mica tem uma pegada oriental e oferece pratos com influências: japonesas, tailandesas, coreanas e indianas. Nos almoços, por R$29,00, você come uma entrada, um prato principal e uma sobremesa!
Um preço camarada, honesto e condizente com um país quebrado como, infelizmente, está o nosso.
Neste dia comemos uma saladinha, um curry de frango, arroz e pão naan. O pão naan é um típico pão indiano à base de trigo, muito macio e de formato arredondado e achatado, assado de forma peculiar.
Na Índia o forno utilizado pra ele é o tandoor.
Outros pratos que experimentei em outras ocasiões foram: o Tartar de peixe prego com Chips de lótus e o Arroz com porco e Kim (verdura Koreana fermentada e apimentada).
Ambas as sobremesas foram frutas, melão e abacaxi.
O Mica a partir das 15 hs oferece também bebidinhas para a happy hour e petiscos interessantes como: o Quiabo com manteiga de missô, o Thai Karaage - frango adocicado, Escabeche de lula e Sanduíches de pão chinês ao vapor (bun) que podem ser recheados por carne de porco, peixe ou vegetais , fazendo a alegria da moçada!
O lugar diminuto e charmoso faz-nos pensar que estamos no Soho de Londres, numa quebrada do Brooklin de NY, ou coisa parecida.
Também ao lado do Mica e nesta mesma rua, temos outros locais revitalizados pela criatividade destas pessoas que, em épocas de crise, se fazem valer de novas idéias, bons preços e disposição para trabalhar, transformando o decadente em criação!
Assim encontramos ali também a charmosa quitanda Quitandoca, com produtos frescos e orgânicos, além de um espaço bonito e arejado ao fundo, onde podemos comer comidinhas árabes tais como falafel, kafta e afins.
Atravessando a rua, temos o restaurante Baixo Pinheiros que oferece comida topica brasileira e faz parte deste grupo de restaurantes novos por ali.
Muito bacana este pedaço tão colado ao feioso Largo da Batata, repaginado!
Por estas e outras que esta região vem sendo chamada de Baixo Pinheiros atraindo investimentos locais e por que não dizer, muita Arte e Criatividade!
Sentamo-nos no balcão e fomos atendidos por jovens gentis e descolados, que logo nos trouxeram um gostoso suco de pepino, limão e gengibre. Diferente, não?
O Mica tem uma pegada oriental e oferece pratos com influências: japonesas, tailandesas, coreanas e indianas. Nos almoços, por R$29,00, você come uma entrada, um prato principal e uma sobremesa!
Um preço camarada, honesto e condizente com um país quebrado como, infelizmente, está o nosso.
Neste dia comemos uma saladinha, um curry de frango, arroz e pão naan. O pão naan é um típico pão indiano à base de trigo, muito macio e de formato arredondado e achatado, assado de forma peculiar.
Na Índia o forno utilizado pra ele é o tandoor.
Outros pratos que experimentei em outras ocasiões foram: o Tartar de peixe prego com Chips de lótus e o Arroz com porco e Kim (verdura Koreana fermentada e apimentada).
Ambas as sobremesas foram frutas, melão e abacaxi.
O Mica a partir das 15 hs oferece também bebidinhas para a happy hour e petiscos interessantes como: o Quiabo com manteiga de missô, o Thai Karaage - frango adocicado, Escabeche de lula e Sanduíches de pão chinês ao vapor (bun) que podem ser recheados por carne de porco, peixe ou vegetais , fazendo a alegria da moçada!
O lugar diminuto e charmoso faz-nos pensar que estamos no Soho de Londres, numa quebrada do Brooklin de NY, ou coisa parecida.
Também ao lado do Mica e nesta mesma rua, temos outros locais revitalizados pela criatividade destas pessoas que, em épocas de crise, se fazem valer de novas idéias, bons preços e disposição para trabalhar, transformando o decadente em criação!
Assim encontramos ali também a charmosa quitanda Quitandoca, com produtos frescos e orgânicos, além de um espaço bonito e arejado ao fundo, onde podemos comer comidinhas árabes tais como falafel, kafta e afins.
Atravessando a rua, temos o restaurante Baixo Pinheiros que oferece comida topica brasileira e faz parte deste grupo de restaurantes novos por ali.
Muito bacana este pedaço tão colado ao feioso Largo da Batata, repaginado!
Por estas e outras que esta região vem sendo chamada de Baixo Pinheiros atraindo investimentos locais e por que não dizer, muita Arte e Criatividade!
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