domingo, 18 de junho de 2017

Restaurante Le Jazz

Fico contente quando vejo restaurantes que se expandem durante a crise, como é o caso do Le Jazz. O grupo abriu mais 3 casas,  sendo elas “Le Jazz Melo Alves”, “Le Jazz Iguatemi” e agora o “Petit Bar” (ao lado do primeiro, na rua dos Pinheiros).

Por este motivo, fiz uma entrevista com Gil Carvalhosa Leite, um dos proprietários do “Le Jazz”, para confirmar a minha impressão sobre o sucesso da casa.

Gil me falou sobre seu restaurante , numa conversa rápida porém proveitosa que tivemos. Contou-me sobre sobre os pratos que mais saíam tais como o filé au poivre e o filé moutarde, muito requisitados pelos clientes.

Ele também me deu a dica de alguns ingredientes básicos para o sucesso de um prestador de serviços. 

Por exemplo, ter uma linha bem definida de produtos, neste caso de uma brasserie.  Ter produtos com identidade e qualidade, bem elaborados e com um preço razoável. Numa época de crise, como esta,  diminuem as pessoas que podem e querem pagar caro por uma refeição.

Os proprietários de um restaurante também precisam arregaçar as mangas.

Gil contou que, logo no início do Le Jazz, ele ficava recebendo pessoalmente os clientes no restaurante, enquanto seu sócio, Chico Ferreira ficava na cozinha.

Hoje em dia eles contam com um terceiro sócio, Paulo Bitelman, que cuida da administração e finanças do grupo.

A trilha sonora de uma brasserie deve ser condizente com o gosto do público. Neste caso, eles tocam clássicos do jazz, que também é um motivo da decoração da casa.

O restaurante, a seu ver, também precisa oferecer algum agrado ao cliente. No caso do Le Jazz, a água é oferecida grátis e vem  numa garrafinha.

Gostei disto, pois eu mesmo detesto restaurantes que fica empurrando caras águas importadas!

Uma boa assessoria de imprensa também é uma pedida, que neste caso é feita por Sofia Carvalhosa Comunicação.

Outra dica é uma decoração e serviço mais simples, que não gerem altos custos, o que resulta em preços melhores.

Gil me falou que na época que abriram o Le Jazz, já existiam muitos outros bistrôs e por isso, preferiram chamá-lo de brasserie.

Terminando a entrevista, pedi ao Gil, uma reserva para domingo, no Petit.

E assim fiz, fui lá conhecê-lo!

Cheguei lá no domingo seguinte à entrevista, às 14 horas, horário de abertura dos sábados e domingos.

A frequência era pouca, mas o vizinho Le Jazz bombava.  Parece, no entanto que, o Petit tem movimento à noite.

O Petit não oferece pratos para refeição, pois é um bar e o seu negócio é oferecer petiscos e bebidas.

Escolhi provar então o delicioso croquete de bacalhau com azeite e salsinha, que custa R$14,00, por 4 unidades.

Pedi também o polvo a provençal com molho momesco (curry), que saiu por R$48,00.

Os drinks são o forte da casa e minha esposa provou e gostou muito do Pink Sour (27,00), o drink tinha uma bela apresentação e sabor, como resultado da mistura de cachaça, clara de ovos, limão e açúcar.

Eu fiquei só na cervejinha Estela (R$9,50), mesmo.

A conta ficou em R$96,00

Estes locais charmosos Petit e Le Jazz são estabelecimentos charmosos em São Paulo e vale a pena conhecê-los!

Para quem quiser saber mais um pouquinho do Le Jazz, dê uma espiada no artigo que publiquei em 2014, neste mesmo blog!

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