Pela primeira vez participei, em maio de 2017, do Cantu Wine Day, onde foram apresentados para prova, mais de 250 rótulos dos vinhos do seu portfólio. Vários produtores participaram do evento.
A mesas neste evento foram dispostas por país, sendo que a Itália era o país com mais vinhos, seguido da França.
Comecei provando vinhos italianos, divididos por região:
Sicília, com seu branco fresco, e com sua uva icônica: a Nero d’Avila. Entre os vinhos, o Etna Rosso da região do vulcão Etna, vem de um solo negro e por causa disso tem personalidade marcante!
Puglia, com seus vinhos das cepas Primitivo e Negroamaro. Estas são cepas pouco conhecidas, principalmente a Negroamaro, que produz vinhos bem estruturados e longevos. A Primitivo já está ganhando fama, principalmente entre as mulheres, graças ao seu final adocicado na maioria dos seus vinhos.
Campania, com os vinhos da Terradora, com os brancos Fiano de Avelino e Falangina e os tintos: Aglianico e Taurasi e o rosé da cepa Aglianico. A Campania, além de ter excelentes vinhos é uma região muito bonita, excelente cozinha marítima, que harmoniza bem com o Fiano.
Alguns vinhos da Toscana, como da região de Pizza, não são muito comuns e também estavam presentes. O Perbruno é um vinho intenso, que precisa de um longo envelhecimento e algum tempo em decanter.
A Toscana estava muito bem representada, como seus Chianti até o Brunello e Rosso de Montalcino.
A maioria de seus vinhos deve utilizar a uva Sangiovese. Os Supertoscanos, com uvas internacionais também estavam lá.
O Veneto apresentou seus vinhos da Montesor, que incluíam o Cabernet Sauvignon, o Ripasso e os divinos Amarones, com sua alta graduação alcoólica e um fundo adocicado, graças à sua técnica de produção de apassimento (as uvas ficam secando por aproximadamente 3 meses para então serem processadas).
A France trouxe Champagnes Lanson, Pink, que é muito boa e tem uma embalagem bem diferente!
Da Bourgogne, vieram bons vinhos, com sua delicada uva Pinot Noir, que se adapta melhor nesta região. No resto do mundo os Pinot não se igualam aos Borgonha.
Bordeaux, com várias sub-regiões, que trabalham principalmente com as cepas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot, em diferentes proporções, resultando em diferentes vinhos.
O Chateau Pourcieux representou a Provence, com sua cor rosa claro incomparável e um corte tradicional: Syrah, Grenache, Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mouvedre e Carignan.
A Alemanha também estava representada com seus Riesling, e até o vinho Troken (seco) apresentava um pouco de doçura.
Alguns vinhos da Espanha também eram disponíveis, mas acabei não provando-os.
Do Chile provei o único Ramirama Trinidad Vineyard, das cepas: Syrah, Cabernet Sauvignon e Carménère que, por sinal, eu não conhecia. Um vinho que tem um belo corpo e persistência.
Os Estados Unidos trouxeram da Califórnia, vinhos com o interessante nome: Menage à Trois. Alguns continham a cepa tradicional dos Estados Unidos, a Zinfadel, que vem da italiana Primitivo.
Portugal também esteve presente com vinhos de várias de suas regiões: Dão, Alentejo, Verde e Bairrada.
Infelizmente não tive oportunidade de provar alguns, como os da argentina Suzana Balbo, por que na hora que cheguei na mesa, o local já estava lotado.
Enquanto algumas importadoras estão fazendo eventos por regiões, este evento nos forneceu um amplo panorama dos vinhos do mundo. Os vinhos apresentaram uma vasta gama de preços e boa relação custo benefício!
Agradeço à Cantu pela oportunidade.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
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Parece ter sido um evento e tanto!! Pena que não fiquei sabendo para também poder aproveitar kkkk Parabéns pelo blog ;)
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