Já no segundo dia em Paris, acordamos cedo e fomos passeando pelo Sena, com seus “bouquinistes” (sebos de livro a margem do Sena), até chegar no museu Quai D’Orsay, que fica na rive Gauche.
A cidade ainda estava despertando.
A cidade estava vazia e incrivelmente não encontramos fila no famoso museu. Fomos então rever os impressionistas, simbolistas e outros e nos extasiar com estas obras!
Revimos também o magnífico prédio do museu, uma antiga estação de trem. Apreciamos a vista por trás do relógio da antiga estação, donde se vê o Sena e a região da rive droite.
Em seguida, fizemos como os franceses, atravessamos o Sena e fomos descansar no jardim des Tuilleries.
Passamos pela região da majestosa igreja Madeleine, onde aproveitamos para comer uma eclair (bomba) no paraíso gastronômico Fauchon. Aquele lugar é mesmo um atentado a qualquer regime, tudo lá é maravilhoso, tanto na aparência como no sabor.
Passamos no edifício majestoso da Opera, que fica próximo á Madeleine. Vale a pena fazer uma visita, por dentro do Opera, para conhecer a sua fina decoração interna. Depois, caminhamos até a Place Vendome, onde ficam as lojas chiquérrimas e o famoso hotel 5 estrelas o “ Ritz” , da família do namorado da princesa Diane, Al-Fayed. Seu restaurante L’Espadon tem 2 estrelas Michelin. Não ousei fazer nele, uma refeição para não deixar as calças ali.
Passamos depois pelo Les Halles, um mercado antigamente e hoje se transformou num grande centro de compras. Como estávamos próximos ao Centre George Pompidou, aproveitamos para visitá-lo também com sua arquitetara moderna de tubos e vidros.
Resolvemos então, almoçar no último andar do museu, que oferece uma bela vista de Paris. Pedimos um beef tartar, que parecia, infelizmente, ter sido feito no processador, enquanto devia ser cortado na ponta da faca. Uma pena!
Pedimos também uma salada com folhas e camarão, acompanhada de maionese, que não estava boa.
A vista, no entanto, valeu a visita, ainda que os pratos decepcionassem. Os garçons eram todos “fashion” e me diverti com uma moça que transportava pilhas de taças, sem deixar cair. Um vinho rose da Provence acompanhou agradavelmente os pratos.
Aproveitamos para tirar fotos junto à fonte ao lado do museu, com trabalhos da artista Niki de Sant Phale
Depois do almoço, passeamos pelo florido jardim de Luxembourg, para descansar os pés depois de uma longa caminhada. Seu lago e suas flores estavam deslumbrantes!
Nossa noite terminou na rue de Furstembourg, onde tomamos um sorvete gostoso na sorveteria Bertillon.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
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