Os vinhos de Portugal são sempre uma alegria nas nossas vidas e os vinhos do Tejo não ficam fora desta festa!
Os vinhos do Tejo oferecem uma grande vantagem com relação à outras regiões. Pelo fato de serem menos badalados do que os do Douro, Dão e Alentejo, oferecem uma relação custo / benefício melhor.
Muitos produtores de vinho, desta região, se associaram à Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, que por sua vez, fornece a certificação, o controle e a divulgação destes vinhos.
O primeiro evento do Tejo aqui no Brasil, do qual participei, aconteceu em 2010. Até hoje venho acompanhando estes eventos.
O último encontro dos vinhos do Tejo ocorreu neste março de 2018 e foi realizado no Clube Paulistano, contando com 8 produtores que ofereceram cerca de 80 vinhos brancos, rosés e tintos para o evento.
Neste ano houve uma redução do número de produtores participantes com relação ao ano passado. Acredito que isto se deva a nossa crise e consequente a redução no consumo de vinhos. No entanto, é mérito de José Carlos Santanita, criador da Caravana do Tejo,dar continuidade ao seu projeto.
As castas mais usadas na região do Tejo são as tintas: Touriga Nacional, Trincadeira, Castelão, Aragonez, Cabernet Sauvignon e Syrah e as brancas: Fernão Pires, Arinto, Alvarino, Chardonnay e Sauvignon Blanc.
Os produtores presentes neste evento foram Adega Cartaxo, Agro Batoreu, Casal Monteiro, Enoport, Falua, Fiuza, Quinta da Alorna, e Quinta da Ribeirinha.
Quanto aos vinhos do evento, posso dizer que os brancos, principalmente com cepas portuguesas estavam muito frescos e agradáveis.
A produtora Fiuza apresentou o branco, bem agradável, porém este ano não trouxe seu espumante, que é bem gostoso e foi o único que participou do encontro de 2017.
Dos brancos, os que mais me agradaram foram: O Quinta da Alorna Reserva 2015, das cepas: Arinto e Chardonnay e o Grande Reserva Branco, ambos importados pela Adega Alentejana.
Os melhores tintos foram:
Do produtor Falua : O Conde Vimoso Reserva (Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Syrah e Aragonez), importado pela Decanter;
O tinto da Quinta da Alorna: Reserva Tinto 2010 ( Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon); além do excelente Grande Reserva Tinto. Eles são importados pela Adega Alentejana.
Os produtores desta realização foram muito cordiais e representaram bem a gentileza de seu povo português, encantando os brasileiros!
Agradeço a Santanita e Winesense pelo belo evento e pelo agradável convite!
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
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