Conta uma das muitas lendas locais que o nome da cidade deve-se a uma história sobre uma linda rapariga chamada Ana, que vivia no território que atualmente integra a cidade, mais precisamente num castelo feito de pedra. Este era um castelo grande, famoso e admirado por muita gente, que por este costumava passar, para poder observá-lo. Quando passavam ali, algumas pessoas reparavam que uma princesa aparecia numa das janelas do castelo; uma linda rapariga de longos cabelos louros, com duas tranças, faces rosadas e olhos claros — a princesa Ana. Contudo, esta princesa também era extremamente tímida, razão pela qual, ela escondia-se do olhar das pessoas que passavam por ali. Um dia, esta princesa apaixonou-se por um rapaz, que vivia no outro lado do rio, e que também gostava muito dela. Ele ficava tão contente por vê-la que — sempre que voltava à outra margem — dizia contente: “VI A ANA! VI A ANA DO CASTELO!”. Ele repetiu isto tantas vezes, que passaram a chamar esta cidade de “Viana do Castelo”.
A cidade teve seu apogeu na época dos descobrimentos, como importante centro de construção de navios. Hoje em dia ela é uma calma vila de pescadores.
Escolhi o hotel Pousada Viana do Castelo – https://www.pousadas.pt/en/hotel/pousada-viana para ficar. Apto duplo, com taxas e café R$ 1.331, 62 por 2 noites, isto é, aproximadamente 140 euros por noite. Este é um hotel da rede Pestana, pousadas de Portugal. Uma rede de hotéis em prédios monumentais e históricos.
O Hotel em Viana foi o ponto alto da estadia, ele fica no topo de uma colina, com vistas para o mar e a cidade, mas sobretudo com vista para a Igreja do Sagrado Coração. Espetacular!
O café da manhã do hotel era excelente e oferecia frutas, queijos, geléias, espumante, doces, frios, pães…uma verdadeira aventura pelas delícias portuguesas.
Também jantamos divinamente no hotel. A entrada foi uma saladinha, com presunto e melão muito doce. Um dos pratos principais foi medalhão de porco com pera.
O outro prato: polvo com batatas.
Para acompanhar o polvo, pedi o vinho verde da cepa Loureiro, da região de Ponte de Lima, sugestão do sommelier local. O vinho casou bem com os pratos.
A conta ficou em 56,00 euros e valeu cada centavo.
O hotel fica no topo do morro e para descer para a cidade, que fica ao nível do mar, usamos um funicular tanto precário, que até mesmo fazia barulhos e dava trancos.
No dia seguinte, quando fui às vinícolas, minha esposa resolver descer a cidade. Ao regressar pelo funicular, ele parou no caminho. O rapaz, que cuidava do equipamento, subiu a íngreme encosta até o carrinho e depois de alguns arranjos fez com que ele voltasse a funcionar.
A cidade de Viana é bem simples, mas tem um centro histórico bonitinho, com igrejas e casas antigas. A sua maior atração é o mosteiro de Santa Clara, construído em 1318 e conta também com um museu de trajes típicos portugueses.
Fizemos um breve e agradável passeio a Viana do Castelo.
Depois disso, continuamos nossa viagem pelo norte de Portugal.
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