segunda-feira, 18 de março de 2019

Viseu, capital da região vinícola do Dão.

Voltei à cidade de Viseu em 2018, para visitar meu amigo Pedro Figueiredo e sua excelente vinícola, na região do Dão.


Viseu fica na região das Beiras e é a segunda cidade da região central de Portugal, depois de Coimbra.


A cidade tem um traçado moderno que contrasta com seu centro, com ruas estreitas e prédios antigos, de blocos de pedra.


Ficamos hospedados na Pousada de Viseu (https://www.pousadas.pt/en/hotel/pousada-viseu), do grupo Pestana. A estadia ficou em R$ 378,20, com um excelente café da manhã incluído.


Como nos demais hotéis da Rede Pestana, este também foi um excelente hotel, com serviço primoroso e um prédio magnífico.


Viseu é a 17.ª cidade europeia no que diz respeito a qualidade de vida, sendo ainda a primeira das s capitais portuguesas, com melhor qualidade de vida.


A região  é cercada por um conjunto de serras, inclusive a da Estrela, onde é produzido um dos melhores e mais famosos queijos de Portugal.


Viseu possuía uma muralha, para protegê-la de invasões, inclusive espanholas. Das suas 7 portas, restam hoje em dia apenas 2.


No centro existe a catedral da Sé, construída no século XII e que sofreu várias alterações. Este monumento tem vários estilos, como o românico, gótico e barroco.


Outra igreja central é a  da Misericórdia, construída no século XVI, em estilo barroco.


Quando cheguei a Viseu, estava tendo a festa da vindima, para a qual Pedro me convidou para participar.


A festa teve uma banda de música e um pessoal fantasiado, como por exemplo "o senhor vinho," que ficava dentro de uma barrica e tinha bigodes. Havia também uma bailarina e um homem de perna de pau, todos eles trazendo as autoridades para o centro da festa.


Os produtores de vinho usavam uma pesada capa preta e chapéu de feltro com uma fita Bordô, tradicional da região.  A roupa típica, no entanto, devia estar bem quente no fim daquela tarde de calor.


A festa também contava com barracas que ofereciam iguarias da região e vinhos dos seus produtores. Nesta festa comprei um cartão que dava direito à prova de 6 vinhos.


Conheci nesta ocasião, a simpática irmã de Pedro, Claudia e revi seu gentil pai, o Sr Carlos também vestido à caráter. Aproveitei para conversar e provar seus vinhos.


Fazia parte dos festejos, na praça principal, a participação de chefes gastronômicos da região, servindo deliciosos pratos.


No dia seguinte, fui à Quinta da Falorca, que infelizmente não estava ainda em vindima, porém, como sempre, fui muito bem recebido pela família de Pedro.


Depois desta agradável e rápida estada, segui para a Espanha e a cidade de Salamanca.

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