Foto dos produtores, tirada por terceiros
Para o texto não ficar muito grande e cansativo, dividirei a descrição deste encontro em várias postagens.
A Mistral importa vinhos bem diversificados, de vários continentes e países e trouxe para este evento, vinhos produzidos na Itália, França, Portugal, Grécia, Alemanha, Hungria, Austria, Estados unidos, Chile, Argentina, Uruguai e Brasil.
O evento, além dos vinhos, também trouxe um produtor de Grappa.
Um delicioso bufê foi oferecido no encontro, para fazer frente a tantas provas de diversas bebidas.
A França é o país que produz os vinhos mais caros e famosos do mundo.
De lá que veio o produtor Joseph Drohin, que por sinal, começou sua carreira no mundo do vinho como um “negociant” da Borgonha. Ele abriu vinícolas em toda a região, desde o norte ao sul, produzindo vinhos de vários níveis e preços. O seu Beaune Clos des Mouches, apresentado neste evento Premiere Cru 2014 estava divino.
O Château Tour de Mirambeau veio da região de Bordeaux, Entre-Deux-Mers. Lá são produzidos grandes vinhos brancos, admirados por Robert Parker. O seu vinho trazido para este encontro Girolate 2005 Merlot estava divino.
Michel Chapoutier que é um dos mais dinâmicos enólogos da França produz vinhos abrangendo a região de norte ao sul do Rhône. Seus Hermitage, Côte-Rôtie, St-Joseph, Cornas e Châteauneuf, conferiram uma nova dimensão à essas apelações. Além dos vinho do Rhône, Chapoutier produz vinhos no sul da França.
George Vigouroux, da região bordalesa de Cahors, terra natal dos Malbec, trouxe grandes vinhos, como o Cuvée Icône WOW Malbec. George mostrou a diferença entre seus Malbec com os malbec do Novo Mundo!
A Itália, começando pelo Piemonte, estava bem representada pelo Coppo. Ele tem uma pequena produçãode ótimos vinhos e sua especialidade são os Barbera d’Asti. Seu Reserva di Famiglia Barbera d’Asti 2006 supera muitos Barolos.
O Veneto e a região de Valpolicella Classico estavam representados pela Speri.
Robert Parker, diz que seus vinhos mostram as características que fizeram do Valpolicella um vinho gastronômico e fácil de gostar. O seu Amarone Vigneto Monte Sant’Urbano 2012 é um tipo de vinho que aprecio muito.
Campagnola trouxe vinhos da região de Valpolicella e de Bardolino, que por sua vez, fica ao lado do lago de Garda. Seus Amarones mostraram raça e , em especial, o seu belo Vigneti Vallat di Marano Amarone 2013.
A Toscana não poderia deixar de comparecer com a Badia Coltibuono. A Badia foi fundada por monges em 1051. Seus Chiantes Clássicos e Sangioveses são belos vinhos. O Sangioveto IGT 2013 é um vinho especial!
Ainda da Toscana, em Marema, região dos Supertoscanos, vieram os vinhos do Castelo di Montipò, de Biondi Santi, vinícola herdeira do mítico Brunello di Montalcino, Il Greppo. O supertoscano Schidione também estava presente no evento e estava muito bom!
A tenuta di Capezzana da Toscana, da região de Camignano (esta última é única regiãoDOCG da Itália onde é obrigatória a casta Cabernet Sauvignon,) mostra que a cepa Cabernet Sauvignon se adapta muito bem nesta área. O Capezzana 804 IGT 2004 estava divino!
Berta é um dos produtores de Grappa no Piemonte. Muitas grapas são envelhecidas, utilizando cepas da região, como: Nebbiolo, Barbera. Pude provar a Grappa di Nebbiolo da Barolo Tre 10 (maturata), que estava maravilhosa!
O produtor da região da Umbria, Lungarotti foi o responsável por mostrar ao mundo, os vinhos da Umbria. O Rubesco Riserva Vigna Monticchio 2011 era um deles e estava muito bom!
Campagnola é um produtor do Vêneto há 112 anos e sabe fazer vinhos típicos da região.
Outra região de vinhos excelentes é o Abruzzo, que além da cepa Montepulciano, trabalha com uvas francesas como a Merlot e a Chardonnay. O branco Marina Cvetic Chardonnay 2014, da Masciarelli estava excelente!
O produtor Coppo, do Piemonte
No próximo artigo, tratarei de vinhos de outros países que também estavam presentes neste evento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário