O Uruguai divulga seus vinhos no Brasil, através de uma feira anual, denominada Wines of Uruguai . Assim ele mostra cada vez mais seus vinhos evoluindo. Neste ano de 2019 , o evento foi feito no hotel Renaissance.
A uva emblemática do país é a Tannat, que é originária das áreas de Madiran e Irouléguy (sudoeste da França), e que tem uma alta quantidade de polifenóis, o que ajuda na prevenção das enfermidades cardiopulmonares. Esta cepa foi introduzida no Uruguai por imigrantes bascos, onde se adaptou bem no terroir local.
Outras variedades de uva se deram bem no país, entre elas: Merlot, Cabernet Sauvignon, Syrah, Pinot Noir e Marselan para os tintos e, para os brancos: Sauvignon Blanc, Chardonnay, Viognier e Albariño.
O Uruguai é um país que sofre a influência benigna do Oceano Atlântico e as chuvas moderam a temperatura nos meses mais quentes.
As vinícolas do Uruguai foram fundadas por famílias européias, que migraram para a América do Sul há décadas.
O país está dividido em 5 grandes zonas vinícolas:
A zona Sul é a que concentra 70% das vinícolas e tem influência marcante do Rio da Prata. Lá se destacam os departamento de Canelones, coração da viticultura uruguaia , onde estão as vinícolas mais antigas e San José.
Zona Leste é a que tem maior influência atlântica.
Área Sudoeste é uma das regiões mais tradicionais. O departamento de Colônia abriga a vinícola mais antiga do país.
Zona Central e Norte tem o clima mais quente e com mais horas de sol.
Zona Litoral tem altas temperaturas, umidade e grande amplitude térmica devido à influência do rio Uruguai.
O Uruguai registrou em 2017/18 um crescimento de 30 % nas exportações para o Brasil, o que reforçou o posicionamento do país, como principal destino das exportações!
Participei de uma Master Class, onde foram servidos 13 vinhos. Para mim estes se destacaram:
Pizzorno Maceración Carbônica 2019 usa um processo semelhante aos Beujolais Nouveau. Neste processo, os cachos de uva inteiros são processados num ambiente saturado com gás carbônico e isento de oxigênio. Este processo resultou em um vinho leve e frutado.
O vinho do qual gostei muito foi o Tanta Diego Spinoglio 2018, que estava muito intenso, com taninos aveludados.
O De Lucca Libero 2017 tem um interessante corte: 95% Tannat, 5% Nero D’Avola e Sangiovese, e se mostrou bem intenso.
O Ariano Edición Especial 90 Aniversário é um Tannat bem interessante, mais leve que outros que já provei, porém com personalidade.
O Giménez Méndez Búho Tannat 2015 tem um tanino intenso, porém não agressivo e seu corte é: Tannat 85 %, Merlot 10% e Gamaret 5%.
O Pisano RPF Tannat 2015 é um autêntico Tannat, que se pode beber sem acompanhamento de comida. Os taninos são equilibrados e tem um delicioso final de boca.
Fiquei muito satisfeito com os vinhos apresentados neste evento do Uruguai. Domesticar a cepa Tannat resultou em vinhos agradáveis e com personalidade.
Agradeço à CH2A pelo convite e a possibilidade de sentir a evolução dos vinhos deste país!
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
domingo, 18 de agosto de 2019
Os vinhos deliciosos da Península de Setúbal, Portugal
A comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRSP) promoveu um encontro em São Paulo, em junho de 2019, para apresentar os vinhos de Setúbal.
A península de Setúbal é uma região que fica ao sul de Lisboa, onde são produzidos vinhos de qualidade. Vinhos estes que oferecem ao consumidor, uma boa relação custo/ benefício.
Nesta região, temos 2 áreas destinadas à produção de vinhos com indicação geográfica e denominação de origem.
A primeira: área geográfica (vinho regional) abrange o distrito de Setúbal. Nesta região podem ser produzidos vinhos brancos, tintos, rosados e espumantes.
A segunda área abrange D.O Palmela e D.O. Setúbal, englobando os conselhos de Setúbal, Palmela, Montijo e ainda a freguesia do Castelo, no conselho de Sesimbra.
Existe uma grande diversidade de castas cultivadas nesta região, porém, para um vinho ser D.O ele tem, no caso do tinto, que usar pelo menos 80% da casta Castelão e no caso do vinho branco, usar a Moscatel de Setúbal.
O evento e os vinhos apresentados estão cada vez melhores e neste ano de 2019, 40 produtores participaram, trazendo uma boa diversidade de castas.
Os preços dos vinhos apresentados no evento, custam nas lojas de Portugal algo em torno de 5 a 27,5 euros.
Alguns destes vinhos não tinham importador no Brasil e a maioria não tem importador em São Paulo.
Alguns vinhos apresentados são feitos em cooperativa, onde os vinhos são produzidos com o nome da cooperativa. As uvas destes vinhos são selecionadas e misturadas, sem a identificação do produtor delas.
Tive a grata surpresa de conhecer vinhos brancos secos, da cepa Moscatel, além de provar vários vinhos generosos, da variedade Moscatel e Moscatel Roxo.
A Casa Ermelinda Freitas nos surpreendeu com vinhos monocastas das cepas: Pinot Noir, Merlot e Petit Verdot.
A Cooperativa Pegões também trouxe para o evento, um monocasta Syrah, bem interessante.
A Bacalhoa, presente em 7 regiões vinícolas de Portugal, mostrou que o Moscatel de Setúbal e o Roxo 10 anos, são grandes opções de vinhos.
Além dos Moscatéis, provei excelentes vinhos brancos, roses e tintos, com a mesma qualidade que aqueles produzidos em outras regiões de Portugal.
Foi muito bom participar deste encontro!
Pude perceber a evolução constante dos vinhos portugueses e provar mais uma vez os moscatéis e os moscatéis roxos, dos quais gosto muito.
A península de Setúbal é uma região que fica ao sul de Lisboa, onde são produzidos vinhos de qualidade. Vinhos estes que oferecem ao consumidor, uma boa relação custo/ benefício.
Nesta região, temos 2 áreas destinadas à produção de vinhos com indicação geográfica e denominação de origem.
A primeira: área geográfica (vinho regional) abrange o distrito de Setúbal. Nesta região podem ser produzidos vinhos brancos, tintos, rosados e espumantes.
A segunda área abrange D.O Palmela e D.O. Setúbal, englobando os conselhos de Setúbal, Palmela, Montijo e ainda a freguesia do Castelo, no conselho de Sesimbra.
Existe uma grande diversidade de castas cultivadas nesta região, porém, para um vinho ser D.O ele tem, no caso do tinto, que usar pelo menos 80% da casta Castelão e no caso do vinho branco, usar a Moscatel de Setúbal.
O evento e os vinhos apresentados estão cada vez melhores e neste ano de 2019, 40 produtores participaram, trazendo uma boa diversidade de castas.
Os preços dos vinhos apresentados no evento, custam nas lojas de Portugal algo em torno de 5 a 27,5 euros.
Alguns destes vinhos não tinham importador no Brasil e a maioria não tem importador em São Paulo.
Alguns vinhos apresentados são feitos em cooperativa, onde os vinhos são produzidos com o nome da cooperativa. As uvas destes vinhos são selecionadas e misturadas, sem a identificação do produtor delas.
Tive a grata surpresa de conhecer vinhos brancos secos, da cepa Moscatel, além de provar vários vinhos generosos, da variedade Moscatel e Moscatel Roxo.
A Casa Ermelinda Freitas nos surpreendeu com vinhos monocastas das cepas: Pinot Noir, Merlot e Petit Verdot.
A Cooperativa Pegões também trouxe para o evento, um monocasta Syrah, bem interessante.
A Bacalhoa, presente em 7 regiões vinícolas de Portugal, mostrou que o Moscatel de Setúbal e o Roxo 10 anos, são grandes opções de vinhos.
Além dos Moscatéis, provei excelentes vinhos brancos, roses e tintos, com a mesma qualidade que aqueles produzidos em outras regiões de Portugal.
Foi muito bom participar deste encontro!
Pude perceber a evolução constante dos vinhos portugueses e provar mais uma vez os moscatéis e os moscatéis roxos, dos quais gosto muito.
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
Roteiro de viagem 2019, Russia, Letônia, Georgia e Turquia
O programa uma viagem para o ano de 2019 é bem diferente do que normalmente faço. Vou passar pela Rússia, Letônia, Geórgia e Turquia, países em que não falo nem leio a escrita e a língua local.
Caso fosse feita de carro seriam 12.975, que felizmente será feita de avião.
O objetivo principal desta vigem é conhecer a Geórgia, que é um pequeno país, que fez parte da União Soviética e que tem uma língua e uma escrita única no mundo.
Foram encontrados na Georgia, os sinais mais antigos do mundo, sobre a produção de vinho, 8.000 anos AC. O suco de uva da época foi enterrado num poço raso, durante o inverno e fermentou, transformando-se em vinho.
Até hoje os vinhos são produzidos naquele país, em grandes vasos de terracota, que lá se chamam Kvevri, tampados com madeira e selados com barro. Muitos produtores são famílias que não vendem seus vinhos e nem engarrafam e ainda usam ferramentas rudimentares para limpar o Kvevri e tratar o vinho. Para retirar o vinho, o barro é quebrado e a tampa sacada.
Boa parte dos vinhos da Geórgia são brancos, porém, como ficam em contato com a casca, eles ticam com a cor âmbar. Em outros países como a Itália , também é usado este processo. Neste caso, o vinho é chamado de laranja, devido à sua cor.
Durante a dominação russa, a qualidade dos vinhos decaiu na Geórgia, pois eles priorizavam volume e não qualidade. Com a dependência da União Soviética, os produtores foram mudando esta política e hoje em dia, seus vinhos tem alta qualidade.
As cepas utilizadas são locais, tanto para os vinhos brancos, como para os tintos. Os nomes das cepas são difíceis de pronunciar, como a tinta Alexandrouli ou a branca Rkatsiteli.
Adquiri alguns livros, apenas disponíveis no exterior , para estudar um pouco o modo de fazer o vinho na Georgia.
Para realizar este trajeto, meu agente de viagem, a Checkout Turismo, teve que fazer uma ginástica, pois não existem voos diretos do Brasil para estes países. Os preços das passagens também influenciaram o trajeto.
Vou iniciar esta exótica viagem, com um vôo da Ibéria , de São Paulo para Madri e de lá para Moscou, onde fico de 28 a 31/08, 5 dias,
E Moscou fico no hotel Kamergersky Hotel por ¢102 por dia, sem café da manhã.
(https://www.booking.com/hotel/ru/kamergersky.pt-br.html).
Pelo que pesquisei, a maior parte dos principais pontos turísticos ficam na Praça Vermelha e seus arredores. O metrô da cidade também tem estações que são verdadeiras obras de arte e que pretendo visitar.
De Moscou, pelo aeroporto Domededovo, vou para São Petersburgo pela S7 Airlines.
Ficarei em St Petersburg 31/08 a 04/09, isto é, 5 dias, hospedado no Corinthia Hotel St Petersburg, por ¢105 por dia, sem café da manhã. (https://www.booking.com/hotel/ru/corinthia-nevskij-palace.pt-br.html)
São Petersburg foi a cidade dos czares e tem muitos palácios e o famoso museu Hermitage. É uma cidade com canais, sendo chamada de Veneza do norte.
Partindo de São Petersburgo, sigo para Riga, na Letônia, pela companhia Air Baltic.
Em Riga fico de 4 a 7/09, no St. Peter's Boutique Hotel, por 3 noites, que ficaram por ¢94 por dia, com café da manhã.
Além de próxima à St Petersburgo, Riga, capital da Letônia, pertence ao mercado comum europeu e é uma linda cidadela.
De Riga à Tiblisi, capital da Georgia, vou voar também pela Air Baltic.
O hotel de Tiblisi será o Boutique Hotel Tekla Palace, no período de 7 a 11, por ¢100 por dia (https://tekla-palace-tbilisi.booked.net/).
Ainda na Georgia, vou para Telavi pelo período de 11 a 14/09. Esta cidade fica na região de Kakheti, que é onde se produz 70% dos vinhos da Geórgia.
Ficarei hospedado no hotel Savaneti Eco Hotel, de 11 a 14/09, por ¢210, ou ¢70 por dia
Da cidade de Tiblisi , vou para Istambul pela Turkish Airlines. Lá ficarei de 14 a 18/09 217 no Sura Hagia Sophia Hotel, por ¢109 por dia, com café incluído.
A volta será pela British Airlines, saindo de Istambul e fazendo escala em Londres. Tanto no trajeto de ida, como no da volta a mala pode pesar até 23 kg. Para complicar um pouco mais, no trecho Turkish é permitido uma mala com até 30 Kg. Nos trechos das outras companhias o limite é 20 Kg por pessoa.
De volta ao Brasil , terei muitas histórias para conta no meu blog e jornal.
Caso fosse feita de carro seriam 12.975, que felizmente será feita de avião.
O objetivo principal desta vigem é conhecer a Geórgia, que é um pequeno país, que fez parte da União Soviética e que tem uma língua e uma escrita única no mundo.
Foram encontrados na Georgia, os sinais mais antigos do mundo, sobre a produção de vinho, 8.000 anos AC. O suco de uva da época foi enterrado num poço raso, durante o inverno e fermentou, transformando-se em vinho.
Até hoje os vinhos são produzidos naquele país, em grandes vasos de terracota, que lá se chamam Kvevri, tampados com madeira e selados com barro. Muitos produtores são famílias que não vendem seus vinhos e nem engarrafam e ainda usam ferramentas rudimentares para limpar o Kvevri e tratar o vinho. Para retirar o vinho, o barro é quebrado e a tampa sacada.
Boa parte dos vinhos da Geórgia são brancos, porém, como ficam em contato com a casca, eles ticam com a cor âmbar. Em outros países como a Itália , também é usado este processo. Neste caso, o vinho é chamado de laranja, devido à sua cor.
Durante a dominação russa, a qualidade dos vinhos decaiu na Geórgia, pois eles priorizavam volume e não qualidade. Com a dependência da União Soviética, os produtores foram mudando esta política e hoje em dia, seus vinhos tem alta qualidade.
As cepas utilizadas são locais, tanto para os vinhos brancos, como para os tintos. Os nomes das cepas são difíceis de pronunciar, como a tinta Alexandrouli ou a branca Rkatsiteli.
Adquiri alguns livros, apenas disponíveis no exterior , para estudar um pouco o modo de fazer o vinho na Georgia.
Para realizar este trajeto, meu agente de viagem, a Checkout Turismo, teve que fazer uma ginástica, pois não existem voos diretos do Brasil para estes países. Os preços das passagens também influenciaram o trajeto.
Vou iniciar esta exótica viagem, com um vôo da Ibéria , de São Paulo para Madri e de lá para Moscou, onde fico de 28 a 31/08, 5 dias,
E Moscou fico no hotel Kamergersky Hotel por ¢102 por dia, sem café da manhã.
(https://www.booking.com/hotel/ru/kamergersky.pt-br.html).
Pelo que pesquisei, a maior parte dos principais pontos turísticos ficam na Praça Vermelha e seus arredores. O metrô da cidade também tem estações que são verdadeiras obras de arte e que pretendo visitar.
De Moscou, pelo aeroporto Domededovo, vou para São Petersburgo pela S7 Airlines.
Ficarei em St Petersburg 31/08 a 04/09, isto é, 5 dias, hospedado no Corinthia Hotel St Petersburg, por ¢105 por dia, sem café da manhã. (https://www.booking.com/hotel/ru/corinthia-nevskij-palace.pt-br.html)
São Petersburg foi a cidade dos czares e tem muitos palácios e o famoso museu Hermitage. É uma cidade com canais, sendo chamada de Veneza do norte.
Partindo de São Petersburgo, sigo para Riga, na Letônia, pela companhia Air Baltic.
Em Riga fico de 4 a 7/09, no St. Peter's Boutique Hotel, por 3 noites, que ficaram por ¢94 por dia, com café da manhã.
Além de próxima à St Petersburgo, Riga, capital da Letônia, pertence ao mercado comum europeu e é uma linda cidadela.
De Riga à Tiblisi, capital da Georgia, vou voar também pela Air Baltic.
O hotel de Tiblisi será o Boutique Hotel Tekla Palace, no período de 7 a 11, por ¢100 por dia (https://tekla-palace-tbilisi.booked.net/).
Ainda na Georgia, vou para Telavi pelo período de 11 a 14/09. Esta cidade fica na região de Kakheti, que é onde se produz 70% dos vinhos da Geórgia.
Ficarei hospedado no hotel Savaneti Eco Hotel, de 11 a 14/09, por ¢210, ou ¢70 por dia
Da cidade de Tiblisi , vou para Istambul pela Turkish Airlines. Lá ficarei de 14 a 18/09 217 no Sura Hagia Sophia Hotel, por ¢109 por dia, com café incluído.
A volta será pela British Airlines, saindo de Istambul e fazendo escala em Londres. Tanto no trajeto de ida, como no da volta a mala pode pesar até 23 kg. Para complicar um pouco mais, no trecho Turkish é permitido uma mala com até 30 Kg. Nos trechos das outras companhias o limite é 20 Kg por pessoa.
De volta ao Brasil , terei muitas histórias para conta no meu blog e jornal.
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
World Wine Experience 2019 e os bons vinhos da Península Ibérica.
A World Wine faz a sua World Wine Experience Península Ibérica todo ano e em 2019 trouxe bons vinhos daquela região, de 17 produtores.
Vou começar este pequeno relato por Portugal, que era a maior presença neste evento, inclusive com alguns produtores que já visitei e tive a alegria de ter ficado amigo deles.
A Quinta da Falorca, por exemplo, produz vinhos muito bons, desde seu branco Encruzado, cepa típica do Dão, até o Touriga Nacional.
Este ano a Quinta da Falorca trouxe uma novidade, o seu rosé da cepa Touriga Nacional, que é um vinho muito agradável. A vinícola vem produzindo também espumantes.
A Quinta da Pessegueira, do Douro produz apenas 2 vinhos no Douro, porém com muita qualidade.
A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, do Douro, trouxe vários vinhos que eu ainda não conhecia, mostrando que diversificou bem seu portfólio ,desde que eu estive lá em 2009.
Da região do Alentejo, a Rossim, vem cada vez mais melhorando sua qualidade, tendo sido eleita a produtora do ano de 2017.
Ainda do Dão, o Val da Ucha trouxe 2 de seus vinhos para este evento, que não cheguei a provar.
A Krohn apresentou seus deliciosos Portos, inclusive seu Vintage 2007.
Do Douro, ainda, a Carm tem uma boa gama de vinhos, inclusive um deles sem sulfito. A Carm CM 2011 ganhou 94 pts de Robert Parker.
O Minho não podia deixar de ter seu representante que foi o Portal da Calçada . O Minho trouxe bons vinhos, inclusive um espumante!
Falando agora da Espanha, o produtor Pere Ventura, mostrou que as cavas também são uma boa opção de vinho espumante.
Gosto muito dos vinhos do Marques de Murieta e em especial, seus brancos e o tinto Castillo Yugai.
A Bodegas e Vinhedos Ponce , da região de Manchuela, apresentou belos vinhos. Entre eles, seu Pino, da cepa Bobal, que recebeu 93 Rp e 94 de JS. Eles também fazem um vinho produzido com parreira de pé franco, isto é, sem uso de porta enxerto de cepa de origem americana.
Da região de Campo de Borja, a Borsao produz vinhos que oferecem boa relação custo / benefício.
Os vinhos da região de Ribera del Duero estavam representados pelas Bodegas Y Viñedos Valderiz. O seu Valderiz recebeu altas pontuações na safra 2014, incluindo 94 WS, 92 JS e 90 RP.
A Rioja não poderia estar fora do evento e o produtor Vivanco foi um excelente representante. O Vivanco Reserva também muito bem pontuado: WS 92, JS 92 e RP 91, na safra 2011.
O evento foi muito interessante e confirmou que a Península Ibérica produz grandes vinhos e com preços bem razoáveis.
Agradeço à World Wine e à Suporte Comunicações, pelo convite.
Vou começar este pequeno relato por Portugal, que era a maior presença neste evento, inclusive com alguns produtores que já visitei e tive a alegria de ter ficado amigo deles.
A Quinta da Falorca, por exemplo, produz vinhos muito bons, desde seu branco Encruzado, cepa típica do Dão, até o Touriga Nacional.
Este ano a Quinta da Falorca trouxe uma novidade, o seu rosé da cepa Touriga Nacional, que é um vinho muito agradável. A vinícola vem produzindo também espumantes.
A Quinta da Pessegueira, do Douro produz apenas 2 vinhos no Douro, porém com muita qualidade.
A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, do Douro, trouxe vários vinhos que eu ainda não conhecia, mostrando que diversificou bem seu portfólio ,desde que eu estive lá em 2009.
Da região do Alentejo, a Rossim, vem cada vez mais melhorando sua qualidade, tendo sido eleita a produtora do ano de 2017.
Ainda do Dão, o Val da Ucha trouxe 2 de seus vinhos para este evento, que não cheguei a provar.
A Krohn apresentou seus deliciosos Portos, inclusive seu Vintage 2007.
Do Douro, ainda, a Carm tem uma boa gama de vinhos, inclusive um deles sem sulfito. A Carm CM 2011 ganhou 94 pts de Robert Parker.
O Minho não podia deixar de ter seu representante que foi o Portal da Calçada . O Minho trouxe bons vinhos, inclusive um espumante!
Falando agora da Espanha, o produtor Pere Ventura, mostrou que as cavas também são uma boa opção de vinho espumante.
Gosto muito dos vinhos do Marques de Murieta e em especial, seus brancos e o tinto Castillo Yugai.
A Bodegas e Vinhedos Ponce , da região de Manchuela, apresentou belos vinhos. Entre eles, seu Pino, da cepa Bobal, que recebeu 93 Rp e 94 de JS. Eles também fazem um vinho produzido com parreira de pé franco, isto é, sem uso de porta enxerto de cepa de origem americana.
Da região de Campo de Borja, a Borsao produz vinhos que oferecem boa relação custo / benefício.
Os vinhos da região de Ribera del Duero estavam representados pelas Bodegas Y Viñedos Valderiz. O seu Valderiz recebeu altas pontuações na safra 2014, incluindo 94 WS, 92 JS e 90 RP.
A Rioja não poderia estar fora do evento e o produtor Vivanco foi um excelente representante. O Vivanco Reserva também muito bem pontuado: WS 92, JS 92 e RP 91, na safra 2011.
O evento foi muito interessante e confirmou que a Península Ibérica produz grandes vinhos e com preços bem razoáveis.
Agradeço à World Wine e à Suporte Comunicações, pelo convite.
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
A charmosa cidade do Porto. A segunda cidade de Portugal
Já estive na cidade do Porto em 2010 e achei a cidade muito interessante. Então planejei a viagem de 2018 para o norte de Portugal, de forma à voltar aquela graciosa cidade.
A cidade do Porto é a segunda cidade mais populosa de Portugal, depois de Lisboa.
Os hotéis no Porto ficaram mais caros e então resolvi me hospedar num hotel mais simples, no centro da cidade. Fiquei no Hotel HF Fenix Porto (https://www.hfhotels.com/hoteis/hf-fenix-porto-pt), por E$ 128,00 por dia, com café incluído. Este é um hotel da rede Accor e tem acomodações razoáveis, num prédio sem charme algum, em cima de uma galeria.
A cidade do Porto outrora se chamava Portus Cale e portanto como podemos ver, deu o nome ao país, Portugal e é conhecida internacionalmente pelo seu Vinho do Porto.
Os pontos interessantes de se conhecer nesta cidade são vários e vou sugerir alguns deles:
Distrito da Ribeira, junto ao rio Douro, que é o mais antigo da cidade, com ruelas que formam um labirinto, com casa antigas e um belo visual do rio. O distrito foi considerado Patrimônio Histórico pela UNESCO.
Um dos programas imperdíveis é visitar as caves em Vila Nova de Gaia, que fica em frente ao Distrito da Ribeira, do outro lado do rio e participar da degustação de vinhos do Porto. Praticamente todas as caves tem este programa disponível, por um valor razoável.
Junto ao rio, pode-se ver a Ponte metálica Dão Luis I, construída em 1.888 e que era a única ligação entre o Porto e Vila Nova de Gaia. Na parte de cima passa o metro e em baixo, veículos.
O rio Douro enche de beleza a cidade e serviu como meio de transportes dos barcos Rabelo, que traziam vinhos da parte de cima do Douro até Gaia. O rio nasce na Espanha, onde se chama Duero.
A Estação ferroviária São Bento é uma pequena estação, porém espetacular. Ela fica num prédio de 1.896, toda decorada com azulejos azuis e brancos, que contam a história da região e retratam a plantação das parreiras e a produção de vinho.
A Catedral da Sé é imponente e foi construída do século XIII, no estilo romano-gótico. Ela passou por reformas no período barroco.
A imponente Torre dos Clérigos fica na parte alta da cidade e faz parte da igreja do mesmo nome. Ela foi construída em 1.763.
A Livraria Lello, de 1869 é uma das mais belas livrarias do mundo. Pena que sua fama trouxe tantos turistas, que hoje em dia é cobrado o ingresso para entrar lá e constantemente está repleta, perdendo assim o ambiente desejado para uma livraria. Ela conta com vários vitrais, prateleiras de madeira e sua escada sinuosa tem um piso vermelho.
Outro ponto interessante é Luxuoso Café Majestic, que foi inaugurado em 1921, com o nome de Café Elite. Temos a sensação de estar em Paris da Belle Epoque! (rua Santa Catarina 112). O glamour e a elite cultural parisiense eram referências para a cultura portuguesa da época, tendo influído a escolha do novo nome: Majestic.
Desta vez , nossa passagem pelo Porto foi curta, mas valeu a pena rever esta agradável cidade, ainda que a invasão de turista seja visível. A multidão de turistas infelizmente dificulta as fotografias, o que aconteceu por exemplo, no caso da livraria Lello.
Este é um problema de várias cidades belas.
E a pergunta que fica é:
Como ser um turista educado? que não estrague os locais por onde anda?
A cidade do Porto é a segunda cidade mais populosa de Portugal, depois de Lisboa.
Os hotéis no Porto ficaram mais caros e então resolvi me hospedar num hotel mais simples, no centro da cidade. Fiquei no Hotel HF Fenix Porto (https://www.hfhotels.com/hoteis/hf-fenix-porto-pt), por E$ 128,00 por dia, com café incluído. Este é um hotel da rede Accor e tem acomodações razoáveis, num prédio sem charme algum, em cima de uma galeria.
A cidade do Porto outrora se chamava Portus Cale e portanto como podemos ver, deu o nome ao país, Portugal e é conhecida internacionalmente pelo seu Vinho do Porto.
Os pontos interessantes de se conhecer nesta cidade são vários e vou sugerir alguns deles:
Distrito da Ribeira, junto ao rio Douro, que é o mais antigo da cidade, com ruelas que formam um labirinto, com casa antigas e um belo visual do rio. O distrito foi considerado Patrimônio Histórico pela UNESCO.
Um dos programas imperdíveis é visitar as caves em Vila Nova de Gaia, que fica em frente ao Distrito da Ribeira, do outro lado do rio e participar da degustação de vinhos do Porto. Praticamente todas as caves tem este programa disponível, por um valor razoável.
Junto ao rio, pode-se ver a Ponte metálica Dão Luis I, construída em 1.888 e que era a única ligação entre o Porto e Vila Nova de Gaia. Na parte de cima passa o metro e em baixo, veículos.
O rio Douro enche de beleza a cidade e serviu como meio de transportes dos barcos Rabelo, que traziam vinhos da parte de cima do Douro até Gaia. O rio nasce na Espanha, onde se chama Duero.
A Estação ferroviária São Bento é uma pequena estação, porém espetacular. Ela fica num prédio de 1.896, toda decorada com azulejos azuis e brancos, que contam a história da região e retratam a plantação das parreiras e a produção de vinho.
A Catedral da Sé é imponente e foi construída do século XIII, no estilo romano-gótico. Ela passou por reformas no período barroco.
A imponente Torre dos Clérigos fica na parte alta da cidade e faz parte da igreja do mesmo nome. Ela foi construída em 1.763.
A Livraria Lello, de 1869 é uma das mais belas livrarias do mundo. Pena que sua fama trouxe tantos turistas, que hoje em dia é cobrado o ingresso para entrar lá e constantemente está repleta, perdendo assim o ambiente desejado para uma livraria. Ela conta com vários vitrais, prateleiras de madeira e sua escada sinuosa tem um piso vermelho.
Outro ponto interessante é Luxuoso Café Majestic, que foi inaugurado em 1921, com o nome de Café Elite. Temos a sensação de estar em Paris da Belle Epoque! (rua Santa Catarina 112). O glamour e a elite cultural parisiense eram referências para a cultura portuguesa da época, tendo influído a escolha do novo nome: Majestic.
Palácio da Bolsa
Desta vez , nossa passagem pelo Porto foi curta, mas valeu a pena rever esta agradável cidade, ainda que a invasão de turista seja visível. A multidão de turistas infelizmente dificulta as fotografias, o que aconteceu por exemplo, no caso da livraria Lello.
Este é um problema de várias cidades belas.
E a pergunta que fica é:
Como ser um turista educado? que não estrague os locais por onde anda?
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