O Grupo PNR Group, de Philippe Nicolau Rothschild, promoveu um encontro no hotel Emiliano, para apresentar suas novas marcas Monvin e Edega.
No evento, destinado a profissionais do vinho, foram apresentados 90 vinhos do catálogo da importadora, vindo dos países: França, Itália, Espanha, Portugal, Chile e Argentina.
Os rótulos da importadora PNR são selecionados pelo próprio Philipppe, membro de uma das mais afamadas famílias produtoras de vinho do mundo, Domaines Baron de Rothschild.
A Marca Monvin é dirigida à restaurantes e supermercados.
A Marca Edega é disponível para membros do clube e conta com descontos para associados. Mensalmente a PNR dá um desconto especial para os participantes do clube, em alguns vinhos.
A cada quinzena, a importadora oferece um desconto para um grupo de vinhos.
Venho acompanhando o crescimento da importadora, desde seu início, quando oferecia apenas vinhos franceses e de poucos produtores. Agora oferece vinhos de outros países também, o que mostra que a estratégia escolhida por Philippe vem dando certo.
Neste evento comecei provando vinhos brancos franceses, destas regiões Chablis, Borgonha, Côtes de Dumas, Sancere, Chinon, Pouilli-Fuissé, Marsane, Alsace, entre outras.
Os alsacianos se destacaram embora pouco valorizados e conhecidos no Brasil. Os 3 vinhos espetaculares da Domaine Weinbach, eram das cepas: Sylvaner, Riesling e Gewuztraminer. Conforme Philipe , a proprietária é uma das 3 melhores enólogas do mundo! Tive a oportunidade de visitar sua Domaine.
O champanhe produzido pela Maison Rothschild tem uma perlage muito fina e abundante. Ele faz uma explosão de borbulhas na boca alem de aromas e sabores.
Entre os vinhos brancos que mais aprecio, os Chablis (norte da Borgonha) estavam presentes.
A cepa Chardonnay, muito plantada pelo mundo, tem sua expressão máxima nesta região, bem diferente do que ocorre em outros países.
Os vinhos da Borgonha servidos, da cepa Chardonnay, como os Pouilly-Fuissé também foram destaque do evento.
Outra região francesa, de vinhos brancos excepcionais, é a do vale do Loire, onde os Sancere, feitos com a cepa Sauvignon Blanc tem sua melhor expressão.
Os vinhos tintos, das mais importantes regiões da França: Bordeaux e Borgonha, variavam dos bons aos excepcionais, como o Gevrey Chambertin Premier Cru Les Champeaux da Domaine Guyot.
Foram apresentados também alguns vinhos de importação recente, como os de Portugal e Espanha.
De Portugal, provei os vinhos do Dão, Quinta da Alameda 2015 que já estava no ponto de beber. Já o Reserva Especial 2014 ainda tinha muito à evoluir.
Os vinhos do Douro também estavam bons.
A Espanha estava muito bem representada, por vinhos de várias regiões, porém vários deles ainda não tinham sido precificados, por serem de recente importação.
Apenas um produtor da Itália, o Pietranera trouxe seu Rosso de Montalcino 2013 que estava bem equilibrado.
O serviço de bufê neste evento estava perfeito, com pães tostados, frios, queijo e uma deliciosa caponata.
Entre tantos vinhos bons, dificilmente seria possível citar todos, pois a variedade e qualidade dos mesmos estavam acima da média.
Agradeço à PNR e à B4TComm por este convite. Foi um evento excepcional, onde não faltaram vinhos, inclusive os de mais alto nível!
Nenhum comentário:
Postar um comentário