quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Um dia em Moscou dá para sentir sua grandiosidade

Em 2019, iniciei uma viagem no final de agosto para Moscou, uma vez que nunca tinha estado na Rússia. Para chegar lá ,não existe voo direto e levei por volta de 24 horas para chegar, ainda por cima com 5 horas de diferença de fuso horário, fazendo escala em Madri.

O aeroporto de Moscou é pequeno e a maioria das placas ali são apenas em russo, língua e escrita indecifrável! Percebi que a aventura tinha começado!

Troquei um pouco de dinheiro no aeroporto, pois, em geral é onde tem o pior câmbio.

Fui até o balcão de taxi e depois de toda dificuldade de comunicação, vi que custaria US$120 para chegar no nosso hotel. Descobri que podíamos tomar o trem e lá fomos, carregando malas até o terminal. onde ele parava. O trem para o centro é moderno, leva uns 30 minutos até o metrô e custa por volta de US$10 por pessoa.

Chegamos numa estação de metrô (Domodedovskaaya) e como já havia pesquisado no google, descobri que esta estação era mais próxima do hotel (peguei a Linha 2 até Teatral Naya).  Ao sair do metrô, tentei um taxi, mas como estava próximo ao hotel, ninguém aceitava a corrida e assim continuamos puxando as malas a pé, até o hotel.


Ficamos no hotel Kamergersky, que está numa rua atrás do teatro Bolshoi. Lá descobri que não havia escada e que nosso quarto ficava no 3º andar. Felizmente conseguimos um carregador para levar nossas malas. O hotel fica na Kamergersky Lane 6/5 Bld 3 Fone (ooXX7) 9150123255. Ele custou  US$112 por dia, sem café da manhã. O hotel era muito bem localizado, perto do Kremlin e dos principais pontos turísticos. Seu único defeito era o de não ter elevador.

Com o ship internacional (só de dados), que compramos no Brasil, por mais de US120, e o senhor google maps, além do mapa na mão, seguimos pela cidade para fazer o primeiro reconhecimento local e também uma refeição, pois no vôo da Ibéria de Madri à Moscou não serviram nem água.

Passeamos pela avenida Tverskaya e vimos várias lojinhas de souvenir, entre eles as bonecas matrioskas, aquelas de madeira pintada, que contém uma dentro da outra. Conforme o tamanho e qualidade da pintura, o preço delas ia subindo, chegando a valores por volta de US$ 200.

Encontramos algumas lojas, que pareciam de jóias, especializadas em caviar. O caviar do peixe esturjão, encontrado nos mares do oriente, estava a preço de ouro! Um vidrinho custava por volta de $400.

Procurei alguma lembrança do período comunista, para levar para minha irmã (típica moça dos anos sessenta), mas não encontrei nada. Parecia mesmo que quiseram apagar todos vestígios daquela época.

Moscou nos impressionou pela sua grandiosidade, largas avenidas, carrões e motos do último tipo, bancos, hotéis de luxo, lojas de grife internacional, igrejas e jardins pelo centro da cidade.


O nosso jantar deste dia foi na esquina do hotel, no Baphn4hAR (ou qualquer coisa parecida), especializado em varenik, comemos ali uma trouxinha cozida, recheada de ovas. A vodka estava ótima!


Provamos também um strogonoff, feito com tiras de carne frita e um molho claro de creme azedo. O nosso é muito melhor!


Descobrimos uma boulangerie próxima ao hotel e compramos croissant, doce de figo seco, um prensado de sementes e laranja confitada com chocolate, que estavam ótimos!


Saímos no dia seguinte em direção ao Kremlin, passando pelo jardim Alexandrovsky, com muitas flores e fontes. Descobrimos que quinta feira o Kremlin não abre. Demos então uma longa volta ao largo do Kremlin, passando pelo rio Moscou até a belíssima catedral de San Basilio.


Esta catedral parece um brinquedo ou um doce, pois é toda colorida e cheia de torres retorcidas, como num conto de fadas.


Reza a lenda que quando a obra acabou, Ivan o terrível cegou o arquiteto para que ele não construísse outra obra prima como esta.


Dentro dela (tem ingresso para entrar) tive a impressão dela ter sido construída em partes, pois tem várias salinhas interligadas, cheias de ícones russos (pintura religiosa). Numa das passagens tinha um grupo cantando música gregoriana, um espetáculo emocionante!


Ela é toda pintada por dentro com lindos motivos bizantinos e arcos. Ela é uma catedral ortodoxa, construída em 1.555 e fica no centro geométrico da cidade.


O controle de segurança parece forte na cidade, pois para entrarmos na área da catedral e praça vermelha, tínhamos que passar por detectores de metal.


Nesta mesma área fica o luxuoso Gum, um shopping de luxo, onde, além de lojas de grife, tem uma delicatessem incrível com tudo que é perdição para gulosos: caviar, vinhos russos, chás, chocolates, tortas, pães, geléias, frios, queijos, etc…


Mais tarde, indicado pelo hotel, fomos jantar no restaurante Bolshoi, que fica atrás do teatro do mesmo nome.


Tentamos de novo provar o strogonofe e também pedimos pombo com molho de groselha e caviar branco com blinis e creme azedo. Os pratos estavam corretos.

Voltamos ao teatro Bolshoi com sua fonte e praça, para tirar fotos de noite, com tudo iluminado e  assim terminamos o primeiro dia em Moscou.

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