Quando eu estava organizando minha viagem à Georgia, conversei com Misha Dolitze que me disse que 70% da produção dos vinhos do país ficavam na região de Kahketi. Por isso seria interessante, eu me hospedar na cidade de Telavi.
A cidade de Telavi fica a 120 km de Tblisi e, apesar de pequena, é a principal cidade e centro administrativo da região. Ela fica no sopé da cordilheira Tsivi-Gombori, entre 500 e 800m do nível do mar, com belas vistas das montanhas do Cáucaso.
Em fiquei hospedado no Savaneti Eco Hotel, por ¢70 por dia, com o café incluído. O hotel fica fora, a 7 km da cidade, mas é muito bom. As instalações, serviços e restaurante são primorosos. Ele tem também uma boa piscina.
Neste hotel fiz as melhores refeições da viagem, pois o chef é muito criativo.
No hotel existe uma produção de vinhos em Kvevri, com uvas plantadas em volta do prédio e depois amassadas com os pés num recipiente de madeira. A vinícola se chama Zaod e os vinhos envelhecidos na adega do hotel tem um preço salgado.
Destes recipientes, as uvas correm direto para o Kvevri, onde são fermentadas com leveduras indígenas.
Os hóspedes podem participar da pisa das uvas e da feitura do vinho, além de produzir a Chacha (aguardente semelhante à grappa), durante a época da colheita.
Hospedados neste hotel, de lá fomos visitar 4 vinícolas que ficam na região Kahketi, inclusive a de Misha Dolitze.
Demos um passeio pela cidade e vimos situações muito diferentes daquilo que estamos acostumados no Brasil.
Na maioria dos restaurantes encontramos um tipo de toalha de mesa simples e bonita e pedimos ao nosso guia Misho para nos levar ao comércio para procurá-la. É uma toalha com motivos da Geórgia, como peixes e vinho, tudo em tons de azul e branco. Misho nos levou então ao que eles chamam de mall (shopping center), bem diferente dos que temos por aqui com o estacionamento de terra.
Na realidade o local é um mercado, que vende de tudo: frutas, verduras, tecidos, além de carnes que ficavam penduradas em varais. Bem interessante pra gente conhecer os produtos locais, as pessoas da terra e seus hábitos. O que encontramos ali foram outros tipos de toalhas plásticas, diferentes do que estávamos procurando.
Em 1762, Telavi se tornou a segunda capital (depois de Tblisi) do reino georgiano oriental. O rei Erekle II, que nasceu e morreu ali, foi especial para a cidade. As suas reformas mudaram fundamentalmente a política, economia e cultural da região e posteriormente de toda Geórgia.
Telavi e seus arredores são ricos em monumentos históricos, arquitetônicos e naturais. Os monumentos históricos mais importantes preservados dentro dos limites da cidade incluem:
Dzveli Galavani ("Velhos Muros") - fortaleza dos primeiros reis kakhetianos (séculos IX-X)
Igreja de Santa Maria (século XVI)
Igreja da Santíssima Trindade (século VI)
Fortaleza Batonis Tsikhe ("Fortaleza do Mestre") construída no século XVII; um dos únicos palácios reais medievais bem preservados na Geórgia
Korchibashishvilebis Tsikhe - castelo dos nobres locais chamado Korchibashishvilis (séculos XVI-XVIII)
akhvakhishvilebis Tsikhe - castelo dos nobres locais chamado Vakhvakhishvilis (século XVIII)
Telavi é a única cidade da Geórgia onde quatro monumentos de fortificação, diferentes de vários períodos históricos, permanecem relativamente intactos. Por esse motivo, arquitetos, estudiosos e historiadores de arte consideram Telavi como a cidade mais "medieval" do país.
Aproveitamos a tarde para subir em um dos cafés da cidade e provar mais uma taça do vinho âmbar local acompanhado de maçã assada e recheada com nozes!
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
A vinícola Cecci, com importação de bons vinhos pela PNRGroup
O importador de vinhos PNR Group convidou a imprensa especializada, para a degustação de lançamento dos rótulos produzidos pela Famiglia Cecchi, com a presença de Cesare Cecchi.
Presente na região toscana de San Gimignano, desde 1893, a vinícola é conhecida pela sua filosofia vanguardista e pioneira e conduz sua produção utilizando métodos orgânicos e sustentáveis.
O grupo Cecchi tem 5 vinícolas da Toscana, nas regiões: Marema, Chianti Classico, San Gimigniano, Montepulciano e Montalcino. Recentemente eles adquiriram uma nova vinícola, na Umbria, na região de Montefalco
Os vinhos da Cecchi são distribuídos por 65 países.
A vinícola se preocupa com a preservação do meio ambiente e utiliza tanques tratamento de água por meio de plantas.
Cesare, neste encontro, me contou que para cada litro de vinho , são gastos 2 l de água durante o processo de sua elaboração.
A principal vinícola do grupo é a Villa Cerna, que fica em Castellina in Chianti. A outra vinícola, que também fica na região, é a Villa Rosa, onde são feitos os Chianti Classicos.
A vinícola Castello de Montalto fica na região de San Gimigniano, esta cidade é famosa por suas torres.
Neste evento, o enólogo Vicenzo Protti, contato da vinícola no Brasil apresentou estes vinhos:
Castello Montauto Vernaccia di San Gimignano 2017. Vinho feito com a uva Vernaccia, elegante, com boa acidez e muito agradável. Este é o melhor Vernaccia que já provei! Ele custa R$190,00.
Castello Montauto Chianti 2016. Este foi um vinho que me surpreendeu, um Chianti com tanino bem integrado, preciso, mesmo sendo este um vinho simples. Ele custa R$188,00.
Villa Rosa Ribaldoni Chianti Classico 2016. O vinho é delicioso e bem equilibrado, com toque de madeira, onde fica por 12 meses. Os taninos são macios e a persistência é boa. Ele custa R$290,00
Villa Rosa Chianti Classico Gran Selezione 2015. Este é um grande vinho, produzido apenas nas melhores safras. Acredito que ele deva ser guardado por mais tempo, pois ele deve evoluir bastante ainda. No nariz ele apresenta notas florais e especiarias. Na boca, apesar de ainda fechado, mostra muito equilíbrio e persistência. Ele custa R$795,00.
Os preços apresentados aqui são os preços de tabela, isto é, sem o desconto do associado da Edega (clube de vinhos).
O PNR Group continua crescendo nos seus dois setores de Edega e Monvin (marca que atende pessoas jurídicas) e por escolher bons produtores, como este Cecchi, que complementa o seu catálogo.
Agradeço o convite do PRN Group e da b4tcomm.
Presente na região toscana de San Gimignano, desde 1893, a vinícola é conhecida pela sua filosofia vanguardista e pioneira e conduz sua produção utilizando métodos orgânicos e sustentáveis.
O grupo Cecchi tem 5 vinícolas da Toscana, nas regiões: Marema, Chianti Classico, San Gimigniano, Montepulciano e Montalcino. Recentemente eles adquiriram uma nova vinícola, na Umbria, na região de Montefalco
Os vinhos da Cecchi são distribuídos por 65 países.
A vinícola se preocupa com a preservação do meio ambiente e utiliza tanques tratamento de água por meio de plantas.
Cesare, neste encontro, me contou que para cada litro de vinho , são gastos 2 l de água durante o processo de sua elaboração.
A principal vinícola do grupo é a Villa Cerna, que fica em Castellina in Chianti. A outra vinícola, que também fica na região, é a Villa Rosa, onde são feitos os Chianti Classicos.
A vinícola Castello de Montalto fica na região de San Gimigniano, esta cidade é famosa por suas torres.
Neste evento, o enólogo Vicenzo Protti, contato da vinícola no Brasil apresentou estes vinhos:
Castello Montauto Vernaccia di San Gimignano 2017. Vinho feito com a uva Vernaccia, elegante, com boa acidez e muito agradável. Este é o melhor Vernaccia que já provei! Ele custa R$190,00.
Castello Montauto Chianti 2016. Este foi um vinho que me surpreendeu, um Chianti com tanino bem integrado, preciso, mesmo sendo este um vinho simples. Ele custa R$188,00.
Villa Rosa Ribaldoni Chianti Classico 2016. O vinho é delicioso e bem equilibrado, com toque de madeira, onde fica por 12 meses. Os taninos são macios e a persistência é boa. Ele custa R$290,00
Villa Rosa Chianti Classico Gran Selezione 2015. Este é um grande vinho, produzido apenas nas melhores safras. Acredito que ele deva ser guardado por mais tempo, pois ele deve evoluir bastante ainda. No nariz ele apresenta notas florais e especiarias. Na boca, apesar de ainda fechado, mostra muito equilíbrio e persistência. Ele custa R$795,00.
Os preços apresentados aqui são os preços de tabela, isto é, sem o desconto do associado da Edega (clube de vinhos).
O PNR Group continua crescendo nos seus dois setores de Edega e Monvin (marca que atende pessoas jurídicas) e por escolher bons produtores, como este Cecchi, que complementa o seu catálogo.
Agradeço o convite do PRN Group e da b4tcomm.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2020
Uvas da Georgia testadas no país para serem produzidas em Marte
O Washington Post publicou recentemente um artigo sobre o projeto IX Millennium. Este artigo revela que uma equipe da Geórgia está fazendo experiências com variedades de uvas, em solo parecido com o de Marte.
A origem do vinho ainda é discutível nos dias de hoje, mas a Geórgia afirma ser o berço do vinho. Os sinais químicos reveladores do vinho nos potes de cerâmica, descobertos em duas aldeias neolíticas (chamadas Gadachrili Gora e Shulaveris Gora, há cerca de 50 km ao sul de Tbilisi, capital da Geórgia), remontam a 5.980 aC. Anteriormente, a evidência mais antiga de uva em produção de vinho havia sido encontrada nas montanhas Zagros, no Irã e datada por volta de 5.400 a 5.000 aC
O projeto do IX Milênio visa desenvolver videiras que crescerão no Planeta Vermelho. A pesquisa sobre a criação de uma uva amiga de Marte foi feita baseada em vários países, incluindo a Geórgia.
A equipe da Geórgia envolve representantes do Ministério da Educação e Ciência da Geórgia, Universidade de Negócios e Tecnologia, Museu Nacional da Geórgia, Microsoft e Spacefarms (um projeto multidisciplinar e loja de front-end focada em produtos digitais, sistemas de design e branding).
Eles pretendem construir o primeiro Laboratório Urbano Vertical de Estufa na região, no Hotel "Stamba", na Geórgia. O laboratório descobrirá quais uvas prosperarão nas colônias de biomas previstas para Marte. O processo será monitorado pela Business and Technology University, pelo suporte técnico da HP e pela Agência Espacial Européia.
nasa_mars_vineyard.
Os cientistas da Geórgia acreditam que suas uvas brancas se sairão melhor em Marte do que as tintas. Um dos candidatos ao experimento é a uva Rkatsiteli. A casta Rkatsiteli se destaca por sua alta resistência à invernos frios e verões quentes. Em breve, a equipe começará a testá-las quanto à radiação. Eles acreditam que a pele resistente da Rkatsiteli deve sobreviver às tempestades de poeira em Marte. “As brancas tendem a ser mais resistentes à vírus. Então, se supõe que elas s também se sairão bem contra a radiação. A pele delas pode refletir isso. - disse Levan Ujmajuridze, diretor do laboratório de vinha do país.
Contrariamente à crença dos cientistas georgianos, que apostam na variedade branca, as autoridades soviéticas depositaram sua fé no vinho tinto. Após o desastre nuclear de Chernobyl em 1986, eles recomendaram beber vinho tinto ou vodka. Além disso, pesquisadores americanos da Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh afirmam que o vinho tinto contém resveratrol, um antioxidante natural que pode proteger as células dos danos causados pela radiação.
Durante o regime soviético, o número de variedades de uvas foi reduzido drasticamente devido às restrições de cultivo, orientadas pelos comunistas. Agora, a Geórgia possui mais de 500 variedades de uvas autóctones, algumas delas não são encontradas em nenhum lugar do mundo. Entre elas: Rkatsiteli, Kikhvi, Kisi, Tsitska, Saperavi, Ojaleshi, Aleksandrouli, Mujuretuli, Aladasturi, etc.
Antes de cultivar variedades de uva da Geórgia em Marte, o Washington Post relembrou a viagem da música folclórica da Geórgia "Chakrulo" ao espaço. Em 1977, a NASA lançou as naves espaciais Voyager 1 e Voyager 2, carregando o famoso "disco de ouro" contendo sons e mensagens da Terra. Apesar do esforço de Moscou de enviar uma música russa para o espaço, foram os sons altos do coro georgiano que venceram!
Washington Post has recently published an article about the IX Millennium project and the Georgian team experimenting on grape varieties and Mars-like soil. The wine origin is still debatable these days but Georgia claims to be the birthplace of wine. Telltale chemical signs of wine in the pottery jars, discovered in two Neolithic villages (called Gadachrili Gora and Shulaveris Gora about 50km (30 miles) south of Tbilisi, the capital of Georgia) dates back 5,980 BC. Previously, the earliest evidence of grape
wine-making had been found in the Zagros Mountains of Iran and dated to 5,400-5,000 BC.
jars_8000_georgia_wine
The IX Millennium project aims to develop grapevines that will grow in the possible Red Planet agriculture pods. The research on creating a Martian-friendly grape has been launched in a number of countries including Georgia.
The Georgian team involves the representatives of Ministry of Education and Science of Georgia, Business and Technology University in Georgia, Georgian National Museum, Microsoft and Spacefarms (a multidisciplinary design and front-end shop focused on digital products, design systems, and branding).
They intend to build the first Urban Vertical Greenhouse Laboratory in the region in the Hotel “Stamba” in Georgia. The laboratory will figure out which grapes will thrive in the biodome colonies envisioned for Mars. The process will be monitored by Business and Technology University, HP technical support and the European Space Agency.
nasa_mars_vineyard
Georgian scientists believe white grapes will fare better on mars than red ones. One of the candidates for the experiment is Rkatsiteli. The Rkatsiteli grape variety is distinguished by its high resistance to cold winters and hot summers. Soon the team will embark on testing them for radiation. They believe Rkatsiteli’s sturdy skin should survive the dust storms on Mars.
“Whites tend to be more resistant to viruses. So I’d imagine they’ll do well against radiation, too. Their skin could reflect it.” - said Levan Ujmajuridze, director of the country’s vineyard laboratory.
rkatsiteli
Contrary to the Georgian scientists’ belief in white variety, Soviet officials laid their faith in red wine. In the aftermath of the 1986 Chernobyl nuclear disaster, they recommended drinking red wine or vodka. Moreover, American researchers at the University of Pittsburgh School of Medicine claim that red wine contains resveratrol, a natural antioxidant that can protect cells from radiation damage.
During the Soviet regime, the number of grape varieties was dramatically reduced due to the communist-driven cultivation restrictions. Now Georgia boasts more than 500 varieties of indigenous grapes, some of them are not found anywhere in the world. They include Rkatsiteli, Kikhvi, Kisi, Tsitska, Saperavi, Ojaleshi, Aleksandrouli, Mujuretuli, Aladasturi, etc.
chakrulo_space
Before Georgian grape varieties are grown on Mars, the newspaper recalled the voyage of the Georgian choral folk song “Chakrulo” to space. In 1977, NASA launched the Voyager 1 and Voyager 2 spacecrafts, carrying the famous “golden record” containing sounds and messages from Earth. Despite Moscow’s endeavor to send a Russian song to space, the soaring sounds of the Georgian choir won.
A origem do vinho ainda é discutível nos dias de hoje, mas a Geórgia afirma ser o berço do vinho. Os sinais químicos reveladores do vinho nos potes de cerâmica, descobertos em duas aldeias neolíticas (chamadas Gadachrili Gora e Shulaveris Gora, há cerca de 50 km ao sul de Tbilisi, capital da Geórgia), remontam a 5.980 aC. Anteriormente, a evidência mais antiga de uva em produção de vinho havia sido encontrada nas montanhas Zagros, no Irã e datada por volta de 5.400 a 5.000 aC
O projeto do IX Milênio visa desenvolver videiras que crescerão no Planeta Vermelho. A pesquisa sobre a criação de uma uva amiga de Marte foi feita baseada em vários países, incluindo a Geórgia.
A equipe da Geórgia envolve representantes do Ministério da Educação e Ciência da Geórgia, Universidade de Negócios e Tecnologia, Museu Nacional da Geórgia, Microsoft e Spacefarms (um projeto multidisciplinar e loja de front-end focada em produtos digitais, sistemas de design e branding).
Eles pretendem construir o primeiro Laboratório Urbano Vertical de Estufa na região, no Hotel "Stamba", na Geórgia. O laboratório descobrirá quais uvas prosperarão nas colônias de biomas previstas para Marte. O processo será monitorado pela Business and Technology University, pelo suporte técnico da HP e pela Agência Espacial Européia.
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Os cientistas da Geórgia acreditam que suas uvas brancas se sairão melhor em Marte do que as tintas. Um dos candidatos ao experimento é a uva Rkatsiteli. A casta Rkatsiteli se destaca por sua alta resistência à invernos frios e verões quentes. Em breve, a equipe começará a testá-las quanto à radiação. Eles acreditam que a pele resistente da Rkatsiteli deve sobreviver às tempestades de poeira em Marte. “As brancas tendem a ser mais resistentes à vírus. Então, se supõe que elas s também se sairão bem contra a radiação. A pele delas pode refletir isso. - disse Levan Ujmajuridze, diretor do laboratório de vinha do país.
Contrariamente à crença dos cientistas georgianos, que apostam na variedade branca, as autoridades soviéticas depositaram sua fé no vinho tinto. Após o desastre nuclear de Chernobyl em 1986, eles recomendaram beber vinho tinto ou vodka. Além disso, pesquisadores americanos da Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh afirmam que o vinho tinto contém resveratrol, um antioxidante natural que pode proteger as células dos danos causados pela radiação.
Durante o regime soviético, o número de variedades de uvas foi reduzido drasticamente devido às restrições de cultivo, orientadas pelos comunistas. Agora, a Geórgia possui mais de 500 variedades de uvas autóctones, algumas delas não são encontradas em nenhum lugar do mundo. Entre elas: Rkatsiteli, Kikhvi, Kisi, Tsitska, Saperavi, Ojaleshi, Aleksandrouli, Mujuretuli, Aladasturi, etc.
Antes de cultivar variedades de uva da Geórgia em Marte, o Washington Post relembrou a viagem da música folclórica da Geórgia "Chakrulo" ao espaço. Em 1977, a NASA lançou as naves espaciais Voyager 1 e Voyager 2, carregando o famoso "disco de ouro" contendo sons e mensagens da Terra. Apesar do esforço de Moscou de enviar uma música russa para o espaço, foram os sons altos do coro georgiano que venceram!
Washington Post has recently published an article about the IX Millennium project and the Georgian team experimenting on grape varieties and Mars-like soil. The wine origin is still debatable these days but Georgia claims to be the birthplace of wine. Telltale chemical signs of wine in the pottery jars, discovered in two Neolithic villages (called Gadachrili Gora and Shulaveris Gora about 50km (30 miles) south of Tbilisi, the capital of Georgia) dates back 5,980 BC. Previously, the earliest evidence of grape
wine-making had been found in the Zagros Mountains of Iran and dated to 5,400-5,000 BC.
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The IX Millennium project aims to develop grapevines that will grow in the possible Red Planet agriculture pods. The research on creating a Martian-friendly grape has been launched in a number of countries including Georgia.
The Georgian team involves the representatives of Ministry of Education and Science of Georgia, Business and Technology University in Georgia, Georgian National Museum, Microsoft and Spacefarms (a multidisciplinary design and front-end shop focused on digital products, design systems, and branding).
They intend to build the first Urban Vertical Greenhouse Laboratory in the region in the Hotel “Stamba” in Georgia. The laboratory will figure out which grapes will thrive in the biodome colonies envisioned for Mars. The process will be monitored by Business and Technology University, HP technical support and the European Space Agency.
nasa_mars_vineyard
Georgian scientists believe white grapes will fare better on mars than red ones. One of the candidates for the experiment is Rkatsiteli. The Rkatsiteli grape variety is distinguished by its high resistance to cold winters and hot summers. Soon the team will embark on testing them for radiation. They believe Rkatsiteli’s sturdy skin should survive the dust storms on Mars.
“Whites tend to be more resistant to viruses. So I’d imagine they’ll do well against radiation, too. Their skin could reflect it.” - said Levan Ujmajuridze, director of the country’s vineyard laboratory.
rkatsiteli
Contrary to the Georgian scientists’ belief in white variety, Soviet officials laid their faith in red wine. In the aftermath of the 1986 Chernobyl nuclear disaster, they recommended drinking red wine or vodka. Moreover, American researchers at the University of Pittsburgh School of Medicine claim that red wine contains resveratrol, a natural antioxidant that can protect cells from radiation damage.
During the Soviet regime, the number of grape varieties was dramatically reduced due to the communist-driven cultivation restrictions. Now Georgia boasts more than 500 varieties of indigenous grapes, some of them are not found anywhere in the world. They include Rkatsiteli, Kikhvi, Kisi, Tsitska, Saperavi, Ojaleshi, Aleksandrouli, Mujuretuli, Aladasturi, etc.
chakrulo_space
Before Georgian grape varieties are grown on Mars, the newspaper recalled the voyage of the Georgian choral folk song “Chakrulo” to space. In 1977, NASA launched the Voyager 1 and Voyager 2 spacecrafts, carrying the famous “golden record” containing sounds and messages from Earth. Despite Moscow’s endeavor to send a Russian song to space, the soaring sounds of the Georgian choir won.
domingo, 2 de fevereiro de 2020
Os bons pratos da trattoria Tontoni
As modas vão e voltam.
Já teve uma época em que tínhamos várias trattorias em São Paulo e, até pouco tempo atrás, elas foram acabando, dando lugar a restaurantes mais chiques.
A trattoria é um restaurante dotado de cozinha própria e caracterizado por uma atmosfera familiar.
Recentemente, o chef Gustavo Rozzino abriu o Tontoni Trattoria, na Al. Joaquim Eugênio de Lima 1.537 (fone: 3051-4750).
O lugar tem uma decoração informal, típica deste tipo de estabelecimento, com toalhas com brasões e com as cores da bandeira da Itália.
Os pratos são bastante tradicionais, com alguns toques de criatividade.
Estive no Tontoni duas vezes e escolhi estas duas entradas para conhecer:
Olive frite, que são azeitonas verdes envoltas em pernil temperado e empanadas. Já provei este prato na Itália e o daqui não fica a desejar!
Melanzane e Parmigiano: bolinhos sequinhos de beringela e parmesão, com um leve molho de tomate.
Como pratos principais pedimos: Raviole de Mozzarella di búfala artesanal, com molho de tomate ao sugo e manjericão;
Agnalotti di manzo e il suo caldo di cotura, que são envelopinhos de massa recheados com costela, braseados em seu suco.
Tono a la griglia: atum grelhado
Insalata della casa: salada de folhas com queijo de cabra, figos, amêndoas e vinagre balsâmico.
Porchetta com risoto de funghi.
Provei dois vinhos:
Negroamaro Salento Arunte, da Cantolio, que apesar de ser um vinho simples, é razoável e tem um bom preço R$98,00;
Sangiovese di Toscana da Uggiano, que é um vinho que representa bem esta uva.
Gostei do restaurante, que tem bons preços e qualidade dos pratos.
Pena que a porchetta estava pouco temperada e pouco crocante. Eu já comi melhores.
Ainda assim vale a visita pois o Tontoni é uma trataria bem simpática que oferece pratos apetitosos.
Já teve uma época em que tínhamos várias trattorias em São Paulo e, até pouco tempo atrás, elas foram acabando, dando lugar a restaurantes mais chiques.
A trattoria é um restaurante dotado de cozinha própria e caracterizado por uma atmosfera familiar.
Recentemente, o chef Gustavo Rozzino abriu o Tontoni Trattoria, na Al. Joaquim Eugênio de Lima 1.537 (fone: 3051-4750).
O lugar tem uma decoração informal, típica deste tipo de estabelecimento, com toalhas com brasões e com as cores da bandeira da Itália.
Os pratos são bastante tradicionais, com alguns toques de criatividade.
Estive no Tontoni duas vezes e escolhi estas duas entradas para conhecer:
Olive frite, que são azeitonas verdes envoltas em pernil temperado e empanadas. Já provei este prato na Itália e o daqui não fica a desejar!
Melanzane e Parmigiano: bolinhos sequinhos de beringela e parmesão, com um leve molho de tomate.
Como pratos principais pedimos: Raviole de Mozzarella di búfala artesanal, com molho de tomate ao sugo e manjericão;
Agnalotti di manzo e il suo caldo di cotura, que são envelopinhos de massa recheados com costela, braseados em seu suco.
Tono a la griglia: atum grelhado
Insalata della casa: salada de folhas com queijo de cabra, figos, amêndoas e vinagre balsâmico.
Porchetta com risoto de funghi.
Provei dois vinhos:
Negroamaro Salento Arunte, da Cantolio, que apesar de ser um vinho simples, é razoável e tem um bom preço R$98,00;
Sangiovese di Toscana da Uggiano, que é um vinho que representa bem esta uva.
Gostei do restaurante, que tem bons preços e qualidade dos pratos.
Pena que a porchetta estava pouco temperada e pouco crocante. Eu já comi melhores.
Ainda assim vale a visita pois o Tontoni é uma trataria bem simpática que oferece pratos apetitosos.
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