segunda-feira, 30 de março de 2020

O espetacular palácio Peterhof de São Petersburgo, inspirado no palácio de Versailles

No terceiro dia em São Petersburgo , fomos conhecer o palácio Peterhof, (que significa corte/jardim de Pedro) e que fica fora da cidade.  Na agência do hotel nos pediram US$400 para fazer este passeio, então resolvemos pedir informações para irmos nós mesmos ao local usando transporte público.

Pegamos o metrô na estação Maiakovsky até o terminal Prospect, onde tomamos uma lotação que nos deixou na porta do palácio. No final, pagando o ingresso para visitar os jardins do palácio (o palácio, em si, estava fechado naquele dia), gastamos aproximadamente U$90. Isto por que a lotação e o metrô saíram por U$6. Os mais caros foram a volta de barco (US$38) e o ingresso aos jardins (US$40).

O complexo Peterhof é um conjunto de palácio e jardins, distribuídos conforme as ordens de Pedro o grande. Chamado da “Versailles Russo”, Peterhof tem vistas para o Golfo da Finlândia que é um braço do mar Báltico.

Conhecido por ter servido de habitação ao fundador da cidade Pedro, foi erguido entre os anos de 1714 e 1725. No entanto, o monarca já planejava construir este magnífico edifício desde 1705, dois anos depois da fundação de São Petersburgo, a "Cidade de São Pedro”. Dizem que morreram milhares de trabalhadores, entre escravos finlandeses derrotados e trabalhadores russos construindo o complexo.

O jardim, como tudo que vimos na Rússia, é muito bem cuidados e suas fontes são espetaculares.

As fontes esbanjam esculturas douradas, muita água e aves nos lagos.

A maior e mais bonita fonte de todo o parque é A "Grande Cascata", que prolonga-se por um grande canal, que vai até até o mar Báltico.

Ao longo dos vários hectares de parque, o Peterhof tem mais de cento e vinte fontes, todas elas de grande beleza e imponência. Todo o conjunto merece uma visita atenta, tanto pelo luxo, como pela magnificência do parque.

O local é usado pela população para passear com as crianças e para terem contato com a natureza, principalmente aos domingos.

Neste local , a gente imagina a vida do Czares, com toda pompa e riqueza.

Depois da visita, resolvemos voltar de barco, a fim de vermos a vista do golfo e a entrada na cidade pelo mar.

No caminho da volta, admiramos os prédios enormes e modernos, que ficam em outra região da cidade, contrastando com os prédios antigos.

A chegada é impactante, pois temos a visão de igrejas, prédios finos e os fundos do museu Hermitage, que seria visitado no dia seguinte.

Desembarcamos próximo ao Hermitage e aproveitamos para comer deliciosas cerejas, que, junto com outras frutas, são vendidas em copinhos de plástico.

No caminho do hotel, almoçamos no restaurante Mio, cujo  chef russo Serguei nos preparou uma excelente salada russa, com batatas, mine legumes, ovos e ovas.

Ele nos serviu também a famosa sopa Borsch, de beterrabas cozidas no caldo de carne, por 24 horas, com celeri (cabelo do salsão), creme azedo, alho e pão.

O Mio fica no hotel Golden Triangle, na av. Bolshaia e é um ótimo lugar para comer em São Petersburgo!

Ao voltarmos para o hotel, procuramos um mercado próximo para comprarmos pão. Porém a esta hora, o mercado estava fechado. Ainda assim, aproveitamos para conhecer outra bela igreja restaurada e com belos jardins floridos.

Nesta região do mercado, vimos pela primeira vez, senhoras simples e pobres vendendo temperos, flores, verduras e legumes.

Compramos pão numa padaria próxima ao hotel e fomos descansar de mais um dia de andarilhos!

segunda-feira, 23 de março de 2020

São Petersburgo a espetacular capital Russa dos tempos dos Czares.

Fizemos um tranquilo vôo de Moscou para São Petersburg, num bimotor turbo hélice, da Bombardier. Neste trecho, podíamos levar apenas 20 kg de bagagem! Muita movimentação e falta de informação no aeroporto de Moscou! Viajamos por uma pequena companhia chamada Air Baltic.

Chegamos em São Petersburg, que foi a cidade dos czares e conta com muitos palácios e sobretudo com o famoso museu Hermitage. Esta cidade bonita é cheia de canais, sendo chamada de Veneza do norte.

São Petersburg é a segunda maior cidade da Rússia, depois de Moscou. O rio Neva atravessa a cidade, que está na entrada do golfo da Finlândia e mar Báltico.


A cidade foi fundada pelo Czar Pedro o grande em maio de 1703 e se tornou a capital do império Russo. Ela é frequentemente descrita como a metrópole mais ocidentalizada da Russia, bem como a capital cultural do país. Seu centro histórico e monumentos constituem um Patrimônio Mundial da Unesco.


Em 1924, logo após a morte de Lenin, a cidade passou a se chamar Leningrado, o que perdurou até 1991, voltando ao nome original após um plebiscito.


São Petersburgo abriga vários museus, templos e palácios!


Entre as atrações mais conhecidas da cidade está o Hermitage, o forte de Pedro e Paulo, a Catedral de Santo Issac, a Catedral de Nossa Senhora de Cazã, o Museu da Etnografia, o Palácio de Mármore e a Academia de Artes da Rússia.


No início da década de 1990, a cidade era considerada o quartel da dita máfia russa e em 1999 ela foi denominada pela imprensa como a capital do crime! No entanto, a cidade hoje parece ser segura sem nenhuma aparente criminalidade.


Falando agora da minha experiência neste lugar, posso dizer que fiquei hospedado no Corinthia Hotel St Petersburg, por ¢105 por dia, sem café da manhã. (https://www.booking.com/hotel/ru/corinthia-nevskij-palace.pt-br.html). Excelente hotel, tradicional e bem localizado.


Como o vôo que pegamos de Moscou saiu atrasado, chegamos à San Petersburgo por volta das 16 horas, o que nos deu tempo apenas para rapidamente nos arrumar para jantar e sair.


No passeio pela avenida Nevsky pude ter uma ideia de como  a cidade é bonita, com os seus canais que passavam por baixo da avenida e seus barcos cheios de turistas fazendo os passeios.


Apesar de St Petersburg ser comparada com Veneza, lá não existem as românticas gôndolas.


Descobrimos perto do hotel um excelente café bistrô de nome impossível de ler e falar (ABPVKOCOBb), onde tivemos a primeira refeição caprichada da Rússia. Lá comemos:


Burratta com folhas e beterraba seca.


Creme de cogumelos


Porco com lentilhas e tiras de abobrinha.


A conta foi razoável, 2.505 rublos ou 52 US$, que apresento logo abaixo, indecifrável.

Passamos depois por um mercadinho, para comprar o nosso café da manhã, que tomaríamos no hotel. Não foi uma tarefa fácil escolher e achar o que nos apetecia. Tudo estava escrito em russo!


No dia seguinte, saímos caminhando pela rua Nevsky, em direção ao canal do rio Fontanka, passando por belas construções, como o Circus, onde havia um arlequim e uma pessoa vestida de urso para alegrar os turistas.


Passamos também pelo St. Michael Castle e o Museu Russo. Seguimos pela alameda Bolshaya Kominshennaya, onde almoçamos deliciosas saladas italianas:


Cogumelos Chanterelles, pimentão agridoce sem casca, pignoles, batatinhas cozidas e partidas no meio com casca, radiccio e folhinhas verdes.


As saladas estavam ótimas e junto com uma água e uma taça de vinho austríaco, custaram1560 rublos ou 33US$.


Depois do almoço, fomos visitar a grandiosa catedral de São Isaac, com uma cúpula tipo italiana. A catedral é ricamente decorada.


Voltando para o hotel, paramos no restaurante A5pVIcoKoBb, o bistrô, para tomar um sorvete e comer um mousse de chocolate.

Na próxima postagem continuo a contar sobre esta bela cidade!

segunda-feira, 16 de março de 2020

O criativo bistrô Le Jour La Nuit

Mais uma vez aproveitei o site Primeira Mesa, que oferece 50% de desconto sobre o preços dos pratos de um restaurante, para conhecer o Le Jour La Nuit. Este restaurante de comida Mediterrânea fica na rua Dr. Virgilio de Carvalho Pinto, 185 - fone: 3063-5878.

A primeira impressão que  se tem do restaurante é de simplicidade. Paredes pintadas de branco com alguns tijolos aparentes, cadeiras de metal e um bar parecendo o de uma casa, bem como a cozinha. As paredes são decoradas com fotos tiradas pela chef Silvia Kujawski, nas suas andanças pelo mundo.

Quando nos entregaram um extenso cardápio, com pratos super elaborados e criativos, inclusive com caças, mudamos imediatamente a opinião sobre a simplicidade do lugar.  Ao contrário disso o que se percebe então é a complexidade dos pratos oferecidos.

Os pratos em geral são caros, mas o garçom, de cara , nos avisa que todos eles tem 50% de desconto.

Se eu soubesse disto não teria feita a reserva no Primeira Mesa, que além de tudo, cobra a taxa de R$9,00.

Difícil compreender um restaurante que cobra alto seus pratos e em seguida reduz 50% do seu valor. Porque já não põe este preço de cara? Só uma curiosidade.

A chef e a dona do lugar, fez formação no Cordon Bleu de Paris e fez estágios em vários restaurantes europeus e isto se percebe logo que provamos suas comidas que são bem saborosas!

Experimentei diversos pratos nas duas vezes em que lá estive.

São eles:

Sobrecoxa de jacaré ao molho de carambola e tuille de azeite. Este prato é acompanhado por tomates verdes fritos,

Javali desfiado sobre uma cama de palmito,

Linguado enrolado à milanesa com camarões e purê de banana da terra

E como sobremesa provei a torta mousse de chocolate.

Os pratos estavam bem decorados e bem gostosos, apesar de ter muitos ingredientes para um só prato, o que é preocupante em geral.

Ainda assim Silvia fez boas harmonizações e combinações de ingredientes e texturas, resultando em pratos muito agradáveis, embora um pouco demorados para chegarem à mesa.

Finalmente o custo final nos pareceu bem razoável, com os 50% de desconto nos pratos, principalmente levando em conta os produtos sofisticados que são utilizados e o capricho na decoração dos pratos.

Ao leitor vale conhecer!

E ao restaurante, vale fazer pequenos ajustes!

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