No terceiro dia em São Petersburgo , fomos conhecer o palácio Peterhof, (que significa corte/jardim de Pedro) e que fica fora da cidade. Na agência do hotel nos pediram US$400 para fazer este passeio, então resolvemos pedir informações para irmos nós mesmos ao local usando transporte público.
Pegamos o metrô na estação Maiakovsky até o terminal Prospect, onde tomamos uma lotação que nos deixou na porta do palácio. No final, pagando o ingresso para visitar os jardins do palácio (o palácio, em si, estava fechado naquele dia), gastamos aproximadamente U$90. Isto por que a lotação e o metrô saíram por U$6. Os mais caros foram a volta de barco (US$38) e o ingresso aos jardins (US$40).
O complexo Peterhof é um conjunto de palácio e jardins, distribuídos conforme as ordens de Pedro o grande. Chamado da “Versailles Russo”, Peterhof tem vistas para o Golfo da Finlândia que é um braço do mar Báltico.
Conhecido por ter servido de habitação ao fundador da cidade Pedro, foi erguido entre os anos de 1714 e 1725. No entanto, o monarca já planejava construir este magnífico edifício desde 1705, dois anos depois da fundação de São Petersburgo, a "Cidade de São Pedro”. Dizem que morreram milhares de trabalhadores, entre escravos finlandeses derrotados e trabalhadores russos construindo o complexo.
O jardim, como tudo que vimos na Rússia, é muito bem cuidados e suas fontes são espetaculares.
As fontes esbanjam esculturas douradas, muita água e aves nos lagos.
A maior e mais bonita fonte de todo o parque é A "Grande Cascata", que prolonga-se por um grande canal, que vai até até o mar Báltico.
Ao longo dos vários hectares de parque, o Peterhof tem mais de cento e vinte fontes, todas elas de grande beleza e imponência. Todo o conjunto merece uma visita atenta, tanto pelo luxo, como pela magnificência do parque.
O local é usado pela população para passear com as crianças e para terem contato com a natureza, principalmente aos domingos.
Neste local , a gente imagina a vida do Czares, com toda pompa e riqueza.
Depois da visita, resolvemos voltar de barco, a fim de vermos a vista do golfo e a entrada na cidade pelo mar.
No caminho da volta, admiramos os prédios enormes e modernos, que ficam em outra região da cidade, contrastando com os prédios antigos.
A chegada é impactante, pois temos a visão de igrejas, prédios finos e os fundos do museu Hermitage, que seria visitado no dia seguinte.
Desembarcamos próximo ao Hermitage e aproveitamos para comer deliciosas cerejas, que, junto com outras frutas, são vendidas em copinhos de plástico.
No caminho do hotel, almoçamos no restaurante Mio, cujo chef russo Serguei nos preparou uma excelente salada russa, com batatas, mine legumes, ovos e ovas.
Ele nos serviu também a famosa sopa Borsch, de beterrabas cozidas no caldo de carne, por 24 horas, com celeri (cabelo do salsão), creme azedo, alho e pão.
O Mio fica no hotel Golden Triangle, na av. Bolshaia e é um ótimo lugar para comer em São Petersburgo!
Ao voltarmos para o hotel, procuramos um mercado próximo para comprarmos pão. Porém a esta hora, o mercado estava fechado. Ainda assim, aproveitamos para conhecer outra bela igreja restaurada e com belos jardins floridos.
Nesta região do mercado, vimos pela primeira vez, senhoras simples e pobres vendendo temperos, flores, verduras e legumes.
Compramos pão numa padaria próxima ao hotel e fomos descansar de mais um dia de andarilhos!
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
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